A deputada estadual e 1ª vice-presidente da Assembleia Legislativa, Luana Ribeiro (PR), assumirá a presidência da Casa, nesta quinta-feira, dia 3. O ato dessa posse histórica – primeira mulher a ocupar o cargo - ocorrerá às 8h no gabinete da presidência.
A republicana irá presidir o Parlamento até o dia 11, período em que o presidente Osires Damaso (DEM) estará à frente do governo do Estado, devido à viagem oficial do chefe do Executivo Marcelo Miranda (PMDB) e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV) a Paris, onde participarão da Conferência Mundial do Clima.
A transmissão de cargo de governador para o deputado Osires Damaso, no Palácio Araguaia, será logo depois da posse de Luana Ribeiro como presidente da Assembleia.
Perfil
Luana Ribeiro é formada em Turismo, filha do senador João Ribeiro (in memoriam) e Belisa Ribeiro, casada com o empresário Frederico Gayer e mãe de João Frederico e Pedro. Foi eleita com 20.906 votos para o seu terceiro mandato parlamentar. Tem uma atuação municipalista e suas principais bandeiras são a segurança pública e a saúde. É campeã em apresentação de matérias legislativas. (Maisa Medeiros; fonte: assessoria da deputada).
Jarbas Vasconcelos (PE), considerou que a postura do presidente da Câmara foi ''uma decisão explícita de chantagem''
O anúncio pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que acatou o pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidenta da República, Dilma Rousseff, chegou ao plenário do Congresso Nacional em meio à votação do projeto de lei que muda a meta fiscal para este ano. Entre os parlamentares, a primeira reação foi que a decisão põe fim a um processo de negociação e “chantagem” entre Cunha e Dilma.
Um dos parlamentares mais antigos em exercício e fundador do PMDB, partido de Cunha, o deputado Jarbas Vasconcelos (PE), considerou que a postura do presidente da Câmara foi “uma decisão explícita de chantagem”. “Ele é um chantagista cínico. Não tem a menor condição de comandar um processo como esse”, disse.
Também decano na Câmara dos Deputados, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), avaliou que “qualquer solução é melhor que nenhuma solução” e essa acabou com o “impasse” sobre o futuro do governo. “Há esse lado positivo de se resolver, de uma vez por todas, esse impasse entre o mandato da presidenta e o processo do Eduardo Cunha no Conselho de Ética”, disse.
Na mesma linha, o líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (REDE-AP), disse que o acatamento do pedido de impeachment “pôs fim ao império da chantagem”, o que, na opinião dele, era “a pior coisa que estava acontecendo para o país e para o mercado”. Ainda para Randolfe, Cunha perdeu a legitimidade para conduzir o processo.
“Um processo desse tipo não pode ser conduzido pelo senhor Eduardo Cunha. O senhor Eduardo Cunha não tem legitimidade política, moral para conduzir um processo dessa natureza. Um processo contra a presidente da República não pode ser conduzido por alguém que é praticamente réu no Supremo Tribunal Federal”, disse.
A vice-líder do PSB, senador Lídice da Mata (BA), também considera que o presidente da Câmara não tem condições políticas de se manter à frente dos trabalhos que tratam do impeachment. “Acho que ele já demonstrou estar numa situação de suspeição”, avaliou a senadora. “Se além de tudo ele faz uma ameaça e depois cumpre essa ameaça quando recebe a notícia de que o PT vai votar contra ele, e aí instala o impeachment, é muito grave essa posição. Essa questão tem que ser enfrentada abertamente para gerar um contexto pedagógico de uma nova política”.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), considerou que a decisão de Cunha foi “claramente uma retaliação” à decisão do partido de votar contra ele no Conselho de Ética da Câmara. “Aparentemente havia uma tentativa de que o PT viesse a proteger quem quer seja e aí eu acho que a decisão da bancada pelo menos elimina com essa pressão que havia. Eu acho que cada cidadão brasileiro tem condição de fazer essa avaliação. Eu acho que foi uma retaliação e é algo muito pequeno para alguém que tem uma função tão importante para o país”, disse.
