À CNN, Carlos Lupi também falou sobre a aliança do partido firmada com o PSD para a disputa do governo do Rio de Janeiro

Por João Pedro Malarda

 

O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) afirmou em entrevista à CNN neste sábado (5) que a candidatura do ex-governador e ex-senador pelo Ceará Ciro Gomes à Presidência em 2022 é “irremovível”.

 

“A candidatura do Ciro vai ter um grande veredito popular no dia da eleição. É irremovível. Não retiramos a candidatura, não há hipótese. Porque é projeto, e projeto tem que ter começo, meio e fim. Vamos deixar a sociedade julgar, mas é óbvio que estamos abertos ao diálogo com as forças políticas que queiram construir essa nova via”, afirmou.

 

Lupi disse que o partido já planeja inserções de propaganda na televisão com o projeto apresentado por Ciro, e que acredita em uma “crescida” da candidatura, algo que segundo ele já tem sido indicado pelas pesquisas de intenção de voto, com Gomes próximo ao patamar alcançado nas eleições de 2018, em torno de 12% dos votos.

 

“Se nós acertamos esse projeto, em uma linguagem que seja fácil de entender, os aliados virão. Os aliados vêm quando tem perspectiva de vitória, e eu acredito que eles virão antes de junho desse ano”, diz.

 

Lupi afirmou que o PDT quer todos os eleitores que “não acreditem nesse profeta da ignorância chamado Bolsonaro, e que não querem andar para trás”, se referindo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que Ciro Gomes tem “chances reais” de ganhar as eleições de 2022.

 

O presidente do PDT também avaliou que as alianças são sempre possíveis, e citou conversas em andamento com o partido Rede Sustentabilidade, que lançou Marina Silva como candidata em 2018, e com o Cidadania, além de conversas com os políticos ACM Neto (DEM), que deve se candidatar ao governo da Bahia, e Eduardo Paes (PSD), atual prefeito do Rio de Janeiro.

 

No caso do Rio de Janeiro, Lupi afirmou que a aliança com o PSD para a eleição ao governo estadual já está fechada. O PDT apoia o nome do ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, enquanto o partido de Paes apresentou o nome de Felipe Santa Cruz, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O objetivo é “formar uma chapa competitiva para ganhar a eleição”.

 

“Nós do PDT vamos lutar para que seja o Rodrigo Neves, mas temos que lembrar que tem o nome também do Felipe. Nós temos que trabalhar com equilíbrio, respeito à autonomia de cada partido, para permanecer a aliança. Nosso objetivo principal, meu, do Eduardo, é ampliá-la, e se nós ampliarmos com outros nomes, nós também teremos que compor nessa chapa, governador, vice e senador”, afirma.

 

Lupi também avaliou que a realidade de alianças estaduais varia de acordo com cada região, e citou apoios em estágio avançado aos nomes para governador do União Brasil na Bahia, Mato Grosso e Goiás, além de alianças para composição de chapa com o PT no Ceará, Paraíba, Sergipe e Maranhão, com conversas em andamento no Piauí e no Rio Grande do Norte.

 

Na opinião dele, porém, a formação de uma federação partidária pelo PDT é “difícil de acontecer”. “Tem realidades diferentes nas alianças regionais. Você unir durante quatro anos os partidos que têm disputas diferentes, realidades diferentes, lideranças diferentes e já comprometer para a eleição municipal que será daqui a dois anos é muito difícil”.

 

“Essa fotografia de federação é muito difícil. Eu sou a favor da regra anterior, sem coligação e federação, em que cada partido tinha que trabalhar para mostrar o seu valor, a sua importância, a sua capacidade de voto e deixa o povo julgar”.

 

A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por todas as plataformas digitais.

 

 

Posted On Domingo, 06 Fevereiro 2022 05:56 Escrito por

Convidado de evento da Esfera Brasil, o senador fez uma análise do cenário político

 

Com Esfera Brasil

 

O evento da Esfera Brasil desta semana teve como convidados o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do Governo no Congresso Nacional, e o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato. A conversa teve como temas o atual cenário político-econômico brasileiro e projeções para o futuro próximo, considerando principalmente as eleições presidenciais que serão realizadas neste ano.

