Com seus membros definidos para a legislatura 2023/2027, o Poder Legislativo tocantinense já inicias as movimentações para a sucessão de Toinho Andrade, eleito o deputado federal mais votado no último dia dois de outubro e que abre espaço para que uma nova liderança assuma a presidência da Casa de Leis.
Por Edson Rodrigues
Em meio às primeiras movimentações, o Observatório Político de O Paralelo 13 identificou o nome do deputado estadual reeleito com o dobro de votos em relação à última eleição, Ivory de Lira, como um dos favoritos, senão o grande favorito, para assumir a presidência da Assembleia Legislativa Tocantinense, entre muitos outros bons nomes.
Ivory faz parte da base de apoio ao governador Wanderlei Barbosa que, por ser oriundo da própria Assembleia Legislativa e ter todos os deputados eleitos ou reeleitos como amigos, já afirmou que não irá interferir na escolha do novo presidente da Casa de Leis, deixando que os próprios parlamentares façam a escolha por si próprios.
HISTÓRICO POSITIVO
Ivory de Lira é um político com um histórico extremamente positivo. De atuação discreta, porém forte e calcada nos interessas da população, sua primeira eleição foi como vereador em Miracema do Tocantins, então Capital provisória do Estado, de onde transferiu seu domicílio eleitoral para Palmas, então recém-criada, onde se candidatou ao mesmo cargo, sendo eleito como um dos mais bem votados à época.
Eleito presidente da Câmara Municipal de Palmas, Ivory buscou um voo mais alto e se elegeu deputado estadual e, nesta legislatura, assumiu a liderança do governo junto aos seus pares, com quem sempre manteve um excelente relacionamento, independentemente de cor ou orientação partidária.
Desse jeito de agir, surgiu uma amizade de décadas com o governador Wanderlei Barbosa, que foi seu colega de parlamento tanto na Câmara Municipal de Palmas quanto na Assembleia Legislativa.
A maioria dos analistas políticos aposta que essa amizade e confiança entre Wanderlei e Ivory será tão decisiva no momento da eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa, quanto o caráter a lealdade e a forma de atuação política de Ivory, que sempre fez de seus mandatos pontes entre as demandas da população e a busca por soluções junto aos executivos municipal e estadual.
Ivory sempre teve suas contas aprovadas nos diversos mandatos que exerceu, outorgados pelos eleitores, mantendo atuações de alto nível, sem nunca se envolver em picuinhas, perseguições ou atos não republicanos.
Atual líder do governo Wanderlei Barbosa na Assembleia Legislativa, Ivory, certamente, sai na frente dos demais postulantes e, talvez, até, segundo análises profundas do momento político, seja candidato único e eleito por aclamação, como forma de reconhecimento pela sua boa índole e trabalho impecável em prol do povo que representou e representa nos parlamentos municipal e estadual.
Pelo visto, será apenas uma questão de tempo.
PERFIL
NOME COMPLETO - Ivory De Lira Aguiar Cunha
GRAU DE INSTRUÇÃO - Superior Completo
OCUPAÇÃO - Deputado
IDADE - 57 (05/05/1965)
CIDADE DE NASCIMENTO - Miracema Do Tocantins
ESTADO CIVIL - Casado
Após empenho integral e construção de diálogo da Senadora Eleita Professora Dorinha (UB/TO) em defesa da Educação, o Governo Federal anunciou nesta sexta, 7 de outubro, o descontigenciamento dos recursos da Educação destinados às Universidades Federais, Institutos Federais e a Capes no valor de R$ 2,4 bilhões. Dorinha esteve em Brasília (DF) nesta semana, onde trabalhou e fez mobilização para que os recursos fossem liberados.
Da Assessoria
“A luta pela Educação continua e é um compromisso meu lutar pela garantia de recursos para a pauta principal que sempre defendi. Esse resultado é fruto do diálogo que nunca me furtei”, destacou Dorinha, acrescentando seu papel como relatora do Novo Fundeb e na garantia do Piso dos Professores e da Enfermagem.
