Paulo Roberto Costa delata senadores, deputados e ao menos um governador Após fazer acordo de delação premiada, o ex-diretor do Petrobras. Paulo Roberto afirmou que 12 senadores, 49 deputados federais e ao menos um governador receberam dinheiro desviado da estatal, segundo a Folha apurou. haveria integrantes de PT. PMDB e PP.

O Homem-bomba da Petrobras, o ex-diretor de abastecimento e refino da estatal Paulo Roberto Costa começou a revelar nomes de supostos envolvidos no mega esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 10 bilhões, segundo a Polícia Federal. Em depoimentos prestados aos procuradores do Ministério Público Federal de Curitiba e a policiais desde 29 de agosto, quando assinou um acordo da delação premiada, Costa citou a participação de pelo menos 61 parlamentares — 49 deputados e 12 senadores —, seis governadores e um ministro que estariam no esquema.

Informações da Polícia Federal revelam que Paulo Roberto começou a apresentar nomes de políticos após prestar depoimentos considerados insatisfatórios pelos investigadores no início desta semana. As citações reveladas pelo delator no interrogatório são gravadas em vídeos que servem de base para a polícia avançar na apuração da Operação Lava-Jato, deflagrada em 17 de março, que prendeu o doleiro Alberto Youssef e outras 13 pessoas. No depoimento, Paulo Roberto contou que políticos receberiam 3% de comissão sobre o valor de cada contrato da Petrobras firmado durante a gestão do ex-diretor à frente da área de abastecimento e refino da estatal.
O número de políticos envolvidos no esquema ainda deve aumentar até o final dos depoimentos do delator. O jornal Estado de S.Paulo revelou ontem que Paulo Roberto Costa mencionou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como um dos beneficiários das propinas. Segundo o jornal, um dos negócios mencionados envolvendo Renan é um acerto com o doleiro para que o Postalis comprasse R$ 50 milhões emitidos da Marsans Viagens e Turismo, que tinha Alberto Youssef como um dos investidores. Renan e Youssef teriam se encontrado em Brasília para acertar a comissão do PMDB no esquema dias antes da operação ser deflagrada.

Além do PMDB, o PT, o PP, o PTB e o PR são mencionados como envolvidos na lavagem de dinheiro. Esta não é a primeira vez que as legendas aparem nas investigações da Polícia Federal. Logo após deflagrada a Lava-Jato, as investigações revelaram o envolvimento dos deputados federais André Vargas (sem partido-PR) , Luiz Argôlo (SDD-BA), Mário Negromonte (PP-BA), Aline Corrêa (PP-SP), Arthur Lira (PP-AL), João Pizzolati (PP-SC) e Nelson Meurer (PP-PR) com o doleiro. O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) também já foi citado nas investigações como participante do esquema.

CHEQUES
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) também chegou a ter o nome mencionado por ter recebido oito cheques do doleiro no valor R$ 50 mil. A existência dos comprovantes bancários fez Collor ser alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal. Até mesmo o tesoureiro do PT, João Vaccari, apareceu na delação. As revelações do ex-diretor dão conta da formação de um cartel para desviar recursos. “Todo dia tinha político batendo na minha porta”, afirmou Costa, segundo consta nos autos. Além dele, o doleiro Alberto Youssef também vivia rodeados de políticos. “Ele é muito bem relacionado e mantinha muitas relações com políticos”, contou uma fonte.

As informações da delação premiada abriram uma crise no Palácio do Planalto. Preocupados com a repercussão das informações no governo e na corrida presidencial, a presidente Dilma Rousseff se reuniu ontem com ministros. Responsável pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), o ministro Thomas Traumann, teria deixado de viajar para o Rio de Janeiro para monitorar os desdobramentos da situação. O jornal O Globo informou que Dilma também se encontrou com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, no Palácio da Alvorada.

