As superintendências de Desenvolvimento da Cultura e do Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden) reuniram-se na última sexta-feira, 1°, com o objetivo de traçar estratégias para a convergência dos planejamentos e das ações voltadas para desenvolver o potencial desses setores nas regiões do Estado.

“Programas do turismo acabam trazendo programas para a cultura, que acabam fomentando o desenvolvimento econômico local”, afirmou o subsecretário Frederico Oliveira, que conduziu a reunião e destacou que as pastas atuarão agora com foco único.  A proposta é trabalhar, de forma conjunta, tendo a cultura e o turismo como atividades importantes para o desenvolvimento econômico e social das regiões do Estado. Essa parceria já foi experimentada, com êxito, no ano passado, na realização da Festa da Colheita do Capim Dourado, no Povoado Mumbuca, região do Jalapão, como lembrou o superintendente de Desenvolvimento Turístico, James Possapp. “A cultura já é parte relevante do turismo, pois os aspectos locais são uma importante fonte de motivação de viagem. Mais ainda para o Tocantins, que possui uma riqueza cultural significativa com o artesanato, a arquitetura e o modo de vida de comunidades”, reforçou. Para a diretora de Ação Cultural da Seden, Sabrina Fittipaldi, o patrimônio cultural do Estado possui características próprias, o que o torna um atrativo a mais para o desenvolvimento turístico do Tocantins. “Nós entendemos que o turismo cultural é uma força do Tocantins. E vamos fortalecer as ações da nossa cultura que possam potencializar o turismo e o desenvolvimento econômico através do nosso patrimônio histórico, artístico e da atividade dos nossos artistas”, pontuou. Dentre os assuntos discutidos durante a reunião estavam a realização de um calendário de eventos, que englobe turismo e cultura, a criação de um conselho estatual comum e a importância de fomentar o turismo cultural de forma sustentável.
Por Daniela Oliveira

Posted On Terça, 05 Abril 2016 07:34 Escrito por

Com o objetivo de identificar as demandas da população beneficiária dos projetos habitacionais em andamento no Tocantins, a Secretaria Estadual de Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos (Seinf) está realizando o plantão social. Uma equipe de técnicos sociais é responsável em fazer o atendimento às famílias selecionadas pelos projetos habitacionais em andamento no estado. Em Palmas, por exemplo, os atendimentos são realizados todos os dias respeitando uma programação desenvolvida pela pasta. Segundo a diretora Social Habitacional, Tatiana Alves, nessas sessões, as famílias podem expor as suas preocupações sociais. “Os atendimentos são individuais e a gente tenta identificar as dificuldades com o objetivo de fazer os encaminhamentos necessários, nem sempre essas demandas são na área da habitação, geralmente são em outras áreas, como educação e saúde”, disse ela. A diretora ressaltou que esse acompanhamento é previsto em todos os projetos habitacionais desenvolvidos pelo Governo do Estado. De acordo com Tatiana, o plantão social é utilizado até mesmo para identificar as necessidades socioeconômicas dos beneficiários. “Esses projetos possuem verba reservada para o desenvolvimento de atividade de geração de renda e essas atividades são pensadas e planejadas após esse contato que a equipe de técnicos sociais tem com as famílias”, ressaltou. Tatiana explicou que o trabalho de atendimento é contínuo e orienta as famílias a comparecerem à atividade pelo menos uma vez a cada mês. “O atendimento do Plantão é contínuo durante todo o ano. Tivemos um período de recesso no atendimento e voltamos em janeiro. É importante que as famílias acompanhem e venham para garantir o bom desenvolvimento do projeto como um todo”, comentou. Não existe limitação de atendimentos diários.  Cada programa habitacional tem um ordenamento na programação e essa organização deve ser repeitada pelas famílias beneficiárias. Tatiana disse que diariamente são feitas de 50 a 60 atendimentos. “Não é necessários agendar, o único bairro em que há a distribuição de senha é a Arso 131, pois lá o número de beneficiários é um pouco maior, nos outros os atendimentos são feitos conforme ordem de chegada”, finalizou. Programação Segunda-feira-  14 horas às 18 horas – Projeto do Taquari Quarta-feira- 8 horas às 12 horas- Projeto de Apartamentos da ALSNO 33 Quarta-feira- 14 horas às 18 horas- Projeto da Arso 131 Quinta-feira-  8 horas às 13 horas- Projeto de Apartamentos da Arso 92 Quinta-feira- 14 horas às 18 horas- Projeto da Arso 131 Sexta-feira- 14 às 18 horas- Projeto do Taquari

 

