Momento econômico do País ameaça cofres dos municípios
Por Edson Rodrigues
O caos econômico e financeiro decretado pelos corruptos do poder terá sérias conseqüências aos cofres dos milhares de municípios brasileiros que têm o FPM como sua maior fonte de renda.
O ritmo tresloucado das delações leva a classe política ao desespero para livrar suas peles das barras da Justiça e paralisa a economia. Ninguém, em Brasília, quer saber da condução da rota do Brasil, deixando estados, municípios e cidadãos em segundo plano.
Esta semana o Brasil entra em um dos piores momentos da sua história, com suas instituições estremecidas pelas investigações e delações da Lava Jato, a cada membro citado ou apontado como suspeito de corrupção.
O poço de lama podre que se instalou em Brasília está tragando para dentro de si a economia do País que, sem controle, fica mais comprometida pela inércia dos seus comandantes.
Os prefeitos que não souberem se enquadrar à essa realidade, onde cada um faz por si e ninguém faz por todos, colocar suas contas em dia e controlar os gastos municipais, corre o risco de não conseguir nem pagar as folhas salariais dos servidores.
Já há a previsão de especialistas de que os municípios menos comprometidos no controle dos gastos não conseguirão pagar nem junho nem julho em dia e, o pior, há pouco que possa ser feito para mudar essa situação, já que o momento é de recessão, com uma queda profunda na arrecadação do governo federal que, sem comando, nada poderá fazer.
Como dissemos, é cada um por si e Deus acompanhando...
Total descrédito! A classe política brasileira tem provocado um abismo entre eles e sociedade que causa vergonha aos trabalhadores, com exceção de alguns, que são minoria, infelizmente, hoje ela não está só pobre, como fede, causa náuseas e até vômitos.
Por: Edson Rodrigues
A corrupção e deslumbre por uma vida glamourosa e aparentemente fácil fez com que roubassem muitos sonhos, assassinassem vidas, matassem de forma consciente aqueles que um dia os colocara no poder.
A saúde de modo geral tornou-se o caos do país, são filas em hospitais, unidades básicas de saúde, desespero, desamparo, sofrimento. Falta tudo, do básico como medicamento e materiais cirúrgicos a profissionais especializados. Enquanto isso a fila por uma vaga de atendimento na rede pública cresce e muitos morrem enquanto esperam. Quantos filhos perderam os pais, quantos pais perderam os filhos, familiares, pagando o preço da corrupção de uma classe que deveria fazer exatamente o oposto?
E a lista de necessidades básicas não para por aí, há deficiência na educação, infraestrutura, segurança, e tantos outros setores. Assaltaram o Brasil, roubaram nossos sonhos e cá estamos de mãos vazias. De colarinho branco, ocupando cargos de relatores, de chefes de comissões, de líderes, há muitos anos vivemos na mentira, na enganação, o País vive hoje a maior taxa de desemprego já vista. E todo este desfalque foi causado com o aval de membros do Poder Judiciário. Saíram do País pela porta da frente, levaram nosso dinheiro, patriando-o nos Estados Unidos, Suíça, e até no Caribe.
Hoje vemos este gigante sendo enforcado na “Tereza” por culpa de um grupo minoritário. De joelho diante de seus filhos, em que toda a sociedade sofre em detrimento da ganância humana.
Tocantins
Os políticos tocantinenses estão subestimando a inteligência do povo tocantinense, achando que somos cegos, tem nos considerado como “burros de carga”, tolos, e ao que parece tem zombado em nossa cara. Prevendo as eleições de 2018, que falta mais de um ano e meio para acontecer, começaram a soltar os balões de ensaios com possíveis alianças de construção de uma arca de Noé, onde todos os bichos são bem vindos, exatamente todos, inclusive cobras e baratas, muitos, inúmeros urubus e ratos.
Essa metáfora ilustra claramente a nossa realidade, em que a arca trata-se de muitos corruptos, canalhas que se enriqueceram com desvio de recursos públicos, seus patrimônios são frutos do dinheiro público do Estado e até mesmo de prefeituras ou câmaras, independente dos cargos assumidos carregam consigo o prazer em enganar a população, realizar falcatruas, e deixar o povo na miséria, numa dependência. “Antes preferiam dar o peixe ao invés de ensiná-los a pescar, hoje tiraram-lhes até o peixe”.
Neste sentido, a evolução tecnológica muito contribuiu para a transparência e propagação de informações. Com o advento da internet, as situações ficaram mais claras, mais acessíveis, e também ganham com rapidez uma imensa proporção.
A exemplo disso é o conhecimento público de nomes que receberam visitas de representantes da Polícia Federal em algumas casas, gabinetes, prefeituras, escritórios, mandados de condução coercitivas, e apreensão de documentos e até bloqueio de bens.
