Porto Nacional se moderniza, atrai grandes investimentos e começa e se transformar no mais novo polo de desenvolvimento do Tocantins
Da Redação
Apesar de ser conhecida como uma das cidades tocantinenses mais antigas, secular até, Porto Nacional não é mais aquele lugar que antes atraia as pessoas somente pela sua história e tradições. Nos últimos anos o município vem passando por mudanças importantes, fundamentais à sua economia, e agora desperta o interesse de potenciais investidores de várias regiões do País.
Os investimentos de todos os portes que vêm ocorrendo ultimamente é um dos indicadores de que Porto Nacional está se despontando como importante polo de desenvolvimento do Tocantins. Nos últimos anos diversas empresas se instalaram na cidade, o que vem contribuindo para alavancar a economia local.
De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Serviços de Porto Nacional, Luso Albateno Guimarães, os fatores que tornam Porto um centro de referência em desenvolvimento, com a atração de investimentos significativos, são a logística de transportes para escoamento da produção, a estrutura educacional, que oferece cursos técnicos e superiores em várias áreas, a infraestrutura, a incrementação do agronegócio, além do importante trabalho que vem sendo realizado na atual gestão.
Guimarães destaca ainda o pátio intermodal ferroviário de Porto Nacional, que conta com unidades da BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e da Raízen, ambas já instaladas no município. A localização geográfica também favorece a instalação de grandes empresas industriais. “Toda a logística de distribuição da produção local será alterada, já que a estrutura da plataforma da ferrovia Norte-Sul irá permitir um volume maior de escoamento de tudo que é produzido na região”, explica o secretário.
Outro aspecto relevante para a instalação de grandes empresas em Porto Nacional é a geração de novos postos de trabalho e, consequente, a geração de renda. Além de gerar empregos e oportunidades, utilizando a mão de obra local, essas grandes e médias empresas acabam fomentando as micro e pequenas, que oferecem produtos e serviços, além de movimentar a economia local.
Puxada pelos investimentos econômicos, a população de Porto Nacional deu um salto significativo e já ultrapassa 50 mil habitantes, ficando atrás apenas da capital Palmas, Araguaína e Gurupi. De acordo com o senso 2010 do IBGE, a taxa anual de crescimento é de 0,89%, acima de vários outros municípios tocantinenses. A densidade demográfica é de 11,04 hab./km2 e a taxa de urbanização de 86,34%. Atualmente, cerca de 71% do município de Porto Nacional já conta com saneamento básico, com previsão de chegar em 2016 com mais de 80%.
Um pouco da história
A história de Porto Nacional está ligada ao Rio Tocantins. A palavra Tocantins, nariz de tucano, era o nome de uma tribo indígena com nariz comprido que habitava as margens do rio. A exploração do ouro, iniciada em 1722, na Província de Goiás, trouxe muitos mineradores e foi responsável pela maioria dos pequenos núcleos que se estabeleceram na região.
A travessia destes mineradores, tropeiros, mascates e viajantes já era realizada no local onde é hoje o centro histórico de Porto Nacional, em barcos do português Félix Camôa, quando, em 1791, o cabo Thomaz de Souza Villa Real, que verificava a possibilidade de navegação e do estabelecimento de uma rota de comércio sul-norte, instala um destacamento militar na região. Com privilegiada localização entre dois povoados mineradores importantes, Pontal e Carmo, surge Porto Real, que se desenvolve com o comércio e a navegação.
Em 1831 o julgado de Porto Real é elevado à categoria de Vila, mudando seu nome para Vila de Porto Imperial. Os principais fatores que contribuíram para sua elevação à sede do município foram o incremento da navegação do Rio Tocantins e do comércio com Belém do Pará, o declínio da mineração nas localidades vizinhas, como Pontal, e o desenvolvimento da criação de gado.
Quando de sua elevação à condição de cidade, pela Resolução Provincial nº 333, de 13 de julho de 1861, Porto Imperial era um importante empório comercial, com muitos comerciantes, comércio fluvial intenso com o Norte e 4.313 habitantes. Com a Proclamação da República a cidade passa a se denominar Porto Nacional.