 

Honorato destacou que há perspectivas otimistas para a economia em 2022. Porque, para ele, os estados têm mais dinheiro em caixa por conta dos repasses do Governo Federal durante o combate à pandemia e, ainda, a retomada econômica, que vem, aos poucos, reaquecendo diversos setores do mercado.

 

O economista ressaltou também que a inflação deverá estar em queda durante os próximos meses, o que deverá influenciar na tomada de decisão do eleitorado.

 

Para Honorato, no pós-eleição será importante estabelecer um regime fiscal crível, focado na responsabilidade com o dinheiro público, e investir fortemente em pautas sustentáveis: “O Brasil precisa deixar de ser isolado e liderar a agenda ambiental.”

 

O senador Eduardo Gomes, por sua vez, destacou as reformas conduzidas pelo Congresso recentemente, como as da previdência e a do teto de gastos, e disse que a Casa deve trabalhar com certa urgência nos próximos meses, devido ao ano eleitoral: “Restam ainda reformas importantes, como a tributária, que deve ter o mesmo destino das reformas que se consolidaram neste governo. Como temos um ano de eleição e, com a possibilidade da entrada do país na OCDE, marcos do ponto fiscal podem ser aprovados pontualmente ainda em 2022.”

 

Sobre as projeções para a corrida pela Presidência, Gomes diz que vê um cenário polarizado e que o ambiente eleitoral irá determinar o ritmo das campanhas: “O cenário político atual demonstra um quadro absolutamente dividido entre o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula, e uma série de candidaturas alternativas buscando um espaço competitivo para influenciar em um turno segundo”. E completou: “Terceira via é acostamento. Bolsonaro e Lula tomam todo o espaço do debate político”. Mesmo com a alta expectativa diante desse cenário, o senador acredita que teremos eleições tranquilas: “Será tudo muito protocolar.”

 

 

Posted On Sábado, 05 Fevereiro 2022 07:05 Escrito por

Graciela Nienov é acusada internamente de trair Roberto Jefferson, que anunciou o pedido de demissão, mas que não foi formalizado à sigla

 

Com Metrópoles

 

Grande parte dos dirigentes do diretório nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) renunciaram aos cargos, na última quarta-feira (3/2), como forma de derrubar Graciela Nienov do comando da sigla.

Sucessora de Roberto Jefferson, Nienov é pivô de uma crise vivida pela agremiação após conversas de um grupo secreto terem vazado nas redes sociais e indicarem uma possível traição ao grupo liderado pelo cacique petebista, o qual está em prisão domiciliar.

Até a publicação da reportagem, havia a confirmação de pelo menos 42 nomes ligados ao ex-deputado federal Roberto Jefferson que assinaram o pedido de afastamento das funções internas. No total, 57 pessoas integram o comando do partido.

 

Pelo regimento interno da sigla, quando mais de 50% dos dirigentes renunciam, toda a executiva partidária perde o poder e um novo comando é eleito por meio de uma assembleia extraordinária, que será realizada no próximo dia 11 de fevereiro.

 

A renúncia coletiva já foi publicada na mais recente edição do Diário Oficial da União (DOU).

 

Na prática, segundo petebistas ouvidos pelo Metrópoles, Graciela Nienov já perdeu as funções executivas sobre o partido.

Entenda o caso
Gravações divulgadas nas redes sociais indicam, segundo dirigentes petebistas, uma possível traição de Graciela Nienov a Roberto Jefferson.

 

A dirigente partidária foi escolhida pelo ex-deputado federal para ocupar a presidência da sigla após ter sido preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

No áudio, aliados do cacique afirmam que Nienov teria indicado uma suposta negociação com o ministro para manter Jefferson na prisão.

 

 Com a crise, Roberto Jefferson chegou a divulgar uma carta (leia abaixo), por meio do advogado, a qual afirma ter aceito o pedido de demissão da ex-aliada. Nienov, contudo, resistiu e não apresentou o ato formal ao comando nacional do PTB.

 

Além de Nienov, o grupo aliado de Jefferson também defende o afastamento imediato de todos os nomes envolvidos em áudios vazados. Pelo menos quatro petebistas estão na lista para a demissão sumária.

