Levantamento feito pela Folha com base em relatos de delatores indica que empresas da Odebrecht abasteceram com R$ 323,5 milhões, entre 2009 e 2013, a espécie de conta-corrente entre o grupo e o PT. O crédito veio após interesses da empresa, como aprovação de medidas provisórias e obtenção de financiamento, serem atendidos.

 

Os repasses foram registrados em uma planilha chamada "Posição Programa Especial Italiano", uma referência ao ex-ministro Antonio Palocci –segundo as investigações, o principal interlocutor de Marcelo Odebrecht junto aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff até 2011, quando ele deixou a Casa Civil.

 

A planilha, que perdurou ao menos até 2014, teve início, segundo delatores, quando Palocci pediu dinheiro para a campanha municipal do PT em 2008. O herdeiro da Odebrecht respondeu que descontaria esse valor do total acertado como contribuição da empresa para a eleição presidencial de 2010.

 

Governo propõe renegociar dívidas de municípios com previdência

Às vésperas da Marcha dos Prefeitos a Brasília, que começa nesta segunda-feira, o governo está disposto atender a uma das mais importantes reivindicações dos municípios: a renegociação das suas dívidas com a previdência social, problema que afeta algo em torno de 3 mil prefeituras. Neste domingo, o presidente Temer conversou com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre a proposta que será oferecida aos prefeitos, que é a seguinte: Parcelamento em 180 meses (podendo chegar a 200 meses) da dívida dos municípios; redução dos juros em 40% a 50%; redução de 25% nas multas e encargos da dívida.

 

Segundo matéria veiculada no G1, atualmente as prefeituras podem renegociar suas dívidas com o INSS em até 60 parcelas, pagando um mínimo de 20% do valor devido. A proposta do governo é ampliar o número de parcelas e reduzir o porcentual do pagamento inicial.     

 

As prefeituras são representadas por duas entidades: a Frente Nacional dos Prefeitos, hoje presidida pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette, que reúne prefeitos de Capital e maiores cidades. E a confederação Nacional dos Municípios, presidida por Paulo Ziulkoski, que organiza a XX Marcha a Brasil em Defesa dos Municípios.

 

A Frente Nacional dos Prefeitos está mais perto de um entendimento com o governo, enquanto a Confederação Nacional dos Municípios quer melhores condições. O presidente Temer deixou claro que a Medida Provisória de renegociação só vai ser editada se representar um acordo com as entidades. E espera que, em contrapartida, os prefeitos ajudem a defender a reforma da previdência.

 

Senado pode concluir nesta semana votação do fim do foro privilegiado

O Senado deve concluir nesta semana a análise da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a prerrogativa de foro para autoridades nos casos de prática de crimes comuns, como roubo e corrupção.

O texto precisa ser votado em segundo turno antes de ser enviado para a Câmara. No fim de abril, os senadores aprovaram a proposta em primeiro turno por 75 votos a favor e nenhum contrário.

 

Pela lei em vigor, políticos como senadores, deputados federais e ministros têm direito a ser investigados e julgados apenas no Supremo Tribunal Federal (STF). No caso dos governadores, o foro é o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Prefeitos, por sua vez, são julgados por tribunais de Justiça nos estados.

 

Pela proposta, as autoridades deverão ser julgadas pela primeira instância no estado onde o eventual crime tiver ocorrido e não mais em tribunais superiores. O projeto estabelece uma exceção para os presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal.

 

Ainda no Senado, o plenário terá na terça-feira (16) uma sessão de debates sobre a reforma trabalhista. Foram convidados o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, sindicalistas e especialistas.

 

O projeto foi aprovado na Câmara no fim de abril. Entre outros pontos, a reforma estabelece regras para que acordos entre empresários e representantes dos trabalhadores passem a ter força de lei, o chamado "negociado sobre o legislado".

Alvos da Lava Jato miram 2018.

