Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro também comenta sobre a disputa na Câmara dos Deputados, que será decidida em 2025
Com Correio do Estado MG
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a bancada da legenda em São Paulo está "ressentida" com o dirigente do PSD, Gilberto Kassab, (ai na foto) por ter cedido a vaga de vice da chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao Palácio dos Bandeirantes, em 2022, ao partido, e não conseguir nenhum aceno.
Costa Neto diz que um dos planos de Kassab é mostrar força na capital paulista para, futuramente, suceder Tarcísio no Executivo, em uma eventual saída de Tarcísio para concorrer à presidência.
“Kassab quer mostrar poder. Ele sonha ser vice do Tarcísio [em 2026] para ser governador por seis meses [caso reeleito, Tarcísio se afastaria do governo para disputar a Presidência em 2030]. Acho difícil Kassab atingir esse projeto. Nós somos contra”, disse Valdemar.
O político contou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que sua bancada estadual, composta por 19 deputados federais, ficou chateada com Kassab e, por isso, “o pessoal quer dar o troco”.
Para Valdemar, Kassab faz 'jogo duplo' na política. “Kassab está nos dois lados. Está na esquerda e na direita. Mas isso tem um preço e vai custar caro para ele”, criticou.
Eleições na Câmara dos Deputados
O dirigente do PL ainda comentou sobre a disputa para a Câmara dos Deputados, que está pleiteada entre Hugo Motta (Republicanos-PB), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA). O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro reconheceu as qualidades de Brito, mas disse que o nome do baiano sofre resistência devido a Kassab.
“O Brito é um baita cara. Mas o pessoal implica por causa do Kassab”, diz Valdemar.
A disputa particular travada entre os partidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro aponta para maior favoritismo de candidatos do PL no enfrentamento direto com nomes do PT.
Com CNN Brasil
De acordo com dados do Índice CNN, agregador de pesquisas desenvolvido pelo Ipespe Analítica, em 5 capitais e 9 grandes cidades o líder na disputa é correligionário de Bolsonaro, ante 6 aliados de Lula que estão à frente dos concorrentes em 1 capital e 6 municípios com mais de 200 mil eleitores.
Essas localidades são as que a lei eleitoral prevê a realização de segundo turno. Somadas às 26 capitais, as 77 cidades compõem o chamado G103, grupo dos 103 maiores colégios eleitorais do país, onde votam mais de 60 milhões de brasileiros.
De acordo com levantamento do Ipespe Analítica, candidatos do PL lideram nas seguintes capitais: Aracaju, Fortaleza, Maceió, Palmas e Rio Branco. Já o PT está à frente em Teresina, a dez dias para o primeiro turno, em 6 de outubro.
Ao contrário do que a polarização política sugere, os enfrentamentos diretos entre PT e PL são pouco frequentes. Os dois partidos têm candidatos em 5 das 26 capitais: Fortaleza, João Pessoa, Vitória, Cuiabá e Manaus.
Dessas, apenas na capital cearense as siglas têm chances reais de se enfrentarem em segundo turno, numa disputa entre André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT), que estão em primeiro e segundo lugares no agregador de pesquisas.
“Essa não é uma eleição da tal polarização nacional calcificada que ia basicamente reproduzir nos municípios o confronto de 2022. Em 2024 tem pouco a ver com o que ocorreu em 2022, sobretudo no segundo turno de 2022”, afirma o cientista político, Antonio Lavareda.
Falando em segundo turno, a vantagem do PL também se reflete no número de candidaturas com potencial competitivo para uma eventual rodada final de votações. Além de liderar em 5 capitais e 9 grandes cidades, a sigla de Bolsonaro tem maior número de candidatos na vice-liderança em relação ao partido de Lula.
O PL tem 4 candidatos em segundo lugar nas capitais e 17 nas grandes cidades, enquanto o PT tem 4 nomes com chances de ir a segundo turno nas capitais e 12 nos maiores municípios do país.
