Aclamado por um grande público presente na convenção do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), neste sábado, 3, na Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse confirmou seu nome à reeleição ao Governo do Tocantins. Também foi confirmado o nome de Wanderlei Barbosa como candidato a vice-governador. Também compõem a chapa majoritária Siqueira Campos (DEM) e César Halum (PRB) como candidatos ao Senado Federal. O ex-deputado federal Eduardo Gomes (SD) será o primeiro suplente de Siqueira Campos, e o empresário Darci Garcia da Rocha, o primeiro suplente de César Halum.
Da Assessoria
A convenção iniciou com um momento ecumênico comandado pelo deputado estadual e pastor Eli Borges (Pros) que abençoou o palco composto por prefeitos, vereadores, lideranças políticas, candidatos a deputado estadual e federal, além do secretário nacional do PHS, Osmar Dias. “A minha candidatura vem oferecer à população um caminho seguro. Não vou prometer nada que não seja possível fazer. Vamos cuidar da infraestrutura, manter a segurança pública, a saúde em dia e a educação funcionando bem. Venho para oferecer um caminho que vai oferecer ao povo a opção de uma vida melhor”, disse o governador Mauro Carlesse, agora candidato à reeleição.
Mauro Carlesse também falou de seu maior desafio como governador nos próximos 4 anos que é industrializar o Tocantins. “Vamos dar as condições e os incentivos necessários para as empresas se instalarem aqui. Com mais indústrias teremos mais empregos e mais riquezas para a nossa gente. Condições que darão dignidade para as famílias e é por isso que estou aqui me colocando mais uma vez a disposição de vocês”, disse o governador.
Vice-governador
Wanderlei Barbosa, confirmado candidato a vice-governador de Mauro Carlesse, disse que a confirmação da chapa para a eleição de outubro é o resultado da grande vitória na eleição suplementar, quando a dupla obteve 75% dos votos válidos, e também o grande do trabalho feito em tão pouco tempo. “Nós temos a credibilidade do povo tocantinense. É um projeto com as portas do gabinete abertas e nós vamos para as ruas dizer que o que queremos é melhorar a vida do povo”, disse o vice-governador lembrando as melhorias conquistadas na saúde, na infraestrutura e no funcionalismo público em pouco tempo de gestão.
Perfil Mauro Carlesse
Mauro Carlesse tem 58 anos e nasceu no município de Terra Boa (PR). No Tocantins, ocupou-se como empresário e agropecuarista. Iniciou a carreira política ao se filiar ao Partido Verde (PV) em 2011, quando então já exercia a presidência do Sindicato Rural de Gurupi. Foi candidato a prefeito daquela cidade nas eleições de 2012. Em 2013, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e candidatou-se a deputado estadual em 2014, conquistando uma vaga para a 8ª Legislatura. Em 2016, Mauro Carlesse se filiou ao PHS e foi eleito presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2017/2019.
Com a cassação do governador e vice-governadora do Tocantins pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlesse foi oficiado para assumir interinamente o Executivo estadual no mês de março deste ano. Após eleição suplementar, realizada no mês de junho, Mauro Carlesse foi eleito em segundo turno com uma ampla vitória de mais de 75% dos votos válidos. Atualmente é governador eleito do Tocantins com mandato até 31 de dezembro de 2018.
Perfil Wanderlei Barbosa
Wanderlei Barbosa Castro é natural de Porto Nacional (TO), onde se elegeu vereador em 1989. Em 1996, foi eleito vereador na Capital, sendo reeleito em 2010. Foi presidente da Câmara Municipal de Palmas nos biênios de 2003/2004 e de 2009/2010. Foi, também, subprefeito de Taquaruçu na época de sua emancipação. Em 2010, conquistou seu primeiro mandato de deputado estadual, sendo reeleito em 2014. Atualmente é filiado ao PHS e vice-governador do Estado do Tocantins, tendo sido eleito no pleito suplementar de junho deste ano na chapa de Mauro Carlesse.
Candidatos ao Senado, Siqueira e Halum apontam Carlesse como “líder extraordinário” e “exemplo de governador”
Oficializados por suas respectivas siglas partidárias como candidatos ao Senado na coligação que se forma em torno da candidatura à reeleição de Mauro Carlesse (PHS) ao Governo do Estado, o ex-governador Siqueira Campos (DEM) e o deputado federal Cesar Halum (PRB) foram oficialmente apresentados na composição majoritária durante a convenção do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) no início da noite deste sábado, 4, na Assembleia Legislativa, em Palmas.
