O ex- prefeito de Palmas, Carlos Amastha, derrotado nas eleições suplementares, ficando com o terceiro lugar, fez muito bem ao não comparecer ao “encontro dos derrotados” que se transformou na reunião das oposições ao governador Mauro Carlesse

 

Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues

Essa atitude acabou sendo boa tanto para Amastha quanto para os demais membros e dirigentes dos partidos oposicionistas, rotulados pelo ex-prefeito de Palmas de “vagabundos, corruptos, preguiçosos, incompetentes” e mais um bocado de asneiras pejorativas à classe política tocantinense.

 

A ausência de Amastha deixou claro que serão duas caminhadas:  a das oposições unidas e a do ex-prefeito.  Cada qual com sua turma, cada um cuidando de si.

 

SEPULTURAS

Sem a união das oposições – com Amastha de fora – o caminho seria um nocaute avassalador em favor de Carlesse, deixando 90% das lideranças sem mandatos, seja de governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

A saída encontrada, com a união das oposições, proporcionará a construção de uma “arca de salvação”, onde todos deixarão de lado as “sandálias da humildade” e percorrerão descalços, mesmo, com todas as vaidades deixadas de lado, da forma mais humilde possível, os caminhos que os levarão à reconquista da credibilidade junto aos eleitores e, consequentemente, dos votos.

 

De outra forma, correm o risco de ser varridos da vida pública, pois, muitos já estão com suas sepulturas políticas abertas, faltando apenas um pequeno passo em falso para que caiam, para sempre e todo o sempre, dentro delas, dada a perigosa delicadeza do atual momento político.

 

PROPOSTAS

E, tendo em vista que a única certeza da vida é a morte e, neste caso, é uma morte política, os oposicionistas devem se segurar na esperança de que tem jeito pra tudo nesta vida.

 

A oposição tem ótimos nomes que podem, com sabedoria, construir uma via alternativa, apresentando propostas palpáveis e plausíveis, que venham a chamar a atenção dos eleitores, principalmente daqueles que se abstiveram de votar ou votaram em branco ou anularam seus votos na eleição suplementar.

 

Outros votos importantes a serem conquistados são os que foram computados em favor de Amastha, Kátia Abreu e Vicentinho, que perfazem um contingente de mais de 70% do eleitorado, que não é ideologicamente ligado a nenhum partido político.

 

Somando os votos recebidos por Vicentinho e Kátia, mais os votos nulos, em branco e as abstenções, têm-se aí um montante de 70 a 76% de eleitores que flutuam em busca da melhor opção.  Pode estar aí o segredo para abrir novas e boas oportunidades para o Tocantins voltar a crescer.

 

Os eleitores conhecem bem os nomes do todos, mas esperam uma proposta diferente, que seja coerente, realizável e que aponte para uma solução visível.  Há milhares de empresários, comerciantes, estudantes que acabaram de sair de uma graduação ou de uma formação técnica, trabalhadores e idosos esperando ouvir da boca dos políticos que eles estão preocupados com cada uma dessas categorias, com o povo e, não, com os interesses próprios.  São pessoas que querem ser prioridade e, não, massa de manobra, um mero instrumento para o enriquecimento dos candidatos.

 

Uma pessoa que acabe com a farra das nomeações, dos cargos em comissão, que realize concurso público, que celebre convênios com empresas para que dêem preferência à mão de obra local.  É esse o candidato que os tocantinenses querem ver nas eleições de outubro.

 

É isso, ou Mauro Carlesse praticamente não terá oposição e vencerá com a força do Diário Oficial já no primeiro turno.

 

 

COLIGAÇÕES PROPOCIONAIS E O RISCO DE PERDER O MANDATO

Ficou muito difícil para os atuais detentores de mandato nos Legislativos estadual e federal, filiados aos partidos de oposição ao governo Mauro Carlesse, conseguirem uma reeleição.

 

O momento é melindroso e delicado principalmente para que acabou, durante seu mandato, se afastando das suas bases eleitorais.  A transferência de votos que já era complicada, ficou ainda mais difícil.  As redes sociais dominam o ambiente político e dão o tom da rapidez com que a informações circulam entre os eleitores.

 

Da mesma forma eu ficou mais ágil disseminar sua propaganda eleitoral, ficou mais difícil esconder malfeitos ou evitar o desgaste provocados pelas fake news.

 

Mesmo assim, ainda há alguma chance, uma luz no fim do túnel para os oposicionistas, que é a união dessas oposições, que proporcione que os partidos se ajudem mutuamente na construção de um pacto.  O primeiro passo foi dado na residência da senadora Kátia Abreu, na última semana.

 

Muita gente criticou a reunião, mas é, efetivamente, o primeiro passo para que alguma chance de sobrevida seja dada aos oposicionistas, principalmente aos detentores de mandatos no Congresso Nacional e para os deputados federais Vicentinho Jr., Irajá Abreu e Dulce Miranda.

 

Poderíamos incluir a deputada federal Josi Nunes, mas, já se sabe que ela iniciou conversações com o grupo de Mauro Carlesse e, ao que parece, escolherá outros caminho.

 

Aos candidatos a candidato, o momento é de reflexão.  Principalmente entre os membros dos partidos chamados “nanicos”, que só terão alguma chance se fizerem coligações entre si, para que não sejam usados como “buchas”. Esses partidos podem eleger de quatro a cinco deputados estaduais e um federal. 