Nas capitais, o PL lançou candidaturas em 13 – metade do total. Já o PT disputa prefeituras em 11 capitais.
Nas outras 77 cidades que podem ter segundo turno, o PL tem candidatos em 43 municípios, enquanto o PT disputa 42 dessas prefeituras. Em 24 dessas localidades há confronto direto entre nomes dos dois partidos.
Avanço da direita
Essa vantagem do PL na comparação direta com o PT se insere em um contexto mais amplo de avanço dos partidos de direita nas capitais e grandes cidades. Já em 2020, siglas desse espectro elegeram mais prefeitos do que as agremiações de centro ou de esquerda. Agora, conforme dados do Índice CNN, esses partidos têm mais candidatos na liderança.
Quatro anos atrás, as candidaturas de partidos de direita somaram 42% das capitais e 51% das cidades do G103, conforme o IPESPE Analítica. Agora, pelas pesquisas agregadas no Índice CNN, esses percentuais podem subir para 77% nas capitais e 68% no G103.
“Nós estamos falando de cinco municípios em 103 que configuram esse tal conflito, essa tal polarização, isso é menos de 5% dessa categoria de municípios. Então não é uma eleição de polarização é uma eleição de incumbência. A força da incumbência está aí confirmada”, afirma Lavareda.
Por sua vez, os partidos de centro, que haviam conquistado 35% das capitais e 32% das grandes cidades em 2020, estão na frente em 19% das capitais e 18% do G103 atualmente. As siglas de esquerda têm desempenho mais preocupante: de 23% das capitais, podem ficar com apenas 4%, e cair de 18% para 14% nas grandes cidades.
Na noite desse último dia 28 de setembro o São Francisco, distrito de Ipueiras, parou para receber e ouvir Irisnete Pinto, candidata a prefeita do município, que estava ladeada pelo seu companheiro de chapa, Nilson Pien, seus candidatos a vereador e a vereadora, além de lideranças estaduais, correligionários e apoiadores da expressividade de Israel Siqueira de Abreu, juntamente com a esposa Eliete e a filha Lívia
Da Redação
O palanque da Família 55 recebeu ainda o deputado estadual Cleiton Cardoso, o ex-prefeito do município Hélio, o jovem empresário e líder político local Nicolas Pedreira, além de lideranças comunitárias, religiosas e representantes de assentamentos da zona rural do município.
Numa festiva manifestação cívica, uma multidão ovacionava Irisnete, Nilson Pien, os candidatos a vereador e a vereadora e as expressivas lideranças que ocupavam o palanque. Com entusiasmo e crença na vitória, apoiadores e correligionários agitavam bandeiras, bandeirolas e cartazes, cantando e dançando, externando assim uma alegria contagiante.
O que disseram
O primeiro a fazer o uso da palavra foi o deputado estadual Cleiton Cardoso, que ainda tinha um compromisso politico a cumprir e Figueirópolis. Ele reafirmou seu apoio incondicional à candidatura de Irisnete Pinto, prometendo comprometimento e trabalho para alcançar a vitória no dia 6 de outubro próximo.
"Irisnete, vamos estar juntos nessa reta final dessa caminhada cívica para a sua eleição, e depois para executar uma administração transformadora e desenvolvimentista", e complementou em seguida: "Vamos juntos promover as cavalgadas e vaquejadas com estrutura e profissionalismo, apoiar os pequenos agricultores, o agronegócio, investir com responsabilidade na infraestrutura do município, além de priorizar ações nas áreas da cultura, lazer, educação e saúde". Ao finalizar sua fala, o parlamentar tocantinense revelou um recado do deputado federal Ricardo Aires, que também apoia a Família 55 de Ipueiras. "O nosso congressistas Ricardo Aires mandou seu abraço a todos e garantiu que vai destinar um milhão de reais para, no ano que vem, já ajudar no início da administração de nossa futura prefeita".