“Sempre me posicionei como deputada federal, por três mandatos representando o Tocantins, contrária aos cortes que prejudicassem a população. Agora no Senado não será diferente”, pontuou.
A parlamentar destacou ainda que tem mantido o diálogo com os ministros da Educação, Victor Godoy, e da Economia, Paulo Guedes, respectivamente. “Valorizar os profissionais da Educação para que os serviços sejam mantidos é compromisso meu como parlamentar desde quando estive como secretária de educação no Tocantins. Reafirmo a minha luta por uma Educação pública de qualidade e valorização dos profissionais”, garantiu Dorinha.
Como afirmamos em nossa análise mais recente, as movimentações políticas visando a sucessão municipal 2024 já começaram. E são as próprias administrações municipais atuais que estão se readequando para garantir suas reeleições ou emplacar um sucessor, com um bom número de vereadores nas Câmaras Municipais.
Por Edson Rodrigues
O recado deixado pela “voz das urnas” foi claro e direto “no peito” dos prefeitos dos principais colégios eleitorais, como Porto Nacional, Gurupi, Paraíso e Araguaína: ou fazem novas composições com as novas forças políticas, constroem um governo de coalizão, delegando poderes aos novos aliados e recompondo seu secretariado, ou a derrota ficará cada vez mais visível no horizonte.
RONIVON MACIEL
O prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, precisa mostrar a que veio. Não basta ser bonzinho, não estar envolvido em corrupção. A partir de primeiro de janeiro de 2023, Ronivon precisa colocar uma “máscara de oxigênio” em sua administração, caso deseje, realmente, ser candidato à reeleição.
Infelizmente, a maioria do seu secretariado é fraca, sem condições de permanecer nos seus cargos. Não por atos não republicanos, mas por incapacidade política e de gestão.
O prefeito precisa entender que a “trégua política” que lhe foi dada, termina no próximo dia 31 de dezembro e ele terá que iniciar os entendimentos com os demais grupos políticos de forma quase que imediata, para que não seja “engolido” pelos seus adversários.
WAGNER RODRIGUES
Já o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, mostrou-se um gigante na campanha pela sucessão estadual, mantendo-se fiel ao seu “padrinho político”, Ronaldo Dimas, trabalhando como um soldado na busca pela vitória, que acabou não vindo nem para Dimas nem para seu filho, deputado federal não reeleito Tiago Dimas.
A população de Araguaína, onde Dimas teve uma votação pífia, entendeu o engajamento de Wagner na campanha de Dimas como uma atitude nobre, de lealdade política, mas os poucos votos conseguidos pela dupla servem como um “cartão amarelo” ao seu prefeito.
Caso queira disputar a reeleição, Wagner é outro que precisa oxigenar sua administração com uma reforma de 100% do seu secretariado, colocando nas pastas pessoas não só capazes de conduzi-las, mas que sejam fiéis a ele, Wagner Rodrigues e, não mais, a Ronaldo Dimas, abrindo espaço em seu governo para as novas forças políticas de oposição ao Palácio Araguaia.
Wagner precisa entender que sua missão para com Ronaldo Dimas está cumprida. Politicamente, os dois estão “quites”, e o prefeito precisa estar “livre”, em primeiro de janeiro de 2023 para poder montar seu grupo pessoal para construir sua reeleição.
GURUPI
Em Gurupi vemos a situação mais complicada de todas. Caso Josi Nunes queira ser reeleita na maior cidade da Região Sul do Tocantins, a Capital da Amizade, as adequações que terá que fazer em seu governo são muitas e de grande impacto, juntando ao seu redor secretários que possam trazer resultados positivos não só ao seu governo, mas de âmbito popular, e fazer valer o montante de recursos que tem em caixa, com obras e ações sociais.
A gestão de Josi Nunes não tem do que reclamar em relação a recursos federais destinados ao município, vindos do governo de Jair Bolsonaro, via bancada federal tocantinense, com destaque para o senador Eduardo Gomes.