 

Políticos citados reclamam de demora e falta de provas

Levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que deputados e senadores alvos da Lava Jato dizem duvidar que sofrerão processo de cassação e planejam continuar na vida pública.
A Folha procurou, ao longo da última semana, os 84 congressistas investigados na operação com base em pedidos feitos pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, nas duas listas que encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) – em março de 2015 e em março deste ano.

 

Ao todo, 54 deputados e senadores disseram não acreditar que serão alvos de processo de cassação. Outros 30 não quiseram se manifestar. Apenas três dos que responderam disseram que não irão mais concorrer a mandatos eletivos – mas nenhum citou problemas na Justiça ou a Lava Jato como explicação. São eles: Nelson Meurer (PP-PR), Dilceu Sperafico (PP-PR) e Roberto Balestra (PP-GO). Todos alegam que já cumpriram sua missão na vida pública e que está na hora de se aposentarem.

 

Os outros que responderam a pesquisa afirmaram que têm pretensões de reeleição em 2018 e disseram que não temem as investigações da Lava Jato. “Estou há dois anos e dois meses esperando meu processo ser arquivado. O cara (o doleiro Alberto Youssef) diz que me deu (propina), eu já provei que não deu. Fui 24 vezes na Procuradoria, estive oito vezes com Janot e não consigo tirar meu nome desse negócio”, reclama o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS).

 

Desde o início do ano legislativo os deputados mineiros ainda não votaram nenhum projeto em plenário

Se você tivesse que fazer uma lista das principais atividades que desenvolveu no trabalho nos últimos cem dias, teria dificuldades em se lembrar de todas elas? Os deputados estaduais de Minas Gerais, provavelmente, não. Desde 1º de fevereiro, quando se iniciou o ano legislativo, eles não votaram um único projeto em plenário.

 

A principal razão por trás dessa inércia, reconhecem alguns deputados, está no atraso desde 2016 no pagamento das emendas parlamentares por parte do governo do Estado. Por ano, cada um dos 77 gabinetes tem direito a R$ 3 milhões, sendo que metade tem que ser destinada à saúde.

 

No mesmo período do ano passado, entre fevereiro e maio, 20 propostas foram analisadas. O clima político contribui para a baixa produtividade. De um lado, a oposição faz uma obstrução sistemática da pauta. Do outro, a base, que calcula ter 55 nomes, tem problemas. Os aliados reclamam que estão sem receber as emendas parlamentares desde o ano passado e, diante da insatisfação, não fazem questão de fazer frente ao teste de paciência da oposição.

 

Apesar de a marca de cem dias impressionar, não é a primeira vez que os deputados ficam um longo período sem votar. Em 2016, eles passaram quase todo o período eleitoral sem apreciar projetos. Em 2014, foram cinco meses.

 

O líder da minoria, Gustavo Valadares (PSDB), garante que o ritmo vai continuar lento até que o governo do Estado retire da pauta os projetos de criação dos polêmicos fundos imobiliários:“Não estamos deixando passar nada nas comissões”. O tucano pondera que neste ano houve um diferencial que foi o processo de eleição da presidência das comissões e da Assembleia que “ocupou tempo” na agenda.

 

Um colega da base diz que o problema é o atraso nas emendas. “É ano pré-eleitoral. Isso é o resultado de uma insatisfação com a articulação política do governo. Se não tem uma abertura de negociação, desenvolve chantagista”, diz no anonimato.

 

Segundo o líder do bloco independente, Agostinho Patrus (PV), os projetos estão sendo trabalhados nas comissões: “De fato, a totalidade das emendas não foi paga, mas elas não são essenciais para o funcionamento da Casa”. Mas ele reconhece que o fato interfere nos trabalhos.

 

O líder do governo, Durval Ângelo (PT), joga a responsabilidade sobre a oposição. “Interpretam de forma equivocada o regimento e qualquer coisa dizem que é rolo compressor. O plenário só caminha quando tem projeto de deputado, e com as comissões paradas, eles não chegam ao plenário”.