 

Posted On Sábado, 06 Setembro 2014 10:07 Escrito por O Paralelo 13

O candidato ao Senado, deputado estadual Sargento Aragão (PROS), da coligação Reage Tocantins, disse, na noite desta quarta-feira, 3, em Palmas, que a senadora Kátia Abreu (PMDB) não assinou a CPI da Petrobras porque o deputado federal Abreu (PSD) recebeu doação de campanha de empresa ligada ao escândalo da Petrobras e investigada pela operação Lava-Jato, da Polícia Federal. A doação para Irajá foi revelada pela revista Veja, em maio deste ano.

“Muita gente pensou que a senadora votou contra a CPI por ser aliada de Dilma, mas, sabemos ainda que ela tem o rabo preso no escândalo”, declarou o candidato ao senador Sargento Aragão. Ele acrescentou que além da família Abreu, o outro candidato ao Senado, deputado federal Eduardo Gomes também recebeu doação de empresa ligada ao escândalo da Petrobras.

Aragão apontou que são os tocantinenses que vão escolher o senador que querem para representar o Tocantins. Ele relembrou que a senadora Kátia Abreu traiu os tocantinenses para “ser amiguinha do Governo”.

“Kátia Abreu foi ferrenha defensora das CPIs quando era contra o governo Lula. Se diz a mãe da queda da CPMF, mas quando se aliou com Dilma aprovou diversos outros projetos que eram contra os tocantinenses e os brasileiros. Se o Tocantins quer um representante no Senado que fica contra o povo por ser aliado ao Governo Federal pode votar nela. Mas se quiserem um senador que luta pelos interesses do povo, votem no Sargento Aragão”, disse Aragão.

O candidato ao Senado afirmou que vai chegar ao Senado sem ter o rabo preso com as grandes empresas que depois vão cobrar que o parlamentar vote para lhes beneficiar. “Eu vou fazer a minha prestação de contas e vou pegar a prestação de contas de todos os outros candidatos. Aí vamos ver a sujeira que está lá. Empresas ligadas a escândalos e roubalheiras de dinheiro público, de todo tipo de lavagem de dinheiro”, afirmou Aragão.

IGEPREV
Aragão disse ainda que a senadora Kátia Abreu “não tem moral para falar de Igeprev. A consciência dela deveria pesar quando for dormir. A empresa que doou dinheiro para a campanha do deputado federal, filho da senadora Kátia, também está ligada com o doleiro Alberto Youssef, que é o mesmo que tem nomes dos políticos poderosos do Tocantins na caderneta informando quanto pagou pelas falcatruas”.

De acordo com Aragão, a revista Veja, apontou que empresas doadoras de campanha de Abreu e Gomes comprovadamente depositaram recursos na MO Consultoria, empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, ligado ao escândalo do Igeprev, ou são suspeitas de colaborar para o esquema de coleta de recursos tocado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

ENTENDA
A edição online da revista Veja divulgou em maio deste ano, que os deputados federais do Tocantins, Irajá Abreu, filho de Kátia Abreu, e Eduardo Gomes, receberam dinheiro como doação de campanha de empresas investigadas pela operação Lava-Jato, da Polícia Federal. De acordo com a revista Veja Abreu e Gomes, candidatos nas atuais eleições pelo Tocantins, estão na lista de beneficiados por repasses feitos por fornecedores da Petrobras.

Link matéria da Veja: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/fornecedores-da-petrobras-financiaram-campanha-de-121-parlamentares-em-atividade

Posted On Quinta, 04 Setembro 2014 14:29 Escrito por O Paralelo 13

Pesquisa Datafolha divulgada há pouco mostra que o índice de rejeição da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) caiu para 32%. Nas pesquisas anteriores, o porcentual havia oscilado de 34% para 35%. A rejeição do candidato Aécio Neves e de 21%

Marina para de crescer e disputa com Dilma se acirra.

