Por Tânia Caldas
O Parque Estadual do Cantão é uma unidade de conservação de proteção integral que faz parte do Sistema Estadual de Unidades de Conservação do governo do estado do Tocantins. No Estado órgão responsável pela gestão do Parque é o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).
Com mais de 90 mil hectares, o Parque Estadual do Cantão foi criado em 1998. A unidade de conservação fica em Caseara, a 260 km de Palmas e está inserida em uma área de transição entre os biomas Cerrado e Floresta Amazônica, além de conter elementos representativos do pantanal
Segundo registros informados pelo Instituto Araguaia, foram identificadas 55 espécies de mamíferos, 453 de aves, 301 de peixes, e 63 espécies de répteis. Animais como ariranhas, onças e harpias são vistos na UC, tornando o parque uma área de grande relevância para sua preservação.
Passeios
As trilhas de ecoturismo do Parque Cantão para visitas serão o circuito Cega-Machado, composto por um grupo de trilhas com 7.500 metros ao redor dos lagos da Benta, das Três Pernas, do Cega-Machado e da Cabana. Esse circuito pode ser dividido em dois trechos: a trilha ao redor do Lago da Benta (A) com 3.500 metros; e a trilha ao redor dos lagos Três Pernas, Cega-Machado e Cabana (B), com 4.000 metros.
O Parque do Cantão tem entrada gratuita e deve ter a visitação agendada pelos turistas.
Ato improvisado foi marcado por fogos de artifício, vaias, queima de bandeiras do PT
Aproximadamente 8 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, protestaram na Praça dos Três Poderes contra a presidente Dilma Rousseff, na noite desta quinta-feira (17/3). As duas vias da Esplanada dos Ministérios foram bloqueadas e o gramado em frente da Esplanada dos Ministérios ficou ocupado durante cinco horas. No final do ato, manifestantes projetaram a palavra "Fora" na faixada do prédio do Congresso Nacional.
O ato improvisado foi marcado por fogos de artifício, vaias, queima de bandeiras do Partido dos Trabalhadores e peregrinação com velas e caixões estampados com a estrela do PT. Em diversos momentos os manifestantes cantaram palavras de ordem e gritaram "renuncia".
Por precaução, a polícia isolou toda a periferia do Palácio do Itamaraty, que já sofreu com depredações em outras manifestações. A Força Nacional ficou a cargo de proteger o prédio do Ministério da Justiça, mas mesmo com policiamento ostensivo manifestantes entraram no espelho d'água, que fica na frente do prédio. Policias dispersaram os manifestantes com tiros de bala de borracha na água.
O momento mais tenso ocorreu na frente do Palácio do Planalto, quando manifestantes enfrentaram um pequeno grupo pró-PT. A briga foi dispersada rapidamente com a intervenção de policiais, que usaram bombas de gás lacrimogêneo. Um militante petista foi hostilizado e detido sob acusações de de ser "baderneiro e infiltrado". Apesar do tumulto, as pessoas que participaram do protesto aplaudiram a atuação dos policiais que fizeram a segurança do ato.
Com informações de Bernardo Bittar
Encarado pelo Palácio do Planalto como liado central do governo no Congresso, o presidente do Senado, Renan Calheiros, assumiu pela primeira vez que participa de articulação política para buscar uma saída constitucional para interromper o mandato de Dilma Rousseff.
Renan fez isso num jantar com o Aécio Neves e outros seis senadores do PSDB. O evento aconteceu na casa do tucano Tasso Jereissati e terminou no início da madrugada desta quinta-feira (10). Segundo o UOL, Renan esteve com Lula pela manhã. À tarde, conversou com Dilma. À noite, foi recepcionado na casa de Tasso com ironias sobre sua disposição para o diálogo. O senador, entrando no clima respondeu: "Pois é, estive com o Lula e a Dilma. No final, estou aqui, onde me sinto mais em casa." Ele estava acompanhado de outros dois caciques do PMDB no Senado: o líder da bancada Eunício Oliveira e Romero Jucá. Além de Aécio e do anfitrião Tasso, participaram do encontro o líder Cássio Cunha Lima, José Serra, Aloysio Nunes Ferreira, Antonio Anastasia e Ricardo Ferraço, pelo PSDB. Os tucanos afirmaram a Renan que não enxergam saídas para a crise com a permanência de Dilma na Presidência. Mencionaram uma obviedade: sem o PMDB, o pedido de impeachment não tem chance de prosperar. E perguntaram francamente ao presidente do Senado se ele cogita manter o apoio a Dilma. Mesmo que entre os presentes houvesse uma aparente maioria favorável ao impeachment como fórmula menos traumática para afastar Dilma, a reunião não foi conclusiva sobre o caminho a ser seguido e nem era essa a pretensão do tucanato ao organizar o jantar. O alagoano Renan revelou durante o jantar um dado que diz ter retirado de pesquisa de opinião que mandou fazer na capital de Alagoas, Maceió. Dilma aparece na sondagem com uma taxa de 61% de péssimo. "Não é ruim e péssimo, é apenas péssimo", Renan enfatizou.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, repudiou nesta quarta-feira, 16, as declarações do ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner a seu respeito.