 

Em relação às emendas, Durval afirma que “influencia de alguma forma”, e adianta que nesta semana terá um “aceno”. “O governo Pimentel pagou até as emendas de 2014 do governo anterior, 2015 e parte de 2016. Vai ter um gesto, mas não tem verba para 100%”.

 

Há pelo menos um mês a pauta está travada por quatro vetos do governador. Eles precisam de quórum qualificado, ou seja, pelo menos 39 votos para derrubá-los.

 

Mulher que deu à luz 25 filhos fala sobre orgulho de ser mãe: 'batalhei muito'

Que o sentimento de ser mãe é um dos maiores exemplos de amor, ninguém duvida. Isso é o que prova Maria Rita Francisca de Sousa, de 57 anos que também é exemplo de força e perserverança. Moradora de uma comunidade quilombola em Araguatins, a mulher deu à luz 25 filhos, todos em partos naturais. Ela conta que foram inúmeros os desafios enfrentados durante a criação e sempre teve orgulho de ser mãe. Atualmente ela tem 11 filhos vivos e mais de 40 netos e bisnetos.

A mulher enfrentou a fome e muitas outras dificuldades durante a criação dos filhos. O trabalho pesado desde muito nova a fez ter problemas de saúde. Ela precisou trabalhar com plantação de arroz e muitos outros serviços da lavoura. "Eram muitos e eu tive que me virar para criar todos eles. Roçava, produzia sabão e carvão, quebrava coco, fazia azeite, tudo isso para o sustento deles. Eu batalhei muito, mas valeu a pena", conta.

 

A mulher lembra que os desfios começaram antes mesmo de ter filhos. Na infância ela fazia trabalhos pesados para ajudar a mãe a criar os irmãos mais novos. "Ia para a roça com ela todos os dias".

 

Rita diz que o primeiro parto foi aos 13 anos, quando teve gêmeos. Com o primeiro companheiro ela ainda teve mais 14 crianças. Após a separação mais nove filhos nasceram. "Era um filho atrás do outro. Eu contava na hora do almoço e de dormir". O último parto foi aos 40 anos.

 

A estudante Luzineide de Sousa, de 17 anos, é a filha mais nova de Rita. Para ela, a mãe é um exemplo de dedicação. "Tenho muito orgulho e muita gratidão por ela ser essa guerreira. Mesmo tendo tido muito trabalho na nossa criação, ela conseguiu."

 

Uma das filhas, Beatriz Francisco de Sousa, de 27 anos, diz que reconhece os sacrifícios feitos pela mãe. "Falar dela é falar de luta. Tudo que ela fez foi para não deixar faltar nada para nenhum de nós. Hoje nós damos todo o carinho que ela precisa e tentamos retribuir esse amor de alguma forma. É uma alegria muito grande ter ela conosco", disse.

 

Hoje, apesar da tristeza de não ter todos os filhos vivos, ela diz que os que estão presentes retribuem o amor dado por ela anos atrás. Ela mora com o companheiro, uma filha e um neto, que cria desde o seu nascimento. "Os que estão perto de mim, cuidam muito bem. Me levam no hospital, me dão remédios. Eu sou muito grata".

 

 

Posted On Segunda, 15 Mai 2017 10:37 Escrito por

O governador Marcelo Miranda, deputados federais, estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, presidentes de diretórios regionais e demais lideranças políticas filiadas ao PMDB reuniram-se nesta sexta-feira, 12, no auditório da Assembleia Legislativa, em Palmas, para a convenção estadual para  presidente da sigla.  Candidato em chapa única, o atual presidente do partido, o ex-vice-prefeito e empresário Derval Paiva foi reeleito por unanimidade e reconduzido ao cargo.