Aécio aparece com 14% na pesquisa Datafolha e com 15% segundo o levantamento do Ibope
Duas pesquisas eleitorais divulgadas ontem apontam cenário de empate técnico na corrida para a eleição presidencial. Pesquisa do Datafolha mostra que as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) seguem empatadas. Se o primeiro turno da eleição fosse hoje, Dilma teria 35% dos votos contra 34% de Marina, o que configura empate técnico. No levantamento anterior (28 e 29 de agosto), elas estavam numericamente empatadas com 34% das intenções de voto.
Já a pesquisa do Ibope mostra a presidente Dilma e a candidata Marina empatadas no limite da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Dilma subiu três pontos em relação a levantamento da semana passada e agora tem 37% das intenções de voto na simulação do primeiro turno. Marina avançou quatro pontos e está com 33%. Aécio Neves (PSDB) caiu quatro pontos e agora aparece com 15% (veja quadros).
O Datafolha de ontem mostra o senador Aécio Neves (PSDB) com 14%. Pastor Everaldo (PSC), José Maria (PSTU), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada, somando 4% no total. Eleitores dispostos a votar nulo ou em branco chegam a 6%. Indecisos, 7%.
Na simulação de segundo turno, segundo o Datafolha, a vantagem de Marina em relação à Dilma agora está em sete pontos (48% a 41%). Na semana passada, a ex-senadora tinha dez pontos de vantagem sobre a petista (50% a 40%). Contra o tucano Aécio Neves, Dilma venceria o segundo turno por 49% a 38%.
O Datafolha testou pela primeira vez uma hipótese de disputa entre Marina e Aécio. A ex-ministra do Meio Ambiente venceria o senador por 56% a 28%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95% (em 100 levantamentos com a mesma metodologia, os resultados estariam dentro da margem de erro em 95 ocasiões).
O Datafolha ouviu 10.054 eleitores em 361 municípios entre segunda-feira e ontem. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00517/2014.

Com informações da da FOLHA DE SÃO PAULO

Posted On Quinta, 04 Setembro 2014 04:53 Escrito por O Paralelo 13

Em despacho na noite desta quarta-feira, 3, o relator do Recurso Ordinário (RO 20837) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Henrique Neves, se declarou suspeito para julgar o processo. O recurso decidirá a candidatura de Marcelo Miranda (PMDB) ao governo do Estado.

Em texto sucinto, o ministro revelou sua suspeição ao afirmar que ao consultar o processo verificou que entre outros fatos, se discute a inelegibilidade do candidato com base no julgamento de dois processos (RCED nº 698 e RO nº 602-83), nos quais atuou como advogado o irmão do ministro, Fernando Neves.

"Assim, ainda que não seja caso de impedimento, pois não há patrocínio específico neste feito, afirmo minha suspeição", escreveu o ministro.

Com isso, o processo deverá ser redistribuído para outro relator.

 

Entenda o caso:

O ministro Henrique Neves da Silva seria o juiz no recurso contra o registro de candidatura de Marcelo Miranda (PMDB), pela coligação "A Experiência Faz a Mudança", interposto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela coligação adversária. No  Recurso Ordinário a coligação adversária pede a impugnação do registro de candidatura de Marcelo Miranda, alegando que o candidato encontra-se inelegível devido a rejeição das suas contas públicas quando governador do Estado.

O candidato Marcelo Miranda tem garantida a sua candidatura devido liminar conseguida no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ) que, em decisão monocrática, reconheceu que a Assembleia Legislativa (AL) errou ao votar o Decreto que rejeitou as contas de Miranda referente o ano de 2009. Este processo está em tramitação no TJ.

No Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) o relator Waldemar Cláudio de Carvalho rejeitou os embargos declaratórios da coligação “A mudança que a gente vê”, dando a Marcelo Miranda o direto de concorrer ao governo do Tocantins.

“O que importa para a análise do caso é a aferição do prazo de encerramento da inelegibilidade. E, nesse ponto, restou claro no acórdão embargado que, independente do motivo, do reconhecimento da inelegibilidade decorrente do julgamento do RCED n° 698, a inelegibilidade do impugnado cessa no dia 1° de outubro de 2014, quando completa 8 (oito) anos” justificou o juiz em seu voto .

Não satisfeito a coligação adversária recorreu ao TSE que dará a palavra final.

