ELEIÇÕES ESTADUAIS 2O22

 

Por Edson Rodrigues

 

Em conversa direta com o OBSERVATÓRIO POLITICO de O PARALELO13, o presidente do MDB estadual, ex-governador do Tocantins por três vezes Marcelo Miranda, afirma estar tranquilo com as posições políticas que assumiu nas eleições do dia 02 de outubro. Marcelo Miranda disse que honrou sua palavra, juntamente com a deputada federal Dulce Miranda, ao apoiar Simone Tebet como candidata a presidente da República e Ronaldo Dimas ao governo do Tocantins, seguindo uma decisão do diretório regional do MDB.

 

Após longa conversa via WhatsApp, quando analisou o resultado das eleições e sobre o futuro do Tocantins e do Brasil, assim como do MDB no Estado, presidido por ele, o ex-governador afirmou que seguirá o mesmo caminho político da candidata do partido a presidente da República, Simone Tebet. Ele e a deputada federal Dulce Miranda continuam seguindo juntos na mesma direção.

 

Sobre a reeleição do governador Wanderlei Barbosa no primeiro turno, Marcelo Miranda disse torcer para que o Tocantins  cresça e se desenvolva, gerando empregos e renda, proporcionando melhores dias para a população.

 

CORREÇÃO

 

OS DEPUTADOS DO MDB QUE DEIXARAM O PARTIDO PARA APOIAR A REELEIÇÃO DE WANDERLEI BARBOSA, FILIANDO-SE A OUTRA AGREMIAÇÃO, O FIZERAM POR DECISÃO PRÓPRIA.

 

O OBSERVATORIO POLITICO DE O PARALELO13 havia informado erroneamente, na semana passada, que os parlamentares tomaram essa decisão por imposição do presidente da sigla, ex-governador Marcelo Miranda.

 

Posted On Quinta, 06 Outubro 2022 06:34 Escrito por O Paralelo 13

Por Edson Rodrigues

 

Os eleitores brasileiros, finalmente, resolveram tomar para si o poder que têm desde a redemocratização do país e iniciar, de cima para baixo, a reforma política que os políticos tanto enrolam para fazer.  De forma reta, clara e direta, o eleitorado Brasileiro mostrou que o desejo por mudança não vai mais ficar apenas no desejo e que, a partir de agora, maus políticos ou políticos com práticas duvidosas – de qualquer espécie – ficarão relegados a um segundo plano, longe da vida pública.

 

Esse “despertar” do eleitorado aconteceu em todo o Brasil, inclusive no Tocantins, e veio como um recado duro e certeiro a várias lideranças políticas no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas, em que muitos não foram reeleitos.

 

Não foram reeleitos porque não corresponderam às expectativas e, principalmente, às necessidades dos seus eleitores, que os queriam como representantes e não como “ocupantes de gabinetes”, improdutivos, inalcançáveis e supondo-se, inatingíveis.

 

Foi por isso que a maioria dos eleitores do Tocantins decidiram colocar um ponto final nas expectativas de sobrevida política dos que não foram reeleitos.  Foi um julgamento sem dó nem piedade, baseado em fatos – provas – de que quem estava no poder precisava ser substituído por inapetência, inoperância e incompetência.

 

LIMPA GERAL

 

E não foi só no Tocantins, como falamos antes, mas em todos os estados brasileiros, numa espécie de “limpa geral”, que surpreendeu até os institutos de pesquisa, incapazes de identificar tamanha transformação no perfil do eleitorado.

 

Ficaram de fora nomes de “força e tradição” como José Serra, Paulinho da Força, Joyce Hasselman, Ivan Valente, Alexandre Frota, Fernando Pimentel, Marcio França, Abraham Weintraub, Artur Weintraub, Álvaro Dias, Luis Miranda, Marcelo Freixo, Collor, Requião, Molon, Vicentinho, Cesar Maia, Rodrigo Maia, dentre muitos outros.

 

TOCANTINS

 

O eleitorado tocantinense se mostrou intrinsecamente engajado nesse sentimento de mudança, deixando e fora nomes fortíssimos, mas com um viés diferente.  Os não eleitos não são acusados de corrupção ou atos não republicanos, mas se distanciaram de suas bases e tomaram decisões pessoais que desagradaram seu eleitorado cativo, resultando em votações pífias, incapazes de leva-los à sobrevida política.