 Cerca de 70 membros foram escolhidos para participarem do processo eleitoral

Após o resultado das eleições, o governador Marcelo Miranda destacou as dificuldades e conquistas do PMDB ao longo destes anos, e principalmente sua satisfação em ter Derval Paiva no comando por mais dois anos. “Este PMDB que está aqui vai continuar  trabalhando em prol do povo tocantinense. Temos problemas, como em todos os partidos, divergências de opiniões, mas a democracia prevalece. Saio daqui ciente de que o nosso trabalho ganha força e continuidade para que possamos mostrar ao povo tocantinense que de fato temos trabalhado diuturnamente para prosperar e trazer melhorias para o Estado”.

A deputada federal Dulce Miranda frisou a contribuição do peemedebista para a melhoria do partido. “Sabemos o quanto Derval fez e tem feito pelo partido, lutado pela união e harmonia dentre os filiados. Quando assumiu o PMDB, poucos  souberam dos problemas que por ele foi enfrentado para hoje sermos considerados um grupo equilibrado e com credibilidade social. Derval não expôs os problemas, ele procurou e apresentou soluções sem alardear, e por isso temos certeza de que o nosso partido crescerá ainda mais nos próximos anos”, concluiu a primeira-dama.

O prefeito de Paraíso, Moisés Avelino, o deputado estadual Valdemar Júnior, e a deputada federal Josi Nunes também parabenizaram o presidente reeleito, reforçaram o apoio, entusiasmo e desejo de continuar  trabalhando pelo bem comum.

Derval Paiva
Durante seu pronunciamento, o presidente elogiou o trabalho realizado pelo governador Marcelo Miranda e ressaltou que uma vitória por unanimidade aumenta a sua responsabilidade em presidir o partido. Reeleito, Derval destacou também que assumiu o partido com inúmeras dívidas,  contas e salários atrasados. Agradeceu o apoio da equipe que o auxiliou neste processo de reestruturação que ele pontuou como um “partido digno e moralizado”. Kátia Abreu
O presidente foi categórico ao reafirmar que a senadora Kátia Abreu, filiada ao PMDB é uma “persona no grata” no grupo.  Segundo ele, Kátia causou discórdia, desconforto na equipe que hoje encontra-se forte e unida. Lembrou da trajetória da senadora que migrou do PSB para disputar as eleições pelo PMDB, mas que comportou-se contrária a ideologia do partido. A senadora é oposição ao governo do Estado desde dezembro de 2014, antes da posse do governador.

Segundo boatos, após o rompimento com Marcelo, Kátia pediu para que Mila Jaber, não assumisse a Secretaria de Estado da Educação. De lá para cá a senadora tem feito críticas trabalho desempenhado por  Miranda. A situação agravou-se com o rompimento do PMDB com o PT, e o impeachiment da Presidente Dilma Rousseff. A senadora, na época assumia o cargo de Ministra da Agricultura. Atualmente Kátia Abreu é oposição ao governo federal e ao governo do Tocantins e conforme indícios  poderá desvincular-se ao PMDB.

Derval considerou a parlamentar como “desagradecida e deseducada”. Em um tom de crítica, aconselhou a criar juízo, responsabilidade e que aprender a respeitar as pessoas.

Apesar de todo constrangimento, desavença e não aceitação de Kátia no partido, a senadora só pode ser expulsa da sigla pelo diretório Nacional, portanto o PMDB estadual não tem autonomia para tal ato.  Com 100% dos delegados aliados a Miranda, atualmente, caso queira candidatar-se Kátia Abreu não terá o número suficiente de votos para registrar uma candidatura ao governo, o que Para não aceitar a senadora como candidata, atualmente o que acentua a possível saída da senadora do partido.

