Sessão Solene do senado comemorou os 50 anos da Companhia do Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba - Codevasf
Com Assessoria
Sob a presidência do senador Davi Alcolumbre, a mesa foi composta pelo senador Eduardo Gomes; o ministro do Turismo, Celso Sabino; ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil, Waldez Góes; governador do Amapá, Clécio Luís e o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira. O senador Alcolumbre historiou a criação da Codevasf, sua expansão e os relevantes serviços prestados nesses 50 anos.
O senador Eduardo Gomes ressaltou a importância da atuação da Codevasf no Tocantins. São mais de mil equipamentos, agricultura familiar, atendimento às comunidades quilombolas e indígenas, obras de infraestrutura que melhoraram a qualidade de vida do povo tocantinense.
O Tocantins foi um dos estados que mais cresceu no Brasil, sob o comando do governador Wanderlei Barbosa, um salto de cerca de onze por cento e a Codevasf tem muito a ver com isso”, finalizou o senador.
Esse é o primeiro reajuste nos preços de venda da gasolina para as distribuidoras em 2024
Com Infomony
Após meses sem reajuste, o preço da gasolina e do gás de cozinha voltarão a subir para o consumidor. Nesta segunda-feira (08), a Petrobras (PETR4) anunciou que aumentará em R$ 0,20 o preço do litro de gasolina a partir de amanhã para as distribuidoras.
Com o reajuste de 7,11%, o preço de venda da gasolina A para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,01 por litro, segundo o comunicado divulgado pela companhia.
Para o consumidor final, o preço do litro nas bombas deve subir para R$ 2,20, o que representa uma alta de R$ 0,15. Esse valor representa a parcela do preço final que cabe à estatal. A estimativa é baseada na mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina C vendida aos postos.
É importante lembrar que o valor passado aos consumidores é afetado por outros fatores além do preço da Petrobras, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro de distribuição e revenda.
Segundo a companhia, esse é o primeiro reajuste nos preços de venda da gasolina em 2024. A última vez que a estatal modificou o preço do produto foi em outubro de 2023, mas dessa vez houve redução nos preços. O último aumento foi em agosto do mesmo ano, em cerca de 16% para as distribuidoras.
Ainda segundo a petroleira, desde a implementação de sua nova estratégia comercial, adotada no ano passado, a Petrobras reduziu seus preços de venda em R$ 0,17 litro.
Preço do gás de cozinha também vai aumentar
A Petrobras também anunciou aumento do preço do gás de cozinha (GLP). O combustível subirá R$ 3,10 por botijão de 13kg (9,81%), que passa a custar R$ 34,70.
O último ajuste no preço do gás de botijão havia sido feito em 1º de julho de 2023, quando houve queda (-3,9%). O último aumento (24,9%) havia sido feito em 11 de março de 2022.
Sem citar Lula, presidente da Argentina criticou o que chamou de governos socialistas na América Latina; fala ocorreu durante passagem no Brasil para participar de evento conservador ao lado de Bolsonaro
Por Pedro Augusto Figueiredo e Tácio Lorran
Em sua primeira viagem ao Brasil desde que foi eleito, o presidente da Argentina, Javier Milei, criticou o que chamou de governos socialistas dos últimos 20 anos na América Latina, sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Milei ainda afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é vítima de uma perseguição judicial no País e que a liberdade de expressão está questionada em grandes potencias mundiais.
Para Milei, a "liberdade de expressão, valor fundamental da democracia, se encontra questionado nas principais potencias do mundo sob a desculpa de não ferir a sensibilidade de ninguém, ou respeitar supostos direitos de algumas minorias ruidosas". Ele afirma que é cada vez mais frequente ouvir que países em que se acreditava que "respeitavam os princípios básicos da democracia, se cometem aberrações em matéria de liberdade de expressão e censura".
O presidente argentino avalia que muitas pessoas veem esses conceitos como "abstratos", mas, nas palavras dele, quem vê "o que lamentavelmente começa a ocorrer hoje no Brasil, pensa duas vezes". Milei não entrou em detalhes sobre essa menção, tampouco mencionou o governo brasileiro ou o poder judiciário, que foi alvo de várias críticas de outros participantes durante a quinta edição da Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC Brasil), evento que recebeu o presidente argentino para seu discurso de encerramento.
O CPAC foi realizado neste fim de semana em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Em sua fala, Milei estava acompanhado no palco por Bolsonaro, o governador catarinense Jorginho Mello (PL), o senador Jorge Seif (PL-SC) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), organizador do evento. A irmã de Milei, Karina Milei, secretária-geral do governo argentino, o porta-voz Manuel Adorni e o ministro da Defesa, Luis Alfonso Petri, também foram chamados para assistir ao discurso ao lado dos políticos brasileiros.
Milei foi recebido pelo público com gritos de "Viva la libertad, carajo" e "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão". Ele cumprimentou Bolsonaro, chamando-o de presidente, e Eduardo pela recepção, disse que se sentiu em casa e que é "sempre um prazer estar entre os amigos".