Em conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gravada por escuta telefônica da Operação Lava Jato, o então ministro chama Lamachia de "o filha da puta da OAB". "Os termos usados nesse áudio não se coadunam com a linguagem que altas autoridades da República deveriam ter ao se referir a uma instituição que, há 85 anos, presta importantes serviços à nação e à sociedade brasileira e, hoje, representa quase um milhão de advogados. É inaceitável essa terminologia", disse. Lamachia também defendeu que a divulgação dos áudios contribui para que as pessoas possam formar uma opinião mais consistente sobre a atual crise política. "A sociedade tem, agora, acesso a informações sobre a alta cúpula da República. Cabe às autoridades avaliarem o conteúdo desses áudios para saberem o que eles significam", afirmou.
Grampo indica que Lula queria atuação de Dilma em favor dele no STF.
Sergio Moro inclui em inquérito conversa na qual Dilma diz que encaminharia a Lula o termo de posse, que seria usado se necessário.
Janot pedirá abertura de inquérito contra Dilma por obstrução de investigação, diz revista Veja
O Palácio do Planalto divulgou nota em que apresenta sua versão sobre o telefonema acerca do termo de posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil e repudia a divulgação do áudio feito pelo juiz Sergio Moro, de Curitiba. Segundo ela, iniciativa foi uma "afronta aos direitos e garantias" da Presidência da República.
Segundo o Planalto, Lula iria tomar posse nesta quinta (17), diferentemente do que todos os ministros envolvidos na operação do anúncio de sua entrada no governo vinham falando —a data prevista era de terça-feira (22).
Assim, diz a nota, Dilma apenas enviou o termo de posse para Lula assinar, já que sua presença na cerimônia não era certa. A nota não faz referência ao uso "em qualquer necessidade" do documento, como a presidente diz na gravação legal da Polícia Federal.
"Uma vez que o novo ministro, Luiz Inácio Lula da Silva, não sabia ainda se compareceria à cerimônia de posse coletiva [com os novos ministros da Justiça e da Secretaria de Aviação Civil], a presidente encaminhou para sua assinatura o devido termo de posse. Este só seria utilizado caso confirmada a ausência do ministro", afirmou.
"Em que pese o teor republicano da conversa, repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República. Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento", diz a nota.
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Leia a íntegra da nota:
Tendo em vista a divulgação pública de diálogo mantido entre a Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cumpre esclarecer que:
O ex-presidente Lula foi nomeado no dia de hoje Ministro-Chefe da Casa Civil, em ato já publicado no Diário Oficial e publicamente anunciado em entrevista coletiva;
A cerimônia de posse do novo Ministro está marcada para amanhã às 10 horas, no Palácio do Planalto, em ato conjunto quando tomarão posse os novos Ministros Eugênio Aragão, Ministro da Justiça; Mauro Lopes, Secretaria de Aviação Civil; e Jaques Wagner, Ministro-Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República;
Uma vez que o novo ministro, Luiz Inácio Lula da Silva, não sabia ainda se compareceria à cerimônia de posse coletiva, a Presidenta da República encaminhou para sua assinatura o devido termo de posse. Este só seria utilizado caso confirmada a ausência do ministro.
Assim, em que pese o teor republicano da conversa, repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República.
Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento.
Reportagem aponta que procurador-geral da República já tinha tomado a decisão antes da divulgação do áudio
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está decidido a pedir a abertura de inquérito contra a presidente Dilma Rousseff por obstrução de investigação judicial, informou a coluna Radar, da Revista Veja.
Com Revista Veja, Estadão e Redação