Executiva
Presidente: Derval de Paiva
1ª-vice: Josi Nunes
2º-vice: Hebert Brito Barros
3º-vice: Dulce Miranda
Secretário Geral: Lasaro Quirino Rodrigues
Secretário Adjunto: Nilton Bandeira Franco
1º Tesoureiro: Carlos Alberto Dias de Moraes
2º Tesoureiro: Rogério de Freitas

Posted On Sábado, 13 Mai 2017 10:46 Escrito por

O isolamento de algumas lideranças e os inesperados acordos políticos podem influenciar definitivamente o processo sucessório no Tocantins nas eleições de 2018
Senão vejamos: os senadores tocantinenses Kátia Abreu e Ataídes Oliveira estão, pode-se dizer, literalmente isolados, com destaque para a situação de presidente do PSDB no Estado. Após se indispor com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, e com a vice-prefeita, Cínthia Ribeiro, destituída da presidência do Diretório Municipal do partido pelo próprio senador, o apresenta publicamente como um “rei” sem trono, com data de vencimento fixada para31 de dezembro de 2018.
Por Edson Rodrigues

O senador Ataides Oliveira, chegou ao Senado na “garupa” do saudoso e expressivo líder tocantinense  João Ribeiro, de quem era suplente e, a se seguir a atual situação, tornou-se candidato de si próprio, pois afastou-se das principais lideranças que caminhavam ao seu lado,  e passou e consolidar, a seu modo, uma liderança sustentada em alicerces de areia.


Por outro lado, a senadora Kátia Abreu se apresenta como uma fotografia desbotada e apavorante. Desde que foi citada na delação dos principais executivos da  Odebrecht e, passou a ser investigada pela Força-Tarefa da Operação Lava Jato, sob a suspeita de ter recebido dinheiro da empreiteira para abastecer o caixa dois de sua campanha, vem direcionado a sua já conhecida metralhadora giratória para todos os lados, buscando culpados para seus graves delitos, mas sem, em nenhum momento, apresentar ao povo tocantinense, substancia que possa confirmar sua inocência.

A congressista tocantinense, na semana assada, no Plenário do Senado da República, em uma audiência que tratava dos interesses do agronegócio brasileiro, foi vaiada efusivamente por centenas de líderes agropecuaristas de primeira grandeza e, outros tantos produtores rurais de todas as regiões do Brasil. Trata-se de uma clara demonstração que ela não é mais aceita como líder deste importante seguimento da economia brasileira. Na oportunidade, alguns expressivos e renomados representantes da CNA – Confederação Brasileira da Agricultura, expressaram publicamente, aconselhando que a senadora Kátia Abreu não mais falasse em nome da instituição.  

É do conhecimento de todos os tocantinenses antenados com o cotidiano político do Estado, que a senadora Kátia Abreu é uma política de expressiva  competência política, mas também assumidamente arrogante e truculenta, o que molda sua personalidade de difícil convivência. Esta sua postura, inaceitável na convivência politica, consolidou, por definitivo, importantes adversários, além de ter colecionado dezenas de inimigos a nível nacional, dentre eles gente de “grosso calibre”, como o ex-presidente Lula, do PT, o atual presidente pemedebista Michel Temer, o ex-ministro tucano José Serra. No Tocantins, faltaria página no jornal para enumerar seus desafetos.


No Tocantins, quase 80% da classe política local consideram-se adversários de Kátia Abreu.  Mesmo assim, suas pretensões são de ser candidata ao governo do Estado em 2018, ocasião em que, se derrotada, poderá voltar tranquilamente ao Senado, pois seu atual mandato só termina em 2022.  Sua candidatura ao governo também servirá para garantir que seus correligionários tenham a oportunidade de participar das eleições, até com certa chance de serem eleitos.

Mas, para isso, Kátia Abreu, apesar do seu cargo de senadora, terá que vencer um enorme desafio, que é conseguir encontrar um partido, que a aceite e garanta a ela e a seu grupo político um bom tempo no horário eleitoral gratuito.  Mais que isso: tem que aceitá-la como líder máxima da legenda, além de chancelar sua e candidata ao governo.  Ou seja, uma situação, no mínimo, inusitada, pois o partido em que está filiada, o PMDB, é comandado pelo governador Marcelo de Carvalho Miranda.

