O governador Mauro Carlesse fez uma escolha coerente e acertada ao manter o competente profissional e técnico, Renato Assunção no comando do escritório de Representação do Estado em Brasília

 

Por Edson Rodrigues

 

Assessor parlamentar no Congresso Nacional por 27 anos, com atuação em áreas diretamente ligadas a orçamentos e captação de recursos públicos, além de uma carreira consolidada na área de gestão pública e assessoria política, Renato Assunção já mostrou que conhece os trâmites e os meandros dos bastidores políticos em Brasília e sabe o caminho das pedras para facilitar o acesso dos parlamentares aos membros do governo federal.

 

A escolha de Renato Assunção demonstra que Carlesse busca, também, a experiência e o respaldo da maioria da bancada federal tocantinense, pois o trabalho da equipe de Renato no escritório de Representação em Brasília já rendeu milhões às contas públicas tanto do Estado quanto dos municípios.

 

Para quem não conhece a História, Renato Assunção é “cria” do saudoso senador João Ribeiro, até hoje campeão em liberação de recursos para o Tocantins.

A manutenção de Renato Assunção pode, por exemplo, “ressuscitar” os 80 milhões de reais que vieram para a área da Educação do Estado e estão represados por falta de projetos que viabilizassem a sua utilização na reforma e ampliação de escolas, construção de salas de aula e aquisição de equipamentos de informática.  Esses recursos terão que ser aplicados ainda este ano, podendo ser prorrogados caso até o fim das obras.

 

Outra verba perdida pelo Tocantins foram 28 milhões de reais que serviriam para a instalação de uma fábrica de cadeiras de rodas e ainda há outros milhões represados em outras pastas da administração estadual, resultado de vários convênios que, com a permanência de Renato Assunção terão seus projetos retomados, haja vista que as verbas já foram liberadas, mas necessitam dos projetos prontos para que caiam nas contas do estado e dos municípios.

 

Sem sombra de dúvidas, estão de parabéns o governador Mauro Carlesse e a maioria da bancada federal tocantinense, que respaldou a permanência de Renato Assunção em suas funções.

 

Ao Dr. Renato Assunção, felicitações pelo reconhecimento do seu trabalho e boa sorte no desempenho de suas funções.

Posted On Quinta, 12 Julho 2018 07:13 Escrito por

As “oposições” caminham para uma derrota coletiva, haja vista que estão com mãos e mentes vazias, sem propostas que beneficiem a coletividade

 

Por: Edson Rodrigues e Edvaldo Rodrigues

 

A maioria dos pré-candidatos que atualmente já possui funções eletivas demonstra querer exclusivamente salvar o próprio mandato, pois não há alicerce suficiente que justifique a continuidade no poder.

 

A possível escolha do eleitor

Os 54% dos eleitores, que no processo suplementar para o mandato tampão se abstiveram, votaram nulo ou branco, nas eleições de outubro podem optar por outro caminho. Tudo indica que o eleitor poderá optar por uma estabilidade política e reeleger o governador Mauro Carlesse, mas isso dependerá significativamente do resultado da sua gestão até outubro.

 

Adeus às negociatas partidárias

Ao contrário das outras eleições, este ano será diferente. Com a nova legislação eleitoral não haverá mais “garupas”. Os partidos de aluguel perderam o valor, a importância. Os líderes, com profissão de “candidatos”, que disputavam os processos eletivos a cada dois, quatro anos, nas funções de vereadores, deputados estaduais, federais, Senado, presidente de comissão provisória de partido x ou y apenas em função de negociar coligações, perderam a mamata.

 

Eles estavam ali apenas para receber apoio financeiro para coligar e mobilizar a população. Pois acabaram  as empreiteiras, a farra dos profissionais que vivem de candidatar-se. Hoje os recursos são oficiais, com prestações minuciosas de contas junto à Justiça Eleitoral. Talvez esta seja a dificuldade de “união” de grande parte dos membros dos partidos de oposição. E, encontrar um candidato que banque a sua candidatura, pelo visto, não vão encontrar. Principalmente os que não têm condições de reeleição e os novatos que não conseguem decolar.  Para muitos é aconselhável copiar o rei Pelé e pendurar a chuteira. Não há mais a menor condição de despertar o eleitorado tocantinense.