Luís Pires, primeiro presidente do clube de repórteres políticos de Goiás receberá dia 12 de dezembro, no auditório do Tribunal de Justiça do Estado uma homenagem da entidade. A homenagem irá comemorar os 35 anos da história do Clube. O Jornalista realizará um discurso em nome dos ex-presidentes. De acordo com o presidente do clube, Divino Olávio, “será uma oportunidade ímpar para os contemporâneos e mesmo admiradores do trabalho de Pires, se confraternizarem com ele, bem como com os demais homenageados. Aliás, a maioria deles segue na ativa, contribuindo para o engrandecimento do Estado de Goiás, sobretudo em nível político”. Olávio ressaltou ainda que Pires teve uma passagem marcante pela imprensa goiana.
Em entrevista ao O Paralelo 13, Luís Pires relembrou a época em que em parceria com demais jornalistas políticos de Goiás, fundaram o Clube. Segundo ele, foi uma honra e uma grande responsabilidade ter se tornado o primeiro presidente da instituição. “Eles apostaram em mim, mas todos nós tínhamos capacidade para exercer a função”, ressaltou o jornalista homenageado.
“Lembro-me que naquele período driblávamos a censura, era final da década de 70 início dos anos 80. No início falávamos até de receitas de bolo, não podia fazer nada, falar nada. Com o passar do tempo criamos o programa Grandes Encontros, veiculado na Tv Brasil Central, no qual tive oportunidade de entrevistar diversas personalidades políticas da época, como Mário Covas entre outras”. Pires frisou ainda que certamente o Grandes Encontros foi o divisor de águas na redemocratização da política brasileira, uma vez que era um programa de debates. Naquele período contamos também com o apoio do Sindicato dos Jornalistas de Goiás, que nos ajudou consideravelmente.
Em 1984 Luís Pires retorna para o então norte de Goiás, e em 05 de dezembro funda o jornal Correio do Norte. Segundo ele “o objetivo era esse, retornar as origens contribuir com a criação do Tocantins, tendo um veículo que se identificasse com essa luta. Era um jornal municipalista, naquela época os municípios tinham força e poderiam investir não só na comunicação, mas também em todos os outros setores. Depois da constituição de 1988 o Governo Federal passou a arrecadar mais os impostos, diminuindo os repasses para os municípios. Na época da criação do Correio do Norte, contávamos também com o apoio de comerciantes de Araguaína”.
O então vereador João ribeiro e eu visitamos todos os comércios de amigos para que estes anunciassem no jornal. Fui também nos 64 municípios que fariam parte do então Tocantins. Era uma verdadeira aventura, lembro-me que existiam pontes de madeira sem condição alguma, sem para peito, sem nada, mas conseguimos com muita luta e assim o Tocantins foi criado. Na época o slogan era nortista vota em nortista, fora os paraquedistas’, lembra Pires entusiasmado.
Para que o jornal fosse impresso, pegava o carro, e as vezes ia de ônibus para Goiânia, redigia durante o dia e voltava distribuindo-o nos povoados. Em todos os lugares tínhamos apoio nessa luta conseguimos consolidar o jornal, e dividir o Tocantins.
Já nos anos 90, com o Estado criado, o início da internet no País, percebi que o jornal impresso era muito pesado para uma pessoa só fazer, então nessa época optei por investir mais na área audiovisual, na produção de documentários.
O quarto mandato e os problemas enfrentados pelo Governo
Pires que é amigo do Governador do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos lembra que antes da criação do Estado, o norte de Goiás produzia cerca de 20% do PIB – Produto Interno Bruto, mas o investimento na região não passava dos 3%. Segundo relato do jornalista, o abandono era grande, ele lembra que naquele período havia apenas 200km de asfalto nas rodovias estaduais.
Então eu vejo o Governador Siqueira Campos como um visionário, em poucos anos na política ele sentiu essa necessidade de mudança e lutou para que ela fosse possível. “Incorporou e foi o grande arquiteto da criação do Estado”, frisou o ex-presidente do clube de repórteres. Agora já em seu quarto governo, percebi muitas dificuldades nestes dois anos e meio de Gestão, mas os investimentos estão chegando, e o Tocantins está conseguindo resgatar a credibilidade.