Autor Erica Lima

Posted On Terça, 05 Abril 2016 07:31 Escrito por

Na manhã desta sexta-feira, 1º, uma ação conjunta realizada pela Delegacia de Polícia Civil do Distrito de Luzimangues e pela Polícia Militar, resultou na prisão de Romário da Silva Araújo, de 23 anos e José Pereira Figueiredo, 34 anos, suspeitos de integrar uma quadrilha especializada, que há várias semanas estava praticando assaltos a residências daquele distrito. Ambos foram presos, logo após praticarem mais um furto, naquela localidade.  
De acordo com o delegado Rossílio Souza Correia, responsável pela ação, Romário e José residem na quadra 1206 Sul, em Palmas e utilizavam um veículo Fiat Pálio com uma carretinha para cometer os furtos. O grupo, após arrombar as casas, colocava tudo o que podia na carretinha e fugia em seguida, sendo que a preferência da quadrilha era por eletrodomésticos e materiais de construção.
 
Durante buscas realizadas na casa de um dos presos, os policiais civis encontraram vários eletrodomésticos, os quais foram furtados, na manhã de hoje, no Distrito. Nessa última ação, a ousadia dos criminosos foi tamanha que, após arrombar o portão de uma residência na manhã de hoje, em Luzimangues, eles tiveram acesso ao interior do imóvel e furtaram vários eletrodomésticos e produtos eletrônicos, com os quais encheram a carretinha que usam nos crimes. Como não perceberam nenhum sinal dos moradores da casa, fecharam o portão e vieram para Palmas descarregar os produtos furtados, retornando, em seguida para a mesma residência a fim de levar o restante das coisas. Todavia, no momento em que os três suspeitos retornaram foram surpreendidos pelos Policiais Civis que efetuaram  a prisão de dois deles, sendo que o terceiro integrante da quadrilha, ao perceber a presença dos policiais, conseguiu fugir, embrenhando-se em um matagal nas adjacências da residência. Ainda segundo o delegado, o grupo é suspeito de ter furtado vários outros imóveis no distrito de Luzimangues. Após serem detidos pelos policiais, os dois homens foram conduzidos até a sede da Delegacia de Polícia Civil de Luzimangues, onde foram autuados, em flagrante, por furto qualificado. Para o delegado Rossílio, a prisão de José e Romário significa um alívio para a população de Luzimangues, uma vez que os mesmos são suspeitos de serem os autores de vários furtos naquela localidade. “A prisão de Romário e José demonstra a atuação da Polícia Civil e um duro golpe na criminalidade, pois os mesmos, de acordo com as investigações, integravam uma quadrilha de furtos a residências que vinha praticando vários arrombamentos de casas, de onde retiravam praticamente todos os pertences dos moradores” ressalta.
Após os procedimentos, os suspeitos foram recolhidos à carceragem da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas, onde permanecerão à disposição do poder judiciário.

Rogério de Oliveira  

Posted On Sábado, 02 Abril 2016 08:06 Escrito por

Kátia Abreu, informou que ela e os outros cinco ministros do PMDB decidiram permanecer no governo sem se licenciar do partido

 

Por Edson Rodrigues e Luciano Moreira

Kátia Abreu afirmou, ontem, que todos os ministros peemedebistas colocaram seus cargos à disposição da presidente Dilma Rousseff caso ela necessite das pastas para negociar com outros partidos aliados.

Na rede socialTwitter, a ministra diz que fica no partido e no governo, apesar dos apelos da ala controlada pelo vice­presidente, Michel Temer, pelodesembarque total do governo. “Continuaremos no governo e no PMDB. Ao lado do Brasil no enfrentamento da crise”, disse a ministra.

“Deixamos a presidente a vontade caso ela necessite de espaço para recompor sua base”, afirmou. “O importante é que na tempestadeestaremos juntos”, concluiu.

Com essa estratégia, ela e os outros ministros se aproximam do grupo do PMDB controlado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros(PMBD­AL), que tem assumido uma postura contrária ao impeachment. De todos os ministros do PMDB, apenas Henrique EduardoAlves, que ocupava o ministério do Turismo, deve continuar de fora. Ele havia se demitido na última segunda­feira,28.

Apesar de já estar em vigor a determinação para se desligarem da Esplanada, Kátia Abreu, Celso Pansera e Marcelo Castro participaram, ontem, do evento de lançamento da terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida no Palácio do Planalto. Na solenidade, os três ministros do PMDB se recusaram a falar com a imprensa.       

Em reunião com os seus 6 ministros do PMDB, a presidenteDilma Rousseff pediu “um tempo” para decidir o que fará com essas pastas. Apetista acredita que terá de usar algumas vagas para distribuir a outras legendasque possam ajudá-la a deter o processo de impeachment na Câmara.