 

Nomes como Kátia Abreu, Dulce Miranda, Tiago Dimas, Osires Damaso, Célio Moura e muitos outros.

 

Alguns foram vítimas de suas próprias ações, outros, dos problemas conjunturais das novas regras eleitorais, como a Federação Partidária e o cociente eleitoral, que levaram candidatos com menos votos a tomar o lugar de alguns com mais votos.

 

SUCESSAO MUNICIPAL 2024

 

E que fique bem claro aos que desejam ser candidatos nas eleições municipais de 2024.  O recado dado nas urnas no último domingo, tem prazo de validade estendido até outubro de 2024.  Ou seja, não mudarão os motivos ou as formas de julgamento dos eleitores, principalmente no tocante à divisão das oposições, aos chefetes de comissões provisórias de partidos – mais efetivamente nos nove maiores colégios eleitorais do Tocantins.

 

Caso venham divididos para o embate sucessório municipal, as derrotas serão tão devastadoras quanto as que ocorreram na eleição do último dia dois de outubro.  O governador Wanderlei Barbosa não poderá disputar uma reeleição e, possivelmente, se desincompatibilizará do cargo para disputar o Senado em 2026, quando serão duas vagas para o Tocantins.  Com isso, eleger os prefeitos dos principais colégios eleitorais do Tocantins serão sua missão pétrea.

 

Se a oposição ao Palácio Araguaia não estiver atenta a isso, atenta ao recado das urnas, corre o risco de ser tratorada, suplantada por um rolo compressor que veio para ficar, chamado Wanderlei Barbosa.

 

É hora de refletir, baixar a bola, calçar as sandálias da humildade e, principalmente, de trabalhar, muito, para reconquistar a confiança do eleitor.

 

Fica a dica!

 

 

Posted On Quinta, 06 Outubro 2022 06:33 Escrito por O Paralelo 13

O debate entre os candidatos à Presidência da República já tem data marcada: o encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) acontecerá no dia 28 de outubro (sexta-feira), com previsão de início às 21h30. A transmissão acontece pela TV Globo.

 

Da Redação 

 

Qual a data do segundo turno das Eleições 2022?

O segundo turno será disputado no dia 30 de outubro, último domingo do mês. Assim como no primeiro turno, o horário em que os colégios eleitorais estarão abertos para receber os eleitores será das 8h às 17h no horário de Brasília. Locais com fuso diferentes do da capital deverão adaptar seus horários para que o encerramento em todo o país seja simultâneo.

 

Quais cargos serão votados no segundo turno das Eleições 2022?

Em estados nos quais houver necessidade, haverá disputa para governador. Todos os estados e o Distrito Federal votarão para presidente da República.

 

Veja a ordem de escolha na urna eletrônica no segundo turno das Eleições 2022

 

Governador (dois dígitos)

 

Presidente da República (dois dígitos)

 

Presidente: qual a função que esse cargo exerce?

O presidente da República exerce a função de chefe do poder Executivo e de chefe do Estado (autoridade máxima) de forma simultânea em uma nação cujo sistema de governo é denominado presidencialismo.

 

Como chefe do poder Executivo, o presidente é responsável pelas ações e decisões cotidianas da política brasileira.

 

Por exemplo: como criar políticas públicas e programas governamentais, como gerir a administração federal, sugerir novas leis, dentre outras atividades. Já como chefe de Estado, o presidente é o representante máximo do país que o elegeu perante o mundo.

 

Governador: qual a função que esse cargo exerce?

O governador é representante do Poder Executivo, com objetivo de governar o povo e conduzir os interesses públicos de cada estado.

 

Assim, a função do governador é comandar de forma completa o estado e representá-lo em ações jurídicas, políticas e administrativas. Ele também defende todos os interesses e necessidades do estado para com o presidente da República.

 

O Poder Executivo estadual também possui a função de articulação política com o governo federal, bem como com os municípios que integram o estado.

 

O que está sob a gestão dos governadores?

Segurança pública – Uma das maiores responsabilidades do governador estadual é a segurança pública, envolvendo o total controle das Polícias Civil e Militar e a construção e administração de presídios.

 

Saúde – Está na alçada do governador criar as políticas de saúde estaduais e organizar o atendimento todo o atendimento de saúde, construindo e mantendo hospitais e instalações – laboratórios, centros de doação de sangue e centros de atendimento complexo (hospitais do câncer, por exemplo).

