Em sessão do Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade (450 votos), o Projeto de Lei (PLN) 4/19, que autoriza a abertura de crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões para cobrir despesas correntes com dinheiro obtido por meio da emissão de títulos (operações de crédito). A matéria está em votação agora no Senado Federal.
Co Agèncias
Por ter sido aprovado em um sessão conjunta, formada por deputados e senadores, o texto seguirá para sanção do presidente Jair Bolsonaro. Na votação da Câmara, o texto foi aprovado por 450 votos a zero. Na votação do Senado, o texto passou por 61 votos a zero.
De acordo com o texto, o dinheiro será destinado ao pagamento de benefícios previdenciários, do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e de outros programas do governo (leia detalhes mais abaixo).
O texto define que o governo poderá contrair dívidas para pagar despesas correntes, como salários e benefícios sociais, sem descumprir a chamada "regra de ouro".
O mecanismo, previsto na Constituição, proíbe o Poder Executivo de se endividar com a emissão de títulos para custear despesas do dia a dia. A única exceção, pela "regra de ouro", é se houver autorização do Congresso. Caso contrário, o presidente da República pode ser enquadrado no crime de responsabilidade fiscal.
Congresso vai decidir se governo terá crédito extra de R$ 248 bilhões
Acordo
Antes de ser aprovada no plenário, a proposta passou pela Comissão Mista de Orçamento, onde foi costurado um acordo entre representantes do governo e de vários partidos.
Governistas precisaram ceder a algumas demandas de diferentes partidos, incluindo os de oposição, para viabilizar a votação.
Líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou que o Poder Executivo se comprometeu a:
*liberar para a educação R$ 1 bilhão dos recursos atualmente contingenciados;
*destinar R$ 1 bilhão ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida;
*destinar R$ 550 milhões para as obras de transposição do Rio São Francisco;
*liberar R$ 330 milhões para bolsas de estudo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Suspensão de benefícios
No último sábado (8), Bolsonaro disse que teria de suspender, a partir de 25 de junho, o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência caso o Congresso não aprovasse o projeto.
Acrescentou que, se a proposta não fosse aprovada, outros programas poderiam ficar sem recursos nos próximos meses. E citou o Bolsa Família, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Plano Safra.
"Acredito na costumeira responsabilidade e patriotismo dos deputados e senadores na aprovação urgente da matéria", afirmou Bolsonaro na semana passada.
Se estiver solto, Lula pode ser um grande influenciador. Marcelo já atua nos bastidores e é o único capaz de transferir votos para os seus aliados
Por Edson Rodrigues
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso “nos porões” da Polícia Federal em Curitiba. Os últimos fatos envolvendo divulgação de conversas entre o Juiz Sérgio Moro – que condenou Lula em primeira instância – e o procurador da República no Paraná, Dalton Dallagnol, atiçou a militância petista a exigir a soltura do ex-presidente por “conduta antiética de Moro e Dallagnol”, esquecendo que Lula foi condenado por todas as instância superiores a que recorreu e que ainda tem mais uma penca de processos a serem julgados. Mesmo assim, permanece endeusado pelas hostes petistas, que aguardam o retorno do seu “messias” para “devolver a esperança ao povo brasileiro”.
Já Marcelo Miranda, mesmo não tendo tocado em um centavo ilegal, foi cassado por ter sido infeliz na escolha dos seus auxiliares, que complicaram sua administração com uma série de atos ilícitos que acabaram explodindo no colo do então governador, que foi cassado, execrado e exposto como “troféu” do combate à corrupção. Nunca foi preso e está vivo e atuante no processo político sucessório do Tocantins para 2020, com milhares de admiradores fiéis em todos os municípios do Estado.
Os únicos pontos em comum entre Lula e Marcelo Miranda são o fato de terem sido tolhidos de seus direitos políticos e não poder ser candidatos e o fato de, os dois, se participarem das campanhas nas próximas eleições, serão os maiores cabos eleitorais que qualquer candidato poderá ter no Tocantins.