O petista defendeu a presidenta Dilma e alegou que ela “não praticou nenhum ato ilícito” e que, portanto, não há elementos para a abertura do processo. Costa garantiu que o partido e o governo estão tranquilos e vão “enfrentar” o processo com o apoio da base aliada. “O Congresso mostrou claramente que não deu muita importância a isso. Depois dessa entrevista o Congresso votou duas matérias extremamente importantes e nós vamos enfrentar”.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) considerou que “existem fundamentos tanto jurídicos, quanto políticos para a decisão do presidente da Câmara”. Ele ressaltou que agora será necessário que as manifestações populares que têm acontecido ao longo do ano devem continuar para “mover a Câmara dos Deputados e o Congresso Nacional para a solução dessa crise política, que só se resolverá com a saída da presidente Dilma”.
O senador tucano aposta na fraqueza da base de apoio à presidenta no Congresso para que o impeachment, proposto também por seu partido, se realize. “Não é uma maioria sólida. Se tudo que é sólido se dissolve no ar, imagine uma maioria que foi arrebanhada com distribuição de cargos, loteamento do governo. Essa maioria se desfaz agora com o início do processo de impeachment”.
Com Agencia Brasil
O Plenário da Câmara Municipal de Palmas, ficou totalmente lotado na noite deste último dia 26 de novembro, momento em que, em Sessão Solene presidida pelo vereador Rogério Freitas, cerca de duas dezenas das mais expressivas figuras públicas do Estado do Tocantins, dentre elas políticos, empresários,religiosos, liderançascomunitárias e jornalistas, foram homenageadas com a entrega do Título de Cidadão Palmense.
Da Redação
Dentre os homenageados no evento se destacaram, além do jornalista Edson Rodrigues, o ex-governador Sandoval Cardoso; o Procurador do Ministério Público Federal, Álvaro Mansano; o Defensor Público Geral do Estado, Marlon Amorim, a Deputada Estadual Luana Ribeiro, o Arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito, os empresários Israel Siqueira de Abreu e Janair Medrado, a ex-vereadora da capital Warner Pires, e o jornalista Carlos Gomes, dentre outros.
Edson Rodrigues, um portuense histórico e que tem uma ligação umbilical com Palmas, onde marca presença quase que diariamente, ali colhendo e levando notícias através do Jornal O Paralelo 13, veículo de comunicação que dirige desde sua fundação, ainda em 1987, recebeu a deferência por indicação propositiva do vereador Carlos Braga, que entende ter este ousado e determinação homem de mídia, prestado relevantes serviços à capital tocantinense.
Segundo alguns renomados líderes políticos presentes no evento, dentre eles o ex-governador Raimundo Boi, a “República Livre e Porto Nacional”, que tem uma bancada de sete deputados estaduais na Assembleia Legislativa, vereadores com brilhantes atuações na Câmara Municipal de Palmas, deputado federal e senador no Congresso Nacional, continua a se destacar, desta feita emplacando cinco homenageados nesta concorrida solenidade, que são eles: o Procurador Geral do Ministério Público Federal, Álvaro Mansano; os empresários Janair Medrado e Israel Siqueira de Abreu e os jornalistas Carlos Gomes e Edson Rodrigues.