O presidente argentino usou seu discurso para criticar o que chamou de "governos socialistas" dos últimos 20 anos na América Latina e disse que o único interesse dessas administrações é o "poder pelo poder". "[Esses governos] Constituem uma receita do desastre econômico, social, político e cultural", disse. "Uma relação de causalidade entre esses dois elementos não é coincidência".
Ele citou como exemplos Cuba, Nicaraguá e Venezuela, classificando as gestões desses países como "ditaduras sanguinárias". Disse ainda que Bolsonaro sofre uma perseguição judicial no Brasil, mas sem entrar em detalhes. Nesta semana, o ex-presidente brasileiro foi indiciado pela Polícia Federal por peculato, lavagem e associação criminosa no caso das joias sauditas, revelado pelo Estadão em março do ano passado.
Milei encerrou o discurso com três gritos de "Viva la libertad, carajo" e abraçou e deu as mãos a Bolsonar antes de deixar o palco e seguir para o aeroporto. O presidente argentino deixa o País ainda hoje.
Após Milei, Eduardo Bolsonaro ainda fez um breve discurso ao lado do americano Matt Schlapp, presidente da CPAC original. No telão, uma arte pedia anistia para Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, o ex-deputado Daniel Silveira, Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal e pessoas presas no ataque aos prédios dos Três Poderes em 8 de Janeiro. Também havia uma imagem de Cleriston da Cunha, preso por participar dos atos golpistas que morreu após ter problemas de saúde na prisão.
"Eu tenho certeza que se nós tivéssemos uma conexão mais íntima nunca teria ocorrido o 8 de Janeiro no Brasil porque nós teríamos aprendido com o 6 de Janeiro nos Estados Unidos", afirmou. Ainda segundo ele, havia pessoas bem-intencionadas que queriam evitar a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF, mas "acabaram caindo nessa armadilha do 8 de Janeiro".
"Eu me comprometo a lutar pela anistia de todos os injustiçados pelo 8 de Janeiro do Brasil", declarou Eduardo, que indicou que será candidato ao Senado em 2026.
Milei e Bolsonaro foram destaque de evento conservador em Santa Catarina
O presidente da Argentina chegou na cidade catarinense na noite desse sábado e foi recepcionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dois assistiram o jogo entre Brasil e Uruguai pela Copa América. A seleção brasileira foi desclassificada na disputa de pênaltis, após um empate em zero a zero com os uruguaios.
Já na manhã deste domingo, 7, Milei se reuniu a portas fechadas com Bolsonaro, os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Jorginho Mello (PL-SC) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ao fim do encontro, o presidente argentino recebeu a medalha "3is: imorrível, imbrochável e incomível" de Bolsonaro.
Milei também se reuniu com Mello e empresários catarinenses. Segundo o governador, o objetivo do encontro foi discutir relações comerciantes entre Santa Catarina e o país vizinho.
Essa é a primeira vez que o argentino vem ao Brasil desde que assumiu a Presidência do país vizinho. Milei não encontrará, contudo, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo um porta-voz de Milei, as agendas em Santa Catarina são "prioritárias" para o mandatário da Argentina.
Nas últimas semanas, Lula e Milei trocaram acusações. O presidente brasileiro disse que o argentino deveria pedir desculpas pelas "bobagens" que falou sobre ele e o Brasil. Milei voltou a repetir que o petista é "comunista" e "corrupto".
Se o encerramento ficou por conta de Milei, a abertura do CPAC Brasil, na manhã desse sábado, 6, ficou a cargo de Bolsonaro. Em seu discurso, o ex-presidente ignorou o indiciamento da Polícia Federal no caso das joias sauditas, criticou o PT, a quem chamou de "partido do trambique", e a imprensa. "Não tenho ambição pelo poder, tenho obsessão pelo Brasil, em que pese qualquer outras questões que nos atrapalhe", afirmou.
Ao fim do primeiro dia de evento, o ex-presidente voltou para o palco, para o discurso de encerramento. Na ocasião, disse que "não irá recuar" mesmo com investigações da Polícia Federal (PF) em curso contra ele. "Apesar de a PF ter ido três vezes na minha casa, hoje já tenho 300 e poucos processos ainda. Vale a pena. A gente não vai recuar"
O CPAC Brasil é organizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro e foi inspirado no Conservative Political Action Conference (CPAC), evento que reúne nomes do conservadorismo dos Estados Unidos em congressos anuais desde 1973.
Além de Milei e Bolsonaro, a edição deste ano do CPAC Brasil contou com as presenças dos governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello, e de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deputados bolsonaristas e empresários.
As palestras do CPAC Brasil foram marcadas principalmente pelo tom de aconselhamento eleitoral para pré-candidatos a prefeito e vereador nas próximas eleições municipais. Deputados e lideranças bolsonaristas frisavam que um bom desempenho no pleito era fundamental para sustentar uma candidatura presidencial bolsonarista em 2026.
Um recente escândalo sacudiu a indústria láctea brasileira, envolvendo a marca Natville da Laticínios Santa Maria Ltda.