Na sua fala, o candidato a vice-prefeito, Nilson Pien, disse aos presentes que acredita numa vitória esmagadora e que está preparado para, ao lado de Irisnete, promover desenvolvimento e cidadania plena para todo o povo de Ipueiras.
Por sua vez, a candidata a prefeita de Ipueiras, Irisnete Pinto, disse da sua força que, segundo a mesma, vem dos ensinamentos do saudoso pai, para caminhar soberana rumo a vitória. "Temos condições, fé em Deus e muitos apoios importantes para vencer essas eleições e em seguida administrar o nosso município com muitas parcerias, competência, ética, responsabilidade com a coisa pública e foco no desenvolvimento qualitativo", pontuou a candidata.
O apoio incondicional de Israel
O empresário e líder maior do município de Ipueiras, Israel Siqueira de Abreu, disse à nossa reportagem que está confiante na vitória de Irisnete no dia 6 de outubro, pois ela é o nome certo na hora certa para Ipueiras. "Meu apoio é incondicional, pois trata-se de uma mulher guerreira, filha da cidade e de uma família tradicional e trabalhadora. Tenho certeza que ela, ao lado do nosso querido Pien, comandará um grande trabalho administrativo, priorizando a nossa gente e buscando incansavelmente mais qualidade de vida para todos, indistintamente", garantiu.
Os candidatos a prefeito e a vereador em todos os municípios tocantinenses precisam, nesta reta final de campanha, ter controle emocional para toda a tensão, os conflitos e os desencontros que, certamente, vão ocorrer, em menor ou em maior escala, aos de maior e menor orçamento, aos de grandes e pequenas infraestruturas fornecidas pelos partidos, enfim, a todos
Por Edson Rodrigues
As brigas, as confusões e, principalmente, o endividamento precisam ser evitados para que o processo sucessório se reserve aos seus efeitos políticos, apenas, na vida de cada um dos candidatos.
O Observatório Político de O Paralelo 13 decidiu construir este Olho no Olho com a finalidade de fazer esse alerta aos candidatos a prefeito e a vereador, para que não se desesperem, não se descontrolem e não saiam atrás de agiotas, bancos e financiadoras, na tentativa de ganhar a eleição, sabendo que não pode ser dessa maneira, e acabem correndo o risco de, além de ficar endividado, ser preso por prática de caixa dois e por compra de voto.
As autoridades eleitorais estão em campo, observando todos os movimentos suspeitos, principalmente dos candidatos com fama de serem muito ricos. As operações financeiras, do pix ao saque na boca do caixa, estarão sendo monitoradas 24 horas por dia.
BRIGAS DESNECESSÁRIAS
Tanto os candidatos quanto suas equipes, da assessoria aos baba-ovos, devem evitar as brigas desnecessárias, as agressões verbais ou a familiares, que possam ser enquadradas fora das quatro linhas da Legislação Eleitoral.
A eleição acaba em seis de outubro. A vida profissional e pessoal, continua.
Brigas e desavenças por causa de candidatos, partidos ou eleições, são a maior prova de que quem as pratica não entende nada de política.
GANHAR E PERDER
As eleições do dia seis de outubro compõem os atos democráticos mais importantes garantidos em nossa Constituição Federal. Todos aqueles que estiverem aptos a votar, a comparecer na cabine de votação e digitar os números de sua preferência nas urnas, devem exercer esse direito que, ao mesmo tempo é um dever, demonstrando ser consciente, inteligente, que tem autonomia e que quer fazer parte daqueles que valorizam a conquista dos direitos democráticos e a vida daqueles que lutaram, foram perseguidos e tiveram sua liberdade cerceada, senão a vida tirada, pelo fim da ditadura e pela volta da democracia.
Não transfira seu direito nem a sua responsabilidade a terceiros. Não vote em branco nem anule seu voto. Escolha seus candidatos, com o critério que achar mais conveniente.
Exerça seu direito e cumpra com seu dever de cidadão.
