Além do Republicanos, a chapa tem o apoio do Progressistas, Solidariedade, PRTB e PSB
Com Assessoria
Durante entrevista em programa de televisão local, o pré-candidato à Prefeitura de Araguaína Jorge Frederico (Republicanos) anunciou na tarde desta quarta-feira, 31, Elenil da Penha (Progressistas) como pré-candidato a vice em sua chapa. Elenil já foi vereador e presidente da Câmara Municipal, além de secretário municipal de Habitação e, atualmente, assumiu a Secretaria de Estado da Juventude e dos Esportes.
“Elenil é uma liderança que também conhece cada canto de Araguaína e faremos juntos uma gestão moderna e humana, buscando desenvolvimento para todas as áreas da cidade em parceria com a população”, garantiu Jorge.
O pré-candidato a vice disse estar preparado e que será um atuante e ajudará Jorge a fazer a gestão que Araguaína merece. “Nós temos como lema a humanidade e o progresso. Esse alinhamento faz toda a diferença em uma gestão e quem ganhará é o povo”.
O anúncio oficial de Elenil como vice será feito também nesta quarta-feira, durante a grande convenção partidária que lançará Jorge Frederico como candidato a prefeito de Araguaína. O evento, realizado a partir das 17 horas, Espaço Arena, contará com seis partidos que comporão a coligação de apoio a Jorge: Republicanos, PDT, Progressistas, Solidariedade, PRTB e PSB.
Experiência política
Natural de Crixás (GO), Elenil da Penha Alves de Brito é casado, pai de três filhos e graduado em Recursos Humanos. Sua trajetória política teve início em 1994, quando atuou no movimento estudantil. Em 1996, foi eleito vereador de Araguaína pela primeira vez.
Elenil ocupou uma cadeira na Câmara por 16 anos, seis como presidente. Em 2010 foi suplente de deputado estadual. Em 2013, comandou a Secretaria de Habitação de Araguaína.
Em 2014, conquistou uma cadeira na Assembleia, sendo reeleito, em 2018, para um novo mandato. Elenil assumiu em 2023 a Secretaria de Estado da Juventude e dos Esportes.
Neste ano, acontecem as eleições municipais e a prevenção ao assédio eleitoral no ambiente de trabalho é uma realidade que preocupa
Com JCNET
O Brasil tem mais de 156 milhões de eleitoras e eleitores, dos quais 52,65% são mulheres e 47,33% são homens, de acordo com os dados das Eleições 2022. Neste 2024, acontecem as eleições municipais e a prevenção ao assédio eleitoral no ambiente de trabalho é uma realidade que preocupa as empresas.
Com o acirramento das disputas ideológicas, é cada vez mais comum que empregadores, desprovidos de orientação adequada, abusem de seu poder econômico sobre os funcionários, buscando influenciá-los a votar em candidatos de sua preferência.
A crescente preocupação de órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Justiça do Trabalho (JT) reflete-se na realização, ao longo dos últimos anos, de diversos acordos, portarias e resoluções visando facilitar a detecção e punição dos assediadores.
Em 2023, por exemplo, o TSE emitiu a Resolução nº 23.679, que estabelece diretrizes específicas para a prevenção do assédio eleitoral, incluindo a criação de canais de denúncia mais acessíveis e a intensificação da fiscalização em empresas durante o período eleitoral. O objetivo é garantir a livre escolha de candidatos por parte de todos os eleitores e promover um ambiente de trabalho saudável.
De acordo com o advogado Rafael Galle, do GMP I GC Advogados Associados, a Constituição Federal de 1988 resguarda a intimidade, vida privada, autodeterminação, liberdade, consciência e manifestação do pensamento. O especialista explica que é vedado privar alguém de seus direitos em razão de convicção política, sendo que no âmbito do direito do trabalho, a discriminação por opinião política é igualmente proibida.
"Quando um empregador, valendo-se de seu poder diretivo, submete um empregado a pressão psicológica para impor-lhe um candidato nas eleições, restringindo seu direito de escolha e ameaçando-o com demissão ou outro tipo de punição, configura-se o assédio eleitoral, conduta esta passível de indenização por dano moral. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a Lei nº 9.029/95 também reforçam a proibição de práticas discriminatórias e de coerção política no ambiente de trabalho", explica Galle.
O advogado ressalta que cabe inicialmente ao empregador estabelecer regras e políticas internas que claramente coíbam o assédio eleitoral no ambiente de trabalho.
"A criação de um código de conduta, a realização de treinamentos e workshops sobre ética e direitos dos trabalhadores, e a implementação de canais seguros e confidenciais para denúncia são algumas das medidas preventivas eficazes", detalha.