Mas, segundo os principais analistas políticos, a administração de Josi Nunes ainda não tem “rosto” nem “voz” nem para os cidadãos gurupiense nem para os tocantinenses, em geral, lembrando que estamos falando do terceiro maior colégio eleitoral do Estado.
Nada justifica Gurupi estar tão incipiente, politicamente falando, sem a tradicional influência que a cidade, historicamente, tem sobre toda a Região Sul. Logo, caso Josi Nunes queira a reeleição, terá que dar uma “sacudida” profunda em sua administração para que, nos próximos dois anos, volte a se tornar referência no Tocantins e tenha um “rosto” e uma “voz” marcantes, já que irá enfrentar uma das mais acirradas disputas de 2024, contra o candidato do ex-prefeito, Laurez Moreira, eleito vice-governador, que deixou sua gestão em Gurupi com 85% de aprovação popular, e quem tem tudo para assumir o governo do Estado dentro de três anos, já que Wanderlei Barbosa deve se desincompatibilizar do cargo para concorrer ao Senado.
Desta forma, Laurez passa a ser o candidato do Palácio Araguaia à reeleição como governador. O que faz dele, desde já, o maior – e melhor – cabo eleitoral na disputa municipal de 2024.
Ou seja, Josi Nunes terá muito o que articular e trabalhar para garantir sua reeleição.
PARAÍSO DO TOCANTINS
Finalmente, em Paraíso do Tocantins teremos uma situação semelhante à de Gurupi. Mesmo com o prefeito Celso Morais tendo uma situação mais confortável que a dos demais prefeitos dos principais colégios eleitorais, sem tantos problemas locais, com muito dinheiro em caixa, obras em andamento e outro tanto de recursos federais a caminho, com o apoio da nossa bancada federal, novamente com destaque para o líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso nacional, senador Eduardo Gomes, há uma situação peculiar que precisa ser compreendida.
O deputado federal Osires Damaso só não conseguiu se reeleger porque foi traído pelo senador Irajá Abreu, que lhe garantiu apoio para concorrer ao governo e o abandonou, na última hora antes da convenção partidária, fazendo com que Damaso tivesse que repensar sua postulação política sem o tempo necessário.
Preparado para ser candidato ao governo, Damaso teve que “mudar a chave” para uma candidatura à reeleição para deputado federal, com a maioria das lideranças políticas do seu grupo já apalavrada com outros candidatos à Câmara Federal.
E isso custou a reeleição de Damaso, que, agora, se transformou num candidato natural à prefeitura de Paraíso e será quase imbatível caso tenha o apoio do governador Wanderlei Barbosa.
Por isso, Celso Morais também precisa oxigenar e “turbinar” sua administração, agregando outras forças políticas de Paraíso, caso queira ter uma candidatura à reeleição competitiva, ou queira eleger seu sucessor.
E essa situação se repete em diversos outros municípios tocantinenses, onde as atuais administrações terão que trabalhar em dobro, caso tenham pretensões de reeleição ou eleição de seus sucessores.
A “voz das urnas” já deu o recado. Falta todos entenderem...
A Senadora Eleita pelo Tocantins e deputada federal licenciada, Professora Dorinha (UB/TO), reafirmou nesta quinta-feira, 6 de outubro, que continuará em defesa da Educação e contrária aos cortes feitos, assim como fez durante todos os três mandatos como deputada federal, realizados governos que estiveram à frente do País.
Com Assessoria
"Aprovação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a garantia do Piso do Magistério com 33,24%, o maior da história do País, retrata que, longo da minha atuação, nunca me furtei em defender a Educação do meu País desde o governo do PT, que também houve milhões de cortes no orçamento e sempre me posicionei contrária", explicou.
Neste sentido, Professora Dorinha explicou ainda que, "Como Senadora não será diferente, a minha defesa é desde secretária de Educação por quase dez anos, como também na presidência do Conselho Nacional de Secretários da Educação, (CONSED), bem como, contrária aos cortes no governo Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro, que, inclusive, fiz vários enfrentamentos em defesa da garantia do Fundeb na Constituição Federal e pela garantia do Piso dos Professores. Vamos convocar o ministro Victor Godoy, da Educação, e o ministro Paulo Guedes, da Economia", declarou.
