"Pegamos um país quebrado moral, ética e economicamente, mas se Deus quiser nós conseguiremos entregá-lo muito melhor para quem nos suceder em 2026", disse o presidente, que já tem a pior aprovação de um presidente em primeiro mandato da história do Brasil, segundo pesquisas. Aprovação de Bolsonaro se estabiliza em 33%

 

Com Agências

 

Durante um evento no Clube Naval de Brasília, na noite deste sábado (6), o presidente Jair Bolsonaro, que recém completou seis meses de governo, voltou a falar sobre reeleição. “Pegamos um país quebrado moral, ética e economicamente, mas se Deus quiser nós conseguiremos entregá-lo muito melhor para quem nos suceder em 2026”, afirmou, já com a certeza de que se reelegerá em 2022.

Esta é a segunda vez, com menos de um ano de mandato, que Bolsonaro fala sobre a possibilidade de disputar a eleição para a presidência novamente daqui quatro anos. Em junho, disse que se houver “um a boa reforma política” e a população quiser, será candidato.

 

A população, pelo visto...

A prematura declaração do capitão da reserva, porém, não corresponde, necessariamente, com o clamor popular. Pesquisas de opinião apontam que a aprovação de seu governo está em derrocada enquanto a rejeição aumenta mês a mês.

 

A última pesquisa Ibope, de junho, por exemplo, mostra que a avaliação de ótimo/bom do governo caiu para 32%, empatando com a avaliação de ruim/péssimo, que subiu e chegou aos mesmos 32%. Para se ter uma ideia, nenhum presidente em primeiro mandato teve uma avaliação tão ruim nos primeiros meses de gestão.

 

A popularidade de Bolsonaro no mercado está ainda pior. De acordo com Pesquisa XP publicada nesta segunda-feira (27), a avaliação do governo entre investidores do mercado financeiro despencou desde a posse, em janeiro, até maio. Segundo o levantamento, feito entre os dias 22 e 24 de maio (antes, portanto, das manifestações de domingo), a avaliação ótima ou boa do governo de Bolsonaro caiu de 86% em janeiro para atuais 14%. No sentido oposto, o nível de ruim ou péssimo saltou de 1% para 43% no mesmo intervalo. Já as avaliações regulares foram de 13% a 43%, tendo alcançado o pico de 48% no mês passado.

 

Posted On Segunda, 08 Julho 2019 08:59 Escrito por

Após mais de 16 horas de deliberação, deputados aprovaram parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) e concluíram votação na comissão. Se aprovado no plenário, texto irá ao Senado.

 

Da Com Agências

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) , comemorou a aprovação, nesta quinta-feira (4), do relatório da reforma da Previdência (PEC 6/19) pela comissão especial da Casa que analisa mudança nas regras de aposentadoria dos trabalhadores.

 

“A Câmara deu hoje um importante passo. Esta foi a nossa primeira vitória e, a partir da próxima semana, vamos trabalhar para aprovar o texto em plenário, com muito diálogo, ouvindo todos os nossos deputados, construindo maioria”, disse Maia , pelo Twitter.

 

Segundo a previsão de Maia, texto já começa a ser discutido pelo plenário na próxima terça-feira (9) e deve ser votado antes recesso parlamentar, que se inicia no dia 18 deste mês. Para o texto começar a ser debatido no plenário, o regimento da Câmara estabelece um prazo de duas sessões após a conclusão da votação na comissão especial.

 

Mais avalia que já tem votos necessários para aprovar a reforma no plenário. A expectativa do parlamentar é que a medida seja aprovada por pouco mais de 325 deputados.

 

Com a aprovação na comissão especial, a proposta seguirá para o plenário da Câmara . Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição ( PEC ), o texto precisa ser aprovado por três quintos dos deputados, o correspondente a 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação.

 

Aprovado pelos deputados, o texto segue para apreciação do Senado – onde também deve ser apreciado em dois turnos e depende da aprovação de, pelo menos, 49 senadores.