A impressão dos ministros é que a presidente pretende tomar uma decisão até 6ªfeira Na reunião de hoje, foi informada que apenas 15 dos 68 deputados do PMDB vãoajudá-la a barrar o impeachment. No Senado, a bancada de 18 cadeiras dá só 8votos a Dilma, daí a importância de que Kátia Abreu deixe o ministério da Agricultura e retorne ao Senado para reforçara a base de Dilma.

 

“REPACTUAÇÃO DO GOVERNO''

O ministro Jaques Wagner (chefe de Gabinete da Presidência) tem usado essaexpressão (“repactuação do governo'') para se referir à redistrubuição de cargosfederais que estão com o PMDB –partido que abandonou oficialmente DilmaRousseff nesta semana.

Além dos 6 ministérios, o PMDB ocupa mais de 1.000 cargos federais. É esseespólio que está sendo oferecido a partidos como PP, PR e PSD, para que formemuma coalizão de siglas médias e entreguem votos a favor do governo e contra oimpeachment

Algo muito grave está acontecendo no comando da Força Nacional de Segurança, que perdeu seu terceiro comandante em menos de um ano. O último foi o coronel Adilson Moreira, que ficou no cargo apenas 45 dias.

O jornalista Lauro Jardim reproduziu a íntegra de email de Moreira comunicando sua decisão a integrantes da FN. No texto, ele diz que pediu demissão por "conflito ético", se disse envergonhado e acusou o governo, Dilma inclusive, de não ter escrúpulos.

"Não está interessada no bem do país, mas em manter o poder a qualquer custo."

 

Leia a nota na íntegra:

"Minha família exigiu minha saída, pois não precisa ser muito inteligente para saber que estamos sendo conduzidos por um grupo sem escrúpulos, incluindo aí a presidente da República. Me sinto cada vez mais envergonhado. O que antes eram rumores, se concretizaram.

A nossa administração federal não está interessada no bem do país, mas em manter o poder a qualquer custo. Como o compromisso era de não causar solução de continuidade, solicitei para a secretária apontar em alguns dias um substituto."

 

“MOTIVOS DE SOBRA PARA IMPEACHMENT”

Uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a jurista Janaina Paschoal abriu suaapresentação na comissão do impeachment, ontem rebatendo a afirmação de que impeachment sem crimefundamentado é golpe. "Estamos diante de um quadro em que sobram crimes de responsabilidade", acusou Janaina, para um plenáriolotado.

A jurista disse que os eleitores foram vítimas de um golpe e que governo criou um ambiente de falsa sensação de estabilidade. "Vítimas degolpe fomos nós", declarou.

Janaina afirmou que há configuração de um "quadro omissivo doloso da presidente", principalmente no que se refere às denúncias decorrupção na Petrobrás. Sobre as pedaladas fiscais, tema principal do pedido de afastamento da presidente, a jurista ressaltou que foiutilizado dinheiro de bancos públicos "sem ter condições, sem ter arrecadação". Ela enfatizou que o governo fez operações de crédito cominstituições financeiras controladas de forma irregular.

Assim como o jurista Miguel Reale Jr., Janaina também foi interrompida algumas vezes em sua apresentação por deputados alinhadoscom o Palácio do Planalto. "Se tomaram empréstimos de instituições controladas e se fez isso em um número de operações justamente noano eleitoral. Isso é importante para nossa denúncia. Isso caracteriza a fraude eleitoral. Na população, se criou um sentimento desegurança financeira e fiscal que já não havia", pontuou.

Para a jurista, o eleitorado foi iludido ao acreditar que tudo que estava sendo prometido em campanha seria cumprido, enquanto haviauma "sangria do lado de lá". Ela também questionou a fonte de financiamento de campanhas no exterior e a indicação do marqueteirodo PT João Santana para esses trabalhos. "Quem pagou essa conta?", ponderou.No final de seu discurso, a jurista voltou a dizer que "o povo foi enganado" e que não lhe é agradável a pecha de "golpista". "Não éconfortável esse sentimento que estamos praticando um golpe", afirmou.

Posted On Quinta, 31 Março 2016 06:21 Escrito por

Aos gritos de “fora PT” terminou a reunião em que o PMDB Nacional decidiu, por aclamação, o rompimento total e o desembarque do governo Dilma Rousseff, do PT.

