Chefe do Executivo estadual e o presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini, visitaram as instalações da unidade industrial do Grupo Fazendão, em Luzimangues
Por Jarbas Coutinho
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado do secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima; e do secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Jaime Café; apresentou nesta quinta-feira, 5, ao presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini; e ao gerente de Planejamento Estratégico e Governamental, Rodrigo Tommasi Marinho, as instalações da unidade industrial da Fazendão Agronegócio, localizada em Luzimangues, distrito de Porto Nacional. O objetivo da visita do presidente foi conhecer a infraestrutura da região para expandir as exportações pelo Porto de Santos.
O Complexo Portuário de Santos é o maior da América Latina e está localizado no estuário de Santos, entre os municípios de Santos, Guarujá e Cubatão. A visita do presidente ao estado foi realizada a convite do Governo do Tocantins, como parte da política da gestão de buscar novas possibilidades para impulsionar o escoamento da produção tocantinense.
A visita do presidente ao estado foi realizada a convite do Governo do Tocantins, como parte da política da gestão de buscar novas possibilidades para impulsionar o escoamento da produção tocantinense
Em reunião no Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, o governador Wanderlei Barbosa agradeceu a visita dos representantes e destacou a importância do Porto de Santos. “Nós sabemos que o Porto de Santos é o maior do país em movimentação de mercadorias para exportação e nós queremos escoar também por lá. Recebemos produtos de outros estados como o Mato Grosso, do Pará e temos uma logística privilegiada”, pontuou o governador, ao firmar o compromisso de visitar o Porto de Santos para conhecer toda a estrutura.
Na ocasião, o presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini, ressaltou que a visita ao Tocantins veio ao encontro do programa Porto Vai até a Fazenda, que objetiva conhecer a origem dos produtos. “Estamos aqui conhecendo a infraestrutura local, as necessidades reais daqueles que produzem e que pretendem escoar para o mundo passando pelo Porto de Santos. Hoje o governador do Tocantins, que é o Wanderlei, investe principalmente nas rodovias e estimula investimentos nas linhas férreas, para que possamos produzir mais e escoar mais pelo Porto de Santos”, pontuou.
O presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini, elogiou os investimentos que vêm sendo realizados pela gestão do governador Wanderlei Barbosa no Tocantins
Antes de percorrer as instalações da unidade em Luzimangues, o governador Wanderlei Barbosa e os representantes do Porto de Santos tiveram a oportunidade de acompanhar a apresentação da empresa realizada pelo presidente do Grupo Fazendão, Volney Aquino, que na ocasião agradeceu o chefe do Executivo pelo trabalho que vem realizando e pelo incentivo ao empresariado no estado. “Obrigado pela visita, que nos honra muito. É o progresso chegando e isso nos alegra muito. Com esse trabalho do Governo do Tocantins, vamos crescer a cada dia”, salientou o empresário.
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima, explicou que a visita do presidente do Porto de Santos ao Tocantins faz parte de uma política do Governo do Tocantins de expandir as soluções logísticas. “O Governo do Tocantins, por meio do Pics [Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços], busca ampliar os horizontes de todos os setores econômicos do nosso estado, inclusive na questão logística. Então, o que estamos fazendo aqui hoje é buscar novas opções de escoamento para o setor produtivo do Tocantins. Quanto mais opções nós tivermos, melhores serão as condições de competitividade dos nossos empresários tocantinenses”, evidenciou o titular da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics).
Grupo Fazendão
A Fazendão Agronegócio constitui uma das maiores empresas do setor agroindustrial da região. O grupo inaugurou recentemente uma indústria de grãos em Luzimangues, distrito de Porto Nacional, com capacidade de esmagar em torno de 800 mil toneladas de soja ao ano, produzindo farelo e óleo degomado.
Em MS, Lula ironiza rejeição do mercado e Simone afirma que querem “afundar o País”
Com Agências
Em Mato Grosso do Sul para a inauguração da maior fábrica de celulose do mundo, no município de Ribas do Rio Pardo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a ocasião para ironizar a rejeição que seu governo tem sofrido por parte do setor financeiro. Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) fizeram coro ao chefe e fizeram fortes críticas ao chamado “mercado”.
“Ontem, saiu uma pesquisa dizendo que 90% do mercado, daqueles que acompanham a Faria Lima, são contra o meu governo. Eu já ganhei 10%, porque, nas eleições, eles eram 100% contra. Então, eu já cresci, já ganhei 10% dele”, discursou Lula, na manhã desta quinta-feira (5).
Os ministros Rui Costa e Simone Tebet citaram os crescentes investimentos público e privado que vêm sendo feitos no país e os resultados que já estão sendo observados, entre eles, o crescimento da economia, acompanhado da menor taxa de desemprego e da maior taxa de ocupação da história, além de políticas sociais bem sucedidas, que resultaram na diminuição da evasão escolar.
“Eu não posso acreditar que, com um governo tão bem avaliado como este, o tal do mercado o avalie em 90% como ruim. Isso não é imparcialidade. É jogar contra o país. E quem joga contra o país quer ajudar a afundar o país”, declarou Simone.
O ministro da Casa Civil seguiu a mesma linha crítica adotada por Tebet. “Tempos de comemorar [os resultados recentes da economia], porque aqueles que torcem contra o Brasil diziam que, no ano passado, íamos crescer 1%. Crescemos 3,3%. Esses mesmos pessimistas diziam que o Brasil ia crescer 1,5% [em 2024], mas o Brasil vai fechar o ano crescendo 3,5%”, disse Costa.
Segundo Rui Costa, o crescimento do país tem como origem os investimentos, em parte estimulados pela ampliação de crédito, tanto para pessoas físicas como jurídicas. “O crédito, este ano, foi ampliado em 15% para pessoas físicas. E a massa salarial foi ampliada em 13%, alcançando o maior valor da história desse país”, afirmou.
Uma pesquisa divulgada pelo instituto Quaest, na quarta-feira (4), apontou que a rejeição do governo entre operadores do chamado mercado chegou a 90%. Os embates entre a gestão e os interesses do segmento têm sido um dos principais motivos para que o dólar tenha batido recordes, operando acima de R$ 6 nos últimos dias.
Ainda no seu discurso em Ribas do Rio Pardo, Lula afirmou que irá terminar o mandato com a “economia crescendo, povo consumindo e o mercado reclamando”.
“É esse país que vou entregar, como entreguei em 2010, com a economia crescendo. Nós vamos entregar a economia crescendo, o povo consumindo, o mercado reclamando e as empresas que investem na produção fazendo investimento concreto”, disse o presidente da República.
Com R$ 22,2 bilhões de investimento, a nova fábrica de celulose da Suzano vai aumentar a produção em 20% e gerar três mil novos empregos.
O portuense Fábio Fagner Pinto concorrerá pela chapa 1 “União e Verdade” à presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins – SINTVISTO -, tendo como vice Agnelo Lima Maranhão
Da Redação
Os dois são trabalhadores de décadas no setor e vêm acompanhando de perto as dificuldades enfrentadas pela categoria no Tocantins. Suas propostas são pautadas, principalmente, no resgate da confiança dos trabalhadores em seu sindicato e fazer vale o papel da entidade, que é buscar melhorias e garantias para um trabalho tão penoso, arriscado e de extrema necessidade para a população.
O nome da chapa “União e Verdade”, traduz as intenções de Fábio e Agnelo que, assim como os demais membros do Sindicato, querem que a categoria se sinta assegurada e respaldada no cumprimento diário do seu trabalho, com uma entidade voltada para o que realmente é necessário no dia a dia dos vigilantes do Tocantins, resgatando a confiança dos sindicalizados, da entidade junto às empresas, fazendo uma auditoria nas gestões passadas, com o levantamento e apuração das dívidas, tomando ações em conjunto com todos os membros do sindicato, para resolver as questões que impedem o funcionamento adequado do Sindicato.
A intenção da chapa União e Verdade é ter uma assessoria jurídica idônea, que trabalhe em defesa apenas da categoria e não em interesse de terceiros, criando condições para a busca de salários mais dignos, de acordo com o CCT.
Outra prioridade será dar o tratamento diferenciado e merecido às guardetes, com horários de descanso próprios, direitos exclusivos às gestantes, como uniformes mais leves, postos de trabalho com mais estrutura e liberação para o pré-natal.
“Nosso trabalho será direcionado à união dos vigilantes em todo o Estado, assim como a consolidação da categoria como uma força de trabalho digna e merecedora dos mesmos direitos que outras entidades têm, como um clube recreativo, disponibilidade de corte de cabelo em todos os municípios, com um tratamento diferenciado às guardetes, como manicure e pedicure, convênio com academias e com o comércio em geral e, principalmente, aumentar os procedimentos oferecidos pela Vigimed”, enfatiza Fábio Fagner.
A eleição ocorrerá no próximo dia 13, das 8h às 17h, de forma online.
Proposta do governo mantém como exceção ao limite de remuneração apenas indenizações citadas em lei complementar a ser aprovada depois de emenda à Constituição
POR PEDRO S. TEIXEIRA
Entidades das justiças Federal, Eleitoral, Militar e do Trabalho, além dos membros do Ministério Público, divulgaram, nesta quarta-feira (4), notas conjuntas com críticas à PEC (proposta de emenda à Constituição) que reduz as exceções ao teto salarial do funcionalismo, hoje em R$ 44 mil.