A autoridade em Educação, Professora Dorinha reafirmou também que sempre atuou e lutou pela Educação, prova disso é que esteve em defesa dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para Educação. "Fui responsável, inclusive, por várias mudanças no Plano Nacional de Educação (PNE), de igual forma como ocorreu no período do Presidente Temer, quando fui contrária ao teto de gastos, sendo a única do Estado e da Bancada a defender a Educação", destacou Dorinha.
Portanto, a relatora do FUNDEB, fundo que assegura recursos graduais até 2026 para área, chegando a 23% em repasses da União aos Estados, municípios e DF, esclarece ainda que, "Sempre me posicionei contrária aos cortes. Nós vamos apresentar as convocações dos ministros. A educação sempre foi a minha principal bandeira e continuará sendo independente do Governo que esteja", finalizou.
Entre os presentes a senadora Professora Dorinha Seabra declara apoio ao presidente já a senadora derrotada Kátia Abreu declarou apoio a Lula
Dos 27 senadores eleitos neste ano, 20 são apoiadores de Bolsonaro
Entre quarta (5) e quinta (6), presidente se reúne com parlamentares aliados novos e antigos, além de governador reeleito e candidato a governo, para reforçar campanha nos estados
Com Agências
A agenda de Jair Bolsonaro (PL) nesta primeira semana de campanha no segundo turno tem sido dedicada a fortalecer apoios nos estados para tentar reverter a diferença de votos para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente e candidato à reeleição marcou reuniões e cafés da manhã nesta quarta (5) e quinta-feira (6) com parlamentares aliados atuais e recém-eleitos. Governador e candidato a governo estadual também vão ser recebidos, todos no Palácio da Alvorada.
Nesta quarta-feira (5) pela manhã, Bolsonaro recebe para um café da manhã o governador do Distrito Federal reeleito, Ibaneis Rocha (MDB), e o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), que disputa o segundo turno para governador do Rio Grande do Sul. Em seguida, o presidente da República se reúne com atuais senadores e deputados federais que representam os interesses do agronegócio no Congresso Nacional.
Na tarde desta quarta (5), o presidente receberá, também no Alvorada, aliados novos e antigos que mantém no Senado. A CNN apurou que foram convidados tanto senadores eleitos com apoio de Bolsonaro, como outros com quem o governo já mantém uma boa interlocução – ainda que de outros partidos. Damares Alves (Republicanos), eleita pelo Distrito Federal, é uma das que já confirmou presença. A ex-ministra já foi recebida por Bolsonaro esta semana e é vista como peça-chave para angariar votos evangélicos.
Outro que estará no encontro desta quarta (5) com os senadores eleitos é o vice-presidente da República (e agora senador eleito pelo Rio Grande do Sul), Hamilton Mourão (Republicanos) – que foi recebido por Bolsonaro nesta terça (4). À CNN, Mourão afirmou ter sido convocado por Bolsonaro para reforçar o apoio à reeleição no Rio Grande do Sul e ajudar na campanha de Onyx. “O presidente não pede, ele manda”, afirmou.
Já na quinta-feira (6), o presidente recebe para um café da manhã a bancada que o PL terá na Câmara Federal a partir de fevereiro de 2023. A CNN apurou que foram convidados tanto os novos deputados federais, quanto os atuais reeleitos. O evento irá reforçar a mensagem transmitida pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, nesta quarta (4): dedicação total.
A estratégia traçada pela campanha para esta segunda fase na disputa presidencial com Lula tem sido reforçar os apoios de governadores e parlamentares que receberam muitos votos nos seus respectivos estados, principalmente reforçando as pautas religiosas e os interesses da bancada ruralista.
Nesta quarta (4), além de se encontrar com Mourão e com os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), Bolsonaro também recebeu a ex-ministra da Agricultura e senadora eleita por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), o ex-secretário da Pesca e senador eleito por Santa Catarina, Jorge Seif.