 

Os que fazem por merecer

Não podemos deixar de citar as exceções à regra. Dentro dos partidos políticos, de oposição ou situação, existem homens bons, comprometidos com as causas sociais, focados em proporcionar desenvolvimento, gerar emprego e renda, melhorar as condições da saúde e segurança pública. Independente de onde estiverem, quais partidos políticos, o passado destes poucos avaliza uma candidatura ou reeleição.

 

Aos que estão há anos no poder e nada podem mostrar de trabalho prestado ao eleitor, desistam, pois a sociedade ciente de que este processo escolherá os seus representantes por mais quatro anos, não ficará omissa e tampouco escolherá alguém que teve a oportunidade e não prestou serviços à população.

 

Aos novatos na vida pública façam por merecer, inspirem confiança.

 

Fica a dica!

Posted On Terça, 10 Julho 2018 13:15 Escrito por

O ex- prefeito de Palmas, Carlos Amastha, derrotado nas eleições suplementares, ficando com o terceiro lugar, fez muito bem ao não comparecer ao “encontro dos derrotados” que se transformou na reunião das oposições ao governador Mauro Carlesse

 

Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues

Essa atitude acabou sendo boa tanto para Amastha quanto para os demais membros e dirigentes dos partidos oposicionistas, rotulados pelo ex-prefeito de Palmas de “vagabundos, corruptos, preguiçosos, incompetentes” e mais um bocado de asneiras pejorativas à classe política tocantinense.

 

A ausência de Amastha deixou claro que serão duas caminhadas:  a das oposições unidas e a do ex-prefeito.  Cada qual com sua turma, cada um cuidando de si.

 

SEPULTURAS

Sem a união das oposições – com Amastha de fora – o caminho seria um nocaute avassalador em favor de Carlesse, deixando 90% das lideranças sem mandatos, seja de governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

A saída encontrada, com a união das oposições, proporcionará a construção de uma “arca de salvação”, onde todos deixarão de lado as “sandálias da humildade” e percorrerão descalços, mesmo, com todas as vaidades deixadas de lado, da forma mais humilde possível, os caminhos que os levarão à reconquista da credibilidade junto aos eleitores e, consequentemente, dos votos.

 

De outra forma, correm o risco de ser varridos da vida pública, pois, muitos já estão com suas sepulturas políticas abertas, faltando apenas um pequeno passo em falso para que caiam, para sempre e todo o sempre, dentro delas, dada a perigosa delicadeza do atual momento político.

 

PROPOSTAS

E, tendo em vista que a única certeza da vida é a morte e, neste caso, é uma morte política, os oposicionistas devem se segurar na esperança de que tem jeito pra tudo nesta vida.

 

A oposição tem ótimos nomes que podem, com sabedoria, construir uma via alternativa, apresentando propostas palpáveis e plausíveis, que venham a chamar a atenção dos eleitores, principalmente daqueles que se abstiveram de votar ou votaram em branco ou anularam seus votos na eleição suplementar.

 

Outros votos importantes a serem conquistados são os que foram computados em favor de Amastha, Kátia Abreu e Vicentinho, que perfazem um contingente de mais de 70% do eleitorado, que não é ideologicamente ligado a nenhum partido político.

 

Somando os votos recebidos por Vicentinho e Kátia, mais os votos nulos, em branco e as abstenções, têm-se aí um montante de 70 a 76% de eleitores que flutuam em busca da melhor opção.  Pode estar aí o segredo para abrir novas e boas oportunidades para o Tocantins voltar a crescer.

 

Os eleitores conhecem bem os nomes do todos, mas esperam uma proposta diferente, que seja coerente, realizável e que aponte para uma solução visível.  Há milhares de empresários, comerciantes, estudantes que acabaram de sair de uma graduação ou de uma formação técnica, trabalhadores e idosos esperando ouvir da boca dos políticos que eles estão preocupados com cada uma dessas categorias, com o povo e, não, com os interesses próprios.  São pessoas que querem ser prioridade e, não, massa de manobra, um mero instrumento para o enriquecimento dos candidatos.