 

 

PROCESSO:                       RO Nº 20837 - Recurso Ordinário UF: TO             

Nº ÚNICO:                         20837.2014.627.0000     

MUNICÍPIO:                     PALMAS - TO     N.° Origem: 20837

PROTOCOLO:                   226332014 - 28/08/2014 14:58   

RECORRENTE:                  MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

RECORRENTE:                  A COLIGAÇÃO A MUDANÇA QUE A GENTE VÊ

ADVOGADO:                    JUVENAL KLAYBER COELHO

ADVOGADO:                    ADRIANO GUINZELLI

ADVOGADA:                    RONÍCIA TEIXEIRA DA SILVA

ADVOGADO:                    MARCELLO BRUNO FARINHA DAS NEVES

ADVOGADO:                    PATRÍCIA GRIMM BANDEIRA

ADVOGADO:                    RAFAEL MOREIRA MOTA

RECORRIDO:                     PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO (PMDB) - NACIONAL

ADVOGADO:                    GUSTAVO DO VALE ROCHA

ADVOGADO:                    RENATO OLIVEIRA RAMOS

ADVOGADO:                    MARCELO DE SOUZA DO NASCIMENTO

ADVOGADO:                    FELIPE CASCAES SABINO BRESCIANI

RECORRIDO:                     MARCELO DE CARVALHO MIRANDA

ADVOGADO:                    SOLANO DONATO CARNOT DAMACENA

ADVOGADO:                    VICTOR PEIXOTO DO NASCIMENTO

ADVOGADO:                    HERMÓGENES ALVES LIMA SALES

ADVOGADO:                    SÉRGIO RODRIGO DO VALE

ADVOGADO:                    LEANDRO FINELLI

RELATOR(A):                    MINISTRO HENRIQUE NEVES DA SILVA

ASSUNTO:                         IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - INELEGIBILIDADE - REJEIÇÃO DE CONTAS PÚBLICAS - CARGO - GOVERNADOR            

LOCALIZAÇÃO:                CPRO-COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO              

FASE ATUAL:                    03/09/2014 19:50-Recebimento

 

Distribuição/Redistribuição

Data      Tipo       Relator Justificativa

28/08/2014 às 19:35       Distribuição automática               HENRIQUE NEVES DA SILVA      

Despacho          

Despacho em 03/09/2014 - RO Nº 20837 Ministro HENRIQUE NEVES DA SILVA

RECURSO ORDINÁRIO Nº 208-37.2014.6.27.0000 - CLASSE 37 - PALMAS -TOCANTINS.

 

Relator: Ministro Henrique Neves da Silva.

Recorrente: Ministério Público Eleitoral.

Recorrente: Coligação A Mudança que a Gente vê.

Advogados: Juvenal Klayber Coelho e Outros.

Recorrido: Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) - Nacional.

Advogados:       Gustavo do Vale Rocha e Outros.

Recorrido:          Marcelo de Carvalho Miranda.

Advogados:       Solano Donato Carnot Dacena e Outros.

 

DESPACHO

 

Compulsando os autos, verifico que, entre outros fatos, se discute inelegibilidade que decorreria do julgamento no RCED nº 698 e no RO nº 602-83, nos quais meu irmão atuou como advogado.

 

Assim, ainda que não seja caso de impedimento, pois não há patrocínio específico neste feito, afirmo minha suspeição, na forma do parágrafo único do art. 135 do CPC.

 

Brasília, 3 de setembro de 2014.

 

Ministro Henrique Neves da Silva

 

Relator

Posted On Quinta, 04 Setembro 2014 04:51 Escrito por O Paralelo 13

Todos os mais respeitados institutos de pesquisas do Brasil, dentre eles, IBOPE, DATAFOLHA, BRASMARKET, VOX POPULI, MDA, DATAFIL, SENSUS, já tabulam números, encomendados por partidos e instituições financeiras, que indicam que, se o processo de desconstrução do discurso da presidente Dilma Rousseff, que realiza um governo contestado por importantes seguimentos da sociedade brasileira, a candidata do PSB, Marina Silva, vencerá as eleições de outubro próximo já no primeiro turno.