Construindo sonhos
“Esta noite se revelou histórica para mim, que juntamente com outros tantos companheiros nesta luta cotidiana, como Carlos Gomes, Cleber Toledo, Luiz Aguiar, Fátima Fernandes, Nogueira Júnior, Joana, Roberta Tum, alicerçados por idealistas com Carlos Braga, Israel Siqueira, dentre muitos, ajudamos a construir sonhos através das nossas persistências e determinação em levar a notícia como instrumento da verdade e de construção de cidadania”, disse Edson Rodrigues, destacando ainda: “O Título de Cidadão Palmense, a mim conferido por esta Augusta Casa de Leis, é certamente uma homenagem de grande valor histórico e de simbologia referencial. É por isso que o dedico à minha família, pelo apoio e crença no que milito e, em especial, ao meu imortal amigo Salomão Wenceslau Rodrigues que, lá da Casa do Pai Celestial, continua a nos iluminar com sua perseverança, serenidade, fraternidade e acima de tudo nos implementando coragem para continuarmos esta infindável caminhada, iniciada ainda nos idos de 1987”, finalizou o jornalista portuense.
Perfil do jornalista Edson Rodrigues
EDSON RODRIGUES DOS REIS, é natural de Anápolis, nascido no dia 17 de janeiro de 1958, filho de Ana Rodrigues dos Reis e Silvestre de Souza Reis. Reside, desde 1958 em Porto Nacional, e é casado com Divina Célia Caetana de Morais Rodrigues, com quem tem dois filhos: Ludmila Caetano Rodrigues e Lucas Caetano Rodrigues.
EDSON RODRIGUES, aos 19 anos, juntamente com um grande número de jovens portuense, mudou-se para Goiânia, buscando com isso melhores condições educacionais e de trabalho. Logo que chegou à capital goiana, devido a sua especial capacidade política e de articulação, foi convidado a trabalhar no Palácio das Esmeraldas como assessor político do então vice-governador Ruy Cavalcante.
Em Goiânia formou-se em Técnicode Produtos Vegetais e logo em seguida foi nomeado com fiscal da Secretaria Federal da Agricultura de Goiás. Com graduação em Marketing Político e Assessoramento, foi então convidado a participar da equipe do recém eleito deputado Federal Wolney Siqueira e com isso mudando-se para Brasília, onde a Câmara dos Deputados, exerceu a função de Chefe de gabinete do parlamentar goiano. Cargo que também ocupou no gabinete do deputado federal, pelo Tocantins, Ary Ribeiro Valadão.
Ainda no período da luta pela criação do Estado do Tocantins, EDSON RODRIGUES, que participava ativamente deste processo, fundou, em 19 de outubro de 1987, juntamente com o irmão EDIVALDO RODRIGUES,o JORNAL O PARALELO 13, que desde aquela data histórica, circula initerruptamente até hoje nas principais cidades tocantinenses.
Após retornar a Goiânia, depois de um produtivo período na Capital Federal, EDSON RODRIGUES foi nomeado chefe de gabinete do secretário daCasa-Civil do Governo de Goiás,Wolney Siquera. Em seguida, retornou a Porto Nacional, para aqui, no recém criado Estado o Tocantins, promover o seguimento do projeto de O Paralelo 13, do qual é Diretor-Presidente até esta data.
EDSON RODRIGES é também Diretor de Comunicação da ATI – Associação Tocantinense de Imprensa e Diretor de Comunicação da ACIPN – Associação Comercial e Industrial de Porto Nacional.
Por Yago Modesto
A Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) encontrou na manhã desta segunda-feira, 30, R$ 84.500 em dinheiro no painel do carro de Hélio Araujo Barros, 30 anos, preso pela polícia civil no último dia 20. Ele é um dos suspeitos de assaltar um cartório em Porto Nacional e assassinar Dimas Araújo Rocha, chefe do estabelecimento, em outubro deste ano.
Segundo o delegado Vinícius Mendes, a polícia recebeu uma denúncia anônima de que o preso estava com posse do dinheiro. A partir daí, os agentes fizeram uma vistoria no veículo, modelo Vectra, placa NLM 6470.“Não sabemos ainda a origem do dinheiro, por isso instauramos um procedimento para descobrir”, afirma Vinicius.
Helio Araujo Barros ainda encontra-se recolhido na Casa de Prisão provisória de Palmas.