Além disso, é essencial promover a conscientização dos funcionários sobre seus direitos e os mecanismos de denúncia disponíveis, garantindo um ambiente de trabalho livre de intimidação política.
Assédio eleitoral é crime
Em 2022, o MPT lançou a cartilha "Assédio Eleitoral é Crime", que oferece orientações práticas para trabalhadores e empregadores sobre como identificar e denunciar casos de assédio eleitoral.
"Para identificar o assédio eleitoral, é importante estar atento a sinais de pressão psicológica, coerção, ameaças de retaliação ou favorecimento profissional condicionado ao voto em determinado candidato. Os métodos mais comuns incluem reuniões obrigatórias com discursos políticos, distribuição de material de campanha dentro da empresa, e-mails corporativos com orientações de voto, e até mesmo comentários e conversas informais que induzem a uma preferência política específica", enfatiza Galle.
Promover a conscientização dos funcionários sobre seus direitos é fundamental. Informar sobre as leis que os protegem e os canais de denúncia disponíveis ajuda a criar um ambiente onde os trabalhadores se sintam seguros para relatar quaisquer irregularidades. As empresas devem garantir que qualquer denúncia seja investigada com seriedade e discrição, adotando medidas corretivas quando necessário.
"As eleições municipais de 2024 trazem à tona a necessidade de intensificar as medidas de prevenção e combate ao assédio eleitoral no ambiente de trabalho, garantindo a liberdade de escolha dos eleitores, respeitando seus direitos constitucionais e trabalhistas e mantendo um ambiente de trabalho democrático e saudável", finaliza.
O Observatório Político de O Paralelo 13, em conversa reservada com um vereador, candidato à reeleição, que confidenciou as intenções dele e dos demais colegas de parlamento. Pelo que nos foi informado, não será fácil o pré-candidato Júnior Geo conseguir formar chapa e palanque com os vereadores que buscam a reeleição e até com aqueles que buscam um primeiro mandato
Por Edson Rodrigues
Segundo o vereador, todos são unânimes: “Júnior Geo, até hoje, não se reuniu nem em grupo, muito menos individualmente, com nenhum de nós, nem com os servidores municipais que terão que desincompatibilizar de seus cargos nem com os que são contratados e terão que pedir demissão para registrar suas candidaturas”, afirmou.
Uma candidata a vereadora nos confidenciou que não sabe nada sobra a infraestrutura que o grupo político comandado por Cinthia Ribeiro e seu esposa, deputado estadual Eduardo Mantoan, vão disponibilizar: “esperávamos que, depois de ser anunciado como o candidato a prefeito do nosso grupo, o deputado Júnior Geo fosse quem nos tranquilizaria a esse respeito (infraestrutura de campanha), mas ninguém consegue falar com ele. Fui na recepção ao ministro Wellington Dias, na UFT, porque sabia que o Júnior Geo estaria lá, mas ele acabou não comparecendo”, lamentou.
CANDIDATURA “DE MARÉ”
O presidente nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Marconi Perillo esteve em Palmas em março onde lançou o nome de Cinthia Ribeiro para governadora
De acordo com todas as pessoas ouvidas pelo nosso Observatório Político, a candidatura de Júnior Geo à prefeitura de Palmas está sendo comparada à maré: tem dia que aproveita o vento forte e aparece em lugares inesperados à beira mar. Em outros dias, fica recolhida, ninguém vê nem uma marola.
Essa comparação é emblemática, pois é a maré que determina se a pesca será boa ou se os barcos que a acompanharem correrão o risco de naufragar ou de ficar à deriva.
Ao que tudo indica, só após a convenção do PSDB de Palmas é que termos condições de fazer as “previsões de navegabilidade” do grupo político do Paço Municipal. O principal indicativo será uma chamada geral dos comandantes, Cinthia Ribeiro e Eduardo Mantoan, para que todos os membros do grupo político acertem os ponteiros de suas bússolas.
Caso contrário, o risco de debandada e de desistências poderá contaminar as pretensões políticas de todo o grupo.
A conferir!
A sucessão municipal no município de Almas tem se configurado em uma questão pra lá de estranha no ambiente político. De um lado, o vice-prefeito Rainerival Ribeiro Xavier, o Neri, do PP, que tem o apoio do prefeito Wagner Napomuceno, o Waguinho, do MDB e oposicionista ao grupo político palaciano.