 

Destaques
Neste momento, os parlamentares continuam com a apreciar as sugestões de modificações ao texto do relator da proposta na comissão especial, Samuel Moreira (PSDB-SP). Ao todo, foram propostos 17 destaques de bancada e 88 individuais com sugestões de mudanças ao texto-base. A comissão, no entanto, não apreciará as propostas individuais. Já as propostas de bancadas serão analisadas uma por uma.

 

Até o momento, apenas uma sugestão foi acatada pelos parlamentares . Os deputados aprovaram, por unanimidade, a retirada da aplicação a policiais militares e bombeiros militares das regras de transferência para inatividade e pensão por morte dos militares das Forças Armadas, até que uma lei complementar local defina essas regras. O texto exclui ainda a possibilidade de que lei estadual estabeleça alíquota e base de cálculo de contribuição previdenciária para policiais e bombeiros militares.

 

Entre as propostas mais polêmicas de alteração ao texto, os congressistas rejeitarama mudança das regras de agentes de segurança e professores.

 

 

Relatório
Segundo o relator Samuel Moreira, o impacto fiscal corresponderá a R$ 1,074 trilhão no período de 10 anos.

 

A estimativa inclui a redução de despesas de R$ 933,9 bilhões e aumento de receitas (por meio de alta de tributos e fim de isenções) de R$ 137,4 bilhões. A proposta original, enviada pelo governo em fevereiro, previa uma economia de R$ 1,236 trilhão em uma década, mas não incluía elevação de receitas.

 

Confira os principais pontos da reforma da Previdência, após alterações do relator

 

Como regra para todos os trabalhadores, Moreira propõe idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com tempo de contribuição de pelo menos 20 e 15 anos, respectivamente. No caso dos servidores públicos da União, o tempo de contribuição previsto é maior, de 25 anos, e cumulativamente pelo menos 10 anos no serviço público e 5 no mesmo cargo para ambos os sexos.

 

Há ainda normas diferenciadas para grupos específicos, como docentes. Conforme o parecer aprovado pela comissão, as professoras poderão se aposentar com 57 anos de idade e 25 de contribuição; os professores, com 60 de idade e 30 de contribuição. Os profissionais terão de comprovar efetivo exercício na educação infantil ou nos ensinos médio e fundamental.

 

O texto prevê uma fórmula para cálculo dos benefícios – média aritmética de todas as contribuições até o dia do pedido – que poderá ser mudada por lei futura. A aposentadoria corresponderá a 60% dessa média – se for a única fonte de renda, é assegurado o valor do salário mínimo (atualmente, R$ 998). A partir dos 20 anos de contribuições efetivadas, o percentual subirá 2 pontos percentuais por ano, até chegar a 100% com 40 anos de contribuição.

 

Além daquelas previstas na proposta original, o relator criou uma regra de transição para todos os atuais segurados dos setores público e privado, com pedágio de 100% do tempo de contribuição que faltar, mais idade mínima (60 se homem, 57 se mulher) e tempo de contribuição (pelo menos 35 e 30, respectivamente).

Posted On Sexta, 05 Julho 2019 08:35 Escrito por

Cinthia segue seu governo de olho na reeleição, mas pode ter adversários fortes e com grande apoio.  Operações contra corrupção podem tirar muitos candidatos do páreo

 

Por Edson Rodrigues

 

O momento é de bonança para a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro.  Seu governo voa em céu de brigadeiro, em velocidade de cruzeiro, sem turbulências.  Essa situação vem dando à Cinthia oportunidade de analisar todos os cenários possíveis e escolher qual será o melhor para formatar sua base de apoio, visando a reeleição em 2020.

 

Cinthia e sua equipe vêm trabalhando longe dos holofotes da imprensa, evitando vazamento de informações e boatos que possam gerar fake News, escolada com o “susto” do “não” do MDB estadual e municipal em relação a um possível apoio à sua reeleição.