 

Uma pessoa que acabe com a farra das nomeações, dos cargos em comissão, que realize concurso público, que celebre convênios com empresas para que dêem preferência à mão de obra local.  É esse o candidato que os tocantinenses querem ver nas eleições de outubro.

 

É isso, ou Mauro Carlesse praticamente não terá oposição e vencerá com a força do Diário Oficial já no primeiro turno.

 

 

COLIGAÇÕES PROPOCIONAIS E O RISCO DE PERDER O MANDATO

Ficou muito difícil para os atuais detentores de mandato nos Legislativos estadual e federal, filiados aos partidos de oposição ao governo Mauro Carlesse, conseguirem uma reeleição.

 

O momento é melindroso e delicado principalmente para que acabou, durante seu mandato, se afastando das suas bases eleitorais.  A transferência de votos que já era complicada, ficou ainda mais difícil.  As redes sociais dominam o ambiente político e dão o tom da rapidez com que a informações circulam entre os eleitores.

 

Da mesma forma eu ficou mais ágil disseminar sua propaganda eleitoral, ficou mais difícil esconder malfeitos ou evitar o desgaste provocados pelas fake news.

 

Mesmo assim, ainda há alguma chance, uma luz no fim do túnel para os oposicionistas, que é a união dessas oposições, que proporcione que os partidos se ajudem mutuamente na construção de um pacto.  O primeiro passo foi dado na residência da senadora Kátia Abreu, na última semana.

 

Muita gente criticou a reunião, mas é, efetivamente, o primeiro passo para que alguma chance de sobrevida seja dada aos oposicionistas, principalmente aos detentores de mandatos no Congresso Nacional e para os deputados federais Vicentinho Jr., Irajá Abreu e Dulce Miranda.

 

Poderíamos incluir a deputada federal Josi Nunes, mas, já se sabe que ela iniciou conversações com o grupo de Mauro Carlesse e, ao que parece, escolherá outros caminho.

 

Aos candidatos a candidato, o momento é de reflexão.  Principalmente entre os membros dos partidos chamados “nanicos”, que só terão alguma chance se fizerem coligações entre si, para que não sejam usados como “buchas”. Esses partidos podem eleger de quatro a cinco deputados estaduais e um federal. 

 

DIAS DECISIVOS

Os próximos 10 dias serão decisivos para todos, inclusive para os senadores Vicentinho Alves e Ataídes Oliveira, candidatos à reeleição.

 

Aos proporcionais, tanto os já detentores de mandatos como aos postulantes, o que vale, mesmo, é o coeficiente eleitoral.  O resto, é balela!

 

Até o próximo capítulo.

 

Posted On Segunda, 09 Julho 2018 12:35 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Como diz o ditado: Pau que dá em Chico vale para Francisco! Agora, zeramos os ponteiros e começaremos tudo de novo. Nos bastidores da política funciona da mesma forma e aqueles o qual eram aliados, companheiros, há alguns meses, passam a ser adversários.

 

É um jogo de interesses em que regra é clara, na política partidária o importante é ganhar a eleição. E aí com o resultado em mãos uns cuidarão de seus interesses, outros trabalharão pelo povo e, Deus fica encarregado de olhar por todos nós. Como dizia o saudoso Tancredo Neves, “em política o que não se pode é perder”.

 

Pois bem, nos meses de maio e junho passamos por uma eleição suplementar, não podemos cá dizer que foi um processo democrático com o êxito esperado, devido o grande número de abstenções, onde foi perceptível a desmotivação do tocantinense à política. Mas hoje no Tocantins esta fase já faz parte de uma história passada, o foco são os próximos anos.

 

Restrições

A partir deste sábado, 07 de julho, iniciamos as campanhas de sucessões no Brasil. No nosso caso em específico a segunda eleição de 2018, com mais dois turnos pela frente. O Executivo inicia seu governo, pois até esta segunda-feira, Mauro Carlesse continua governador interino, com uma série de restrições. Ações como contratações de pessoal, ou dispensa dos servidores em comissão, obras de prestações de serviços, de concorrência, licitações, aditivos, tudo está suspenso a partir de hoje.