A crise interna do IBGE ficou explícita nos últimos dias, após servidores reclamarem de falta de diálogo com a gestão do economista
Com Jornal de Brasília
Servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) protestaram na manhã desta quinta-feira (26), no Rio de Janeiro, contra a gestão do presidente do órgão, o economista Marcio Pochmann.
A Assibge, entidade sindical que representa os funcionários do instituto, convocou o ato em resposta ao que chamou de “medidas autoritárias” de Pochmann, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A crise interna do IBGE ficou explícita nos últimos dias, após servidores reclamarem de falta de diálogo com a gestão do economista. A presidência do instituto, por sua vez, disse que as acusações de autoritarismo são “infundadas”.
O ato desta quinta reuniu lideranças sindicais e técnicos em frente à sede do IBGE, na avenida Franklin Roosevelt, no centro do Rio. Pochmann está em viagem. A assessoria dele não detalhou os compromissos.
A agenda semanal divulgada pelo IBGE cita, por exemplo, encontros da presidência no NBS, o escritório de estatísticas chinês, de quarta (25) a sexta (27).
No ano passado, Pochmann elogiou a elaboração de dados no Oriente, citando a China, o que despertou críticas de analistas que veem falta de transparência do país asiático na área.
Em entrevista à Folha em abril, o economista disse que a gestão do IBGE não tinha “instituição de preferência”. “A China tem coisas interessantes, vamos acompanhando, como tem também nos Estados Unidos, no México, em Portugal, na Colômbia”, afirmou na ocasião.
Uma das medidas associadas a Pochmann (foto) que desagradaram os servidores do IBGE foi a criação de uma fundação pública de direito privado, a IBGE+. Há quem considere a nova organização uma espécie de “IBGE paralelo”.
Ainda há dúvidas sobre as tarefas que podem ser desenvolvidas pela nova fundação. O estatuto da IBGE+ prevê, por exemplo, a possibilidade de parcerias, acordos, contratos e convênios com órgãos públicos ou privados, nacionais ou estrangeiros.
A Assibge diz temer a possibilidade de arrecadação junto ao setor privado no futuro. Ao defender o projeto, a gestão Pochmann citou as atuais restrições de verba que atingem o IBGE.
De acordo com a presidência, o instituto tem mais de 90% do orçamento comprometido com folha salarial e benefícios e gasta menos de 5% diretamente em suas pesquisas.
“A Fundação IBGE+ permitirá o recebimento de recursos para atender a pesquisas ou projetos desenvolvidos com ministérios, bancos públicos e autarquias, antes impossível devido a dependência de ‘orçamento'”, disse a presidência nesta semana.
O sindicato também reclamou da forma como foram anunciadas mudanças no regime de trabalho do IBGE e da possível transferência de funcionários para um prédio do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) no Horto, zona sul do Rio. O endereço é considerado de difícil acesso via transporte público.
A gestão Pochmann declarou que busca diminuir os custos de aluguel do IBGE. Também defende o retorno a jornadas presenciais pelo menos dois dias da semana.
As críticas da Assibge ao economista se somaram a recentes cartas de técnicos de pelo menos duas diretorias da casa (Pesquisas e Geociências). Nos textos, os pesquisadores se queixaram de falta de consulta nos processos decisórios.
O IBGE é o principal órgão de estatísticas do Brasil. Produz levantamentos como o Censo Demográfico, que pode subsidiar políticas públicas, além de indicadores de importância na área econômica, incluindo índices de inflação, taxa de desemprego e PIB (Produto Interno Bruto).
Nesta quinta, a presidência do IBGE publicou o terceiro comunicado nesta semana para rebater acusações. A nota está disponível no site da agência de notícias do instituto. Entre outros pontos, o texto diz que “diálogo não pode ser com exigências prévias”.
“A atual gestão do IBGE sempre se manteve aberta ao diálogo. Infelizmente, a Assibge rompeu o diálogo ao não aceitar reunir-se com a direção por duas vezes, não obstante o convite da direção do IBGE. E convite da direção sempre foi com pauta aberta, mesmo quando o tema era específico”, afirma.