Aos milhares de militantes e apoiadores que lotaram o auditório e o hall do Parlamento ao longo de todo o dia, os candidatos ao Senado enfatizaram seu empenho na defesa do desenvolvimento do Tocantins e a união entre si para, no Congresso, ver aprovados os projetos de interesse do Estado.
Em seu discurso, Siqueira Campos defendeu bandeiras de fortalecimento da infraestrutura logística, como as ferrovias Norte/Sul e Leste/Oeste e o derrocamento do Pedral do Lourenço, fundamentais para interligar, pelos modais ferroviário e hidroviário, o Tocantins às demais regiões do Brasil e ao mundo, facilitando o escoamento da produção e, consequentemente, atraindo investimentos.
De modo enfático, o ex-governador defendeu sua candidatura a senador e também a reeleição de Carlesse. “Eu quero dizer para vocês que eu ainda estou bastante competitivo, graças a Deus! Governador, espere sempre a minha colaboração, estarei de coração aberto, com a melhor boa vontade, porque eu lhe conheci pelos seus atos. Esse é um líder extraordinário, que veio de presente de Deus para o Tocantins”, disse a Carlesse.
César Halum, por sua vez, considerou que o eleitor que votou em Carlesse ao Governo na eleição suplementar, no final do mês de junho, deve votar novamente no pleito de outubro, para manter a estabilidade conquistada, e que não pode ser ameaçada, principalmente, por ser uma candidatura que representa o desenvolvimento. “Ele será um exemplo de governador. Um exemplo de gestão eficiente e boa para o Tocantins”, destacou.
O candidato também frisou a importância de sua eleição e da eleição de Siqueira Campos ao Senado. “Estamos nessa caminhada juntos. Quero dizer a vocês que lá no Senado, eu e o Siqueira seremos, além de companheiros, unidos para o trabalho. Eu quero pedir a cada um dos meus amigos, aos meus eleitores, o voto ‘casado’: Cesar, Siqueira e Carlesse”.
Ele se coloca como "diferente" se posiciona sobre polêmicas em sabatina. Candidato do PSL à Presidência deu entrevista à GloboNews. Ele é líder das pesquisar sem a presença de Lula, deputado federal do Rio de Janeiro foi o último entrevistado pelos jornalistas do canal de assinatura globo
Com iG e Estadão
Deputado federal pelo Partido Social Liberal (PSL), Jair Bolsonaro foi o quinto e último candidato nas eleições presidenciais sabatinado pelos jornalistas do canal pago GloboNews . Antes dele, Álvaro Dias, Marina Silva , Ciro Gomes e Geraldo Alckmin já haviam participado da entrevista.
Primeiro colocado nas pesquisas que não consideram a participação do ex-presidente Lula (PT), que teve ter a candidatura impugnada, Jair Bolsonaro procurou se colocar como um candidato diferente, se desentendeu com os jornalistas após perguntas sobre economia e ainda falou sobre suas declarações polêmicas.
A mesa abriu a entrevista perguntando sobre uma possível falta de governabilidade, uma vez que aprovou apenas três projetos em 26 anos na Câmara dos Deputados, o candidato disse que não terá dificuldade em dialogar. "O Brasil está afundando e os parlamentares vão precisar votar para salvar o país", disse.
Sobre os escândalos de corrupção envolvendo o PP, se ex-partido e o PR, partido procurado pelo candidato para fazer aliança, o deputado minimizou: "Eu respondo apenas por mim e tenho história de infidelidade de votos contra meus partidos. Nunca segui orientação". Ele ainda atacou o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. "Se ele for eleito, ele vai para o Palácio da Planalto, vai reunir as lideranças e distribuir cargos no governo. Eu vou escolher o meu ministério", falou.
Questionado sobre sua constante negação de falar sobre assuntos como economia, o deputado federal defendeu sua decisão. "Eu sei o que povo precisa. É uma inflação baixa, um dólar que não atrapalhe a importação, desburocratização, abertura de comércio, mas é o Paulo Guedes, que será o ministro da Fazenda", disse.