Para Lula será mais difícil, pois mesmo que seja solto nos próximos dias, ainda tem mais 12 processo contra si. Já Marcelo Miranda, está livre para atuar e fazer política.
CARISMA
Segundo o dicionário, carisma significa “autoridade, fascinação irresistível exercida sobre um grupo de pessoas”. É exatamente esse o encantamento exercido por Marcelo Miranda durante o tempo que esteve à frente do governo do Tocantins.
Nenhum governador, nos trinta anos de existência do Tocantins, foi tão humano, humilde e carismático quanto Marcelo Miranda, angariando um séquito de admiradores nos 139 municípios tocantinenses por conta das obras que realizou e da atuação da então primeira-dama, Dulce Miranda, que atuou com desenvoltura nas ações sociais, com o auxílio de Valquíria Resende, à época, secretária estadual de Ações Sociais.
Marcelo fez um governo conciliador e democrático, em que fortaleceu os demais poderes e resgatou benefícios travados há anos para o funcionalismo público estadual. Isso faz do ex-governador, o maior cabo eleitoral das eleições 2020 no Tocantins.
MEA CULPA
Fechar os olhos para os atos que levaram tanto Lula quanto Marcelo a sofrerem punições da Justiça é alienar-se da história. Mas fazer o mesmo para o poder que ambos têm em relação ao povo, aos eleitores, isso já é cegueira política.
Apesar das apurações e investigações que apontaram – e provaram – a culpabilidade dos dois políticos em atos de corrupção (guardando as devidas proporções no caso de Marcelo Miranda, é claro), ambos já fizeram o “mea culpa”. Lula paga em cela especial por seus erros. Marcelo o faz com o impedimento de se candidatar a cargos eletivos.
Mas, tanto Lula quanto Marcelo são os dois únicos grandes líderes políticos – Lula no Brasil e Marcelo no Tocantins – com poder de mobilizar as massas e causar comoção onde quer que estejam.
Os dois, em um mesmo palanque (fato que só acontecerá se Lula conseguir se livrar dos demais processos) serão imbatíveis como cabos eleitorais. Lula está pagando por seus crimes e Marcelo pelos crimes das péssimas escolhas que fez na hora de compor sua equipe de auxiliares, mas os dois mantém, intactas, sua representatividade política, seu carisma e sua importância política para o Brasil e para o Tocantins, e serão decisivos nos pleitos eleitorais dos quais fizerem parte.
Quem viver verá!
RECURSO POR LIBERDADE DE LULA SERÁ VOTADO HOJE
Foi incluído na pauta de julgamentos desta terça-feira da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva . O processo estava em julgamento em abril no plenário virtual, um mecanismo em que os ministros postam os votos em um sistema eletrônico, sem a necessidade do encontro físico. O ministro Gilmar Mendes pediu vista, para transferir o caso para o julgamento no plenário físico da Segunda Turma.
Nesta segunda-feira, o processo foi incluído na pauta de julgamentos de terça-feira pelo relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin.
No recurso, a defesa de Lula contesta uma decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No ano passado, Fischer rejeitou um pedido de absolvição de Lula no processo do triplex do Guarujá, que motivou a prisão do ex-presidente. Segundo os advogados, Fischer não deveria ter julgado o caso sozinho, e sim levado a discussão para a Quinta Turma do STJ, que conduz a Lava-Jato.
Os dias atuais são de uma turbulência nunca vista antes no Tocantins e os reflexos dessa situação anômala implicam na antecipação da corrida sucessória municipal, que se horizonta como a mais disputada da história.
A audiência para ouvir as testemunhas do pedido de cassação do mandato do governador Mauro Carlesse e do seu vice, Wanderlei Barbosa, feita pelo Ministério Público Federal foi o estopim para aquecer e antecipar o processo de articulações, negociações e discussões da sucessão municipal de Palmas e dos demais municípios tocantinenses.