 

Posted On Sexta, 04 Fevereiro 2022 05:22 Escrito por

O presidente confirmou a troca dos ministros em razão das eleições gerais e acenou a possibilidade de um cargo para o senador Marcos Rogério

Por Eduardo Gayer

O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou nesta quinta-feira a troca de 11 ministros em 31 de março em razão das eleições gerais e acenou para a possibilidade de dar um cargo ao senador Marcos Rogério (PL-RO). A data é a limite para a que ocupantes de vários cargos públicos sejam exonerados para disputarem as eleições.

 

"Está previsto no momento que 11 ministros vão disputar eleição. Vamos ter ministérios-tampão. Eu tenho profundo apreço pelo (Marcos) Rogério, a gente pode conversar, mas nada decidido ainda", disse Bolsonaro em Porto Velho, antes de se encontrar com o presidente do Peru, Pedro Castillo.

 

Da tropa de choque do governo na Comissão Parlamentar de Inquérito da (CPI) da Covid, Marcos Rogério é senador por Rondônia e estava ao lado do presidente no momento da declaração. "Dia 31 de março é grande dia, 11 saem, 11 entram. Da minha parte, só vão ficar sabendo pelo Diário Oficial da União", acrescentou o presidente.

 

A mudança está marcada para acontecer no dia 31 de março. “Dia 31 de março, um grande dia, é um pacotão: 11 saem, 11 entram. Da minha parte, vocês só vão saber via ‘Diário Oficial da União'”, finalizou o mandatário do Palácio do Planalto. Entre os ministros que já foram cotados para algum cargo, estão Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), João Roma (Cidadania), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), Tereza Cristina (Agricultura), Marcelo Queiroga (Saúde), Fábio Faria (Comunicações), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Gilson Machado (Turismo), Damares Alves (Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência Social) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo). O vice-presidente Hamilton Mourão também está na lista de membros do governo que devem concorrer às eleições de 2022.

 

Posted On Sexta, 04 Fevereiro 2022 05:11 Escrito por

Para implementar um projeto de desenvolvimento inclusivo e democrático, que coloque o pobre no orçamento do Tocantins, é preciso ter vontade política e gente comprometida com os excluídos atuando nos espaços de poder. São três décadas que o e a tocantinense esperam pelo Estado da livre iniciativa e que promova a justiça social, porém, nestes 33 anos vimos a exclusão da maioria predominar no Tocantins.

 

Ao longo da história o Tocantins viu as suas potencialidades e a oportunidade de ser um estado verdadeiramente com justiça social, inclusão, respeito às pessoas, com saúde e educação de qualidade, com uma sociedade participante das políticas públicas de Estado, se esvaírem sob o comando de coronéis e por isso o Tocantins continua com a grande maioria da sua população em situação de pobreza, as riquezas se concentram nas mãos de poucos, enquanto os governos se mostram incapazes de alterar esta situação, e os pobres e excluídos continuam à margem das políticas públicas, com mais de 600 mil pessoas sobrevivendo com até meio salário mínimo por mês.

 

O Partido dos Trabalhadores do Tocantins (PT-TO) entende que as eleições de 2 de outubro são a esperança por uma nova configuração política e de gestão, onde através da compreensão da necessidade de romper com o ciclo de exploração das riquezas do Tocantins e de sua gente, seja possível iniciar um novo processo inclusivo e democrático em um projeto de desenvolvimento sem amarras com o poderio econômico da elite, que até então domina este estado.

 

Para promover esta transformação democrática e social o PT-TO reafirma candidatura própria nas eleições deste ano, por ter um projeto para o desenvolvimento justo e igualitário do estado, o que é referendado pelo presidente Lula, e tanto a instância estadual, quanto a nacional de direção do Partido, já definiram o nome de Paulo Mourão como pré-candidato ao Governo no Tocantins e neste momento o PT conversa e vai continuar conversando com outras forças políticas para formar um grupo forte e combativo em torno deste projeto inclusivo, com Lula, Paulo Mourão e deputadas e deputados comprometidos.

 

A hora da transformação é agora e o PT-TO mantém seu compromisso com a sociedade, de continuar a luta por igualdade, respeito e inclusão com Lula, Paulo Mourão e todas e todos que têm esperança de dias melhores para todas e todos.

 

Zé Roberto Lula

dep. estadual e presidente do PT Tocantins

 

Posted On Quinta, 03 Fevereiro 2022 07:22 Escrito por
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