 

Educação – No quesito educacional, o principal foco do governador costuma ser o ensino médio, hoje considerada a mais problemática das etapas do ensino formal brasileiro.

 

Definir o orçamento estadual – Os documentos orçamentários são de responsabilidade do governador estadual. Eles visam fomentar o planejamento de curto e médio prazo do estado, trazendo mais transparência ao uso dos recursos públicos.

 

Infraestrutura estadual – A responsabilidade sobre toda a infraestrutura é mantida na alçada do governador estadual. Rodovias e portos, por exemplo, precisam receber cuidados do governo.

 

Adquirir investimentos federais para estados e municípios – Para viabilizar projetos de grande porte, tanto o estado quanto os municípios dependem de investimentos vindos do governo federal. Para isso, o governador é importante e peça-chave na articulação política entre União, estado e municípios.

 

 

Posted On Quinta, 06 Outubro 2022 06:02 Escrito por O Paralelo 13

Tempo de propaganda é dividido igualmente entre os candidatos

 

Por Agência Brasil

 

Os dois candidatos a presidente da República e os 24 a governador que disputam o segundo turno das eleições podem retomar na sexta-feira (7) a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.

 

A propaganda será veiculada nas emissoras que operam em VHF e UHF, bem como nos canais de TV por assinatura administrados pelo Senado, a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal ou as câmaras municipais.

 

Deverão ser utilizados recursos de acessibilidade, como legendas em texto, janela com intérprete de Libras e audiodescrição sob responsabilidade dos partidos, federações e coligações.

 

No segundo turno, o tempo de propaganda é dividido igualmente entre os candidatos. A propaganda será veiculada até o dia 28 de outubro, 2 dias antes da votação, marcada para 30 de outubro.

 

Pelas normas eleitorais, a propaganda para presidente da República será veiculada na TV de segunda-feira a sábado, das 13h às 13h10, e das 20h30 às 20h40. No rádio, a propaganda para presidente vai ao ar de 7h às 7h10 e de 12h às 12h10.

 

O primeiro a se apresentar será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por ter obtido maior número de votos no primeiro turno. A partir daí é feita a alternância com o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição e ficou em segundo lugar.

 

Nos 12 estados em que a disputa para governador será definida no segundo turno, os candidatos poderão veicular propaganda de 7h10 às 7h20 e das 12h10 às 12h20 no rádio. Na televisão, o horário eleitoral para governador será de 13h10 às 13h20 e das 20h40 às 20h50.

 

Os candidatos têm 25 minutos de inserções por cargo, de segunda-feira a domingo, para veicular peças de 30 segundos a 60 segundos ao longo da programação.

 

 

Posted On Quinta, 06 Outubro 2022 05:59 Escrito por O Paralelo 13

Atual presidente consegue acordos importantes em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro; Ciro Gomes critica as duas candidaturas que passaram ao segundo turno, mas recomenda voto no petista

Com Jovem Pan

 

Dois dias após o primeiro turno das eleições de 2022, partidos e lideranças estaduais avançam nas movimentações políticas e começam a anunciar novas alianças e posicionamentos para a segunda etapa do pleito deste ano. Logo na manhã desta terça-feira, 4, o governador Romeu Zema (Novo), que se reelegeu em primeiro turno, declarou seu apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em sua fala, o governador destacou que ele e o presidente não concordam em tudo, mas que é hora de colocar as divergências de lado. “

 

É o momento em que o Brasil precisa caminhar para frente e eu acredito mais na proposta de Bolsonaro do que na do adversário. Até porque o adversário dele, que foi o mesmo que eu tive em Minas Gerais, foi uma gestão desastrosa que arruinou o Estado”, disse Zema, que completou: “Estou aqui hoje para declarar o meu apoio à candidatura do presidente Bolsonaro, porque eu, mais do que ninguém, herdei uma tragédia”.

Além dele, o também governador Rodrigo Garcia (PSDB) falou em “apoio incondicional” a Jair Bolsonaro e à candidatura de Tarcísio Gomes de Freitas na corrida ao Palácio dos Bandeirantes. Em um rápido pronunciamento, o tucano encontrou-se com o chefe do Executivo ressaltou que sua decisão já foi comunicada ao presidente do diretório estadual de São Paulo, Marco Vinholi, bem como ao presidente da executiva nacional, Bruno Araújo. Outro apoio declarado ao atual presidente foi do ex-ministro Sergio Moro, eleito ao Senado Federal por São Paulo. Nas redes sociais, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública — que deixou o governo Bolsonaro denunciando suposta tentativa de interferência do chefe do Executivo na Polícia Federal — afirmou que o apoio é “contra o projeto de poder do PT”.