Como o caso corre em segredo de Justiça, são muitas as interpretações e leituras feitas pelos analistas políticos e pela imprensa. O que se sabe é que a Justiça está juntando os documentos angariados nas investigações, pelas buscas e apreensões da Polícia Federal na secretaria da Fazenda aos extratos dos movimentos das contas da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
O rito jurídico vai resguardar as etapas que precisam ser cumpridas mesmo depois do julgamento da ação, uma vez que o governador e seu vice têm foro privilegiado. Dessa forma, mesmo com veredicto negativo, ainda há os recursos às instâncias superiores da Justiça.
O governo vem demonstrando pouca preocupação com a ação da Justiça, porém vem monitorando de perto seu andamento.
DEM
Enquanto isso, no Democratas, a pergunta que não quer calar é “quem ficará com o comando da legenda junto ao TRE?”.
A deputada federal professora Dorinha e o governador Mauro Carlesse são os protagonistas de um imbróglio criado pela cúpula do nacional do DEM, que para trazer mais um governador para a sua cota, ofereceu o comando do partido à Carlesse, mas não contava com a resistência de Dorinha.
O certo é que essa é uma disputa que deve ser resolvida até a convenção e que haverá um verdadeiro êxodo de políticos, lideranças, prefeitos, vices e vereadores, tendo como destino o DEM, inclusive o vice-governador, Wanderlei Barbosa e o presidente da Assembleia Legislativa, Antônio Andrade, todos levando, junto, apoio à posição de Mauro Carlesse.
Com toda essa ebulição no partido, é bom que ninguém aposte em ninguém, por enquanto, como candidato á prefeitura de Palmas pois, justamente o vice-governador, Wanderlei Barbosa, tem pretensões de ser candidato á prefeitura da Capital e os políticos que irão se filiar ao DEM no rastro de Mauro Carlesse não escondem de ninguém que a intenção é, sim, ter o controle da legenda.
Já pelos lados da deputada Dorinha Seabra, presidente do Diretório Estadual do DEM, são categóricos em afirmar que o comando no partido no Estado, em Palmas e nos demais municípios é de estrito controle de Dorinha e que não abrem mão dessa premissa.
Premissa essa, aliás, reforçada pelo fato de Dorinha Seabra ser um quadro tradicional do partido, permanecendo nele por diversos mandatos e mantendo-se fiel frente às diversas mudanças de nome da legenda, é uma líder consolidada, sempre exercendo cargos importantes, como secretária da Educação do Estado, por exemplo e com uma vasta folha de serviços prestados ao Tocantins.
CÂMARA MUNICIPAL DE PALMAS MOSTRA MATURIDADE
Os nobres edis de Palmas, diante do desconforto sobre a medida provisória de autoria do Executivo Municipal acerca dos reajustes da data-base dos servidores municipais, que ficou 120 dias na Casa de Leis e não foi votada, demonstraram maturidade ao se manifestar prontamente frente a repercussão do caso.
Em nota que termina afirmando que a Câmara Municipal de Palmas está alerta "prezando sempre pela relação harmoniosa entre os poderes", os vereadores explicaram que a Medida Provisória enviada pelo Executivo não foi votada a tempo, pois precisava de alterações para se adequar às Leis federais que regem os reajustes de algumas categorias trabalhistas constantes na MP.
A sociedade e os servidores palmenses acompanham pela imprensa as ações, posicionamentos e atitudes de cada um dos membros do Poder Legislativo. Imprensa que, inclusive, em todos os canais atuais de informação, seja impresso, rádio, TV ou online, vem cumprindo com maestria seu papel de informar a população de forma independente, baseada na liberdade de expressão garantida pela nossa Constituição Federal.
Logo, não há fato que não seja noticiado, muito menos impedimentos para que qualquer vertente da imprensa faça a sua leitura própria desses fatos.
Essa liberdade é cristalina e dela a imprensa não abre mão.
SENADORES KATIA E IRAJÁ ABREU: PERTO OU LONGE?