 

DIAS DECISIVOS

Os próximos 10 dias serão decisivos para todos, inclusive para os senadores Vicentinho Alves e Ataídes Oliveira, candidatos à reeleição.

 

Aos proporcionais, tanto os já detentores de mandatos como aos postulantes, o que vale, mesmo, é o coeficiente eleitoral.  O resto, é balela!

 

Até o próximo capítulo.

 

Posted On Segunda, 09 Julho 2018 12:35 Escrito por O Paralelo 13

Por Edson Rodrigues

 

Como diz o ditado: Pau que dá em Chico vale para Francisco! Agora, zeramos os ponteiros e começaremos tudo de novo. Nos bastidores da política funciona da mesma forma e aqueles o qual eram aliados, companheiros, há alguns meses, passam a ser adversários.

 

É um jogo de interesses em que regra é clara, na política partidária o importante é ganhar a eleição. E aí com o resultado em mãos uns cuidarão de seus interesses, outros trabalharão pelo povo e, Deus fica encarregado de olhar por todos nós. Como dizia o saudoso Tancredo Neves, “em política o que não se pode é perder”.

 

Pois bem, nos meses de maio e junho passamos por uma eleição suplementar, não podemos cá dizer que foi um processo democrático com o êxito esperado, devido o grande número de abstenções, onde foi perceptível a desmotivação do tocantinense à política. Mas hoje no Tocantins esta fase já faz parte de uma história passada, o foco são os próximos anos.

 

Restrições

A partir deste sábado, 07 de julho, iniciamos as campanhas de sucessões no Brasil. No nosso caso em específico a segunda eleição de 2018, com mais dois turnos pela frente. O Executivo inicia seu governo, pois até esta segunda-feira, Mauro Carlesse continua governador interino, com uma série de restrições. Ações como contratações de pessoal, ou dispensa dos servidores em comissão, obras de prestações de serviços, de concorrência, licitações, aditivos, tudo está suspenso a partir de hoje.

 

O Palácio Araguaia também está proibido de publicações retroativas a partir desta data. Fica vedada qualquer publicação de cunho financeiro no Diário Oficial da União, ou no Diário Oficial do Estado. O que tinha que fazer, já foi feito!

 

Muita cautela

 

Os pré-candidatos, pois assim são chamados até as convenções partidárias, também não devem participar de ações governamentais como entregas de obras ou ordem de serviços. Patrocínio de eventos, apoios culturais, divulgação dos nomes que possa configurar propaganda eleitoral antecipada é crime. Quem fizer pode ter o registro de candidatura suspenso.

 

A partir deste sábado, toda cautela é pouca em era de fake news, redes sociais, e smartphones. O Tribunal Eleitoral estará de olho e os candidatos terão adversários suficientes para monitorá-los e denunciá-los sem titubear. Como temos visto, a execução da lei tem sido célere, portanto, não haverão favoritos. A todos o rigor da Lei!

 

Solidariedade dá início às alianças

Independente de quantos candidatos ao governo do Tocantins teremos nestas eleições, o governador eleito, Mauro Carlesse é a única certeza, na atual conjuntura que continuará na disputa. Fica claro também, que com base no histórico eleitoral, o número de eleitores, e toda a trajetória que o Tocantins passou nestes 30 anos, que a concentração maior será em torno de dois candidatos, mesmo que existam mais, e o governador Mauro Carlesse será um deles, pois além de estar a postos, hoje tem uma grande visibilidade por governar o Estado, logo tanto adversários quanto aliados e imprensa colocarão Carlesse nos holofotes das análises.

 

Dezenas de candidatos que farão parte do palanque de Mauro Carlesse, o candidato conta com o apoio de 18 deputados estaduais, cinco federais, com possibilidade de conquistar o solo de mais quatro deputados estaduais do solidariedade como reforço. Os deputados federais tem a possibilidade de conquistar reforço político de mais de quatro candidatos a deputado estadual. O vice-presidente nacional do Solidariedade, o ex-deputado federal Eduardo Gomes, atualmente goza de uma posição vantajosa, já que com bom relacionamento nas bases governista e oposicionista poderá escolher quais coligações serão feitas pela legenda.

 

Eduardo Gomes é pré-candidato ao Senado

Hoje, Gomes é o principal nome na disputa ao senado. Articulador político, nas pesquisas realizadas no Estado tem sido a primeira ou segunda opção do eleitorado para o cargo de senador. Mesmo com a função de vice-presidente nacional do Solidariedade, Eduardo Gomes, pré-candidato, certamente seguirá a decisão do colegiado da legenda no Tocantins, coordenada pelo presidente estadual do Partido, o deputado Vilmar do Detran que discute com a bancada estadual formada por quatro deputados e com as lideranças municipais sobre quais coligações serão realizadas, já que o grupo possui legenda para um bom tempo disponível durante o horário gratuito de rádio e TV, fundo partidário e principalmente aceitação do público.

 

Coligações: As articulações para a grande costura

Ah! Um processo eleitoral pode ser comparado a um jogo de xadrez. Um movimento errôneo e xeque-mate! É preciso estar ligado em cada detalhe, cada peça, cada movimento do adversário, e principalmente pensar antes e melhor que ele. Não é uma tarefa fácil, mas o resultado depende significativamente da análise de cada passo. E eles precisam ser milimetricamente calculados.