 

O Palácio Araguaia também está proibido de publicações retroativas a partir desta data. Fica vedada qualquer publicação de cunho financeiro no Diário Oficial da União, ou no Diário Oficial do Estado. O que tinha que fazer, já foi feito!

 

Muita cautela

 

Os pré-candidatos, pois assim são chamados até as convenções partidárias, também não devem participar de ações governamentais como entregas de obras ou ordem de serviços. Patrocínio de eventos, apoios culturais, divulgação dos nomes que possa configurar propaganda eleitoral antecipada é crime. Quem fizer pode ter o registro de candidatura suspenso.

 

A partir deste sábado, toda cautela é pouca em era de fake news, redes sociais, e smartphones. O Tribunal Eleitoral estará de olho e os candidatos terão adversários suficientes para monitorá-los e denunciá-los sem titubear. Como temos visto, a execução da lei tem sido célere, portanto, não haverão favoritos. A todos o rigor da Lei!

 

Solidariedade dá início às alianças

Independente de quantos candidatos ao governo do Tocantins teremos nestas eleições, o governador eleito, Mauro Carlesse é a única certeza, na atual conjuntura que continuará na disputa. Fica claro também, que com base no histórico eleitoral, o número de eleitores, e toda a trajetória que o Tocantins passou nestes 30 anos, que a concentração maior será em torno de dois candidatos, mesmo que existam mais, e o governador Mauro Carlesse será um deles, pois além de estar a postos, hoje tem uma grande visibilidade por governar o Estado, logo tanto adversários quanto aliados e imprensa colocarão Carlesse nos holofotes das análises.

 

Dezenas de candidatos que farão parte do palanque de Mauro Carlesse, o candidato conta com o apoio de 18 deputados estaduais, cinco federais, com possibilidade de conquistar o solo de mais quatro deputados estaduais do solidariedade como reforço. Os deputados federais tem a possibilidade de conquistar reforço político de mais de quatro candidatos a deputado estadual. O vice-presidente nacional do Solidariedade, o ex-deputado federal Eduardo Gomes, atualmente goza de uma posição vantajosa, já que com bom relacionamento nas bases governista e oposicionista poderá escolher quais coligações serão feitas pela legenda.

 

Eduardo Gomes é pré-candidato ao Senado

Hoje, Gomes é o principal nome na disputa ao senado. Articulador político, nas pesquisas realizadas no Estado tem sido a primeira ou segunda opção do eleitorado para o cargo de senador. Mesmo com a função de vice-presidente nacional do Solidariedade, Eduardo Gomes, pré-candidato, certamente seguirá a decisão do colegiado da legenda no Tocantins, coordenada pelo presidente estadual do Partido, o deputado Vilmar do Detran que discute com a bancada estadual formada por quatro deputados e com as lideranças municipais sobre quais coligações serão realizadas, já que o grupo possui legenda para um bom tempo disponível durante o horário gratuito de rádio e TV, fundo partidário e principalmente aceitação do público.

 

Coligações: As articulações para a grande costura

Ah! Um processo eleitoral pode ser comparado a um jogo de xadrez. Um movimento errôneo e xeque-mate! É preciso estar ligado em cada detalhe, cada peça, cada movimento do adversário, e principalmente pensar antes e melhor que ele. Não é uma tarefa fácil, mas o resultado depende significativamente da análise de cada passo. E eles precisam ser milimetricamente calculados.

 

Não se faz política sozinho, mas nem sempre as alianças são tão prósperas quanto se gostaria. Logo, muitos candidatos correrão o risco de ao invés de não somar, subtraírem na disputa. É preciso muita cautela, principalmente quando paramos para observar aqueles partidos pequenos, nanicos.

 

Neste caso, há muitas alianças com políticos que já detém de mandatos eletivos e buscam uma reeleição. Isso se dá por dois principais motivos. Se o candidato foi eleito, ele já possui um número elevado de votantes que podem somar e contribuir com outro candidato, dependendo da função que disputa.