Correndo “por fora” no páreo da sucessão municipal e agindo de forma discreta, os senadores Kátia e Irajá Abreu articulam com suas bases políticas visitando lideranças em todas as regiões do Estado, preparando o terreno para lançar companheiros e aliados como candidatos a prefeito, a vice e a vereadores, assim como as coligações possíveis, com a vantagem de controlarem duas legendas, o PDT (Kátia) e o PSD (Irajá).
Dias atrás, segundo fontes, a senadora Kátia Abreu manteve uma conversa reservada com a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro. Sabe-se que o encontro foi em Brasília, mas fora do Senado e muito, muito longe das câmeras.
Kátia, por sua lealdade à ex-presidente Dilma Rousseff e por ter sido ministra da Agricultura no governo do PT, mantém um ótimo relacionamento com a cúpula nacional petista, com grandes chances de ter a legenda como aliada na sucessão municipal de 2020.
Kátia e Irajá têm como parceiros e companheiros vários prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, que compõem suas bases de sustentação política. Os dois têm conseguido milhões de reais em recursos federais para os municípios onde seus correligionários são prefeitos, beneficiando a todos os que poderão concorrer à reeleição.
O que ainda não está claro no posicionamento político do clã dos Abreu é se estão apenas mantendo uma distância estratégica do governo Mauro Carlesse ou se articulam, mesmo, para manter-se distantes dos ecos do Palácio Araguaia. Mesmo assim, os dois não têm sido obstáculo no apoio às demandas do Tocantins na Câmara Federal.
O certo é que nenhum dos dois, Kátia ou Irajá, foi visto, até agora, junto com Mauro Carlesse em eventos políticos na Capital ou no interior. Tem-se que levar em conta que Carlesse será um rival imediato na disputa pelo senado em 2022 e que seu grupo político trabalha um nome para ser seu sucessor no governo do Estado, minando duas possibilidades para a continuidade da vida pública da senadora Kátia Abreu. Logo, dificilmente os dois estarão em um mesmo palanque.
Carlesse, Kátia e Irajá querem o mesmo objetivo: construir uma base pluripartidária sólida, para ter candidatos nos principais colégios eleitorais, principalmente em Palmas, Araguaína, Gurupi, Colina, Guaraí, Paraíso e Tocantinópolis, sem esquecer, claro, dos demais municípios, gerando um conflito de interesses que impossibilitaria uma aproximação de forma natural.
CANDIDATOS SERÃO DECISIVOS
Ante a forte tendência de mudança que vem regendo as escolhas do eleitorado, os nomes dos candidatos que cada partido apresentará para o pleito de 2020 será o fator mais importante para os eleitores encamparem a campanha de A ou B.
Os partidos políticos como um todo, do maior ao menos, do mais tradicional ao mais novato, todos enfrentam um grande desgaste junto à opinião pública por conta dos casos de corrupção, das operações da Justiça Federal, da Polícia Federal, do Ministério Público e dos órgãos fiscalizadores.
Em Tocantin
s o quadro não é diferente e até é mais grave, pois já tivemos governador cassado, ex-governador preso, ex-governador com bens bloqueados, prefeitos respondendo a processos por improbidade administrativa e muitas pessoas que ocuparam cargos de auxiliares, ordenadores de despesas, sendo investigadas pelas autoridades policiais.
Levando-se em conta que não haverá coligação proporcional nas eleições de 2020, fica difícil para os partidos se fiarem em suas representatividades ou apostar em seus nomes tradicionais, uma vez que decisões judiciais podem impedir registros de candidaturas, como é o caso das cidades de Palmas, Porto Nacional e Augustinópolis, onde muitos políticos estão sendo investigados após prisões, busca e apreensão em gabinetes nas Câmaras Municipais, aguardando apenas o pronunciamento do Judiciário.
Alguns processos correm em segredo de Justiça, mas informações indicam que no segundo semestre muitos deles terão sentenças proferidas, o que coloca muitos “medalhões” políticos mergulhados em incertezas.