Questionado sobre a possível candidatura do Governador a Senador da República, Pires afirmou que Siqueira Campos esta preocupado com o trabalho que tem que desenvolver neste governo, e que ainda não demonstrou interesse numa possível candidatura. “Acredito que ele está focado em trabalhar para o povo, não cabe a nós precipitarmos uma candidatura que possa nem vir a acontecer. Caso o Governador se candidate a senador, acredito eu que terá o apoio até da oposição, pois naquela época, fez pelo povo coisas que serão eternamente lembradas”, ressalta.
Em relação as necessidades do Tocantins, o jornalista enfatiza que as nossas demandas, são as mesmas dos demais estados, é necessário uma distribuição de renda igualitária por parte do Governo Federal, nos falta muito, mas a destinação destes recursos não cabe a nós, conclui o jornalista homenageado Luis Pires.
O concurso, que tem o tema Agroindústria: Gerando Emprego e Agregando Negócios, vai contemplar as categorias de TV, Rádio, Jornal Impresso, Internet e Fotojornalismo, com premiação de R$ 5.000,00 para cada modalidade.
A senadora Kátia Abreu, idealizadora do prêmio, reafirmou que o jornalista Salomão Wenceslau representa o amadurecimento do jornalismo tocantinense, e que ele escreveu um capítulo importante na história da imprensa no Tocantins. “Para nós, do Sistema CNA / FAET / SENAR, é uma honra batizar este prêmio com o nome de Salomão Wenceslau, porque ele representa mais do que o profissionalismo e a credibilidade, representa também o pioneirismo e o empreendedorismo, marcas inesquecíveis de Salomão”, disse Kátia Abreu, acompanhada da esposa de Salomão Wenceslau, Joana Castro e seu filho Aurélio, e de outros familiares e colegas de trabalho.
Emocionada, Joana Castro agradeceu a homenagem e reforçou que Salomão Wenceslau foi um profissional dedicado e apaixonado pelo jornalismo e pelo Tocantins, “por isso considero justa essa homenagem”.
As inscrições do prêmio podem ser feitas de 10 de dezembro de 2013 a 31 de julho de 2014. O julgamento das matérias e fotografias apresentadas será feito em agosto de 2014 e a premiação em setembro do mesmo ano. O regulamento, abaixo, pode ser acessado também nos sites da www.faetrural.com.br e www.senar-to.com.br.
O vereador Joaquim Maia (PV), se aproxima do final do ano legislativo como um dos parlamentares mais atuantes de Palmas. Eleito pelo Partido Verde, sua ascensão política tem sido notável ocupando hoje a presidência metropolitana no partido. Na Câmara Joaquim Maia é 1º Secretário da Mesa Diretora, além de ocupar a presidência da Comissão Especial de Regularização Fundiária de Palmas, cargo conquistado devido seu empenho na questão.
Como oposição à administração municipal, Joaquim Maia tem se posicionado de modo firme em defesa da comunidade. Já na primeira reunião do ano, apresentou o requerimento para a ampliação das academias ao ar livre e de lá prá cá diversos outros requerimentos e projetos de leis tem sido apresentados. Discussões polêmicas tem sido levantadas pelo vereador como o alerta para o déficit habitacional na capital, a falta de planejamento na educação e a falta de processos licitatórios em várias contratações como a da empresa TerraClean responsável pela limpeza da cidade. Todas essas questões e várias outras tem sido fiscalizadas de modo firme e pontual pelo vereador Joaquim Maia. Vale destacar a lei de sua autoria, já em vigor, que dá aos doadores de sangue a isenção das taxas para inscrição nos concursos públicos municipais. Além desse há outros projetos prontos para virarem lei como o Selo Verde Automotivo, IPTU Ecológico, Alvará Social e outros, além de centenas de requerimentos que beneficiam toda a cidade.