Dessa forma, comenta-se que o destino de Kátia Abreu é o PDT, para onde iria “sem nada na capanga”, ou seja, sem nada para oferecer e, o que não é nada, digamos, fácil, bancar do próprio bolso todo o custo da sua campanha e a dos seus demais companheiros, com uma investigação da Polícia Federal “nas costas”.

Amastha
Apesar de ser alvo de várias denúncias feitas por seus adversários políticos, que resultaram em uma condução coercitiva e em mandado de busca e apreensão em suas residências e escritórios, o prefeito de Palmas não é réu em nenhum processo e mantém sua “ficha” limpa.

Reeleito por causa de sua boa administração no primeiro mandato e beneficiado pela situação precária do seu principal adversário, Raul Filho, que montou uma “arca de Noé” de apoios e participou da eleição sustentado por uma liminar que lhe permitiu participar do pleito, mas lhe impedia de votar, Carlos Amastha vem demarcando seu território político e formando uma base considerável, rumo a 2018. Conhecido por falar muito e não ter “papas na língua”, o colombiano  vem colhendo resultados que lhe deixam com um saldo positivo nessa corrida eleitoral. Vicentinho


Com um bom patrimônio político e com uma história já bem delineada, tendo sido prefeito de Porto Nacional, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa por dois mandatos deputado federal e agora senador, com expressiva atuação, o que lhe garantiu, na legislatura passada, o importante e expressivo cargo  de primeiro-secretário da Mesa Diretora do senado e, agora, líder da bancada do PR nacional, transitando livremente na cúpula da mais alta Casa de Leis do Brasil, Vicentinho Alves, que é, agora, também, coordenador da bancada federal tocantinense, se constitui num dos mais fortes nomes para o governo do Estado. Como aliado do governador Marcelo Miranda, o congressita portuense Vicerntinho Alves certamente estará no mesmo palanque do chefe do executivo tocantinense.

Marcelo
Após tempos de muitas turbulências, num período que foi chamado de “travessia”, com os problemas econômicos e políticos que balançaram todo o País, o governador Marcelo Miranda deixou o retrovisor de lado, e só quer olhar para frente, para o futuro, preparando várias ações ainda para este ano, interagindo com os prefeitos, com quem vem celebrando parcerias importantes para ambos os lados.

Marcelo quer seu governo cada vez mais municipalista, e conta com a bancada federal, composta por um senador e sete deputados federais, além do apoio incondicional do presidente Michel Temer e de seus ministros, que estão direcionando e garantindo recursos ao Estado e viabilizando empréstimos nacionais e internacionais, a serem aplicados em infraestutura, saúde e segurança, prioritariamente, assim como a recuperação da malha viária e o início da construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional – que pode acontecer ainda este ano (oremos ao senhor!).


Para conseguir essa calmaria, essa situação de equilíbrio, o governador contou com o apoio importantíssima da Assembleia Legislativa que, sob o comando do ex-presidente Osires Damaso, que conseguiu unir os deputados de todos os partidos e vertentes num projeto de cooperação com o governo estadual, que acabou sendo crucial para que a “tempestade” fosse vencida.

Assim posto, não há nenhuma dúvida de que, se o governador Marcelo Miranda conseguir pactuar com os servidores públicos estaduais formas viáveis de atender as reivindicações salariais de todas as classes, como também viabilizar convênios e parcerias com os prefeitos, construindo assim as bases de uma administração municipalista, certamente  ele se consolidará como um fortíssimo candidado à reeleição.

Posted On Quinta, 11 Mai 2017 21:23 Escrito por

João Santana se referia a Lula. Colaboração dele e de Mônica Moura perderam sigilo hoje

Com Agências

 O ex-marqueteiro do PT João Santana afirmou, em depoimento de delação premiada na Lava Jato, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conhecimento dos pagamentos feitos à empresa dele no exterior e que todos os pagamentos dependiam 'da palavra final do chefe' (veja documento abaixo).