Ao assistir um vídeo em que seu assessor econômico, Paulo Guedes, critica as estatizações no governo militar, Bolsonaro defendeu as práticas do ditadura, mas disse que não pretende repeti-las. "Em nossos cinco presidentes militares, o Brasil passou da 49ª para a oitava economia do mundo. Naquela época, a iniciativa privada não conseguiria fazer investimentos. Hoje, nos evoluímos", explicou o deputado, que também prometeu cortar subsídios.
O deputado também disse que pretendia diminuir impostos. Questionado pelos jornalistas sobre quais tributos pretendia cortar, ele não soube responder. "A responsabilidade está na mão das pessoas que estão elaborando os projetos", se defendeu. A mesa insistiu, ao lembrar que o próprio Paulo Guedes, assessor econômico de Bolsonaro, já havia dito que estava discutindo detalhes sobre impostos com o candidato. "Isso vai ser revelado no plano de governo. Não vou entrar nesse jogo de vocês", respondeu o deputado.
Sobre a greve dos caminhoneiros, o candidato disse que considera o preço dos combustíveis muito alto, e disse se tratava de um "problema sem solução". "Se não houver acordo, posso sugerir inclusive privatizar a Petrobras", disse. "Não podemos quebrar o cidadão que trabalha para pagar as dívidas do estado", completou. Sobre o Banco da Brasil e a Caixa, ele disse que pretende manter sob o controle do governo. Em relação aos Correios, ele sugeriu a privatização.
Questionado sobre uma declaração dada ao jornal Zero Hora em que teria dito que concorda com salários maiores para homens do que para mulheres, o candidato afirmou que havia falado isso: "Nunca falei isso, colocaram palavras na minha boca. Assim como o jornalista que falou que minha solução seria 'metralhar a rocinha', outra coisa que nunca falei", disse. O deputado ainda atacou a lei do feminicídio. "Quem mata tem que puxar 30 anos de cadeia, independente que quem for a vítima", afirmou.
Ele ainda falou sobre outros assuntos polêmicos nos quais foi envolvido nos últimos anos. "Eu nunca foi homofóbico, só sou contra o kit gay nas escolas. Eu diria, inclusive, que entre os homossexuais, eu ganharia a eleição", disse.
Quando a mesa lembrou que Jair Bolsonaro recebeu auxílio moradia como deputado apesar de ter um imóvel em Brasília, o deputado voltou a se irritar. "Está na lei. Eu tenho despesas com o meu apartamento, como IPTU. Você acha isso imoral?", questionou. "Ainda bem que esse é meu grande problema como deputado, e não vender meus votos", completou.
Em mais um assunto espinhoso, o deputado voltou a negar que houve ditadura no Brasil: " Houve um período de exceções, mas quem defende a controle da mídia é o PT e não eu. Tancredo Neves foi eleito de forma indireta, assim como nossos presidentes militares". Sobre a possibilidade de repetir atos do governo militar, ele negou. "Era um período diferente, viviamos a Guerra Fria. No meu governo essas coisas não vão acontecer", afirmou.
Sobre educação, Bolsonaro sugeriu militarizar os colégios. "Nas escolas militares, não há celular nas salas de aula, os professores são respeitados e os alunos tem alta aprovação em concursos e vestibulares. A implementação de um colégio como esse nas nossas comunidades mais pobres daria muito mais resultado do que uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora)", explicou "O objetivo da educação é formar um bom profissional, mas os nossos colégios estão formando militantes de esquerda", continuou.
No bloco final, Jair Bolsonaro respondeu perguntas rápidas feitas pelos jornalistas. Disse que o crime organizado preocupa mais que as milícias, que não acredita numa intervenção russa na eleição russa e falou que é contra as cotas raciais. Ele ainda falou que pretende manter o Bolsa Família e colocou o presidente norte-americano Donald Trump como modelo de líder mundial.
O Ibope divulgou na noite desta sexta-feira (3) nova pesquisa de intenção de votos em São Paulo para o governo e o Senado. A pesquisa, encomendada pela Band, trouxe também as intenções de voto no estado, o maior colégio eleitoral do país
Com Estadão Conteúdo
Em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida ao Planalto, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 19% das intenções de voto no Estado, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira, 3. Esta é a primeira vez que ele está numericamente à frente no Estado. Considerando a margem de erro, de três pontos porcentuais, o tucano se mantém tecnicamente empatado com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que conta com 16%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de julho e 1º de agosto e é a primeira do instituto após o acerto do Centrão com Alckmin. Em maio, Bolsonaro tinha entre 19% e 20% e o tucano, 15%. Em junho, o deputado pontuava entre 17% e 19% e o ex-governador, 15%.