 

Não se faz política sozinho, mas nem sempre as alianças são tão prósperas quanto se gostaria. Logo, muitos candidatos correrão o risco de ao invés de não somar, subtraírem na disputa. É preciso muita cautela, principalmente quando paramos para observar aqueles partidos pequenos, nanicos.

 

Neste caso, há muitas alianças com políticos que já detém de mandatos eletivos e buscam uma reeleição. Isso se dá por dois principais motivos. Se o candidato foi eleito, ele já possui um número elevado de votantes que podem somar e contribuir com outro candidato, dependendo da função que disputa.

 

Outra questão está ligada a um jogo de interesses que o coloca em vantagem por apresentar melhor estrutura como os “comitês”, hoje apenas salas, melhores reuniões com equipamentos, folders de propostas, enfim custos que exigem de disposição financeira, gastos com dinheiro, que na maioria das vezes os iniciantes possuem valores limitados.

 

Outra questão que precisa ser analisada com imensa cautela são os apoios municipais. Alguns somam, outros não passam de “buchas”. Isso tudo deve ser visto antes das convenções, e esta regra vale para todos os candidatos, deputados estaduais, federais, senadores, governo e presidência. Uma coligação mal feita e serão obrigados a se desdobrarem para convencer o eleitor de que é a melhor escolha. Vale lembrar que o voto não é vinculado. Essa é uma faca de dois gumes.

 

Já o eleitor não tem muito que se preocupar, ele pode escolher candidatos sem se preocupar com seus partidos, coligações. Não há lei que lhe exija o vínculo, o voto é livre e cada um escolhe quem quiser, conforme sua análise, sua perspectiva de representação. Este ano, o votante terá que escolher dois candidatos ao senado, o deputado estadual, federal, governador e presidente.

 

Ao contrário dos demais candidatos eleitos que possuirão mandatos de quatro anos, 2019 a 2022, os dois senadores eleitos pelo tocantinense terão oito anos de mandato que segue até 2026, logo é fundamental que os eleitores assistam os programas de rádio, TV, no horário gratuito de propaganda eleitoral. Usem das redes sociais dos candidatos, questionem-no, participem dos debates, sejam mais que expectadores, tenhamos uma postura diferente, sejamos participantes do processo que definirá o nosso futuro.

 

A importância do voto

O eleitor que não votou nas eleições suplementares já deu o seu recado à colasse política. Agora não é mais um processo eleitoral que definiria um mandato para seis meses, estamos falando de quatro, oito anos. Terceirizar o voto, abster-se, anular, lhe tira o direito de crítica, de cobrança, de partícipe, e te transforma num cidadão que não usou o microfone quando lhe dado o direito à manifestar-se.

 

Vamos agir como uma sociedade consciente, que participa, cobra, está atenta a tudo, e principalmente que sabe e quer escolher porque vive em um país democrático.

 

Economia

Dificuldades à vista. Cá estamos fazendo projeções de que dias difíceis virão. É só analisar como estamos, o que está acontecendo e que herança iremos receber. A economia do Brasil está estagnada, o país continua em um período longo ao que tudo indica de recessão. A inflação aumenta, e as perspectivas de dias melhores nos próximos anos só reduzem. Independente da reeleição do presidente da Republica, do governador do Tocantins, todos colhem os frutos da instabilidade financeira, do desempregado ao patrão, todos sofrem.

 

Tocantins

O Tocantins passa por um período de calamidade pública em que do empresariado, instituições financeiras, órgãos públicos, e até o servidor, o empregado e o comerciante tem comprado menos, arriscado pouco não investindo nada. Não há como crescer se a economia não gira.

 

Hoje, a folha de pagamento do servidor público estadual custa quase 70% da receita líquida do Estado. Assim não sobra para investimentos em áreas fundamentais como saúde, segurança e infraestrutura. Falta dinheiro para a manutenção das rodovias, para a saúde, e tantas outras questões. A luz vermelha em sinal de emergência tem piscado, e nós seremos os responsáveis por apagá-la.

 

Precisamos tanto no Senado, quanto na Câmara e Assembleia Legislativa de pessoas que possam contribuir com o futuro governador para desenvolver ações pontuais e melhorar a nossa economia. Essas pessoas precisam ter bom trânsito nos ministérios e secretariados tocantinenses para juntos nos tirarem desta situação humilhante, em que hoje somos o único estado que não pode receber recursos da União por meio de convênios ou emendas parlamentares.

 

O Tocantins atualmente limita-se a receber repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE), verba destina à saúde e educação o que tem gerado um desequilíbrio não apenas só do atual governador, mas é uma somatória de mais de 12 anos de governos passados que precisa ser resolvidos por homens e mulheres que serão eleitos.

 

O Brasil está na UTI, nós somos os médicos. Não podemos pensar pequeno, agir com mediocridade ou egoísmo. É hora de fazermos a nossa parte como cidadãos brasileiros. Fazer jus ao nosso hino nacional e mostrar que “Um filho teu não foge à luta”!