Desde a sua primeira passagem pelo Congresso, como deputado Federal, político tocantinense se destaca pela habilidade na articulação política e qualidade de trabalho
Por Edson Rodrigues
Quando em 1989, Eduardo Gomes assumiu a chefia de gabinete da prefeitura de Palmas, na gestão do primeiro prefeito da então recém-criada capital tocantinense Fenelon Barbosa seu desempenho e sua inteligência já dava uma noção do quão longe ele poderia chegar na política. Eleito vereador em Palmas em 1997, chegou à presidência da Casa de Leis, cargo que ocupou por duas vezes.
De vereador, chegou à Câmara dos Deputados, em Brasília, em 2002, com número expressivo de votos: 37.251. A primeira função de destaque do deputado tocantinense na Câmara foi de terceiro secretário da Mesa Diretora, em 2005, cargo ocupado pela primeira vez na história de um político do Estado.
Em 2006, foi reeleito. Em apenas dois mandatos (2003/2006 e 2007/2010), Eduardo Gomes se tornou um dos mais influentes parlamentares do Brasil. Com foco na defesa por projetos de interesse do povo tocantinense, foi presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, função de relevância nacional pela primeira vez exercida por um parlamentar tocantinense.
No ano de 2007, Eduardo Gomes assumiu a liderança do PSDB dentro da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Ele aceitou o convite do então presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) para participar da coordenação política dos tucanos.
Em 2007 também foi membro da Comissão de Minas e Energia e já presidiu a Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, com importantes iniciativas e ações em defesa do meio ambiente.
O prestígio do parlamentar é comprovado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que colocou Eduardo Gomes seis vezes consecutivas com um dos cem mais influentes políticos do Congresso. Além da confiança dos tocantinenses, Eduardo Gomes prestígio entre os lideranças políticas nacionais, fato comprovado por sua reeleição como tesoureiro adjunto do PSDB em 2008. Ainda no âmbito partidário, assumiu em 2007 a liderança da sigla na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
Ele assumiu a presidência da comissão em março de 2009. Em seu discurso de posse, garantiu encarar o desafio com "humildade" e "determinação". Cumpriu o objetivo de dar agilidade ao processo legislativo. O deputado também conseguiu priorizar e levar ao conhecimento público o debate sobre ciência e tecnologia especificamente em universidades federais e fundações. À frente da Comissão de Mudanças Climáticas, o então deputado federal Eduardo Gomes desenvolveu inúmeras atividades em todo o país envolvendo toda a comunidade, especialmente aqueles que já atuam na área ambiental.
Cumpriu mandato de Deputado Federal até janeiro de 2015.
Em 2018 disputou eleição para Senador, sendo eleito no dia 7 de outubro com 248.358 votos (19,48%), sendo o mais bem votado do Tocantins.
ARTICULADOR
Preciso em sua ações políticas e extremamente intuitivo, Eduardo Gomes não demorou para pairar no topo da pirâmide política brasileira. Eleito segundo-secretário da Mesa Diretora do Senado, assumiu a vice-liderança do governo de Jair Bolsonaro e foi indicado para ser o relator setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para 2020.
O MDR é a pasta responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas de infraestrutura urbana e de promoção do desenvolvimento regional e produtivo. Também é responsável pela administração de programas, recursos e financiamentos, além de atuar como interlocutor do Governo Federal com os municípios brasileiros.
Criado pelo governo de Jair Bolsonaro, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) integra em uma única pasta, as diversas políticas públicas de infraestrutura urbana e de promoção do desenvolvimento regional e produtivo. Reúne iniciativas que estavam sob responsabilidade dos antigos Ministérios das Cidades (MCid) e da Integração Nacional (MI), com adaptações para otimizar a administração de programas, recursos e financiamentos.
Segundo o governo federal o órgão é um dos maiores interlocutores do Executivo com os 5.570 municípios brasileiros, atuando de forma articulada com as grandes estratégias de Desenvolvimento Regional e Urbano (Política Nacional de Desenvolvimento Regional e Política Nacional de Desenvolvimento Urbano).
É por isso que Eduardo Gomes deve ser respeitado. Em apenas quatro meses no novo mandato de senador, conseguiu chegar mais longe que qualquer outro político tocantinense jamais sonhou.
