Caso teria sido revelado pelo ex-diretor da Qualicorp, Elon Gomes de Almeida

 

Por iG Último Segundo

 

O juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou que fosse libertado o empresário José Seripieri Júnior, fundador e ex-presidente da administradora de planos de saúde Qualicorp. Ele foi detido na última terça (21), na Operação Paralelo 23, que investiga o senador José Serra (PSDB-SP) por suposto caixa dois de R$ 5 milhões nas eleições de 2014.

 

A decisão, divulgada nesta sexta (24), atendeu a um pedido do advogado do empresário, Celso Vilardi, e adiantou o fim da prisão provisória.

 

As investigações da Lava Jato eleitoral, que levaram Seripieri à prisão, indicam que o empresário teria repassado a quantia milionária ao tucano por meio de 'estrutura financeira e societária' que ocultou as transferências das autoridades e órgãos de controle.

 

O caso teria sido revelado pelo ex-diretor da Qualicorp, Elon Gomes de Almeida. Segundo a Polícia Federal, Elon admitiu que Seripieri fez três pagamentos , em setembro de 2014, para custeio de despesas de campanha de José Serra ao Senado Federal. As fraudes teriam sido omitidas por notas fiscais falsas, que detalhariam aquisição de licença de software e contratação de serviços gráficos que jamais foram realizados.

 

Posted On Sábado, 25 Julho 2020 04:42 Escrito por O Paralelo 13

Perfis de 16 pessoas foram desativados.Nomes estão no inquérito das fake news

 

Com Agências

Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contas de diversos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram suspensas do Twitter nesta sexta-feira (24). Entre as contas bloqueadas estão a do empresário Luciano Hang (Dono da Havan), da ativista Sara Winter e do blogueiro Allan dos Santos, do Terça Livre.

Em maio, vários bolsonaristas foram alvo de busca e apreensão autorizadas pelo ministro, por conta das investigações do inquérito das fake news, que apura a disseminação de notícias falsas e ataques aos ministros do STF. À época, Moraes determinou o bloqueio das contas dos investigados, mas a suspensão só foi concretizada nesta sexta (24).

 

Em nota, o Twitter disse que "agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)".

Eis as contas no Twitter que foram alvo da ordem de bloqueio:

Allan dos Santos – dono do blog Terça Livre;

Bernardo Küster – jornalista do Brasil Sem Medo;

Sara Winter – ativista conservadora;

Enzo Momenti – youtuber;

Edson Salomão – assessor do deputado Douglas Garcia;

Edgard Corona – empresário dono da Smart Fit;

Eduardo Fabris Portella – militante pró-Bolsonaro;

Luciano Hang – empresário dono da Havan;

Marcelo Stachin – engenheiro e ativista pró-Bolsonaro;

Marcos Dominguez Bellizia – 1 dos líderes do Nas Ruas;

Rafael Moreno – integrante do Movimento Brasil Monarquista;

Otávio Fakhoury – empresário e fundador da Aliança pelo Brasil;

Reynaldo Bianchi Junior – humorista;

Roberto Jefferson – ex-deputado e presidente do PTB;

Rodrigo Barbosa Ribeiro;

Winston Rodrigues Lima – militar e organizador de atos pró-Bolsonaro.

 

Eis as páginas do Facebook que também foram alvo da ordem de bloqueio:

Alan dos Santos;

Bernardo Küster;

Edson Salomão;

Eduardo Fabris Portella;

Enzo Momenti;

Luciano Hang;

Marcelo Stachin;

Marcos Bellizia;

Rafael Moreno;

Rodrigo Barbosa Ribeiro;

Sara Winter;

Winston Lima.

 

Em maio, eles foram alvos de mandados de busca e apreensão assinados por Moraes, em operação realizada nas investigações que apuram pagamentos por ataques coordenados ao STF e a disseminação de conteúdo falso. Na época, o ministro também ordenou o bloqueio de contas em redes sociais, mas a decisão não foi cumprida.

 

Aos que tentam acessar os perfis suspensos, o Twitter exibe 1 aviso de que a conta “foi retida no Brasil em resposta a uma exigência legal“.

 

Em nota, o Twitter afirmou que “agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal”.

 

A defesa dos investigados afirmou à TV Globo que já recorreu contra a decisão.

 

Posted On Sexta, 24 Julho 2020 18:18 Escrito por O Paralelo 13

A Operação Carta Marcada, por enquanto, é apenas “ponta do iceberg” em território tocantinense

 

Por Edson Rodrigues

 

Se as informações de uma de nossas fontes em Brasília forem confirmadas, a atuação de contraventores em território tocantinense ainda vai gerar outras operações e outras prisões, por parte da Polícia Federal, a qualquer momento.

 

Só para termos uma ideia, desde abril o Poder Judiciário já havia concedido as autorizações para as prisões ocorridas na última terça-feira, e as informações adquiridas com a quebra dos sigilos bancários e telefônicos já estavam em mão dos investigadores desde então. A operação e as prisões só foram realizadas, segundo nossa fonte, após as provas serem robustas.