 

Posted On Sexta, 06 Julho 2018 07:15 Escrito por O Paralelo 13

I – O RECADO DAS URNAS

As urnas já mostraram que, matematicamente, é impossível derrotar o governador Mauro Carlesse nas eleições ordinárias de outubro.  Ele tem a máquina administrativa nas mãos, o Diário Oficial, as “caneta” e, além disso, 18 deputados estaduais, cinco deputados federais, prefeitos das principais cidades do Estado e um ex-governador - e as bases de apoio de todas essas lideranças -  a lhe dar sustentação.

 

Carlesse já mostrou que conhece a máxima do saudoso Antônio Carlos Magalhães, que dizia que “um governador com o Diário Oficial só perde eleição para sua própria competência”, e usou e abusou disso em suas duas vitórias esmagadoras.

 

Os votos que o elegeram foram o “sim” do funcionalismo, que acreditou em suas promessas, em sua palavra e em seu compromisso com a classe.  Esse tipo de “crédito” conseguido pelo governador junto à essa fatia do eleitorado é muito difícil de ser contestado e derrubado em um período tão curto de campanha.

 

OPOSIÇÃO TEM QUE SE UNIR

A oposição, hoje, no Tocantins, pode ser contada entre 19 e 23 partidos, mas essa quantidade é o que menos importa neste momento em que se precisa de uma “bandeira”, de um comandante, de objetivos claros.

 

Obviamente que podem chamar essa tentativa de união de “Arca de Noé”, mas apelidos não importam quando a finalidade é salvar o Tocantins do atoleiro econômico em que se encontra, com dívidas astronômicas, com 78% de sua arrecadação comprometidos com a folha salarial dos servidores, com uma fama de mal pagador entre fornecedores e prestadores de serviço, enfim, um “Titanic” prestes a afundar.

 

Para que esse objetivo seja alcançado, todos sabem, é necessária uma união de forças, a definição de um objetivo comum, uma unificação de ideias capaz de convencer os eleitores de que ainda há esperança.

 

SONHO DO FUNCIONALISMO

Os eleitores que se abstiveram de votar ou votaram em branco ou anularam seus votos “venceram” os dois turnos das eleições suplementares, com um percentual que superou o número de votos válidos.

 

Esses eleitores deixaram bem claro que não se identificaram nem com as pessoas nem com os métodos que colocaram seus nomes à apreciação popular.

 

Já os eleitores que votaram, 75% deles escolheram Mauro Carlesse, numa demonstração de que optaram pela continuidade, na estabilidade empregatícia e nas promessas do governador/candidato.

 

A vitória de Carlesse pode ser considerada a vitória do sonho dos servidores públicos estaduais em permanecerem em seus cargos.  Nada mais que isso.

 

 

II - O COMANDO DA NAU OPOSICIONISTA

Dentre todos os demais candidatos que disputaram a eleição suplementar, o senador Vicentinho Alves já deixou bem claro que, em outubro, tentará sua reeleição ao Senado. 

 

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, ainda tem chances de tentar o comando da oposição, se tentar amenizar seu discurso, reparar as rusgas com a classe política tocantinense, a quem ofendeu profundamente com palavra e tentar uma aproximação republicana com o ex-governador Marcelo Miranda, calçando as sandálias da humildade e mostrando arrependimento por tudo o que fez e falou sobre o ex-comandante do Palácio Araguaia.

 

Segundo os bastidores, dificilmente o ex-governador Marcelo Miranda se sujeitará a participar de uma rodada de negociações com a presença de Carlos Amastha.

 

Marcelo soube manter o autocontrole ante às críticas ferinas de Amastha, mantendo um silêncio digno de Buda, para evitar um embate público com quem não tem pudor nem papas na língua na hora de fazer críticas e envolve até familiares fora da vida pública em questões levianas, apenas para se manter sob os holofotes.

 

Amastha mudando de discurso e deixando aflorar suas qualidades de gestor, cumprindo a promessa de realizar um concurso público pode até conseguir apagar a imagem que ficou de sua administração em Palmas, com uma dívida já anunciada de um bilhão de reais, tendo que buscar ajuda da Justiça Federal para a liberação de recursos e, mesmo assim, ficando impedida de celebrar convênios com entidades financiadoras, como Caixa Econômica, Banco do Brasil e agentes financiadores internacionais.

Prefeita Cintia Ribeiro com herança maldita de mais de um bilhão de reais

 

Em matéria publicada pelo portal JM Notícia, o vereador Rogério de Freitas denuncia uma dívida de mais de um bilhão de reais na prefeitura de Palmas, principalmente relativa à empresa de coleta de lixo.

A atual prefeita, Cínthia Ribeiro, teve que se virar com a Justiça Federal para conseguir uma liminar que mantivesse Palmas apta a receber repasses públicos federais, o que, nos bastidores políticos é chamado de “herança maldita”.

 

Há, certamente, uma grande expectativa e uma grande desconfiança da capacidade de Amastha em se reconciliar e se aproximar de antigos desafetos, mas uma reunião, marcada para a próxima sexta-feira pode deixar muita gente de queixo caído.

 

A quarta colocada nas eleições suplementares, senadora Kátia Abreu, não precisa mais provar a ninguém que é uma política preparada e competente, ao mesmo tempo em que precisa mudar seu temperamento explosivo e passional.

 

Mas, se prevalecerem suas qualidades, isso a coloca como o caminho mais fácil rumo ao “leme” da nau oposicionista, pois, se os servidores elegeram Mauro Carlesse, os trabalhadores, comerciários e desempregados que se abstiveram de votar, podem eleger uma candidata especialista na geração de empregos, que entendo do assunto e tem trânsito livre com as federações industriais e comerciais, reunindo todos os pré-requisitos de uma grande gestora.

 

DAMASO

O ex-presidente da Assembleia Legislativa aparece como um candidato que “corre por fora”, até pouco tempo longe dos holofotes políticos, mas é um político capaz de unir as oposições em torno do seu nome, pois tem fama de ser extremamente ético, correto, sem divergências com nenhuma corrente política, classista ou sindical.

Osires Damaso pode ser o representante que parte dos 64% de eleitores que se abstiveram, dos 22% que votaram em Vicentinho e, até, de muitos que votaram em Carlesse, pois também presidiu a casa de leis, onde tem muitos amigos e correligionários.

 

Mas, a única certeza, até agora, é que se não houver uma união política embasada em um projeto de governo confiável e realizável, que contemple os interesses e as demandas do Estado do Tocantins, a “peia” nas urnas será ainda maior em outubro, em favor de Mauro Carlesse, com o atual governador se consolidando na maior liderança política do Tocantins, elegendo a maioria dos 24 deputados estaduais, os dois senadores e a maioria dos deputados federais.

 

III - A VEZ DE MÁRLON REIS

 

Se os nomes que constam na oposição ao governador Mauro Carlesse resolverem “zerar” o passado de Carlos Amastha e suas falácias e resolverem se unir em torno de um nome que não tem nenhum tipo de desgaste, seja com a opinião pública, seja com quaisquer vertente política, o nome que pode emergir como capitão da nau oposicionista pode ser o de Márlon Reis.  Ex-juiz, jurista respeitado e candidato no primeiro turno das eleições suplementares.

 

Seu nome está pronto para encabeçar o “chapão”, deixando as indicações para vice-governador, Senado, deputados federais e estaduais distribuídas da melhor maneira entre os demais partidos.

Márlon Reis caiu nas graças da classe intelectual tocantinense e pode ter o mesmo destino na escolha dos cidadãos que se abstiveram.  É uma pessoa íntegra, ficha limpa, não faz parte de nenhum grupo político ou familiar, não tem os vícios dos políticos de carreira, enfim, nada que possa comprometer seu governo à esta ou àquela vertente.

 

Para que sua candidatura decole, precisa de maior penetração no interior, de mais capilaridade, de mais tempo no Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV e de condições financeiras para montar uma estrutura enxuta de campanha e dar continuidade ao que começou na sua primeira candidatura, com discussões abertas com as classes estudantil, trabalhadora, empresarial e agropecuarista, mostrando que tem um bom planejamento de governo, com bases reais e factíveis.

 

Com esses componentes, Márlon Reis pode ser o nome do próximo governador do Tocantins.

 

É preciso que a nau oposicionista tenha em mente que será necessária muita matemática para eleger um deputado federal ou um deputado estadual sequer.

 

Sem a união de partidos e, principalmente, de fundos partidários, não haverá forma de baratear e custear uma eleição, principalmente para partidos como o MDB, PT, DEM, PP, PR e outros “pes”.

 

Quem tentar vôo próprio,corre o grande risco de morrer na praia e acumular dívidas muito difíceis de serem saldadas sem cargos eletivos.

 

INDÍCIOS

 

Mauro Carlesse já tem a sua base consolidada, com 18 deputados estaduais, cinco federais e o ex-governador Siqueira Campos.  Tudo leva a crer que seu vice, Wanderlei Barbosa, abra mão de seu cargo para novas composições visando à eleição de outubro, com a possibilidade de Barbosa nem tomar posse como vice-governador nesta eleição suplementar e tentar uma reeleição ou indo, até mesmo, para uma candidatura a deputado federal.

 

Esses são claros indícios de que ainda há muito para acontecer no processo sucessório regular, ou seja, nas eleições ordinárias de outubro, que podem consagrar uma nova liderança ou trazer de volta ao comando do Estado um candidato que represente, realmente, a vontade do POVO.

 

Vamos aguardar os resultados da reunião do fim desta semana para podermos avaliar se a oposição será uma “arca de Noé” ou um “Titanic”.

 

Por enquanto é só, pessoal!

Posted On Quarta, 04 Julho 2018 06:17 Escrito por O Paralelo 13

Contra fatos, não há argumentos.  Existem, sim, empecilhos jurídicos a serem esclarecidos e resolvidos até o fim de agosto, com prazos pré-determinados, queiram ou não queiram

 

Por Edson Rodrigues

 

Mauro Carlesse, eleito com 75% dos votos válidos tem , pesando contra si, a denúncia de ter praticado crimes eleitorais em série durante as campanhas do primeiro e do segundo turnos.

 

Esses empecilhos têm que ser julgados pelo pleno do TRE. Caso Mauro Carlesse seja considerado culpado, seu diploma de governador será automaticamente cassado e, se houver um, seu “plano B” tem que ser posto imediatamente em ação, pois, em caso de condenação, tanto Carlesse quanto seu vice, Wanderlei Barbosa ficam inelegíveis por, no mínimo, 4 anos.

Os bastidores dão conta de dois nomes para esse “plano B”, retirado do conglomerado de partidos que fazem parte da base de sustentação.  O primeiro é Carlos Gaguim, ex-governador e atual deputado federal, com trânsito livre entre todos os partidos e considerado um homem de palavra e um dos empresários mais bem sucedidos do Estado.

 

O outro nome seria o da deputada estadual Luana Ribeiro, presidente da Assembleia Legislativa, que, por sinal, tem mostrado muito equilíbrio nas ações que desempenha de forma discreta.  Seria Luana, inclusive, quem assumiria o governo de forma imediata em caso de cassação de Carlesse.

 

O problema é que, caso assuma o governo, Luana torna-se inelegível para qualquer cargo nos Legislativo Estadual ou Federal.  A saída seria Luana declinar do cargo, deixando a substituição do cargo de governador para o presidente do Tribunal de Justiça.

 

No caso de absolvição de Carlesse e Wanderlei, seu grupo político se fortifica e cria musculatura suficiente para um segundo turno tranqüilo.

 

CÉU, INFERNO E PURGATÓRIO

O processo de cassação de Marcelo Miranda (foto), engavetado pelo ministro do STF Luiz Fux por dois meses e dez dias, quando havia a possibilidade de revisão, foi colocado em pauta e o relator é o ministro Gilmar Mendes, que pode decidir monocraticamente em favor de Marcelo Miranda, restituindo-o o cargo de governador, até que o recurso seja votado pelo Pleno do STF.

Vale lembrar que a pauta do STF está fechada até o dia 30 de setembro, o que deixa uma pergunta sem resposta:como ficam os 75% dos votos válidos recebidos por Mauro carlesse?

 

Enquanto todo esse imbróglio se desenrola, outras forças políticas se articulam. O ex-prefeito de Palmas e terceiro colocado nas eleições suplementares, Carlos Amastha, é uma delas que vem tentando reforçar seu grupo político, ante o desgaste trazido pelo seu afastamento da prefeitura, onde sua substituta vem dando demonstrações de que tem firmeza na conduta e personalidade suficiente par não fazer o papel de marionete.

 

O maior exemplo disso foi a eleição por unanimidade do vereador Marilon Barbosa, como presidente da Câmara Municipal de Palmas.  Marilon é filho do ex-prefeito Fenelon Barbosa e da saudosa Dona Maria Rosa, a “mãe dos humildes” e irmão do vice de Carlesse, Wanderlei Barbosa.

O vereador Milton Neris (PP), (foto) que sempre fez oposição ao ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), não poupou elogios ao papel que a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) desempenhou para o desfecho da eleição da mesa diretora da Câmara na manhã desta quinta-feira, 28. “Sem a prefeita não teríamos conseguido o consenso”, avaliou Neris.

Vereador Milton Neris

Segundo ele, Cinthia “foi fundamental” para o entendimento entre os dois grupos — o que fazia oposição e o que era situação de Amastha — e que resultou na retirada da candidatura do vereador Etinho Nordeste (PTB) e na eleição de Marilon Barbosa (PSB) para a presidência do Legislativo.

 

Neris contou que Cinthia ainda foi à Câmara pessoalmente acompanhar a eleição da mesa na manhã desta quinta-feira. “O outro [Amastha] ia lá para confrontar os vereadores e a prefeita foi para abraçar”, comparou o progressista.

 

Para Neris, pela postura que teve em todo o processo, “Cinthia hoje conta com o apoio dos 19 vereadores”. “Vamos fazer nossa parte e ajudá-la no que for possível porque a situação que ela herdou é muito complicada”, alertou o parlamentar.

 

Isso mostra que Amastha perde terreno em seu maior colégio eleitoral e, sem cargo político, seu indiciamento pela Polícia Federal, após as operações de busca e apreensão em suas residências, gabinetes e de seus auxiliares pode se transformar em um problema bem maior, haja visto que também foi detectado um rombo nas contas da prefeitura durante sua gestão.

 

Néris confirmou o que já tinha dito o vereador Lúcio Campelo (PR), segundo o qual o ex-prefeito Carlos Amastha “pedalou” despesas de 2017, que foram reconhecidas no início deste ano e pagas, consumindo o orçamento de 2018. “O relatório do quadrimestre fala em déficit de R$ 36 milhões, mas o ‘rombo’ que ele [Amastha] deixou é muito maior, mas muito maior mesmo”, reforçou Neris.

 

Conforme o vereador, Amastha deixou contratos contínuos sem pagar, bem como empenhos cancelados no início do ano e despesas diversas. “Só do lixo são quase R$ 20 milhões que não foram pagos”, exemplificou.

 

Neris disse que o resultado é que Cinthia está tendo que liquidar as contas do mês e ainda passivos do ano passado. “Foi uma irresponsabilidade”, criticou o vereador.

 

Ressalte-se que Amastha acusou um membro do Ministério Público de ter forjado provas contra sua pessoa e exigiu pedido público de desculpas por parte da Polícia Federal e do Ministério Público.

Ex-prefeito Carlos Amastha e secretários indiciados

 

Superando esses “obstáculos”, pode até ser que Amastha consiga colocar sua candidatura em campo.

