Ideia é que a comissão seja comandada por um nome de perfil moderado, sem vinculação direta com a esquerda ou com a direita
Com CNN
Favorito na sucessão ao Senado Federal, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) acenou que, caso seja eleito, o PSD deve substituí-lo no comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
O partido do atual presidente, Rodrigo Pacheco (MG), tem hoje a maior bancada da Casa Legislativa e apoia a candidatura de Alcolumbre na eleição legislativa de fevereiro de 2025.
Nas últimas semanas, o PL, de Jair Bolsonaro, tem pressionado pelo comando da importante comissão. É no colegiado federal que tramitam os projetos de lei antes de serem pautados em plenário.
O partido de direita tem argumentado que deve filiar quatro senadores até o ano que vem, o que pode torná-lo a maior bancada da Casa Legislativa.
Senador Eduardo Gomes (PL-TO)
Assim, tem reivindicado o comando da CCJ pelo apoio de Alcolumbre, com o nome do senador Marcos Rogério (PL-RO). No entanto, o senador já acenou com o posto para o PSD.
Alcolumbre pretende, assim, evitar dor de cabeça com o Palácio do Planalto, que também o apoia na sucessão legislativa.
A ideia é que o colegiado federal seja comandado por um nome de perfil moderado, sem vinculação direta com a esquerda ou com a direita.
Nos bastidores, aliados de Alcolumbre avaliam que o PL pode assumir um posto de vice-presidente na próxima gestão. O nome citado como favorito é o do senador Eduardo Gomes (PL-TO).
Alcolumbre conta hoje com o apoio tanto da direita como da esquerda para a sucessão de Pacheco. Alem dele, a bancada feminina deve lançar uma candidatura.
O PL, que lançou candidatura própria na disputa passada, ficou sem cargos de destaque na atual gestão. E, por isso, deve agora apoiar o favorito.
Corporação indiciou o deputado federal por corrupção passiva, peculato e associação criminosa por suposta ‘rachadinha’
Por Augusto Fernandes e Gabriela Coelho
No relatório em que indiciou o deputado federal André Janones (Avante-MG) pelos crimes de corrupção passiva, peculato (quando um funcionário público se apropria ou desvia bens ou valores dos quais tem posse em razão de seu cargo) e associação criminosa pela suposta prática de “rachadinha”, quando há desvio de parte dos salários de funcionários, a Polícia Federal constatou que o parlamentar usava o cartão de crédito um ex-assessor para gastos pessoais, mas não pagava as faturas. Além disso, a corporação identificou que Janones pedia à Câmara para ser ressarcido por algumas compras feitas no cartão.
A investigação da Polícia Federal descobriu que Janones teria gasto R$ 100,5 mil com um cartão de crédito adicional solicitado pelo ex-assessor dele. A corporação afirma que o cartão tinha o nome de Janones, mas os gastos ficavam vinculados à conta bancária do ex-funcionário do deputado. Segundo a PF, “todas as outras despesas do cartão em nome do parlamentar foram quitadas por meio da conta bancária” do ex-assessor.
O relatório da corporação mostra uma tabela dos principais gastos efetuados por Janones no cartão. O deputado teria pago, por exemplo, pouco mais de R$ 25 mil em móveis e eletrodomésticos. Segundo a PF, ele também teria usado R$ 12,2 mil do cartão para comprar itens de vestuário. Dos R$ 100,5 mil supostamente usados pelo deputado, há ainda gastos com hospedagem, farmácia, restaurante, funerária, assinaturas, combustível, estética, academia, entre outros.
A Polícia Federal afirma que o ex-assessor pagou quase todas faturas do cartão usado por Janones, com exceção de uma. Contudo, o deputado não devolvia o dinheiro ao ex-funcionário, segundo a PF. Além disso, a corporação apontou que o parlamentar era ressarcido pela Câmara por alguns gastos efetuados com o cartão, mas não repassava o recurso recebido ao ex-assessor.
“Além de o deputado federal André Janones utilizar o dinheiro de seu assessor para cobrir algumas de suas despesas, ele também solicitava à Câmara dos Deputados o ressarcimento desses ‘gastos’, obtendo assim um benefício financeiro ilícito em duas frentes”, garante a PF.