Por: Alana Carvalho
Um recente escândalo sacudiu a indústria láctea brasileira, envolvendo a marca Natville da Laticínios Santa Maria Ltda. A crise começou quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em colaboração com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), identificou severas irregularidades nas práticas de produção da empresa.
As investigações revelaram que os produtos foram fabricados sem as licenças necessárias e em condições sanitárias inapropriadas, levando à adulteração nos rótulos dos produtos. Esta situação preocupante não só compromete a qualidade do produto, mas também representa um perigo iminente à saúde pública.
Anvisa e a Identificação dos Produtos Contaminados
Entre janeiro e maio de 2023, a Anvisa realizou inspeções mais rigorosas na Laticínios Santa Maria Ltda. Essas averiguações expuseram a magnitude dos problemas, principalmente na produção de leites UHT e soro de leite em pó, que não estavam conforme as normas vigentes.
Por que o Controle de Qualidade da Anvisa é Crucial?
O controle de qualidade implementado pela Anvisa é um mecanismo essencial para prevenir que alimentos impróprios cheguem ao consumidor. Este sistema não só assegura a segurança alimentar como também garante a qualidade dos produtos disponíveis no mercado. No caso da Laticínios Santa Maria Ltda., a falta desse rigor resultou em produtos que poderiam comprometer gravemente a saúde dos consumidores.
Medidas Tomadas em Resposta aos Problemas Identificados
Imediatamente após a descoberta das irregularidades, a Anvisa exigiu a suspensão da venda, distribuição e uso dos lotes afetados. Comprometida com a correção dos erros, a Laticínios Santa Maria Ltda. começou o recolhimento voluntário dos produtos implicados. Foram afetados os seguintes itens:
É primordial que os consumidores verifiquem as datas de fabricação e as informações nos rótulos dos produtos lácteos para certificar-se da segurança dos itens adquiridos. Em caso de dúvidas ou para mais informações, a empresa disponibiliza um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), onde podem ser obtidos esclarecimentos e assistência.
Pesquisa mostra que padrinhos políticos podem afastar ao invés de atrair o eleitorado na disputa pelo comando da capital paulista
Por Jésus Mosquéra
O instituto de pesquisa Datafolha divulgou, neste sábado (6), um levantamento sobre o poder de influência de padrinhos políticos na disputa pela prefeitura de São Paulo (SP). Os dados indicam que 56% dos eleitores admitem mudar o voto a depender de quem acompanhará seus candidatos nos palanques.
Dos 56% que cogitam essa possibilidade, 37% trocariam de candidato com certeza, e 19% “talvez” mudariam o voto. Por outro lado, 41% manteriam os votos. E 2% não souberam responder. Essas porcentagens foram obtidas com base em 1.092 entrevistas realizadas no município de São Paulo, entre terça (2) e quinta-feira (4). A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Bolsonaro lidera rejeição
O Datafolha mediu a influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Dos quatro, Bolsonaro é o que mais afugenta eleitores: 65% responderam que não votariam em qualquer candidato apoiado por ele. A rejeição aumentou em relação a maio, quando 61% responderam não querer votar em um candidato apoiado pelo ex-presidente.
Em segundo lugar vem o apadrinhamento de Tarcísio, com 48% de rejeição. Alckmin vem em seguida, com 47%. Já Lula tem 45% de rejeição como padrinho político.
Quais serão os “afilhados”?
A pesquisa buscou também os palpites dos eleitores sobre quais serão os candidatos apadrinhados. Entre os entrevistados, 40% afirmaram não saber quem será o “afilhado” de Bolsonaro, 11% disseram que seria Pablo Marçal (PRTB) e 27% acertaram, ao apontar o nome do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), a quem o ex-presidente já declarou apoio. Nunes tem também o apoio de Tarcísio.
Quase metade dos eleitores - 48% - sabe que Lula apoia a pré-candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo. Apenas 7% sabem que o apoio de Alckmin é a Tábata Amaral (PSB). Boa parte - 24% - acredita que ele fechará com Boulos. E 13% afirmaram que o candidato de Alckmin é Nunes. Outros 39% não souberam responder.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a rejeição a um candidato apadrinhado pelo governador do estado, Cláudio Castro (PL), é de 61%. Em relação a um possível afilhado de Bolsonaro, a rejeição é de 57%. Já Lula é rejeitado como padrinho por 46% dos eleitores.
Mais da metade dos cariocas - 54% - não sabem qual candidato Castro e Bolsonaro devem apoiar. O apoio de Lula ao prefeito Eduardo Paes (PSD) é reconhecido por 42% dos eleitores, enquanto 38% não sabem qual o candidato do presidente.
Belo Horizonte e Recife
Em Belo Horizonte, 60% dos eleitores declararam que não votariam de jeito nenhum em algum candidato de Bolsonaro,. A rejeição a Lula é de 53%. Já o governador Romeu Zema (Novo) afasta 48% dos eleitores. No Recife, 67% dos eleitores rejeitam um candidato apoiado por Bolsonaro, enquanto 38% admitem trocar o voto se o apoio vier de Lula. A governadora do estado, Raquel Lyra (PSDB), afasta 59% dos eleitores.