Evento de entrega ocorreu nesta segunda-feira, 18, no auditório do Palácio Araguaia e contou com a presença de representantes da bancada federal, responsável por repasses de recursos
Por Kaio Costa
O governador Wanderlei Barbosa, em parceria com a bancada federal representada por senadores e deputados federais, entregou 49 veículos e seis maquinários distribuídos entre Polícia Militar do Tocantins (PM/TO); Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP); Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas); Universidade Estadual do Tocantins (Unitins); e Agência Tocantinense de Saneamento (ATS). A cerimônia de entrega foi realizada na manhã desta segunda-feira, 18, no auditório do Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos e contou ainda com a participação de deputados estaduais, prefeitos de diversas cidades tocantinenses, além de todo o secretariado estadual.
Na ocasião, o governador destacou a importância de se manter aberto o diálogo para firmar parcerias importantes, como as desenvolvidas com a Câmara dos Deputados e com o Senado Federal, em Brasília/DF, uma vez que os recursos são oriundos de repasses dos oito deputados federais e dos senadores Professora Dorinha e Eduardo Gomes. “O Tocantins é grande e muito diverso e nós precisamos dessa união para levar progresso a todos os 139 municípios do Estado”, salientou Wanderlei Barbosa, ao destacar as 38 unidades de caminhonetes Pickup 4x4, doadas à Setas por meio do programa Calha Norte.
Governador Wanderlei Barbosa e membros da bancada federal entregam 49 veículos e seis maquinários a diversas instituições do Tocantins
Esses veículos serão distribuídos entre 38 municípios tocantinenses, com o intuito de fortalecer a política de segurança alimentar do Estado e, ainda, serão destinados para dar suporte às Centrais de abastecimento da Agricultura Familiar desses municípios, além do transporte de famílias em vulnerabilidade social, residentes na zona rural, indígena e quilombolas, para acesso aos serviços socioassistenciais. “É muito importante vivermos este momento, em que a Assistência Social é agraciada com veículos de boa qualidade para levar serviços de atenção às comunidades, muitas vezes, isoladas. Neste primeiro momento, serão 38 municípios, com possibilidade de expandir o programa Calha Norte para mais municípios”, explicou o secretário da Setas, Jonis Calaça. Essa entrega foi avaliada em quase R$ 8,6 milhões.
Segurança
O governador destacou a importância de se manter aberto o diálogo para firmar parcerias importantes para o desenvolvimento dos 139 municípios estaduais
A Segurança Pública tocantinense também recebeu, ao todo, 11 veículos e um maquinário. Só a Polícia Militar do Tocantins (PM/TO), por exemplo, recebeu quatro caminhonetes 4x4 oriundas do programa Amazônia Segurança e Soberania, destinadas para o serviço de inteligência e seções administrativas; e três caminhonetes 4x4 pelo programa Fronteira Segura, duas para patrulha rural e uma para serviço ordinário de policiamento convencional. Por fim, a corporação recebeu um caminhão guincho por meio do programa Vigia. Os três programas são vinculados ao Ministério da Justiça e a somatória do valor investido é estimada em R$ 1,5 milhão.
O comandante da PM/TO, coronel Márcio Antônio Barbosa, pontuou que, mais uma vez, ficam expostos os investimentos feitos pelo governador Wanderlei Barbosa na Polícia Militar, sobretudo na questão logística da corporação. “Investimento em logística sempre traduz resultados satisfatórios em ações que se destacam como a Operação Canguçu, realizada entre abril e maio deste ano. O controle de homicídios que tivemos na capital também é fruto de muito trabalho e qualificação, além de investimentos em equipamentos e armamento”, enumerou. A banda da PM/TO também recebeu a entrega de 11 instrumentos musicais, no valor total de mais de R$ 190 mil.
A SSP recebeu, por sua vez, duas caminhonetes L200 pelo Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano Amas); uma caminhonete S10 pelo projeto Fronteira Segura; uma Ford Ranger com compartimento de transporte para cães, adquirida com recursos do Fundo de Segurança Pública (Fusp), e que será destinada ao Corpo de Bombeiros. Esses veículos totalizaram investimento de cerca de R$ 829 mil.
"Isso traz um reforço à mobilidade dos nossos policiais e sabemos da necessidade de trazer veículos potentes. É quase R$ 1 milhão investidos e essas camionetes vêm ao encontro da necessidade das forças de segurança, justamente para poder dar mobilidade e segurança no trabalho diário", destacou o secretário de Estado da Segurança Pública do Tocantins, Wlademir Mota Oliveira.
ATS
Secretário da Setas, Jonis Calaça, recebe veículos que serão entregues a 38 municípios tocantinenses com o intuito de fortalecer a política de segurança alimentar do Estado (foto: Aldemar Ribeiro)
A manhã desta segunda-feira, 18, também foi de notícia positiva para os servidores lotados na Agência Tocantinense de Saneamento (ATS). A Agência, representada pelo presidente Davi Gouveia Júnior, recebeu três conjuntos de perfuratrizes, na ordem de R$ 8 milhões e, ainda, foi anunciado o reajuste do salário dos operadores da ATS nos 44 municípios concessionários. O governador Wanderlei Barbosa aproveitou o momento para assinar a Ordem de Serviço para a instalação de 16 Sistemas de Abastecimento Coletivos de Água, em parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR), na ordem de R$ 3,3 milhões; além de autorizar a licitação de mais 23 Sistemas de Abastecimento Coletivos de Água, que terá investimento de R$ 7,1 milhões. Também foi assinada a Ordem de Serviço para elaboração dos projetos de engenharia, relativos aos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, na ordem de R$ 1,7 milhão.
Unitins
O comandante da PM/TO, coronel Márcio Antônio Barbosa, destacou os investimentos feitos pelo governador Wanderlei Barbosa na Polícia Militar, sobretudo na questão logística da corporação (Crédito: Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins)
Para a Unitins, foram repassados dois tratores agrícolas, autopropelidos, acoplados de barras de pulverizadores e distribuidores de sementes/fertilizantes. Esta aquisição visa suprir as necessidades da Instituição de Ensino Superior (IES) em relação aos maquinários necessários para o complexo de ciências agrárias (CCA), em Palmas; e o Centro de Pesquisa Agroambiental da Várzea (CPAV), em Formoso do Araguaia, para a realização de várias aplicações de fungicidas e inseticidas em geral, além de possibilitar o cultivo em diferentes tipos de solos, topografia e ambientes.
“Essas máquinas são dois equipamentos muito importantes que contribuirão com o processo de ensino e aprendizagem da Unitins. São marcas que trabalham com agricultura de precisão que, hoje em dia, é o que mais se destaca dentro da atividade do agronegócio e estamos nos modernizando enquanto Instituição de Ensino”, garantiu o reitor da Unitins, Augusto de Rezende. O investimento na aquisição destas máquinas (de R$ 665.072) tornou a Unitins pioneira. “É o Governo do Estado investindo em mais de 500 jovens com a formação integral, no que há de melhor no agronegócio do estado do Tocantins”, finalizou o reitor.
Demais realizações
O presidente da ATS, Davi Gouveia Júnior, recebeu três conjuntos de perfuratrizes, na ordem de R$ 8 milhões e, ainda, foi anunciado o reajuste do salário dos operadores da Agência nos 44 municípios concessionários (Crédito: Antônio Gonçalves/Governo do Tocantins)
A Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seagro) aproveitou o momento para entregar os certificados de adesão e renovação no Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte do Tocantins (Susaf-TO). O Sistema tem como objetivo promover a equivalência entre os Serviços de Inspeção Municipais (SIM) e o Estadual, harmonizando os procedimentos de registro, inspeção e fiscalização de agroindústrias familiares, artesanais e de pequeno porte.
A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) também esteve no auditório do Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos para o lançamento da pedra fundamental da sede da instituição. A obra está sendo avaliada em R$ 26 milhões com recursos que virão de emendas parlamentares e da própria gestão estadual, conforme o presidente da Adapec, Paulo Antônio de Lima.
Os municípios que receberão uma caminhonete pela Setas, por meio do Programa Calha Norte, serão: Aparecida do Rio Negro, Aliança do Tocantins, Ananás, Araguaçu, Arapoema, Augustinópolis, Babaçulândia, Bom Jesus do Tocantins, Campos Lindos, Carmolândia, Buriti do Tocantins, Gurupi, Santa Rosa do Tocantins, Itacajá, Lajeado, Lizarda, Miracema do Tocantins, Miranorte, Monte do Carmo, Muricilândia, Nazaré, Nova Olinda, Nova Rosalândia, Novo Acordo, Palmeiras do Tocantins, Paraíso, Pequizeiro, Porto Nacional, Rio dos Bois, Santa Fé do Araguaia, São Félix, Silvanópolis, Talismã, Tocantínia, Tupiratins, Wanderlândia e Xambioá.
Desoneração da folha custará R$ 18,4 bi; marco temporal atende o agro e queda de veto ao arcabouço tira do Planalto a liberdade para investir em 2024
Com Agências
Na maior derrota do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o Congresso derrubou 9 vetos presidenciais nesta 5ª feira (14.dez.2023). Haverá limitação para o Planalto em 2024 fazer investimentos. As votações foram por ampla margem de votos contrários à administração lulista.
No caso da desoneração da folha de pagamentos para empresas de 17 setores da economia e para prefeituras de cidades com até 142 mil habitantes, o placar no Senado foi de 60 votos contra o Planalto e só 13 a favor. Na Câmara, foram 378 votos contrários e apenas 78 a favor. A derrubada da oposição de Lula a esse instrumento produzirá uma despesa extra de R$ 18,4 bilhões. Isso é mais da metade do que os R$ 35 bilhões estimados pelo governo em receitas extras com a MP 1.185 (a que acaba com subvenção a empresas para pagar menos impostos).
As derrotas no Congresso se deram depois de Lula ter liberado o pagamento recorde de R$ 10 bilhões em emendas ao Orçamento para deputados e senadores nesta semana. Não adiantou. Houve então resignação do Palácio do Planalto, que teve de aceitar um acordo amplamente desfavorável ao governo. Lula e Haddad receberão em troca apenas uma promessa de aprovação da MP 1.185 antes do fim de 2023 –algo cujo resultado é diminuto em comparação com o que os lulistas esperavam obter até ontem.
Fernando Haddad, o líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues(Sem partido-AP) e o ministro da articulação política, Alexandre Padilha (PT), deram sucessivas entrevistas nos últimos dias. Repetiram que a desoneração da folha de pagamentos era inconstitucional. Todos anunciaram que um acordo seria fechado para ter uma medida provisória no lugar. Algo que seria menos danoso em termos de perda de receita. Deu tudo errado. A articulação política do Planalto teve o seu maior fracasso no 1º ano do mandato de Lula.
É importante registrar que tudo isso estava já no radar desde a metade de novembro, há 1 mês. Ainda que o problema já estivesse contratado, o presidente Lula preferiu manter sua viagem no fim de novembro para Dubai, nos Emirados Árabes, com mais de 10 ministros juntos. Todos foram para a reunião da ONU sobre mudanças climáticas, a COP28. O petista sonha em construir uma carreira internacional de relevo para, eventualmente, disputar o Prêmio Nobel da Paz. Até agora, já passou 62 dias fora do país neste 1º ano de mandato.
Mesmo sabendo que precisaria equacionar a possível queda do veto à desoneração, o próprio Haddad foi na comitiva de Lula para Dubai. O ministro havia dito em 24 de novembro que só na volta dos Emirados Árabes apresentaria uma solução para substituir a desoneração da folha de pagamentos. O ministro da Fazenda viajou, voltou e nunca ninguém teve detalhes dessa possível medida provisória. Soube-se apenas que seria uma proposta para escalonar o fim do benefício.
A viagem para Dubai rendeu muita mídia positiva para Lula no Brasil, mas quase nada no exterior. Ao contrário, a participação brasileira recebeu mais cobertura negativa que positiva, com vários veículos internacionais relevantes dando ênfase à decisão do Brasil de aderir à Opep+ no meio de uma conferência sobre mudanças climáticas.
Além da queda do veto à desoneração da folha de pagamentos, outro muito relevante também foi derrubado e impõe uma condição dramática para Lula em 2024. Trata-se do dispositivo que voltou a valer no arcabouço fiscal e que impede que o presidente da República, por meio de uma proposta de lei ordinária, retire determinados investimentos do cálculo de deficit fiscal.
Como em 2024 haverá deficit nas contas públicas, mas a meta fiscal foi mantida –por insistência de Haddad e decisão de Lula–, o governo ficará obrigado a cortar gastos até o final de março. É nesse mês que será publicado o primeiro relatório de desempenho das contas públicas. Os cortes vão atingir obras do chamado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Se o veto de Lula tivesse sido mantido, o presidente teria a possibilidade de propor uma regra que “excepcionalizasse” as despesas com algumas obras do cálculo de deficit. Isso não é mais possível. É quase certo que haverá paralisia de projetos no ano que vem.
O presidente tem reação sobre o assunto que causa insegurança a pessoas próximas. Quando alertado sobre o fato de que será inevitável fazer cortes no início do próximo ano, demonstra não ter ideia dos riscos envolvidos. Diz que não permitirá cortes. Diante da réplica de que serão indispensáveis pelas regras legais, responde que segue otimista.
Esse veto ao arcabouço fiscal foi feito com apoio do governo, que teve de se resignar e fazer um acordo com a oposição no Congresso. Entre senadores, foram expressivos 63 votos a favor da derrubar o veto e só 1 para manter. Na Câmara, foram 410 votos a favor e apenas 38 contrários.
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, cumpriu nesta sexta-feira (8) um compromisso assumido com a população de mudar para melhor o sistema de transporte público da Capital, tornando o serviço mais eficiente e mais barato, ao entregar 30 novos ônibus totalmente equipados e que começam a circular e atender à população na segunda-feira, 11
Da Assessoria
Esta é um enorme conquista para milhares de palmenses que usam o serviço diariamente.
Com a coragem de enfrentar grandes corporações em defesa da população, a prefeita Cinthia Ribeiro decidiu acabar com uma concessão de transporte público nociva para os usuários que já durava mais de 30 anos em Palmas. A prefeita enfrentou os interesses de grandes empresas em defesa da comunidade, para oferecer à população um serviço melhor e com tarifas cada vez mais baratas para a população.
“Uma transformação como essa que fizemos no transporte público de Palmas exigiu de nós muita coragem. Mas coragem nunca nos faltou, principalmente quando é para defender os interesses do povo palmense, que merece um transporte público barato e de qualidade. É isso que sempre nos propusemos a fazer. Sei que enfrentamos muitos problemas, mas com persistência e fé em Deus estamos vencendo um a um e hoje fico muito feliz de entregar esses ônibus para a comunidade. O povo de Palmas merece”, afirmou a prefeita Cinthia Ribeiro.
Somente no ano de 2023, a decisão da prefeita Cinthia de acabar com a concessão do transporte público em Palmas gerou uma economia de aproximadamente R$ 25 milhões aos cofres públicos. Essa economia garantirá um serviço mais eficiente, com uma frota de veículos renovada e uma tarifa que não passa por ajustes há mais de cinco anos.
Mais 70 ônibus
Nesta sexta-feira (8) foram entregues 30 novos veículos e a expectativa é que outros 70 serão entregues ainda este ano. Nos próximos dias, um total de 100 novos ônibus estarão circulando nas ruas de Palmas e atendendo à população de todos os bairros e setores da cidade.
Os novos veículos estão equipados com toda tecnologia e conforto para atender melhor os usuários do transporte coletivo. Os novos ônibus terão ar-condicionado, suspensão pneumáticas, sistema de monitoramento em tempo real, inclusive de velocidade, com equipamentos e acessórios de segurança exigidos pelos órgãos de regulação e ainda todos os requisitos legais de acessibilidade e mobilidade.
Definitivamente, as eleições municipais de Porto Nacional não são para amadores. A Capital da cultura Tocantinense tem uma população que quer discutir sobre os próximos quatro anos que começam em 2024, sobre os próximos quatro anos de Luzimangues, da Escola Brasil e de Pinheirópolis. Sobre os próximos quatros anos da Saúde, da Educação, do Turismo, da industrialização, da qualificação profissional de jovens e adultos e sobre tudo que venha a ter reflexos em sua qualidade de vida
Por Edson Rodrigues
e Edivaldo Rodrigues
Porto Nacional quer saber o que os pretensos candidatos ao Executivo Municipal têm como meta e prioridade em seus programas de governo.
Sem omissão nem conivência, chegou no momento da comunidade portuense, via segmentos representativos, tirar as máscaras, colocar a cara de fora e assumir suas obrigações, como membros das entidades do município de Porto Nacional, e se dispor a participar de uma discussão sadia, sem denuncismo, sem xingamentos, apenas com ideias e propostas.
Os próximos quatro anos de Porto Nacional só serão realmente promissores se esse debate ocorrer de forma suprapartidária, com discussões acontecendo nos templos, nas igrejas, nas entidades classistas, nos sindicatos, nas associações, nos clubes, nos bairros, nos distritos, e se o povo prestar atenção e participar, ativamente, dos debates que serão promovidos pelos veículos de comunicação.
O Observatório Político de O Paralelo 13 estará, a partir de 2024, imbuído de promover esse ambiente de discussões acerca do futuro político de Porto Nacional e dos demais 138 municípios tocantinenses, por meio de entrevistas, debates e matérias jornalísticas trazendo o panorama político e discutindo sobre o futuro administrativo, com editoriais e análises.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Para que esse ambiente se instale em Porto Nacional e nos demais municípios, é preciso que seus representantes políticos, desde a Câmara de Vereadores até seus congressistas nacionais, façam uma prestação de contas de suas atividades para que se possa separar e avaliar o que é fruto da atuação parlamentar e o que é fruto das administrações. Sem blábláblá. Com o “preto no branco”.
Isso não e pedir muito. Nossos representantes nos devem essa prestação de contas dos últimos anos, sobre o que fizeram, quanto conseguiram de recursos e ações, do quanto chegou ao povo, do que foi posto em prática, para onde cada centavo das emedas impositivas foram direcionados e se foram, de fato utilizados em suas finalidades.
Subir nos palanques e fazer discursos bonitos e cheios de pompa e valentia faz parte do passado. Os portuenses, agora, querem saber o que está sendo e o que já foi feito. Isso vale para todos os políticos, de todas as vertentes, independente de situacionistas, oposicionistas ou muristas.
Nós, portuenses desejamos este novo momento político em nosso território, uma nova realidade sadia, propositiva e objetiva.
2024 está chegando e, com ele, a hora de cada um assumir suas responsabilidades, como cidadão portuense.
O Observatório Político de O Paralelo 13, por meio da Família O Paralelo 3, fará sua parte e cumprirá sua função de provocar o povo e os políticos a participar desse debate.
Esperamos que a prática seja igual aos discursos!
O processo sucessório de administração de Palmas promete a disputa mais acirrada da jovem capital, um desafio de gigantes
Nos bastidores da política palmense seguem as articulações, os acordos, as buscas pelo melhor grupo político capaz de oferecer aos eleitores da Capital, nomes que possam elevar a cidade ao patamar que merece, um lugar de destaque, com possibilidades reais de crescimento econômico e independência financeira. Nessa corrida, personagens já conhecidos dos palmenses e outros nem tanto se despontam e disputam a atenção dos eleitores. Um deles, com bastante experiência na administração da cidade, é o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), que aparece em terceiro lugar nas rodadas das pesquisas que começam a surgir.
Carlos Amastha ficou conhecido como um dos prefeitos que mais trabalhou por Palmas, que transformou a cidade em belos cartões-postais, que mais fez pela saúde, que concluiu obras deixadas pelas metades por seus antecessores (especialmente ruas e avenidas), que trouxe o carnaval da fé e muitos outros benefícios. Mas nem tudo são flores, ele também ganhou o título de pior prefeito para os servidores municipais, aquele que menos fez pelos servidores, ganhando a malquerença de muitos.
O jornal O Paralelo 13 entrevistou com exclusividade o pré-candidato, presidente do PSB Tocantins, Carlos Amastha, e questionou sobre as principais propostas para Palmas, caso consiga se eleger novamente. Ao longo da entrevista, o prefeiturável elencou e questionou algumas das ações da atual gestão, falou sobre suas principais propostas para um possível mandato e o que fez pelos servidores municipais, entre outros assuntos.
Confira a íntegra da entrevista do pré-candidato a prefeito de Palmas, pelo PSB, Carlos Amastha.
R - A visita do presidente nacional, Carlos Siqueira, foi um ato de apoio ao trabalho que o PSB vem fazendo no Tocantins e que está rendendo muitos frutos, principalmente na nossa capital. Já são cinco anos que a gente está afastado da gestão municipal e o cidadão palmense tem uma lembrança muito forte dos avanços da cidade. Então, queremos resgatar isso tudo, Palmas quer voltar a brilhar, o brilho dos palmenses e dos tocantinenses precisa ser resgatado e o PSB vai possibilitar isso, pois a principal marca do PSB é a qualidade das suas gestões. Eu fiquei obviamente muito lisonjeado, porque a pré-candidatura à prefeitura de Palmas foi colocada entre as cinco prioridades entre os mais de cinco mil municípios brasileiros.
R- Bom, sem lugar a dúvidas, as nossas propostas de pré-campanha passam por dois eixos; primeiro, retomar a qualidade dos serviços que a gente já tinha implantado, que tem que voltar ao nível e continuar avançando. Nós deixamos Palmas com a melhor saúde de todas as capitais brasileiras, deixamos com a melhor educação de todas as capitais brasileiras e avanços em todas as áreas, no turismo, no esporte... Então, a gente precisa retomar todos os projetos que estavam em andamento e avançar muito mais e colocar Palmas no patamar que merece. E tem também o outro eixo, que são todos os projetos que não foram iniciados e que ficaram prontos, inclusive com fontes de recursos garantidas para construir a Palmas do futuro e a Palmas do futuro leva em consideração, primeiro, o aspecto de infraestrutura, segundo a qualidade dos serviços públicos, incluindo aí o transporte coletivo, a educação, a saúde, a cultura, e outras áreas, que tem que ser de excelente qualidade e terceiro, os projetos estruturantes que garantam o desenvolvimento econômico da cidade. Nosso distrito turístico, o distrito industrial, a geração de emprego, de rendas, o ‘Palmas Destino Saúde’, os grandes eventos da cidade, nos tornar uma referência de desenvolvimento econômico de maneira que a gente gere muitos empregos, e empregos de qualidade.
Já são cinco anos que a gente está afastado da gestão municipal e o cidadão palmense tem uma lembrança muito forte dos avanços da cidade. Então, queremos resgatar isso tudo, Palmas quer voltar a brilhar.
R - O servidor público não foi valorizado, foi supervalorizado em nossa gestão. É bom que as pessoas lembrem que a gente recebeu uma prefeitura que tinha um monte de pendências com o funcionalismo e fizemos tudo para colocar em dia. Talvez as pessoas não lembrem, mas agora é coisa comum tanto no governo do Estado quanto na prefeitura antecipar salários, mas antes de assumirmos a gestão de Palmas o atraso de salário dos servidores era a coisa mais corriqueira e comum. Hoje todo mundo paga em dia, todo mundo paga adiantado e nós que estabelecemos esse respeito. Fizemos concursos públicos, valorizamos todos os servidores, os planos de carreira, fizemos tudo aquilo que era devido. E preparamos a cidade, colocando as finanças da cidade em dia, de maneira que todos os direitos futuros fossem também garantidos, como está acontecendo hoje. O fato de a gestão municipal poder estar cumprindo com suas obrigações com o servidor público, é justamente porque encontrou uma cidade que tem condições de pagar bem, de valorizar o servidor público. O servidor público palmense é extraordinário. Foi com ele que a gente trabalhou e que tanto avançou e tem que ser o melhor pago do Brasil, o mais valorizado, o mais preparado e capacitado, e que entregue serviços de qualidade para a população.
Nós deixamos Palmas com a melhor saúde de todas as capitais brasileiras, deixamos com a melhor educação de todas as capitais brasileiras e avanços em todas as áreas.
R – Não. Eu duvido que a gestão municipal envie um pacote de benefícios para o funcionalismo que não possa ser pago, até porque só pode ser pago se tiver a rubrica de que dentro do faturamento da prefeitura exista viabilidade para que isso seja feito. Essa foi a maior dificuldade que encontramos lá atrás, que era uma cidade com poucos recursos, com pouca capacidade, com um percentual totalmente comprometido. E conseguimos reduzir e reduzir muito para colocar as finanças em ordem. Então isso é um processo extremamente profissional, e tanto as finanças, a procuradoria, a câmara de vereadores têm a responsabilidade de zelar para que isso, obviamente, seja viável. E sendo viável, não é mais do que justo com o funcionário público.
R - É impressionante a queda da qualidade do serviço à saúde. A gente tinha tanto orgulho de ver que as pessoas preferiam ir a uma UPA do que a saúde privada, porque realmente era um tratamento de excelência, tinha tudo. Tinha infraestrutura, médicos à disposição, enfermeiros, atendentes, e tinha remédio, não faltava absolutamente nada. Tanto que foi reconhecida pelo Ministério da Saúde (MS) como a melhor saúde do Brasil.
Sobre o Hospital Municipal é uma discussão vazia, eu disse na época eu fui prefeito, que se nos entregassem o HGP, nós faríamos dele o melhor hospital do mundo. Então, o problema é da gestão do Estado e esse problema não pode ser trazido para o município de Palmas, porque cada um tem sua obrigação. A média e alta complexidade é obrigação do Estado. E a Prefeitura de Palmas pode sim assumir essa responsabilidade e fazer uma saúde de excelência também em nível de média e alta complexidade. O único pré-requisito é que os recursos federais que vêm para que isso aconteça, venham para a Prefeitura.
"Júnior Geo está na categoria de político oportunista" ... "discurso falido"
R - O papel do, hoje, deputado Júnior Geo, infelizmente está naquela categoria de político oportunista. Se você ver na sua história, ele não tem absolutamente nada de serviço prestado nem para Palmas, nem para o Tocantins. Esse foi o seu papel na época, ser oposição ao prefeito e foi muito bom para ele captar esse sentimento que sempre existe uma parcela da população contra o gestor. Mas foi muito triste porque votava contra as coisas boas para a cidade, simplesmente por esse sentimento oportunista que ocasiona muito mal na política. É uma coisa séria ser oposição e eu sei ser oposição, hoje eu sou oposição, mas uma oposição responsável. Nunca orientamos, no PSB, para que um vereador ou um deputado votasse qualquer projeto que não fosse benéfico para a população de Palmas do Estado. E agora ele vive nessa situação de querer o apoio da prefeita, que é totalmente contra o discurso falido que ele sempre defendeu.
R - Na realidade, as mudanças nas avenidas, tudo aquilo que estava sendo feito parou, como pararam todos os projetos da cidade. Palmas não para porque ela estava em um impulso muito grande, a gente deixou uma administração muito bem organizada com recursos para todas essas obras que estão sendo feitas. Mas faltou detalhe, está faltando dar continuidade aos grandes projetos que ficaram prontos para a cidade.
R - Com certeza defendo. O BRT vira palavrão quando a gente não entende que estamos falando de mobilidade urbana, um dos maiores problemas e desafios da nossa cidade é a mobilidade, é o transporte público e isso já deveria estar resolvido. Nós perdemos um caminhão de dinheiro, mais de R$ 300 milhões, em conta para execução do projeto BRT, e vocês viram como terminou isso, o próprio Ministério Público Federal (MPF) pedindo para arquivar o processo porque não tinha encontrado absolutamente nada errado. Política mesquinha, a gente sabe que políticos estão por trás de tudo isso que foi feito e o único que perdeu foi o cidadão palmense. Então, com certeza vamos apresentar os projetos atualizados da mobilidade urbana. Que hoje vai muito além de um BRT, estamos falando de ônibus elétricos, de toda a tecnologia possível para fazer o que a gente sempre sonhou, Palmas uma referência em todos os aspectos. E a mobilidade urbana é um dos maiores desafios dessa cidade.
Nunca uma operação encontrou nada, absolutamente nada na minha conta. Nunca encontraram, nem encontrarão um centavo de dinheiro público nas mãos minhas ou da minha família.
R - Referente à decoração natalina e muitas outras coisas, lembro que era cobrado a prioridade e eu sempre defendi que prioridade é coisa de incompetente. A cidade tem que funcionar bem em todos os aspectos; saúde, educação, cultura, turismo, desenvolvimento social, etc. A decoração natalina é fundamental para promover o espírito no cidadão palmense, isso ativa o comércio, quando as vendas são boas no Natal, isso gera muito emprego, gera um otimismo para o ano que começa. A cidade não é decoração de Natal. A cidade não é educação. A cidade não é saúde, nem cultura. A cidade é tudo, e tudo tem que funcionar perfeitamente. Um investimento em uma decoração de Natal ela gera muito recursos do que aquilo que está sendo dispendido quando está sendo feito.
R - A diferença está clara. Nunca mais uma operação encontrou nada, absolutamente nada na minha conta. Todas as operações que foram feitas contra a gente terminaram exatamente da mesma maneira, absoluta falta de provas. Nunca encontraram, nem encontrarão um centavo de dinheiro público nas mãos minhas ou da minha família. Eu não entrei na política para roubar. Eu sei ganhar dinheiro na iniciativa privada, no serviço público é dação. É paixão para fazer as coisas para registrar na história e fazer de Palmas a melhor cidade do mundo para se viver. Esse problema os palmenses sabem que não terão com o Amastha, podem encontrar nos outros os milhões escondidos, ouros, joias e bois no Pará e tantas outras coisas. Em mim só vão encontrar honestidade, porque a questão pública, a coisa pública é um objetivo de vida, de transformar o paradigma dessa cidade para ser a melhor cidade do mundo para se viver.
Podem encontrar nos outros, os milhões escondidos, ouros, joias, bois no Pará e tantas outras coisas. Em mim só vão encontrar honestidade.
R – Em Porto Nacional eu vejo a Palmas de 2012. Vejo muita política na cidade e que tristeza ver como a cidade está abandonada, sem projetos, sem futuro. Uma cidade que tem como filhos o governador do estado, dois deputados federais, sete estaduais. Eu acho que Porto representa tudo de ruim da política tocantinense e eu já disse isso várias vezes. Tudo de ruim da política tocantinense está representando em Porto. Uma cidade maravilhosa com tantas potencialidades e onde a classe política tem uma disputa de poder não em prol do desenvolvimento da cidade, mas em prol do seus próprios interesses. E acho que essa candidatura do Álvaro chega para mexer nessas estruturas e mostrar que além desse caminhos da velha política existe a possibilidade que o novo faça a diferença na cidade.