De acordo com o relatório policial, além de utilizar parte da sua remuneração, o ex-assessor cobria os pagamentos por meio de transferências realizadas pela esposa dele. A PF diz que há apenas duas operações em que o parlamentar aparece como contraparte direta do ex-funcionário. “Em todas as outras, não há lastro que possa justificar a utilização do cartão de crédito pelo deputado federal André Janones.”
Além de usar o cartão adicional, a investigação revelou que Janones usava outro cartão do ex-assessor dele. A PF afirma que “se constatou que outros cartões da titularidade do ex-assessor eram utilizados nas mesmas datas e em lugares distintos, o que indica que ao menos um deles estava na posse de terceira pessoa”.
Da Redação
Em tempos de eleições municipais, grande parte da atenção é direcionada aos candidatos a prefeito, muitas vezes deixando em segundo plano a figura do vice-prefeito. No entanto, é importante lembrar que o vice é parte integral do governo.
O vice-prefeito não é apenas uma posição decorativa. Além de atuar como apoio direto ao prefeito, auxiliando na tomada de decisões importantes, ele também é o substituto legal, assumindo a prefeitura em casos de afastamento, renúncia ou eventual candidatura do titular a outros cargos, como já ocorreu em várias cidades brasileiras.
Veja o exemplo de Paraíso do Tocantins O atual prefeito, Celso Morais, está em busca da reeleição. No entanto, muitos eleitores já especulam sobre a possibilidade de Celso disputar um cargo como deputado em 2026. Esta movimentação política de Moraes pôde ser percebida nas convenções partidária, quando Celso percorreu inúmeras cidades do Tocantins buscando apoio das lideranças de cada região. O próprio Celso Moraes afirmou em suas redes sociais que andou mais de 3 mil km pelo Estado.
Para disputar um cargo em 2026, Celso Moraes precisa renunciar seu mandato até seis meses antes da eleição para concorrerem a outros cargos, segundo o art. 14, § 6º, da Constituição; art. 1º, § 1º, da LC nº 64/90). Neste sentido, seu vice-prefeito, Bira seria prefeito de Paraíso nos últimos dois anos de mandato.
Essa situação faz com que a atenção dos eleitores seja redobrada na hora da escolha dos candidatos a prefeito e você, tornando fundamental o entendimento de que, ao votar, eles estão confiando não apenas em um líder, mas em dois.
Palmas viveu esta situação em 2018. O então prefeito da Capital, Carlos Amastha, renunciou ao cargo para disputar uma vaga no executivo estadual. A vice dele na época, Cinthia Ribeiro, foi quem assumiu a gestão.
A escolha de quem será o vice-prefeito é tão relevante quanto a do prefeito, pois, além de ser o braço direito na administração, ele pode se tornar o próximo a conduzir o futuro de toda a cidade.
Conhecer a trajetória, as propostas e os valores de quem ocupa essa posição de vice-prefeito também é importante. O histórico do candidato, sua experiência política e sua capacidade de liderança são fatores que devem ser analisados com igual rigor, já que, ao eleger a chapa, o eleitor está, de fato, apostando em dois futuros governantes.[
Com Assessoria
O candidato a prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, da coligação Juntos Podemos Agir, participou na noite desta terça-feira, 10, de uma reunião organizada pelo candidato a vereador Fredim do Povo (Podemos), com a presença do deputado estadual Jair Farias (UB). Eduardo Siqueira agradeceu o apoio e apresentou suas principais propostas para a melhoria da Capital. Eduardo Siqueira destacou importantes investimentos para a Saúde, Educação e Transporte Público para garantir mais dignidade aos palmenses.
Durante o evento, Eduardo Siqueira reforçou seu compromisso com a construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a revitalização das já existentes, garantindo atendimento médico de qualidade. "Eu volto para construir os postinhos de saúde, as nossas UBSs, que vão garantir exames, medicamentos e prevenção à população. Se não tivermos o mínimo como equipamentos, médicos especialistas e estruturas como raio-X e tomografia, não vamos avançar. A ausência de um hospital municipal como vemos hoje é um descaso e vamos trabalhar para construir um Hospital de Urgência e Emergência de excelência", afirmou Eduardo Siqueira.