 

“Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu. Em resposta, Bolsonaro afirmou que os problemas com o ex-juiz foram superados: “É um novo relacionamento”. Um apoio já esperado, mas que pode ajudar o candidato do PL é o de Cláudio Castro, seu correligionário, reeleito governador do Rio de Janeiro em primeiro turno. O chefe do Executivo nacional espera aumentar sua votação no Estado.

 

Por sua vez, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vai disputar o segundo turno contra Bolsonaro, recebeu apoio de dois partidos: Cidadania e o PDT (Partido Democrático Trabalhista). A legenda de Roberto Freire, que no primeiro turno se uniu ao PSDB e MDB para a candidatura de Simone Tebet (MDB), justificou apoio ao petista falando em “riscos de escalada autoritária” de um segundo mandato do atual governo. “Desprezo de Bolsonaro às minorias, a condução desumana e incompetente da pandemia, que resultou em centenas de milhares de mortos, suas reiteradas tentativas de cercear órgãos de investigação, os ataques à imprensa e a jornalistas, nada disso merece mais quatro anos”, exaltou o líder da legenda.

 

O PDT, de Ciro Gomes, falou em candidatura “12+1” e em decisão unânime pelo apoio a Luiz Inácio. Segundo Carlos Lupi, quatro propostas foram enumeradas para viabilizar o apoio, sendo que três já haviam sido previamente apresentadas: a inclusão da Renda Mínima, que abraça uma proposta de Eduardo Suplicy (PT); a renegociação de dívidas do SPC e de pequenas empresas; e a prioridade de escolas de ensino integral.

 

A quarta exigência, também aprovada pelas lideranças pedetistas nesta terça, é o Código Nacional do Trabalho, “com a defesa dos direitos dos trabalhadores e a revogação de tudo que tenha prejudicado o trabalhador brasileiro”, antecipou Lupi. Em vídeo, Ciro Gomes disse que vai “acompanhar o partido”, mas não citou Lula. O ex-ministro, que elevou o tom contra o petista durante a campanha, também falou em opções insatisfatórias para o segundo turno e antecipou que não vai aceitar qualquer cargo em um governo futuro.

 

Quem também já havia se posicionado favorável ao ex-presidente Lula foi Eduardo Jorge (PV), deputado federal até 2003 e candidato à Presidência da República em 2014. Embora no primeiro turno ele tenha declarado apoio à Tebet, contrariando a federação entre o Partido Verde e o Partido dos Trabalhadores, para o segundo turno ele definiu que seu voto será “contra Bolsonaro”. “Isto implica num voto Lula, mas mantendo independência política em relação a ele. Qualquer que seja o resultado o Brasil precisa um Centro Político Democrático autônomo e bem articulado. Isto tem faltado na nossa democracia”, escreveu nas redes sociais. O petista agora aguarda a posição de Simone Tebet, presidenciável pelo MDB. Hoje, após encontro com frades franciscanos, ele contou que já conversou com a senadora do Mato Grosso do Sul. O MDB ainda discutirá sua posição no segundo turno.

 

PSDB libera diretórios

Na contramão do Cidadania e PDT, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) decidiu adotar uma posição de neutralidade e liberou os diretórios para que escolham entre apoiar Lula ou Bolsonaro no segundo turno, visando que as lideranças regionais possam buscar apoio em torno de candidaturas estaduais que ainda disputam o segundo turno, como é o caso do Rio Grande do Sul, onde Eduardo Leite (PSDB) costura uma aliança com o PT para a disputa contra Onyx Lorenzoni (PL), apoiado pelo atual presidente. Em contrapartida, em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) duela com Marília Arraes (Solidariedade) e, neste caso, uma aliança com o Partido Liberal, que teve quase 20% dos votos, pode assegurar o comando do Estado pelos próximos quatro anos. Entre lideranças tucanas, o ex-governador João Doria (PSDB-SP), que em 2018 se elegeu com a campanha BolsoDoria, definiu uma postura neutra e afirmou que vai votar nulo no segundo turno.

 

 

Posted On Quarta, 05 Outubro 2022 07:11 Escrito por
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