De quê adianta se valerem de estratégias com o intuito de enganarem a população a troco de perderem tudo? Isso não refiro-me apenas a bens materiais, mas principalmente de nome, moral, boa conduta, fatores que acrescentam o ser humano enquanto homem de bem na sociedade. Nós da imprensa, representantes de entidades classistas, assim como os Ministérios Públicos Estadual e Federal, estamos atentos a todos os passos.
Alianças a vista
Semana passada veiculou na imprensa e nas redes sociais notícias insinuando possíveis composições de grupos, de políticos que sem nenhuma proposta em prol do povo do Estado, do Brasil e que pelo Poder e em função dele, estão aliando-se para uma ascensão política, simplesmente em busca da disputa de cargos ao Governo, senado e deputados.
Os poderosos se reúnem na calada da noite para tramar uma composição contra o povo. Mas que povo? Uma arca de Noé com construída com madeira podre, com certeza pode naufragar, assim como naufragou aquela que Raul Filho construiu em Palmas composta de muitos gatos, baratas e grilos. A sociedade deu a resposta merecida e temos consciência de que mais uma vez estão esquematizando em torno do Poder Executivo Estadual.
Essas alianças espúrias são casamentos com data pré-estabelecidas só par a se elegerem-se e depois cada qual para o seu lado, esquecem do povo e também que foram eleitos por eles. Esquecem ainda dos órgãos fiscalizadores, uma vez que ainda estamos em 2017, e até outubro de 2018 muitos poderão estar presos, inelegíveis, condenados ou investigados por corrupção.
Mudança
Chegou o momento de gritarmos chega, chega de enganação. Podemos e vamos dar um basta em tudo isso. Senhores governantes, lembrem-se que a união serve para fortalecê-los enquanto representantes de uma sociedade, essa aliança não é para que vos fortaleçam enquanto políticos.
Não é preciso tomar partido, escolher um grupo. Paremos de votar em pessoas que ensaiam quais amigos fazer, quais alianças mais lhe fortalece. Senhores senadores, deputados, prefeitos e vereadores nos respeitem enquanto cidadãos esclarecidos cansamos de um barco cheio de canalhas, em que corremos o risco que ele naufrague.
O eleitor do Tocantins está mais consciente, e a bandeira de vocês deve ser em prol de um interesse comum. Queremos de fato representantes que nos representam, independente da função que ocupam.
No intuito de auxiliar o eleitor tocantinense, O Paralelo 13, em breve publicará um caderno especial, em que cita todos os políticos tocantinense que respondem processos na justiça e por quais motivos, para que em 2018 tenhamos cumprido o nosso papel de alertar a população sobre suas possíveis escolhas.
Estamos de Olho.
A conta é simples. Se 18 dos 22 senadores da bancada do PMDB querem Renan Calheiros fora da liderança da bancada no Senado Federal, dificilmente o senador alagoano conseguirá manter-se no posto.
Por Edson Rodrigues
Coube aos seus colegas Waldemir Moka (MS) e Garibalde Alves (RN) apresentarem a Calheiros a proposta de renúncia da liderança partidária.
Calheiros, claro, rejeitou o pedido, argumentando, entre outras coisas, que só 14 dos 22 senadores peemedebistas estavam na reunião que decidiu pelo seu afastamento da liderança. Propôs que voltasse a se encontrar e discutir a questão amanhã, terça-feira, dia 30.
O PMDB tem a maior bancada lava-jatável do Senado – são dez investigados no total. E Calheiros, que de há muito terceirizou o suicídio (político), sabe da vida de cada um deles, inclusive daquilo que não é publicável.
Calheiros quer permanecer no cargo por causa das mordomias. Que oferece. Experiente como poucos, já entendeu que o presidente da República, Michel Temer, é um poço de impopularidade crescente, capaz de afogar seus aliados, principalmente aqueles que já não tem lá muito oxigênio.
Independentemente da provável queda de Temer do cargo de Presidente da República a senadora Kátia Abreu perde o oxigênio que a alimentava dentro do PMDB com a queda de Renan Calheiros da liderança da bancada, o que levaria a senadora tocantinense a perder, junto, o posto de vice-líder.
Assim sendo, Kátia Abreu passará a ser a mais nova órfã política do cenário nacional e estadual, pois a queda de seu padrinho a elava, imediatamente, à categoria de persona non grata no seio do PMDB, de onde será, gentilmente, convidada a se retirar.
Sem as “províncias” no Tocantins, Kátia perde, também, a “senha” para participar das reuniões de cúpula e das decisões do PMDB estadual, esvaziando, totalmente, suas chances de se candidatar ao governo estadual em 2018, conforme eram suas pretensões, de acordo com entrevista concedida ao jornal Gazeta do Cerrado, na qual confirmou que trabalha, sim, para ser a candidata do PMDB ao Executivo estadual.
OUTRA LEGENDA
A ser confirmado o afastamento de Renan Calheiros da liderança da bancada no Senado, será aberta a “porta dos fundos” para a senadora tocantinense, que terá de quebrar todos os recordes e conseguir uma nova legenda que a aceite como “comandante”, aceite seus correligionários e, o mais difícil, que aceite a sua candidatura ao governo.