Por Edson Rodrigues
Acontece que o PP, ao qual pertence o vice-prefeito, é presidido no Tocantins pelo deputado federal licenciado e secretário estadual de Ações Estratégicas Vicentinho Jr., logicamente, do grupo palaciano.
Apoiado desde sempre por Neri, Vicentinho Jr. Não teve alternativa, senão estar na convenção que homologará seu amigo e companheiro como candidato a prefeito de Almas. Só que o palanque é de oposição ao governador Wanderlei Barbosa. Aliás, no mesmo palanque estará o, também governista, deputado estadual Nilton Franco, do Republicanos, partido presidido por Wanderlei Barbosa.
Até aí, nada de muito extraordinário, já que em cidades como Araguaína, Porto Nacional e Paraíso, haverá palacianos em palanques oposicionistas, mas todos com a anuência de Wanderlei Barbosa.
UMA MÃO LAVA A OUTRA...
Acontece que em Almas – assim como em Araguaína, Porto Nacional e Paraíso – há um candidato apoiado por Wanderlei Barbosa. Neste caso, um amigo-irmão e parente do governador, de nome Goianyr Barbosa, o que transforma a sucessão de Almas, um caso especial, quase íntimo, para o governador do Tocantins.
Outro fato curioso, é que as convenções que homologarão Neri e Goianyr como os candidatos que disputarão a prefeitura de Almas, ocorrem no dia três de agosto, no mesmíssimo horário, em locais não muito distantes. Wanderlei Barbos, claro, estará no evento de Goianyr. Já Vicentinho Jr. e Nilton Franco, estarão com Neri.
Se Wanderlei Barbosa, munido de muita sabedoria e experiência políticas, deu carta branca para que aliados seus apoiassem candidatos oposicionistas em cidades que são grandes colégios eleitorais do Estado, por qual razão, na pequena Almas, os aliados do governador não poderia, também, ceder, e estar no palanque do grupo palaciano?
Conhecem aquela história de “uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto”?
Será que é tão difícil, assim, para os governistas explicarem a situação aos seus apoiados e reforçar o palanque do grupo político palaciano?
Vamos aguardar a realização das convenções e os relatos sobre as presenças e atuações dos envolvidos para fazermos uma profunda análise desse fato político.
Afinal, nem Freud se atreveria a explicar certos detalhes da política tocantinense...
Partido chamou o processo eleitoral venezuelano de 'uma jornada pacífica, democrática e soberana'; falta de transparência leva a pressão internacional e protestos nas ruas
Com Estadão
Em meio à forte pressão internacional por transparência e as suspeitas sobre o processo eleitoral pelo qual o ditador Nicolás Maduro se declarou reeleito na Venezuela, o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou nota exaltando as eleições no País vizinho. Na publicação, feita no site do partido e assinada pela Executiva Nacional da legenda, o PT chamou o ditador de "presidente Nicolás Maduro, agora reeleito" e defendeu que ele "continue o diálogo com a oposição". A ditadura chavista tem histórico de prisão de adversários políticos e alguns dos principais opositores de Maduro foram proibidos de concorrer.
A divulgação do resultado das eleições, feita pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão controlado pelo governo Maduro, se deu sem que as atas de votação sejam divulgadas e com observadores eleitorais sendo barrados. A postura gerou fortes repercussões internacionais e protestos nas ruas de Caracas e em várias outras regiões do país, sobretudo após pesquisas indicarem ampla vitória da oposição. Apesar disso, o PT chamou o processo de "uma jornada pacífica, democrática e soberana". A sigla ainda culpou as sanções internacionais, impostas em razão das ações autoritárias de Maduro, como responsáveis pelos "graves problemas da Venezuela".
Enquanto isso, o governo brasileiro tem dotado postura pouco crítica ao governo Maduro após a divulgação dos resultados. Enquanto Países como Estados Unidos, Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai reagiram fortemente e rapidamente, o Brasil adotou postura mais amena.
Nesta segunda, o Itamaraty cobrou a divulgação das atas eleitorais pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. Segundo o governo brasileiro, a publicização dos dados é "indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito". Diferentemente da sigla, o Planalto evitou reconhecer Maduro como "presidente reeleito", embora sem fazer críticas diretas ao ditador, como fizeram outros países.
Como revelou a Coluna do Estadão, diplomatas brasileiros, ao lado de representantes do governo colombiano e mexicano, articulam uma declaração conjunta cobrando a divulgação das atas eleitorais. Apenas com a análise dos documentos, o governo Lula vai decidir se vai reconhecer ou não a reeleição de Maduro.
Veja a íntegra da nota do PT:
"O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela. Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais. O PT seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa.