O déficit na conta-petróleo e a queda nos preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional) afetaram a balança comercial e contribuíram para o saldo negativo acumulado em 2014, que chega a US$ 6,1 bilhões. A afirmação é do secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
As compras de petróleo saltaram 44,9 por cento, para 1,6 bilhão de dólares, enquanto as importações de combustíveis recuaram 5 por cento, para quase 2 bilhões de dólares.
Segundo ele, o governo segue esperando recuperação da conta-petróleo, cujo déficit caiu de US$ 4,6 bilhões, no primeiro bimestre de 2013, para US$ 3,6 bilhões em igual período de 2014. Ele disse que também acompanha com atenção o comportamento dos preços de itens como minério de ferro e soja.
"“Percebe-se uma melhora na conta-petróleo, sendo puxada pelas exportações. No primeiro bimestre de 2013, eram US$ 2,6 bilhões. Em 2014, atingiram US$ 3,5 bilhões”, destacou. Em 2013, a parada para manutenção de plataformas da Petrobras contribuiu para aumento nas importações e queda nas exportações do produto. Daí, a expectativa de recuperação neste ano.
O petróleo bruto é uma das commodities exportadas pelo Brasil, e teve recuo de 4,5% no preço, no primeiro bimestre deste ano. “Temos hoje um cenário geral de preços de commodities em baixa. Temos que ver ao longo do ano o comportamento de cada um dos produtos. Há uma expectativa que, mesmo com essa queda de preço [das commodities], haja um aumento da quantidade [exportada] que possa compensar”, disse o secretário. A queda no preço das commodities era apontada como tendência desde o ano passado, por analistas. O produto que teve queda mais acentuada foi o milho, com decréscimo de 30%.
O secretário de Comércio Exterior também voltou a atribuir os resultados deficitários ao aumento nas importações, causado pela demanda por bens de capital e intermediários, utilizados na indústria, apesar de a compra desses itens ter recuado, respectivamente, 2,7% e 0,7% no primeiro bimestre, ante o mesmo período do ano passado. Segundo Godinho, o recuo pode ter ocorrido em função de uma base de comparação alta em 2013. O secretário destacou que esse tipo de importação, que teve crescimento em janeiro, é positivo e sinaliza investimento.
“Pontualmente, o segmento que chamou a nossa atenção em termos de crescimento é o de eletroeletrônicos, suas partes e peças”, disse Godinho. Ele disse que tem havido procura das empresas por televisores e componentes, e associou a procura com a aproximação da Copa do Mundo. O movimento, segundo ele, deve durar até maio.
Com informações da EBC e da Redação
A cidade de Porto Nacional, e muitos de seus habitantes sabem que a amizade é uma virtude que ainda que existe. Mesmos com as modernidades com as redes sociais, a presença física, o abraço o aperto de mão o olhar cara a cara ainda são uma necessidade, e em momentos como esses, palavras são superfulas. Pensando assim, uma rede amigos de há muito tempo e colaboradores do jornal O Paralelo 13 se reuniram durante o período de carnaval. Os dias ainda mostram a animação característica dos portuenses, nas fotos a seguir, podemos ver uma das confraternização entre amigos de Goiânia, Brasília, Pará, são funcionários púbicos, médicos, empresários, engenheiros...em fim são pessoas...amigas que admiramos em todos os sentidos...a cada dia durante os festejos do carnaval cadê um abre as portas de sua casa para os festejos nessa vez foi Edson Rodrigues e Divina...Fotos na coluna de Karolinne Rodrigues Aqui
A senadora Kátia Abreu participa na tarde desta segunda, em Bruxelas (Bélgica), da mesa redonda A Parceria Estratégica Brasil-União Européia: Desarios e Oportunidades. O moderador será o secretário geral da Eurochambres, Arnaldo Abruzzini. Em seguida, a parlamentar participa do debate aberto Apresentação do Guia de Investimentos no Brasil 2014, pela gerente executiva de atração de investimentos da ApexBrasil. No período da manhã ainda desta segunda, Kátia Abreu participou da abertura do 7º Encontro Empresarial Brasil – União Européia (Cúpula Brasil-União Européia), em Bruxelas.
No domingo, a senadora Kátia Abreu foi uma das anfitriãs (junto com o presidente da Confederação Nacional da Indústria) de jantar oferecido à presidente Dilma Rousseff com os 30 maiores empresários da indústria e do agronegócio brasileiros. O jantar foi realizado no Steigenberger Grand Hotel. Para a senadora Kátia Abreu, é importante que um acordo entre Brasil e EU seja definido até o próximo mês de maio. Segundo a parlamentar, a negociação pode permitir a abertura de novos mercados aos produtos brasileiros, tanto da indústria como do agronegócio. Além de alavancar os empresários brasileiros a investirem no aumento da produtividade para melhorar a competitividade de seus produtos com os similares europeus. Para o Tocantins, o acordo vai beneficiar, principalmente, os produtores de carne e de grãos.
Em 2013, as exportações brasileiras para a UE alcançaram US$ 47,8 bilhões, e as importações, US$ 50,7 bilhões, resultando num déficit de US$ 3 bilhões. Tanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) quanto a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), também em Bruxelas, pressionam para que um acordo seja assinado logo.
No jantar de ontem,com cerca de 30 empresários brasileiros, a presidente Dilma Rousseff ouviu apelos para que o Brasil acelere as negociações de livre comércio com os europeus. Eles alegam que a demora do Mercosul em chegar um consenso de proposta única atrapalha os planos dos setores brasileiros. A troca de ofertas entre Mercosul e UE deveria ter ocorrido até o fim do ano passado, mas tem sido protelada. Um dos principais entraves é a Argentina, que, em meio à sua crise econômica, resiste em pontos da negociação. Os europeus, por sua vez, também já colocaram obstáculos a um acordo.