Com a saída de Renan, Kátia perde o “seu” partido e caminha para um constrangimento de proporções inéditas para a sua figura pública, caso insista em permanecer no PMDB. Isso porque, atualmente, 100% do Diretório Estadual do partido no Tocantins estão sob o controle de do governador Marcelo Miranda.
Isso nos leva a crer que, quando concedeu a entrevista à Gazeta do Cerrado, Kátia, talvez, ainda sonhasse com uma “intervenção branca”, nos moldes da que aconteceu com Jr. Coimbra. Ao que parece, o sonho da senadora acabou virando um pesadelo e os caminhos que essa mudança apontam, não serão nada fáceis de serem percorridos.
Aguardemos os próximos capítulos!
Ministro afirma que estuda hipótese de exigir decisão do STJ para que pena seja cumprida
Com Agências
i fez um avanço que eu estou a meditar se não devo também seguir, no sentido de exigir pelo menos o exaurimento da matéria no STJ. Nós tínhamos aquele debate sobre a Defensoria Pública, que dizia que muda muitos julgamentos ou consegue uniformizar em sede de STJ. De modo que esse é um tema que nós temos, talvez, que revisitar”, afirmou Gilmar em sessão na terça-feira.
Ontem, em entrevista na sede do STF, ele voltou a reforçar o incômodo com a decisão em vigor atualmente. “O problema é que está havendo enxurrada de casos, há recursos plausíveis, e se decreta desde logo a prisão. Isso, estamos dispostos a rever. (...) Manteria o mesmo entendimento, só que colocaria mais uma instância que examina essas questões”, disse o ministro, lembrando que outros membros da Corte permanecem contrários à prisão após segunda instância, como Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
A prisão em segunda instância passou a ser permitida pelo STF em fevereiro do ano passado, quando sete ministros votaram por isso. Além de Gilmar Mendes, posicionaram-se assim: Teori Zavascki (relator, já falecido), Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli e Cármen Lúcia.
Em outubro, quando a Corte voltou a analisar a questão, só Dias Toffoli mudou o posicionamento, e, por isso, o placar ficou em 6 a 5. Com isso, se Gilmar de fato alterar sua interpretação, o placar passará a ficar em 6 a 5 contra a prisão em segunda instância.
Delação. Na entrevista, o ministro também defendeu que a delação de executivos da JBS, já homologada pelo relator do caso, ministro Edson Fachin, seja reavaliada pelo plenário do STF. “O que a lei diz? Que o juiz é quem homologa, mas o juiz aqui não é o relator, quando se trata de tribunal, é o próprio órgão. Ele pode até fazer a homologação prévia, mas sujeita a referendo. A mim me parece que nesse caso (da JBS), como envolve o presidente da República, certamente vamos ter que discutir o tema no próprio plenário”, afirmou Gilmar Mendes, lembrando que já havia cogitado a hipótese na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Nenhuma outra delação premiada até hoje precisou de avaliação do plenário para que fosse homologada.
Documentos apreendidos constam no relatório feito pelos investigadores e enviado ao STF
Da Redação
A Polícia Federal apreendeu no apartamento do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) uma série de objetos e papéis, entre os quais se destaca, “documentos acondicionados em um saco plástico transparaente, como um papel azul com senhas, vários comprovantes de depósitos e anotações manuscritas, dentre elas a inscrição “cx 2”, conforme relatório dos investigadores enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF), segundo informações do jornal O Globo.
Na operação realizada no dia 18 de maio no apartamento do tucano na Avenida Vieira Souto, no Rio de Janeiro, foram levados diversos quadros e uma escultura, classificadas pela PF como obras de arte. Também foi apreendido um aparelho bloqueador de sinal telefônico, um celular e um pen drive.
No mesmo dia, outra operação de busca e apreensão foi realizada no gabinete de Aécio no Senado, onde foram encontrados os documentos. Outro item recolhido pelos policiais foi uma pasta transparente contend cópias da agenda de 2016, onde consta uma reunião com Joesley Batista, dono da JBS. No local foram encontradas “folhas impressas contend planilhas com indicações para cargos federais, remuneração e direcionamento sobre qual partido o político em questão pertence ou por quem foi indicado.
No gabinete do parlamentar, também foram encontradas “folhas impressas no idioma aparentemente alemão, relativo a Norbert Muller”. De acordo com outras investigações, Muller seria um doleiro especializado em abrir contas para políticos no exterior”. Além disso, cadernos que mencionam a Construtora Norberto Odebrecht e um manuscrito com o nome “ministro Marcelo Dantas” também foram apreendidos. Essa anotação pode fazer referência ao ministro Marcelo navanrro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), investigado no STF por tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
A assessoria de Aécio Neves foi procurada, mas ainda não respondeu.