 

 

Se os empresários foram extorquidos ou não a “doar” parte dos recursos obtidos nas transações das licitações e transações contratuais, os movimentos bancários com saques e transferências serão confrontados com os envolvidos e seus depoimentos, para fornecer essas respostas.

 

AMASTHA NAS REDES SOCIAIS

 

O ex-prefeito Carlos Amastha foi ás redes sociais, após a Operação, para se dizer perseguido, como sempre fez em época de eleições.  A população palmense já conhece esse artifício e não pode ter a sua inteligência subestimada.

As atenções da população devem se voltar, sim, para o cuidado que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal vêm tendo com os recursos destinados ao Tocantins, com o intuito de preservar os valores e restituí-los ás suas destinações, que são obras e benfeitorias, por meio do bloqueio de bens e indiciamento dos envolvidos, para que não possam mais voltar a atentar contra a saúde dos cofres públicos.

 

São dezenas de Operações perpetradas no Tocantins no combate à corrupção e seus desdobramentos, graças á independência funcional e constitucional que são auferidas ao Ministério Público, que tem sido implacável, o que, infeliz e vergonhosamente, tem colocado o Tocantins em evidência negativa na mídia nacional como recordista em operações da PF.

 

Talvez Amastha devesse tentar explicar o porquê desse protagonismo negativo do Tocantins em suas redes sociais, e revelar por que seu nome aparece ligado a pelo menos duas Operações de combate à corrupção.

 

OPERAÇÃO CARTA MARCADA

 

Só as revelações das investigações e o resultado das escutas telefônicas autorizadas pela Justiça Federal, as informações contidas nos aparelhos celulares e outros dispositivos apreendidos, poderão dizer se Carlos Amastha está ou não fazendo o povo de Palmas – e do Tocantins – de bobo, subestimando suas inteligências.

 

 

Apesar de se dizer perseguido, por enquanto o Ministério Público e a Polícia Federal estão apenas seguindo e apurando o caminho que as pistas e provas apontam e, no momento, elas apontam para Amastha.

 

Apesar de tudo isso, O Paraleo 13 salienta que Carlos Amastha não é réu em nenhum processo, encontrando-se investigado, no momento, apenas pela Operação Carta Marcada.

 

MUITO POR VIR

 

Nossas fontes em Brasília já deixaram claro que muita coisa ainda está por vir em relação a investigações federais em território tocantinense, desbaratando outros crimes em outras frentes de investigação, inclusive a que envolve a aplicação dos recursos emergenciais contra a pandemia de Covid-19.

 

As suspeitas são grandes e as autoridades já monitoram, no Tocantins, pessoas, gestores e empresas e fazem análises no rastro desse dinheiro para saber onde ele vai parar.  Infelizmente, a equação só se fechará quando 100% das UTIs sejam ocupadas por pacientes de Covid-19 e as dependências das celas da Polícia Federal estiveram lotadas de patifes, ladrões, corruptos e malversadores de recursos públicos do estado e dos municípios.

 

A única certeza é que O Paralelo 13 manterá os leitores informados sobre quantias desviadas, qual o município lesado, quantas mortes esse desvio causou e, principalmente, sobre os nomes dos causadores dessa tragédia anunciada, antes das eleições de 15 de novembro.

 

Tudo para auxiliar os eleitores a formularem seus votos e iniciar, de vez, a faxina política que o Tocantins e o Brasil tanto precisam, pois caberá a eles decidir que tipo de futuro querem para palmas e os demais 138 municípios tocantinenses.

 

Estamos de olho!

Posted On Quinta, 23 Julho 2020 16:57 Escrito por O Paralelo 13

Deputado Alexandre Frota (PSL) é condenado por fazer insinuações de racismo e comentários injuriosos contra o músico Gilberto Gil

 

Com Agência JC

 

O ex-ator pornô e atual deputado federal Alexandre Frota foi condenado nesta quarta-feira 17 a pagar uma indenização no valor de 50 mil reais para o cantor Gilberto Gil. Na decisão a 9ª Câmara Civil do TJ-RJ.O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) deve apresentar à Justiça outros bens para penhora na ação movida pelo cantor.

 

Em 2017, o parlamentar do partido de Bolsonaro publicou em seu Twitter mensagens insinuando que Gil roubava recursos da Lei Rouanet. Em setembro do ano passado, a juíza Rafaella Ávila de Souza Tuffy Felipe, da primeira instância, já havia condenado o deputado. Na quarta-feira, a sentença foi confirmada pela segunda instância, o que permite a pena ser aplicada imediatamente.

 

A decisão, proferida pelo desembargador Luiz Felipe Francisco, teve unanimidade na Câmara. Nela, os juristas dizem que a questão envolve importantes direitos e garantias constitucionais.

 

Os magistrados ressaltam que mesmo os dois estando em lados diferentes da política, não justifica um ofender o outro com falsas acusações e palavras de baixo calão. “Publicar imagens sem autorização, acompanhadas de xingamentos, com nítida intenção injuriosa, sem conteúdo informacional útil, como o destacado nos presentes autos.”