 

 

A prefeita evitou levantar polêmicas e “esticar o assunto”, deixando para o segundo semestre qualquer anúncio de apoio.

 

SEM OPOSIÇÃO

O Executivo Municipal de Palmas segue, praticamente, sem oposição, o que abre o leque para que Cinthia mantenha conversas com lideranças de diversos partidos e mantenha um bom relacionamento com as entidades classistas.

 

Os servidores municipais sabem que Cinthia “arrumou a casa”, fazendo voltar a valer os seus direitos trabalhistas, com a concessão das progressões que o governo anterior deixou de cumprir.

 

A atuação da prefeita vem mantendo qualquer tentativa de oposição quase impossível.  Sua equipe de trabalho atua com metas e resultados políticos.  Uma parte cuida da administração e outra da articulação política, sob o comando dos secretários Carlos Braga e César Guimarães, uma dupla entrosada, que tem como único objetivo criar condições para que mais e mais lideranças juntem-se ao grupo político, solidificando ainda mais a base de apoio à prefeita da Capital.

 

TURBULÊNCIA A VISTA

Mesmo assim, os dias de “céu de brigadeiro” pode estar contados, pois o segundo semestre deste ano guarda o início dos trabalhos das equipes do Palácio Araguaia e dos demais partidos políticos, como o Solidariedade.

 

Se o governador Mauro Carlesse realmente estiver decidido a tentar a vaga no Senado em 2022, ter na prefeitura de Palmas, a partir de 2021, um prefeito aliado, passa a ser uma obsessão. Carlesse já demonstrou que quando entra em uma disputa, entra para ganhar.  Iniciou se elegendo deputado estadual, depois presidente da Assembleia e ganhou três eleições consecutivas para o governo do Estado em um mesmo ano.

Em sendo candidato ao Senado, Carlesse colocará como prioridade número um a eleição de um aliado para prefeito de Palmas e essa pessoa já tem nome e sobrenome: Wanderlei Barbosa, o atual vice-governador.

 

Vale ressaltar que Carlesse sabe que em caso de vitória de Wanderlei, o êxito será creditado em sua conta, da mesma forma que, em caso de derrota, o ônus será todo do Palácio Araguaia, causando um distanciamento de diversas forças políticas, comprometendo profundamente as pretensões ao Senado.

 

A disputa eleitoral nos municípios-chave do Tocantins vai, literalmente, botar fogo na corrida eleitoral em 2022.

 

O FATOR JUSTIÇA

Por outro lado, fontes em Brasília sinalizam com o recrudescimento das operações da Polícia Federal em território tocantinense, trazendo fatos novos e abrangendo uma parte da classe política que se acha intocável.

 

As tentativas de desgastar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, símbolo do combate à corrupção, terá resposta na multiplicação das operações da Polícia Federal contra os que, com telhado de vidro, tentaram apedrejar a própria Justiça.

 

O Tocantins é recordista em operações de combate à corrupção, por isso, novidades podem ser esperadas sem surpresas, como a decisão do mérito das prisões de vereadores, em Palmas e em Porto Nacional, assim como ocorreu em Augustinópolis, onde os inocentes foram identificados e os culpados – todos os 10 vereadores apontados no início da operação como suspeitos – cassados.

 

O povo de Porto Nacional e, especialmente, o de Palmas, aguarda o início do próximo semestre como a hora da verdade, com o pronunciamento do Poder Judiciário sobre as provas colhidas pela Polícia Civil, com aval do Ministério Público Estadual.

 

É por esses ingredientes que ainda são aguardados, que afirmamos que o momento sucessório em Palmas, ainda não tem rostos, apenas “rascunhos”.

 

Que Deus nos ajude!