Na pesquisa divulgada nesta noite de sexta-feira, na segunda colocação, Bolsonaro aparece tecnicamente empatado com Marina Silva (Rede), que tem 11%. Por sua vez, na terceira colocação, ex-ministra do Meio Ambiente empata com Ciro Gomes (PDT), cuja intenção de voto soma 8%.
Este cenário projetado pelo Ibope considera Fernando Haddad como o substituto de Lula. Diferentemente das pesquisas de maio e junho, não foi testado cenário com o ex-governador Jaques Wagner. Assim, o ex-prefeito de São Paulo tem 4% das intenções de voto, mesmo índice do senador Alvaro Dias (Podemos).
Aparecem com 1% das intenções de voto José Maria Eymael (DC), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoedo (Novo), Levy Fidélix (PRTB), João Goulart Filho (PPL), Manuela D'Ávila (PCdoB) e Vera Lúcia (PSTU).
Paulo Rabelo de Castro (PSC), que anunciou na quarta-feira que vai ser vice de Alvaro Dias, não pontuou. Votos brancos e nulos somam 23% e 7% dos entrevistados não souberam ou não responderam.
Foram ouvidos 1.008 eleitores. O nível de confiança utilizado é de 95%. A pesquisa foi contratada por Companhia Rio Bonito Comunicações e divulgada pela Band. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo Nº SP-02337/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo Nº BR-09683/2018.
Fonte: Estadão Conteúdo
A Polícia Civil cumpriu nesta sexta-feira, 3, inúmeros mandados de prisão temporária e busca e apreensão. A ação faz parte da 2ª fase da Operação Jogo Limpo que investiga mais de R$ 7 milhões em desvio de dinheiro da prefeitura de Palmas.
Da Redação
Três vereadores de Palmas são alvo da investigação, dentre eles o presidente da Câmara Municipal, José do Lago Folha (PSD), Major Negreiros (PSB) e Rogério Freitas (MDB). A polícia investiga o desvio de verbas da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Fundesportes) e da Secretaria de Governo e Relações Institucionais. O dinheiro teria sido usado para financiar campanhas eleitorais de 2014, e no entanto empresas fantasmas emitiram notas frias para justificar os gastos de serviços que nunca foram prestados.
As investigações apontam que o dinheiro teria sido usado para financiar campanhas eleitorais em 2014. A verba seria destinada para projetos sociais e de incentivo ao esporte.
Entenda
Na manhã de hoje estivemos com um membro da Câmara Municipal de Palmas e conversamos com uma autoridade civil, e diante das informações o caso ao que tudo indica parece ser muito mais obscuro do que chegou ao conhecimento público, até porque o promotor responsável pelo processo, segundo detalhou nossa fonte, é um profissional criterioso e independente.
Outro fato mencionado foi à divisão do processo que pode revelar ainda o envolvimento de três membros do Legislativo Estadual, que supostamente receberam propinas, e ainda ex-membros do primeiro escalão da gestão municipal . Caso as informações se comprovem a Operação Jogo Limpo vai interferir diretamente no processo eleitoral de outubro, em que muitos estarão com suas reeleições contaminadas e outros não serão mais incluídos na Lei da Ficha Limpa.
Em entrevista coletiva sobre a operação, nenhum dos delegados confirmou a possibilidade de fatiamento do processo, não citou o envolvimento de qualquer membro do Poder Legislativo e tampouco disse que as investigações continuam, porém onde há fumaça, há fogo.
Da Redação
Muita gente comenta sobre os candidatos, as abstenções recordes, a influência das mídias digitais, a rejeição e, principalmente, sobre “o Brasil que queremos para o futuro”.
Mas, pouca gente sabe – inclusive os próprios políticos – que muita coisa mudou, em termos de legislação eleitoral, para as eleições do mês de outubro próximo.