 

Por Edson Rodrigues e Luciano Moreira

Foi um movimento esperado, mas não foi um movimento digno da forma com que foi articulado. Enquanto os que irão levar vantagens com o novo posicionamento do partido, fora do governo do PT, boa parte dos presentes fez papel de palhaço, ficando à mercê de uma sociedade, hoje, altamente politizada, que sabe muito bem o que aconteceu.

Primeiro porque o PMDB participou de todos os governos do PT e esteve, do primeiro ao último escalão, presente ou ciente de todos os malfeitos do governo que agora repudia.

Não discutimos, aqui, a legitimidade do processo de impeachment que corre contra a presidente na Câmara Federal.  Discutimos o quanto essa saída do PMDB do governo vai contribuir para que a hemorragia política, econômica e institucional que o Brasil enfrenta, continue.

O País sofre com a corrupção desenfreada e com o desvio de verbas públicas que atingem diretamente a vida do cidadão.  Empresários estão quebrando com os maiores juros da história, que geram uma inadimplência igualmente recorde e, enquanto isso, quem quer tirar Dilma do poder?  Eduardo Cunha, valorosíssimo presidente da Câmara federal e suas contas não declaradas na Suíça?  Renan Calheiros, a fênix da presidência do Senado, que já foi defenestrado e que voltou, com mais e mais acusações contra ele?  Políticos mil que figuram nas listas do Odebrecht?

Caso Dilma caia, via impeachment, assume Michel temer, seu vice que, caso viaje – ou caia também – deixa a vaga para Eduardo Cunha, que, neste momento, encontra-se em Portugal, dançando fados na cara da sociedade brasileira e que, diga-se de passagem, terá de quatro a cinco ministérios em um possível governo de Michel Temer.

Se Dilma for afastada do governo por causa das pedaladas fiscais, vale ressaltar que vários e vários governadores e prefeitos teriam que seguir o mesmo caminho, pois “beberam da mesma água”.

 

REAÇÃO DO PT?

Essa debandada do PMDB da base de apoio ao governo do PT pode serra chance do partido da estrela se reinventar, de fazer uma limpa em suas hostes e tentar fugir da pecha de “partido corrupto”.  Claro que temos que saber quantos petistas se salvariam, pois o engendramento dos processos de corrupção no partido envolve desde peixes pequenos até grandes tubarões.

O certo é que, por enquanto, não há nada comprovado contra Dilma Rousseff.  Por enquanto, seu único pecado e ter sido extremamente fiel ao seu criador, Luís Inácio Lula da Silva.

Esse mesmo PMDB que tanto fala, agora, contra Dilma, jamais poderá vestir a fantasia de grande benfeitor, pois a simples debandada da base aliada, não o redime dos anos que passou usufruindo das benesses do poder.

Politicamente, a forma com que o PMDB encontrou para se descolar das acusações contra o governo de Dilma Rousseff é vergonhosa, pois é tão responsável quanto o PT pela situação em que o Brasil se encontra.

Aos olhos dos principais analistas políticos, essa saída do PMDB da base aliada é tão oportunista que chega a ofuscar as tratativas do impeachment.

 

KÁTIA DÁ EXEMPLO

Surpreendentemente, quem sai fortalecida de toda essa situação é a senadora e ministra Kátia Abreu, que manteve sua palavra, seu posicionamento e comprovou seu caráter de extrema lealdade ao optar por permanecer ao lado da presidente Dilma Rousseff, mesmo sob o risco de ser expulsa do PMDB, assim como deve acontecer com todos os demais membros do partido que não deixarem seus cargos no governo federal.

Seu mandato pertence à ela e a mais ninguém.  Ela pode escolher qual partido deseja fazer parte em caso de expulsão.  Sua ação, seja como senadora, seja como ministra, sempre foi em benefício do povo tocantinense e, ao fazer a escolha de permanecer ao lado de sua amiga pessoal e responsável por sua indicação à ministra, ela apenas comprova o principal traço de sua personalidade, que é a fidelidade canina e uma lealdade de fazer inveja.

O PMDB deixa a base aliada ao governo Dilma. Essa já era uma situação previsível.  O que não se pode prever é quais são as intenções reais do PMDB ao tomar essa atitude, como o partido vai equilibrar a presença de alguns de seus principais quadros em planilhas e denúncias de corrupção, como ficará a sua situação caso Michel Temer caia, via TSE, caso Eduardo Cunha seja cassado, caso Renan Calheiros afunde novamente no lodaçal da corrupção e, finalmente, como o partido vai fazer para justificar à sociedade uma nova aliança com quem quer que seja, de qual partido for, que assuma a presidência do País.

Aguardem as cenas dos próximos capítulos....

 

Posted On Quarta, 30 Março 2016 05:51 Escrito por