Ação investigativa no Estado não vai poupar ex-gestores nem grandes figurões da política e empresários envolvidos em crimes
Justo no momento em que a Ministra do STF, Cármem Lúcia desabafa ante as lentes da TV Justiça e fala que “na história recente da nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós, brasileiros, acreditou no mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo (Lula eleito). Depois, nos deparamos com a Ação Penal 470 (Mensalão) e descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo. O crime não vencerá a Justiça. Aviso aos navegantes dessas águas turvas de corrupção e das iniquidades: criminosos não passarão a navalha da desfaçatez e da confusão entre imunidade, impunidade e corrupção. Não passarão sobre os juízes e as juízas do Brasil. Não passarão sobre novas esperanças do povo brasileiro, porque a decepção não pode estancar a vontade de acertar no espaço público. Não passarão sobre a Constituição do Brasil”, a sombra da desonra e da vergonha volta a pairar sob os céus tocantinenses, em forma de investigações que estão em desenvolvimento e que prometem não deixar “pedra sobre pedra” a respeito dos processos de corrupção apurados no Estado.
SAÚDE
O pior de tudo é descobrir, por meio dessas investigações, que enquanto o povo tocantinense sofreu com a falta de hospitais, de remédios e de atendimento, os médicos e profissionais da saúde sofrem com a falta de pagamento de salários, plantões, insalubridade e os fornecedores choram sobre faturas e mais faturas não pagas, milhões e milhões de reais foram roubados, desviados, surrupiados dos cofres estaduais, chegando a uma incrível dívida de 38 milhões de reais.
Esses recursos desviados vieram dos repasses do governo federal, emendas parlamentares, verbas do próprio governo estadual. Verbas destinadas à ampliação e manutenção do Hospital Geral de Palmas, para a compra de equipamentos e medicamentos e verbas do SUS.
Num primeiro momento, segundo uma fonte da secretaria estadual da Saúde, a destinação de nenhum centavo desse dinheiro foi comprovada pelos gestores anteriores, o que, por si só, configura crime de improbidade administrativa e de apropriação indébita.
Agora se entende o rombo encontrado pela atual gestão, que quase inviabilizou a Saúde Pública no Tocantins.
NO RASTRO DO DINHEIRO
Ainda segundo essa fonte, as respostas sobre onde foram parar esses milhões de reais estarão, em breve, nos principais veículos de comunicação do Estado e do Brasil, em mais um sangramento público da idoneidade dos gestores (no caso, ex-gestores) do Tocantins.
A investigação vem se desenrolando de forma implacável e em segredo de justiça, e está praticamente concluída, restando apenas a celeridade da Justiça para que mandados de busca e apreensão, de prisão e de seqüestro de bens sejam expedidos, vez que o recesso do Judiciário começa em breve. Caso não cheguem a tempo este ano, o ano de 2016 vai começar com muitas surpresas desagradáveis para muita gente.
Figurões e “servidores-padrão” que traíram a confiança do governo anterior praticando esses atos podem ser presos a qualquer momentos. Além deles, os “laranjas” também estão devidamente identificados.
A aceitação da denúncia, por parte da Justiça, e a conseqüente prisão dos envolvidos virá como um verdadeiro “tsunami” sobre a classe política tocantinense.
Foram milhões e milhões de reais que passaram pelos ralos da corrupção e as denúncias, segundo nossa fonte, são incontestáveis. As investigações correm, paralelamente, em outras frentes, investigando suspeitas de irregularidades em outras pastas, como Educação e Infraestrutura, todas ligadas a ex-gestores e ex-diretores.
Pelo que se percebe, tudo aquilo de que se desconfiava parece se a mais perversa das verdades. Num Estado em que muito ainda precisa ser feito para que seu povo tenha uma qualidade de vida digna, gestores públicos passavam a mão no dinheiro que entrava fácil, deixando o povo na penúria e a imprensa com a pulga atrás da orelha.
Chegou a hora da onça beber água. Só que será uma tsunami que matará a sede da onça e o futuro político de muita gente.
Quem viver verá!