O sigilo das delações de João Santana e da mulher dele, Mônica Moura, foi retirado nesta quinta-feira (11) a pedido do relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Edson Fachin. Santana também afirma que 'ficou claro que Lula sabia de todos os detalhes porque o ex-ministro Antonio Palocci sempre afirmava que as 'decisões definitivas' dependiam da 'palavra final do chefe'.

O marqueteiro detalhou que, em momentos críticos de inadimplência durante as campanhas eleitorais, ele próprio dava o "alerta vermelho" ao ex-presidente Lula, quando ameaçava interromper os trabalhos.

De acordo com a delação premiada, este tipo de aviso foi feito a Lula em duas ocasiões: primeiro, no final do 1º turno das Eleições 2006, quando o petista foi reeleito; depois, no intervalo entre o 1º e o 2º turno da mesma disputa eleitoral.

Santana afirmou aos investigadores da Lava Jato que, diante da situação, Lula pressionou o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que colocou a empresa Odebrecht no circuito a fim de acertar o débito. Palocci possuia poder quase que absoluto sobre o fundo de caixa dois do PT gerido pela empreiteira.

João Santana e Mônica Moura fizeram as campanhas eleitorais a presidente de Lula em 2006 e 2010 e de Dilma Rousseff em 2014.

A marqueteira também relatou em sua delação que o ex-ministro Antônio Palocci e Paulo Bernardo intermediaram o pagamento extraoficial da campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para a prefeitura de Curitiba. em 2014. Dos R$ 6 milhões pagos pela campanha, aproximadamente R$ 4 milhões teriam sido pagos por fora, segundo Mônica Moura. Casal de marqueteiros pagará R$ 80 milhões em acordo de delação O casal de marqueteiros do PT João Santana e Mônica Moura perderá um total estimado em R$ 80 milhões como parte do acordo de delação premiada fechado com o Ministério Público Federal.
A conta é distribuída da seguinte forma: R$ 3 milhões em multa de João Santana, R$ 3 milhões em multa de Mônica Moura e mais a perda de todo o saldo bancário e eventuais investimentos feitos pela offshore controlada pelo casal, a Shell Bill Finance, no Banco Heritage, na Suíça. Segundo o Ministério Público, a conta detém cerca de US$ 21,6 milhões, ou cerca de R$ 68 milhões ao câmbio desta quinta-feira (11).

Um terceiro delator, o funcionário da Polis Propaganda André Luis Reis Santana, pagará mais R$ 50 mil em multa.

Como parte do acordo, Santana, Mônica e André Luis prestaram uma série de depoimentos em vídeo de 6 a 9 de março na sede da Procuradoria da República no Paraná. Eles foram ouvidos por integrantes do grupo de trabalho da Operação Lava Jato e da força-tarefa de Curitiba (PR).

Pelo acordo, João Santana e Monica foram condenados a um ano e seis meses em prisão domiciliar e mais um ano e seis meses em regime semiaberto. Na segunda fase, deverão "se recolher à residência nos sábados, domingos e feriados e, nos dias úteis, das 22 horas às 06 horas, ressalvados casos de emergência".

Em todo o período de cumprimento das penas, eles serão monitorados por tornozeleira eletrônica.

Ao longo dos três anos, o casal está proibido de trabalhar "de qualquer forma, direta ou indiretamente, em qualquer atividade relacionada ao marketing para campanhas eleitorais, seja no Brasil ou no exterior".

Santana e Mônica estão fora do regime fechado desde agosto de 2016, por decisão do juiz federal Sérgio Moro, depois que iniciaram as tratativas para um acordo de delação premiada. Haviam sido presos em fevereiro do mesmo ano.

Segundo os termos do acordo de delação, "os bens bloqueados pele 13ª Vara Federal Criminal poderão servir para o pagamento da multa". Com informações da Folhapress.