O Paralelo 13 fez um levantamento nos principais canais da Justiça Eleitoral e na grande imprensa e traz, em primeira mão, tudo o que vai mudar e o que ainda é incerto em relação às eleições deste ano. Confira:
FINANCIAMENTO
Como era: Empresas ficaram proibidas de doar a candidatos em 2016. Partidos dependeram de doações de pessoas físicas e de verbas do fundo partidário.
Como será: Criou-se um fundo público eleitoral de cerca de R$ 2 bilhões para bancar as campanhas. Além disso, pessoas físicas poderão doar até 10% de seus rendimentos do ano anterior
PROPAGANDA NA INTERNET
Como era: Proibida a propaganda paga na internet.
Como será: É permitido o chamado "impulsionamento de conteúdo", que é pagar para que as postagens nas redes sociais alcancem um público maior.
ARRECADAÇÃO DE DINHEIRO DE CAMPANHA
Como era: Só permitida após o registro da candidatura na Justiça Eleitoral, em agosto.
Como será: Arrecadação prévia pode começar em 15 de maio, na modalidade de financiamento coletivo. Recursos, porém, só serão liberados após registro da candidatura.
TETO DE GASTOS
Como era: Em 2014, campanhas definiram seu teto. A vencedora, Dilma Rousseff, declarou gasto de R$ 384 milhões, em valores atualizados para março de 2017.
Como será: Para presidente: R$ 70 milhões. Governador: até R$ 21 milhões. Senador: até R$ 5,6 milhões. Deputado federal: R$ 2,5 milhões. Deputado estadual: R$ 1 milhão
VOTO IMPRESSO
Como era: Não havia. O voto ficava registrado somente na urna eletrônica.
Como será: Por imposição do Congresso, haverá impressão do voto, mas apenas em algumas urnas, pois o TSE afirma não ter recursos para implantar a medida em todas as zonas eleitorais
DEBATES ELEITORAIS NA TV
Como era: Emissoras são obrigadas a convidar candidatos de partidos com mais de 9 deputados.
Como será: Emissoras são obrigadas a convidar candidatos de partidos com no mínimo 5 parlamentares (deputados e senadores).
O QUE FALTA SER ESCLARECIDO
AUTOFINANCIAMENTO
Antes da reforma, não havia limite. Tribunal Superior Eleitoral terá que definir quanto os candidatos podem bancar do próprio bolso, o que não está claro na legislação atual
FINANCIAMENTO DE CAMPANHA DE MULHERES
Fundo partidário reservava recursos às campanhas de mulheres. Com a criação do fundo eleitoral específico para financiar campanhas, falta definir se a reserva será mantida
CLÁUSULA DE DESEMPENHO
Grupos questionam no STF e no TSE a validade e a data de início da regra, se na eleição de 2018 ou 2022.
FUNDO PÚBLICO ELEITORAL
Em ação protocolada no Supremo, PSL defende que fundo para financiar campanha é inconstitucional e deveria ser suspenso
A revista "Veja" publicou um comparativo entre as eleições de 2014 e as deste ano, destacando as principais mudanças de lá para cá. Confira:
- Decisão do STF de 2015 proibiu o financiamento empresarial;
- Dias de campanha nas ruas: em 2014, foram 90. Neste ano, serão 45 dias ao todo;
- Horário eleitoral teve seu período de duração reduzido de 45 para 35 dias;
- Horário eleitoral gratuito foi pulverizado: a divulgação será mais fracionada ao longo do dia, com a redução dos blocos e a ampliação das inserções de 30 ou 60 segundos;
- Campanhas não poderão custar mais de R$ 70 milhões. Além do fundo eleitoral, fica permitido o autofinanciamento, as doações de pessoas físicas e o uso do Fundo Partidário (verba que partidos recebem mensalmente para manutenção);
- Cláusula de barreira: doze anos após ser vetada pelo STF, a medida será aplicada nas eleições deste ano. Para ter acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de TV nos quatro anos seguintes, um partido político deverá comprovar que representa uma parcela mínima da população, a partir dos votos para a Câmara dos Deputados;
- Fake News: o TSE constituiu um comitê formado em parceria com a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar a ocorrência de mentiras do gênero e dar respostas rápidas;
- Se identificado que o candidato vencedor se beneficiou intencionalmente de fake news, as eleições brasileiras podem até ser anuladas.