O candidato também destacou as necessidades da região em termos de mobilidade urbana e infraestrutura. Ele pretende investir em estradas vicinais, pavimentação asfáltica e duplicar a Avenida Teotônio Segurado. "Vemos uma população exprimida por uma ponte única e regiões que estão sem acesso adequado. Não há transporte escolar eficiente, e as estradas vicinais estão em péssimas condições. Vamos garantir que Palmas tenha transporte coletivo de qualidade, ruas pavimentadas e vamos resgatar o respeito que o povo merece", declarou.
Apoio
O evento contou com a presença de centenas de moradores, líderes, aliados e apoiadores. Entre eles, o deputado Jair Farias que manifestou seu apoio à candidatura de Eduardo Siqueira Campos. "O Eduardo tem o sentimento do povo dessa cidade. Ele carrega o legado de Siqueira Campos e tem a experiência e o projeto certo para Palmas. Estou com ele desde o primeiro momento porque sei que ele é a melhor escolha para nossa capital", afirmou.
Fredim do Povo, candidato a vereador, também expressou confiança em Eduardo Siqueira. "Eu vejo as dificuldades que o povo está enfrentando e sei que, com Eduardo, essa situação vai mudar. Ele é a esperança para uma Palmas melhor e mais justa. No dia 1º de janeiro de 2025, ele vai conduzir o povo e cuidar bem da nossa gente ", disse.
O vice na chapa, Pastor Eduardo Velozo, reforçou o clima de otimismo da campanha. "Estamos vendo o povo de Palmas voltar a sonhar. Eduardo é a mudança que essa cidade precisa. Com ele, a nossa Capital vai trilhar um caminho de crescimento e dignidade", finalizou.
As palavras que correm nas esquinas, nos bares e nas rodas de conversa da cidade em relação ao candidato a prefeito Eduardo Fortes vão de “fujão”, “medroso” chegando até receio do passado de seus padrinhos políticos e coordenadores da sua campanha
Por Edson Rodrigues
Agora, por que, depois de confirmar sua participação e, horas antes, desistir do debate, é uma resposta que cabe apenas à Eduardo Fortes dar à população de Gurupi. E isso é uma obrigação.
A desculpa que deu de “considerar um modelo comprovadamente não eficiente para a apresentação de suas propostas e de seu plano de governo”, simplesmente não colou junto ao eleitorado gurupiense, e suscitou a dúvida se ele está, realmente, preparado para comandar a terceira cidade mais populosa do Estado.
FROUXIDÃO E OPORTUNIDADE PERDIDA
Ao cancelar sua participação no debate, Eduardo Fortes deixou uma impressão de tremenda frouxidão junto ao eleitorado, pois o que ficou foi a sensação de que ele temeu ser questionado sobre o seu passado e sobre o passado dos seus dois coordenadores de campanha, sem nem ter a certeza de que essa seriam as perguntas feitas a ele pelo mediador e pelos demais candidatos.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, em São Paulo, Em Belo Horizonte, em Goiânia e em Palmas o percentual de eleitores indecisos é capaz de mudar o panorama das eleições, e os debates são apontados por eles como a melhor forma de decidir em quem votar.
Essa mesma categoria de eleitores – os indecisos – esperam ver o desempenho de cada candidato no embate de ideias e propostas, e a cadeira vazia, reservada ao deputado estadual Eduardo Fortes no debate em Gurupi, significou mais que os apelidos que circulam na cidade, mas a perda de uma oportunidade única de se mostrar diferenciado e preparado para ser prefeito, coisa que o eleitorado, hoje, não acredita mais.
JOSI E PISONI COMPARECERAM
Cristiano Pisoni e a prefeito Josi Nunes fizeram questão de comparecer ao debate, onde mostraram suas propostas interagiram entre si e com o moderador de forma amistosa, respondendo às perguntas e fazendo réplicas e tréplicas certeiras, mostrando preparo e uma equipe de marketing e aconselhamento político de primeiro time.
Era isso que os simpatizantes de Eduardo Fortes esperavam que ele fizesse, para poder agitar e “contaminar” as ruas com o seu nome.
Infelizmente, pedir votos para uma cadeira vazia, não vai dar muito certo...