 

No ano passado Frota foi condenado em outro processo por danos morais, movido por Chico Buarque. Além desses, existem outros processos contra o deputado movido por Caetano Veloso e sua esposa, Paula Lavigne.

 

 

Posted On Quarta, 22 Julho 2020 12:57 Escrito por O Paralelo 13

Milhares de toneladas de alimentos e bebidas falsificados apreendidos durante a Operação Opson IX

 

Assessoria da Interpol

 

LYON, França - Mais de US $ 40 milhões em alimentos e bebidas falsificados potencialmente perigosos foram apreendidos na última Operação Opson, que também viu a interrupção de 19 grupos do crime organizado e a prisão de 407 indivíduos em todo o mundo.

Entre os itens descobertos estavam laticínios contaminados com bactérias, carne de animais abatidos ilegalmente e alimentos falsamente rotulados como curas medicinais.

Na Bulgária, uma investigação da polícia e da Agência de Segurança Alimentar sobre um armazém não registrado descobriu queijos com resultado positivo para a bactéria E.coli. Cerca de 3,6 toneladas de produtos lácteos inseguros destinados a serem transformados em queijo foram apreendidas e destruídas.

 

A operação Opson IX, coordenada pela INTERPOL e Europol, viu mais de 12.000 toneladas de itens ilegais e potencialmente prejudiciais recuperados em lojas, mercados e durante verificações de transporte. Polícia, alfândega, autoridades reguladoras nacionais de alimentos e parceiros do setor privado em 77 países participaram da operação entre dezembro de 2019 e junho de 2020.

 

Foram realizadas verificações para identificar álcool ilícito em Eswatini

Durante os controlos realizados na Jordânia, as autoridades apreenderam cerca de 2.000 litros de bebidas energéticas vencidas e 4.500 litros de refrigerantes vencidos . Mais de 7 toneladas de leite e queijo podre também foram apreendidas no país.

 

Links pandêmicos COVID-19

Destacando os vínculos criminais entre diferentes tipos de itens falsificados, as autoridades também descobriram milhares de produtos médicos falsos, incluindo desinfetantes e cerca de 17.000 kits de testes COVID-19 falsos.

De fato, a operação demonstrou como as rotas de distribuição global, legais e ilegais, foram afetadas pela pandemia do COVID-19. As apreensões de itens alimentares vencidos ou em que as datas de vencimento foram alteradas foram significativamente maiores do que nas operações anteriores da Opson - possivelmente um sinal de criminosos capitalizando sobre a interrupção das cadeias de suprimento de alimentos causada por bloqueios nacionais.

 

"À medida que países em todo o mundo continuam seus esforços para conter o COVID-19, as redes criminosas que distribuem esses produtos potencialmente perigosos mostram apenas sua determinação em obter lucro", disse o secretário geral da INTERPOL, Jürgen Stock.

 

“A escala e a variedade de alimentos e bebidas apreendidas durante esta operação servem como um lembrete para que os membros do público estejam vigilantes sobre o que compram e sobre a necessidade de vigilância e ação contínuas pela aplicação da lei”, acrescentou o chefe da INTERPOL.

Outras fraudes relacionadas à pandemia foram descobertas, incluindo um embarque de frutos do mar confiscados na África do Sul e originários da Ásia, que foi falsamente declarado como equipamento de proteção individual.

 

Álcool adulterado e carne ilegal

Como nas operações anteriores, o álcool falsificado e adulterado continuou sendo uma preocupação global. Mais de US $ 20 milhões em bebidas alcoólicas ilícitas foram retirados de circulação, incluindo 5.000 litros de vodka contrabandeados em um trailer na Noruega.

Catherine De Bolle, diretora executiva da Europol, destacou que: “Em tempos de crise, os criminosos sempre buscam novas maneiras de abusar dos consumidores e aumentam seu lucro ilegal em prejuízo da segurança pública. Alimentos falsificados e abaixo do padrão não são apenas enganosos para os consumidores, mas também podem representar uma ameaça significativa à sua saúde. Nossa operação anual da Opson mostra em seu nono ano que a cooperação entre autoridades policiais, autoridades reguladoras e o setor privado é crucial para proteger consumidores e empresas dos danos que os criminosos tentam colocar em nossos pratos ”.

 

Com mais de 5.000 toneladas, os produtos de origem animal foram as principais apreensões durante a operação da Opson deste ano. Uma nova tendência descoberta na Europa foi a falsificação de "passaportes" de cavalos: em um caso, os cavalos transportados para a Itália usando documentos falsos alegando que deveriam ocorrer em competições esportivas foram de fato enviados para um matadouro.

Além dos alimentos e bebidas falsos, outros produtos ilícitos recuperados incluem cosméticos, calçados, roupas, bolsas, autopeças, eletrônicos, tabaco e medicamentos, no valor estimado de US $ 3,1 milhões.

 

 

Posted On Quarta, 22 Julho 2020 06:53 Escrito por O Paralelo 13
Página 475 de 776