O quiproquó está feio dentro do Democratas (DEM) do Tocantins. Tudo leva a crer que o “cristal” que mantinha a unidade do partido foi irremediavelmente trincado com a chegada do governador Mauro Carlesse como vice-presidente nacional da legenda, durante a Convenção Nacional, realizada em Brasília.
Por Edson Rodrigues
A ideia inicial da cúpula nacional do DEM era trazer Mauro Carlesse para o partido dando a ele o comando estadual, fechando uma trinca com os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, e de Mato Grosso, Mauro Mendes, tornando-se a legenda mais pode3rosa do Centro-Norte do Brasil. Mas, a presidente estadual no Tocantins, Deputada Federal Dorinha Seabra mostrou resistência e acabou “melando” a ideia.
Claro que a cúpula nacional não gostou desse posicionamento da deputada.
AÇÃO E REAÇÃO
Recentemente, após a entrada de Carlesse no DEM, um veículo de comunicação tocantinense noticiou a exoneração de um afilhado de Dorinha de um cargo na direção do Ruraltins.
Esse fato pode até não ter sido uma reação direta do governador, mas, segundo um “grão-mestre” governista, a deputada Dorinha pode esperar por mais “desgostos” a partir de agora e o tratamento dado à ela será semelhante ao que o PSDB está utilizando com a deputada estadual Luana Ribeiro e com o ex-senador Ataídes Oliveira, que se opuseram à apoiar a candidatura à reeleição da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, convidada a ser membro do Diretório Nacional e ungida pelos caciques do PSDB para ser a candidata do partido.
PACTO DESFEITO
O “grão-mestre” palaciano continua afirmando que já caiu no conhecimento de todos que há um pacto no DEM de Dorinha Seabra de apoio à reeleição de Cinthia Ribeiro, do PSDB, mas garantiu que esse pacto será desfeito em breve pela cúpula nacional do Democratas, que também não está muito bem com a cúpula do PSDB.
Nossa fonte foi taxativa quanto a esse pacto, afirmando que “em política se vê de tudo, menos boi voando e o DEM palmense apoiando a candidatura de Cinthia Ribeiro à reeleição é certeza de um ‘boi voando’”, e terminou afirmando que “a professora Dorinha não entrega a mercadoria”, referindo-se ao horário eleitoral gratuito de Rádio e TV.
REVELAÇÕES
Gostando da conversa, o grão-mestre fez outras revelações, chamando a atenção para o fato de o DEM estar trabalhando sob a orientação do governador Mauro Carlesse para trazer a cúpula nacional da legenda para um megaevento de filiações, com deputados estaduais, do vice-governador, dezenas de prefeitos e seus vices, vereadores, empresários e lideranças políticas, classistas e comunitárias de várias regiões do Estado, e que está aguardando apenas uma conciliação de agendas para marcar a data.
CONFIRMAÇÃO
Por coincidência, em outra conversa com assunto trivial, um governista da Assembleia Legislativa acabou por confirmar, sem querer, as palavras do “grão-mestre”, ao nos revelar que está percebendo uma grande movimentação de candidatos a prefeitos, prefeitos candidatos à reeleição, candidatos a vereador e vereadores com mandatos de várias vertentes políticas, vendo com bons olhos uma migração para o DEM, numa demonstração do peso positivo que foi para o partido a filiação do governador Mauro Carlesse.
Segundo essa fonte, contou muito para a filiação de Carlesse ao DEM ganhar em importância política, o fato de ele ter sido conduzido diretamente à vice-presidência nacional, apadrinhado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pelo presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni e pelo presidente nacional da legenda, o prefeito de Salvador-BA, ACM Neto.
Isso, para a fonte, assegura que Carlesse tem, sim, o controle estadual do partido e que, após o evento de filiações, seu poderio será fortalecido, cabendo a ele a escolha dos candidatos a prefeito do DEM no Tocantins, nas principais cidades, incluindo, claro, a Capital, Palmas.
Até quem nunca viu “boi voando”, sabe que essa