 

MÁRLON REIS

O jurista Márlon Reis pode ser a grande surpresa das urnas, já no primeiro turno das eleições ordinárias.  Para tal, ele precisa construir uma coligação que lhe garanta um tempo digno de Rádio e TV no horário eleitoral gratuito.

Dom seu passado ilibado e fama de grande Jurista, Márlon pode herdar boa parte dos 64% de abstenções das eleições suplementares, pois esse eleitorado tende a apostar em novos nomes, principalmente para o cargo de governador.  É aí que Márlon Reis pode aparecer bem.

 

VICENTINHO ALVES

O senador Vicentinho Alves encontra-se em Brasília fazendo gestão junto aos ministros para a liberação de recursos de suas emendas, ao mesmo tempo em quem como faz parte da cúpula nacional do PR, discute a composição da legenda em possível apoio à candidatura de Jair Bolsonaro à presidência, em tratativas que darão ao PR a prerrogativa da indicação do candidato à vice-presidente, que ficaria com o também senador Magno Malta.

Vicentinho deve disputar a reeleição para o Senado e está articulando uma coligação que garanta sua reeleição.

 

EDUARDO GOMES

Vice-presidente nacional do Solidariedade, o ex-deputado federal Eduardo Gomes já se declarou candidatíssimo a uma das duas vagas ao Senado pelo Tocantins.  Grande articulador político, foi peça fundamental na campanha de Vicentinho Alves nas eleições suplementares.

Gomes tem ótimo relacionamento com o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas e trânsito livre com a classe política nas bases municipais e na Assembleia Legislativa.

 

O Solidariedade tem quatro deputados estaduais e deve seguir unido para as eleições ordinárias de outubro, após tomar decisão colegiada para conquistar suas reeleições e colocar Eduardo Gomes no Senado.

 

Gomes, que passou esta semana em Brasília participando de reuniões e discutindo a sucessão presidencial e a movimentação política que fervilha nos bastidores  da Capital Federal, deve retornar ao Tocantins neste sábado para se reunir com suas lideranças e correligionários para o acabamento da pavimentação dos caminhos do seu futuro político.

Posted On Sexta, 29 Junho 2018 13:20 Escrito por O Paralelo 13

O governador Mauro Carlesse, seus avalistas e apoiadores políticos, onde listam 18 deputados estaduais, seis deputados federais e vários prefeitos, dentre eles, o de Araguaína, Ronaldo Dimas, além de lideranças classistas. Dessa forma ganharam músculos e abriram ampla frente sobre seu adversário

 

Por Edson Rodrigues

 

Carlesse soube usar muito bem a força da máquina do governo e conquistar a simpatia da maioria do funcionalismo público estadual. Fez o dever de casa, sua equipe de marketing e política soube fazer com que o funcionalismo público em sua maioria apostasse em suas promessas e seus projetos para os próximos 6 meses, vencendo inclusive na cidade de seu adiversário, Porto Nacional, onde prometeu ser um dos seus primeiros atos de governador eleito, o início da construção da ponte sobre o rio Tocantins. Em Porto Nacional Carlesse foi o mais bem votado.

 

I. As denúncias, as operações da Polícia Federal e do Ministério Público, a diplomação e posse:

Esse será o ritual dos próximos capítulos até o julgamento. Apesar das investigações estarem em segredo de justiça, não se pode fazer qualquer pré-julgamento nem de absolvição ou de condenação. Apesar da afirmativa do procurador do Ministério Público Federal de que já havia provas suficientes para caçar o diploma de governador, estando apenas aguardando que o mesmo seja eleito. Mas tudo isso vai depender das provas que serão entregues pela Polícia Federal e o veredito da Suprema Corte Eleitoral tocantinense, via o Pleno.

 

II. Sem representatividade popular – 36% dos votos válidos (368.553):

 

A população, que forma automaticamente um eleitorado foi às urnas e demonstrou o seu descontentamento com as opções apresentadas e também com o modo como o pleito foi conduzido pelos candidatos. Quase 60% do eleitorado tocantinense se absteve de votar, ou anulou ou votou em branco. Esses dados confirmaram nossa previsão relatada em nossa análise política publicada no último sábado, 23, véspera do pleito.

O eleitor pode deixar o seu recado nas urnas, e deixou. Um recado de descrença na classe política tocantinense, a qual figura nas páginas dos jornais e bolgs com inúmeros escândalos de corrupção praticados em todo estado, onde muitos milhões foram roubados pela maioria dos muitos políticos detentores de mandatos eletivos, com acentos na câmara federal. Um governo caçado por uso de caixa dois. Um estado cujo um sistema de saúde sangra, sem medicamentos básicos como dipirona, segundo relatos de pacientes, e enormes filas a espera de cirurgia, mais de cinco mil pacientes cirurgias. Um Sistema Prisional capenga e índices de criminalidade crescente, sem mencionar outras áreas que padecem igualmente. Um estado onde a receita líquida está em constante desequilíbrio e comprometida em 78% com folha de pagamento do funcionalismo público. Um governo que está proibido de receber repasses federais e proibido de contrair empréstimos com instituições financeiras nacionais e internacionais, pois não possui lastros que garanta qualquer compromisso futuro, já que está com oito certidões inadimplentes. Uma gestão onde os empréstimos consignados, feitos pelo funcionalismo público, são descontados pelo estado e não repassado aos bancos, o que poderá levar ao protesto, pelas instituições financeiras, os nomes dos funcionários que contraíram empréstimos, acarretando mais despesas cartoriais e judiciais aos mesmos. junta se a isso a dívida do estado com o IGEPREV que já monstruosa.