A medida integra o pacote de cortes de gastos anunciado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quinta-feira (28).
A proposta do Ministério da Fazenda mantém como exceção ao limite de remuneração apenas as indenizações citadas em uma lei complementar que deveria ser aprovada logo depois da emenda à Constituição. O Poder Judiciário tem precedentes de uso de penduricalhos para inflar salários acima dos limites legais.
Os grupos representativos das carreiras da Justiça afirmam que a medida pode ter efeitos adversos, como o risco de aposentadoria de quase metade dos juízes e desembargadores. "Aproximadamente 40% dos magistrados contam atualmente com os requisitos para aposentadoria e, caso a PEC seja aprovada, muitos poderiam optar por se aposentar imediatamente", afirma comunicado.
"As vagas abertas em decorrência das aposentadorias precisariam ser supridas com novas contratações, o que significaria mais gastos com concursos públicos", acrescenta o texto. Por isso, segundo os magistrados, a medida "iria em contrariedade ao objetivo pretendido na proposta" de reduzir gastos públicos.
Ainda de acordo com a nota, o governo deveria embasar suas decisões em estudos técnicos que considerem a realidade institucional do Judiciário, já que haveria custos com realização de concursos e previdência.
A manifestação é assinada por Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), o Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais da Justiça Militar, o Colégio de Presidentes dos Tribunais Eleitorais do Brasil (Coptrel), O Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) e os Presidentes dos Tribunais Regionais Federais das seis regiões da Justiça Federal. O material está disponível no site do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que atua no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT) também se posicionaram contra a PEC e repetiram o argumento de quase 40% dos servidores cumprirem requisitos para a aposentadoria.
"Come-cotas": como funciona e quais os fundos de investimento afetados
O trecho que trata dos supersalários, segundo os membros do MP, teria "impactos incalculáveis para o funcionalismo público em geral, para a previdência pública e, sobretudo, para a população brasileira. As entidades defendem "maduro diálogo" para enfrentar o tema.
Hoje, a remuneração na Justiça é regida por resoluções do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que têm status de lei ordinária. Segundo técnicos do governo, o uso de instrumento no mesmo nível hierárquico para regulamentar o teto do funcionalismo seria facilmente contornável. Daí, viria a necessidade de tratar do tema na Constituição.
A escolha de uma lei complementar para definir as indenizações também permitiria que o governo regulamente o tema para estados e municípios, onde há brechas ainda maiores para penduricalhos.
Apesar das críticas aos trechos da PEC que tratam do funcionalismo público, juízes e procuradores elogiam o esforço do governo para promover um ajuste fiscal e respeitar o arcabouço fiscal.
Outras medidas do pacote incluem desidratar a política de aumento do salário mínimo e reduzir o escopo de beneficiários do abono salarial, abaixando o teto atual gradualmente dos trabalhadores com remuneração de até dois salários mínimos para, no máximo, um salário mínimo e meio. O governo promete uma economia de R$ 327 bilhões até 2030, caso todas as medidas sejam aprovadas.
Da Redação
Com uma trajetória de mais de 10 anos como vigilante, Fábio Fagner Pinto anuncia oficialmente sua candidatura para a presidência do Sindicato dos Vigilantes – SINTVISTO, quinquênio 2025/2030, tendo como vice na chapa 01 “UNIÃO E VERDADE” Agnelo Lima Maranhão. Determinados a defender os direitos da categoria e fortalecer a atuação sindical, eles apresentam um plano de ação focado em melhorias estruturais, valorização profissional e representatividade.
Quem é Fábio Fagner Pinto?
Com ampla experiência no setor de segurança, Fábio Fagner Pinto já enfrentou os desafios que os vigilantes encontram no dia a dia. Atuando como vigilante, ele acumulou uma visão clara sobre as necessidades e demandas da categoria. Além disso, sua participação ativa em debates sindicais e treinamentos o preparou para liderar e implementar mudanças concretas.
Principais propostas para a categoria:
Compromisso com um sindicato mais forte:
Fábio Fagner Pinto acredita que o sindicato precisa estar mais próximo da base, ouvindo cada vigilante e agindo de forma transparente. Sua gestão será pautada por ética, determinação e ações concretas, com o objetivo de resgatar a confiança dos trabalhadores e ampliar as conquistas da categoria.
"Minha candidatura é um convite para que todos os vigilantes façam parte dessa transformação. Juntos, construiremos um sindicato que realmente representa, defende e orgulha a nossa classe." – Fábio Fagner Pinto.
A eleição acontecerá no formato online para maior participação da categoria, no dia 13 de dezembro de 2024, das 8:00h às 17:00. Nos da chapa 01 convocamos toda a categoria para participar em massa e mostrarmos a nossa força e claro pedimos o seu vota para a chapa 01 “UNIÃO E VERDEADE”.