Segundo alguns renomados cientistas políticos brasileiros, o quadro caminha para uma definição já no primeiro turno. Para Carlos Eduardo Martins, chefe do departamento de Ciências Politicas da UFF – Universidade Federal Fluminense, a intenção de voto do eleitorado, colhida em todo território nacional após a morte trágica de Eduardo Campos, indica um crescimento continuo e consolidado da candidata Marina Silva e a queda vertiginosa do tucano Aécio Neves. Isso é um indicativo de que, além do sentimento de luto expressado por parcela significativo dos que vão votar neste pleito, há também neste processo um desaguar de insatisfações, de desesperanças represadas contra os que ocupam o Palácio do Planalto, desde 2002.
Membro do Conselho Político da mesma instituição, UFF – Universidade Federal Fluminense, o Professor Doutor Ary Abreu Silva, entende que as “vozes das ruas”, manifestadas ainda em 2013, estão sendo reverberadas agora, através de posições, ações e posturas da população que, cobraram e não receberam nem mesmo satisfação do Governo Federal e não encontram esperanças no senador mineiro. Esta é a mesma visão de Claudio Gonçalves Couto, cientista político da Fundação Getúlio Vargas, que acredita que o projeto equivocado dos petistas de governar, as promessas não cumpridas, e um discurso político fragilizado do PSDB, não mais entusiasma a sociedade brasileira, que quer novas alternativas administrativas.

Marina é o Lula de Saia
Esta crua realidade não atinge somente os analistas políticos. Dentro do próprio PT já existe um sentimento de derrota. O ex-ministro da Casa Civil da Presidência da República do Governo Lula, que cumpre pena em regime semiaberto em Brasília, após condenação no escandaloso processo do mensalão, tem feito analises sobre o quadro eleitoral e em seus artigos fica claro que não há como barrar a insatisfação popular. Para o petista, Matina Silva vai vencer no primeiro turno porque ela está se cristalizando no imaginário popular o “Lula de Saia”.
José Dirceu afirma ainda que o cenário já está consolidado, com Dilma Rousseff tentando levar as eleições para o segundo turno, mas não conseguirá. Segundo o petista, a candidata do PSB é a grande favorita já em 5 de outubro, com a vitória praticamente consolidada.
O ex-ministro analisa que, assim como Lula em 2002, Marina Silva juntou a origem humilde com o desejo de mudança da maioria dos eleitores. Para ele, a culpa pela iminente derrota do PT é quase exclusivamente da presidente Dilma Rousseff, que não teria chamado o ex-presidente Lula para ajudá-la e ainda teria tomado decisões erradas ao não construir pontes com a sociedade nos últimos anos.

Últimos números
No final da semana passada o INSTITUTO DATAFOLHA divulgou mais uma pesquisa e nela, como afirmaram os cientistas políticos e José Dirceu, a candidata do PSB, Marina Silva, continuou seu crescimento e agora deu um salto espetacular e já está empatada com a presidente Dilma Rousseff, ambas em primeiro lugar, o que confere que, na próxima rodada, tudo poderá ser decidido no primeiro turno.
Dilma e Marina têm 34 por cento das intenções de voto cada, mais do que o dobro de votos do terceiro colocado, Aécio Neves (PSDB), que aparece com 15 por cento. Ainda com possibilidade de um segundo turno, a candidata do PSB venceria 50 por cento dos votos, contra 40 por cento de Dilma.
Pesquisa Datafolha divulgada dia 18 mostrava Dilma com 36 por cento, seguida por Marina com 21 por cento e Aécio com 20 por cento. Num segundo turno, Marina e Dilma estavam no limite do empate técnico, com a candidata do PSB à frente numericamente: 47 a 43 por cento.

Posted On Quarta, 03 Setembro 2014 03:15 Escrito por O Paralelo 13
Página 257 de 281