Não seria justo não destacar o empenho do vereador Joaquim Maia em defender a regularização dos diversos setores da capital que hoje ainda se encontram sem a devida documentação, deixando moradores apreensivos em relação ao seu patrimônio. Recentemente Joaquim Maia organizou e presidiu uma grande Audiência Pública onde reuniu moradores dos setores Irmã Dulce e União Sul com diversas autoridades na busca de acelerar o processo de regularização. Joaquim Maia foi também decisivo na questão que envolveu a Saneatins com a Prefeitura. Tendo a empresa anunciado um empréstimo de R$ 240 milhões para investir em obras, o que dependia da anuência da Prefeitura, o prefeito passou a criar empecilhos para não assinar a autorização. Diante do impasse, Joaquim Maia passou a defender a necessidade do empréstimo, mostrando para a comunidade e para o prefeito o quanto o município ganharia com as obras e com elas ainda manteria mais de 1000 pais de família empregados. Uma queda de braço que no final, venceu a razão demonstrada por Maia e junto com ele, venceu a comunidade palmense. Estas e outras questões que exigem um posicionamento firme do vereador frente a atual administração tem demonstrado a coragem e perseverança deste jovem político.
“Estamos chegando ao final do primeiro ano legislativo do nosso mandato, muito fizemos, mas sei que nossa missão está apenas começando. Fazemos uma oposição à administração de modo sério e responsável, tendo como meta promover o desenvolvimento com uma melhor qualidade de vida aos nossos munícipes. Nesse momento só tenho a agradecer a todos que acompanham e acreditam em nosso trabalho e dizer que ainda faremos muito por nossa gente.” Disse Joaquim Maia.
Segundo o delegado da Polícia Federal, Fabrício Braga, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, do Amapá, são cinco mandados de prisão para o Tocantins: "um do Tocantins foi preso aqui no Amapá, em Laranjal do Jarí, um de Riachinho que foi preso em Palmas [Lipe], um preso em Augustinópolis e dois que estão foragidos, que são um de Araguaína e outro de Palmas".
A Polícia Federal realizou simultaneamente no Tocantins, e nos estado do Amapá, Minas Gerais, Pará e no Distrito Federal. A operação denominada Citrus, que teve o apoio do Ministério Público Federal, teve como finalidade combater esquema criminoso de desvio de recursos públicos na Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).
Ao todo 120 policiais federais deram cumprimento a 12 mandados de prisão temporárias, 7 conduções coercitivas e 19 mandados de busca e apreensão nos 5 estados, aqui no Tocantins o alvo foi à sede da Funasa na Capital. Ao todo cálculos apontam um desvio de mais de R$ 45 milhões, esses recursos tinham por finalidade a construção de sistemas água e esgotos.
Foi preso o ex-prefeito de Riachinho, Eurípedes Lourenço de Melo, o "Lipe", que é sobrinho do Coordenador Regional da Funasa no Tocantins, Onofre Marques de Melo, afastado do cargo, foi levado coercitivamente para prestar esclarecimento à sede da Policia Federal. Onofre assumiu o cargo no Estado em dezembro de 2011 e o deputado federal Júnior Coimbra (PMDB) foi o responsável pela indicação.
Onofre que foi deputado Estadual e presidente do Itertins, já teve o pedido de seus bens bloqueados pela Justiça em outro processo que corre na Justiça do Tocantins a época ele foi acusado de fazer irregularmente titulação de terras em Campos Lindos.
As investigações foram iniciadas há cinco meses. Entre os responsáveis pelas execuções fraudulentas das obras estão políticos dos 5 estados, empresários da construção civil, engenheiros e servidores públicos. Os acusados responderão pelos crimes de peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha. A operação contou com o apoio do Ministério Público Federal.
No ano de 2009 a PF realizou uma outra operação na mesma Funasa e cumpriu 37 mandados de busca. Acusado de participação no esquema, o coordenador regional da Funasa no Tocantins na época, João dos Reis Ribeiro Barros, foi afastado por determinação da 2ª Vara Federal do Estado, que determinou as prisões dos engenheiros Francisco de Paula Vítor Moreira e Lázaro Harley Assis, o MPF denunciou à Justiça outras 12 pessoas, entre elas três servidores da Secretaria de Infraestrutura do Estado e outros dois funcionários da Funasa no Tocantins e recolhimento de documentos.
Entre as irregularidades encontradas pela CGU estão sobrepreços e indícios de fraude em licitação. Conforme a PF, os funcionários da Funasa recebiam propina e usavam empresas de fachada para mascarar participação em obras de esgoto e abastecimento de água. Fraude idêntica como as que levaram a Operação Citrus.