Posted On Segunda, 01 Julho 2019 07:23 Escrito por

"Davi Alcolumbre aconselhou Onyx Lorenzoni a entregar o cargo de chefe da Casa Civil", informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna

Com  site 247 

 

"Davi Alcolumbre aconselhou Onyx Lorenzoni a entregar o cargo de chefe da Casa Civil", informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna. Davi tem certeza de que, se insistir em permanecer no governo, o aliado tem tudo para atravessar um processo de fritura e acabar descartado por Jair Bolsonaro, como ocorreu com Gustavo Bebianno e o general Santos Cruz. Aliás, Carlos Bolsonaro é tudo, menos fã de Onyx, assim como não era dos dois ministros demitidos", diz ele.

 

O colunista lembra ainda que nomes dos possíveis sucessores de Onyx Lorenzoni na Casa Civil já circulam no Palácio do Planalto.

 

Posted On Segunda, 01 Julho 2019 07:08 Escrito por

Ministro diz que casos de consultas entre juízes e promotores 'acontecem' no Brasil

 

Da Redação

 

Muito do que está ocorrendo hoje se deve à atuação de Gilmar Mendes. Em março de 2016, quando Dilma Rousseff nomeou Lula para a chefia da Casa Civil, o ministro do STF concedeu liminar para anular o ato da então presidente.

 

Hoje, por decisão do STF, já se sabe que ele não poderia tomar essa medida. Nomeação de ministro é ato discricionário (privativo) da presidência da República.

 

Seria o mesmo que anular a nomeação do chefe de gabinete do ministro Gilmar Mendes, por exemplo. Na época, ele argumentou que estava diante de um indício de desvio de finalidade.

 

Ou seja, Dilma estaria nomeando Lula ministro para lhe dar foro privilegiado e tirá-lo das mãos de Sergio Moro.

 

Não era isso, era para salvar o governo.

 

Mas Gilmar Mendes tomou uma decisão que atendia ao clamor da imprensa.

 

Dito isso, é preciso reconhecer que Gilmar Mendes deu um show no programa da Globonews que começou no final da noite de ontem e terminou na madrugada de hoje.

 

“Há um discurso que vocês da mídia veiculam sugerindo o quê? Que a máquina judiciária é boa quando prende. Isso é um equívoco. É quando julga”, disse.

 

A operação Lava Jato e a revelação das conversas secretas entre juiz e procuradores consumiram boa parte do programa. Gilmar Mendes lembrou que os jornalistas pareciam muito mais preocupados em criminalizar o suposto hackeamento do que em discutir o conteúdo das conversas.

 

E lembrou que outros vazamentos já ocorreram, e não houve essa polêmica.

 

Não adiantou como julgará o caso Lula, mas deixou claro que a possível anulação da sentença de Sergio Moro no caso do triplex não acaba com a Lava Jato nem leva à anulação de outros atos.

 

“É preciso ver caso a caso”, afirmou, depois de destacar que este é o argumento central de Moro, exposto em uma resposta no Senado Federal: que a suspeição dele no caso Lula poderia levar à anulação de toda a Lava Jato.

 

“Será que foi uma confissão dele?”, questionou.

 

A certa altura, quando Merval Pereira tentava comparar atos antigos de Gilmar Mendes aos de Moro agora, Gilmar Mendes lembrou que são situações muito diferentes.

 

“Juiz não é sócio da investigação”, afirmou.

 

Questionado se não seria normal a conversa de magistrados com a parte, o ministro do STF desafiou os jornalistas a mostrar uma conversa de Moro com o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins.

 

A prova de que Gilmar Mendes se saiu muito bem na Globonews é a reação nas redes sociais. Com ódio, um internauta que é fã de Sergio Moro chegou a cometer crime ao dizer que quer matar o ministro do STF.

 

“Se eu tivesse a possibilidade de matar Gilmar Mendes, faria isto! E seria como se tivesse matado uma mosca. Não ficaria com nenhum sentimento de culpa”, afirmou.

 

O correto seria identificar esse criminoso e puni-lo. São pessoas que se alimentam da cobertura odienta de jornalistas como os da Globonews e extravasam, ultrapassando o limite da crítica.

Posted On Sexta, 28 Junho 2019 06:38 Escrito por
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