 

III. Segundo colocado, um gigante chamado Vicentinho Alves:

O senador Vicentinho Alves foi um gigante, juntamente com seus dois coordenadores; Eduardo Gomes, vice-presidente nacional do partido solidariedade e candidato a uma das duas vagas do senado, em outubro e o deputado federal Vicentinho Júnior, líder em liberação de recursos para dezenas de municípios tocantinenses. 65 valorosos prefeitos e lideranças em todas as regiões do estado e seis deputados estaduais.

O gigante senador Vicentinho foi grande guerreiro ao enfrentar uma monstruosa máquina governista e ter conseguido tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno mais de 120 mil votos, saindo de uma eleição sem dívidas sem cobradores na sua porta, sem processos judiciais, sem oficial de justiça e sem problema com receita federal por ocultação de patrimônio.

 

Vicentinho foi também um herói ao enfrentar toda uma infraestrutura governamental que teve o Diário Oficial do Estado como grande cabo eleitoral contratando, diariamente, milhares de funcionários públicos temporários. Repasses de recursos para vários municípios, mesmo com duas ordens judiciais proibindo o governador Mauro Carlesse de assim proceder. O governador afrontou a ordem do poder judiciário e ‘tratorou’ tais ordens.

 

Portanto, ao enfrentar tudo isso e ainda conseguir obter mais de 120 mil votos no primeiro e no segundo turno, foi um ato corajoso e uma demonstração de força.

 

Vejam os resultados e o recado deixado pelos 64% do eleitorado tocantinense e um governador com 36% dos votos válidos que dão, temporariamente, legitimidade de representação do eleitor para Mauro Carlesse e seus apoiadores, os 18 deputados estaduais e seis federais, os prefeitos, dentre os quais figura Ronaldo Dimas, de Araguaína.

 

Estes terão que “se virarem nos trinta”, como diz o apresentador Fausto Silva, para cumprirem todas as promessas feitas, principalmente com o funcionalismo público, mas também com o Igeprev, com os bancos que emprestaram recursos via consignados, o início da construção da ponte sobre o rio Tocantins, em Porto Nacional, a construção do hospital em Gurupi e outras dezenas de promessas de campanha. Tudo terá que ser cumprido para mostrar aos 64% de eleitores que se abstiveram de votar ou votaram em branco ou anularam seus votos. Mauro Carlesse e seus avalistas têm que por em prática tudo isso e dar as ordens para o início das obras.

 

Por enquanto ninguém tem o direito de falar que ele, Mauro Carlesse, e seus avalistas e apoiadores não vão fazer, não até que ele tome posse no cargo para o qual foi eleito.

 

IV. Uma "vitória” sem alegria, sem comemorações e sem foguetes:

Um alerta de luz amarela para outubro aos vitoriosos Mauro Carlesse e seus apoiadores avalistas, os 18 deputados estaduais e os seis deputados federais que irão se encontrar com os eleitores nas praças, nas reuniões, nas carreatas e nas ruas, com certeza estarão juntos com Mauro Carlesse no mesmo palanque, na campanha por suas reeleições. Caso consigam cumprir todas as promessas feitas nesta campanha suplementar, certamente serão bem avaliados pelos 64% de eleitores que não os escolheram.

Porém, não podemos deixar de fazer um pequeno reparo, caso Mauro Carlesse seja diplomado e empossado. E somente após sua diplomação e posse, a justiça deve desbloquear as contas do estado para que ele possa governar em sua plenitude, sem nenhuma barreira, será ele mesmo representando os 36% dos eleitores tocantinenses que o escolheu, dessa forma Mauro Carlesse, sendo governador de fato e direito do estado do Tocantins, terá a oportunidade de cumprir, juntamente com seus líderes e avalistas, todas as promessas feitas aos tocantinenses.

 

Vale resaltar que em outubro o eleitor irá para as ruas e urnas votar, pois sabemos muito bem que o recado nesse pleito suplementar foi dado, o protesto do eleitor insatisfeito foi entregue. Agora ele virá às cabines de votação votar naquele que melhor se apresentar como candidato a governador. Vamos além em nossa avaliação, o eleitor está cada dia mais instruído e saberá avaliar os 18 deputados estaduais e os seis deputados federais que avalizaram e apoiaram o governador Mauro Carlesse para o cargo de governador neste mandato tampão.

Em outubro o eleitor virá às urnas para votar e certamente vai tentar escolher o melhor para governar o País e seus respectivos estados. Escolherão entre tantos, o menos ‘danoso’ como presidente da república, como governador, como senador (são duas vagas), como deputado federal e como deputado estadual.

 

Em outubro o Tocantins pode manter Mauro Carlesse e seus apoiadores no poder, caso cumpram com suas promessas ou, optarem por novos políticos que substituam os atuais.

 

Por enquanto a família O Paralelo13 deseja boa sorte aos eleitos.

 

Estaremos de olho!

Posted On Segunda, 25 Junho 2018 11:31 Escrito por O Paralelo 13
Página 83 de 281