Posted On Quinta, 11 Mai 2017 17:40 Escrito por

Em depoimento a Moro, Lula diz que "nunca houve a intenção de adquirir triplex" (Veja Vídeo no fim da matéria)

 

Com Estadão Conteúdo

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou um momento do interrogatório da Lava Jato para anunciar que vai se candidatar à Presidência em 2018. "Depois de tudo que tá acontecendo eu tô dizendo alto e bom som que vou querer ser candidato à Presidência da República outra vez."

O petista fez palanque político durante um dos capítulos mais tensos do interrogatório a que foi submetido pelo juiz da Lava Jato nesta quarta-feira, 10. Moro perguntou a Lula sobre o que ele teria dito aos agentes da Polícia Federal que o conduziram coercitivamente, em março de 2016. Na ocasião, segundo os federais, Lula disse que seria eleito em 2018 e que "se lembraria de todos eles".

"O sr. afirmou isso?", questionou o juiz. "Não sei se disse que me lembraria deles e também não sei se eu disse que seria eleito em 2018, uma eleição é que nem mineração, só depois da apuração é que você sabe o resultado. A verdade é que eu não lembro se disse ou não, mas eu posso dizer agora. Eu estava encerrando a minha carreira política porque se eu quisesse ser candidato eu seria em 2014, mas agora, depois de tudo que tá acontecendo, eu tô dizendo alto e bom som, vou querer ser candidato à Presidência da República outra vez."

Neste trecho do seu interrogatório, Lula se recusou a responder indagações do juiz, orientado por seus advogados, Cristiano Zanin Martins e José Roberto Batochio.

Moro leu na audiência trechos de entrevistas que o petista deu para setores da imprensa admitindo, na época do mensalão, erros do PT.

Na ocasião, ele declarou. "Olha, o PT se cometeu erro, minha tese é que tem que explicar para a sociedade brasileira, explicar o erro e que o partido pedisse desculpas ao povo."

"Vou seguir a orientação dos meus advogados", esquivou-se o ex-presidente nesta quarta-feira perante Moro.

O juiz insistiu. Indagou de Lula quem o "traiu com práticas inaceitáveis" - segundo o próprio petista teria declarado em entrevista na Granja do Torto. Um dos advogados de Lula, Zanin Martins, interrompeu o questionamento e disse a Moro que ele não estava "julgando o PT".

Lula não resistiu e deu início a discurso como se estivesse no em campanha. "Queria só dizer uma coisa doutor, eu na verdade tenho horas e horas para falar sobre esse assunto, mas uma coisa importante é ter claro o seguinte. Isso já passou, eu já fui julgado três vezes pelo povo brasileiro. O sr. se lembra como a foi a campanha de 2006, eu era triturado a cada debate da TV sobre a corrupção. Eu fui eleito com 62 por cento dos votos. Quando terminou meu mandato (o segundo), em outubro de 2010, quando a gente elegeu a presidente Dilma, em dezembro alcancei 87 por cento do bom e ótimo nas pesquisas de opinião pública e apenas três por cento de péssimo, acho que no gabinete dos tucanos."

"Ou seja", prosseguiu. "Eu não posso ser julgado pelo Código de Processo Penal numa coisa que fui julgado, dez, doze anos depois respondendo uma coisa que foi transitado em julgado. É decisão da Suprema Corte, demorou sete anos pra ser julgado, fui julgado no meio da eleição de 2012 e nós ganhamos a eleição em São Paulo." Moro interrompeu. "Mas a pergunta não é sobre pleitos eleitorais, só quero entender suas atividades em relação a esses fatos."

Lula insistiu. "Doutor, eu não tô sendo julgado por minha relação com qualquer subordinado, a relação é de cada um. A minha é minha. Quando um político comete um erro ele é julgado pelo povo, ele não é julgado pelo processo de código penal. Eu fui julgado várias vezes pelo povo."

Posted On Quinta, 11 Mai 2017 04:46 Escrito por
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