 

Outra questão está ligada a um jogo de interesses que o coloca em vantagem por apresentar melhor estrutura como os “comitês”, hoje apenas salas, melhores reuniões com equipamentos, folders de propostas, enfim custos que exigem de disposição financeira, gastos com dinheiro, que na maioria das vezes os iniciantes possuem valores limitados.

 

Outra questão que precisa ser analisada com imensa cautela são os apoios municipais. Alguns somam, outros não passam de “buchas”. Isso tudo deve ser visto antes das convenções, e esta regra vale para todos os candidatos, deputados estaduais, federais, senadores, governo e presidência. Uma coligação mal feita e serão obrigados a se desdobrarem para convencer o eleitor de que é a melhor escolha. Vale lembrar que o voto não é vinculado. Essa é uma faca de dois gumes.

 

Já o eleitor não tem muito que se preocupar, ele pode escolher candidatos sem se preocupar com seus partidos, coligações. Não há lei que lhe exija o vínculo, o voto é livre e cada um escolhe quem quiser, conforme sua análise, sua perspectiva de representação. Este ano, o votante terá que escolher dois candidatos ao senado, o deputado estadual, federal, governador e presidente.

 

Ao contrário dos demais candidatos eleitos que possuirão mandatos de quatro anos, 2019 a 2022, os dois senadores eleitos pelo tocantinense terão oito anos de mandato que segue até 2026, logo é fundamental que os eleitores assistam os programas de rádio, TV, no horário gratuito de propaganda eleitoral. Usem das redes sociais dos candidatos, questionem-no, participem dos debates, sejam mais que expectadores, tenhamos uma postura diferente, sejamos participantes do processo que definirá o nosso futuro.

 

A importância do voto

O eleitor que não votou nas eleições suplementares já deu o seu recado à colasse política. Agora não é mais um processo eleitoral que definiria um mandato para seis meses, estamos falando de quatro, oito anos. Terceirizar o voto, abster-se, anular, lhe tira o direito de crítica, de cobrança, de partícipe, e te transforma num cidadão que não usou o microfone quando lhe dado o direito à manifestar-se.

 

Vamos agir como uma sociedade consciente, que participa, cobra, está atenta a tudo, e principalmente que sabe e quer escolher porque vive em um país democrático.

 

Economia

Dificuldades à vista. Cá estamos fazendo projeções de que dias difíceis virão. É só analisar como estamos, o que está acontecendo e que herança iremos receber. A economia do Brasil está estagnada, o país continua em um período longo ao que tudo indica de recessão. A inflação aumenta, e as perspectivas de dias melhores nos próximos anos só reduzem. Independente da reeleição do presidente da Republica, do governador do Tocantins, todos colhem os frutos da instabilidade financeira, do desempregado ao patrão, todos sofrem.

 

Tocantins

O Tocantins passa por um período de calamidade pública em que do empresariado, instituições financeiras, órgãos públicos, e até o servidor, o empregado e o comerciante tem comprado menos, arriscado pouco não investindo nada. Não há como crescer se a economia não gira.

 

Hoje, a folha de pagamento do servidor público estadual custa quase 70% da receita líquida do Estado. Assim não sobra para investimentos em áreas fundamentais como saúde, segurança e infraestrutura. Falta dinheiro para a manutenção das rodovias, para a saúde, e tantas outras questões. A luz vermelha em sinal de emergência tem piscado, e nós seremos os responsáveis por apagá-la.

 

Precisamos tanto no Senado, quanto na Câmara e Assembleia Legislativa de pessoas que possam contribuir com o futuro governador para desenvolver ações pontuais e melhorar a nossa economia. Essas pessoas precisam ter bom trânsito nos ministérios e secretariados tocantinenses para juntos nos tirarem desta situação humilhante, em que hoje somos o único estado que não pode receber recursos da União por meio de convênios ou emendas parlamentares.

 

O Tocantins atualmente limita-se a receber repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE), verba destina à saúde e educação o que tem gerado um desequilíbrio não apenas só do atual governador, mas é uma somatória de mais de 12 anos de governos passados que precisa ser resolvidos por homens e mulheres que serão eleitos.

 

O Brasil está na UTI, nós somos os médicos. Não podemos pensar pequeno, agir com mediocridade ou egoísmo. É hora de fazermos a nossa parte como cidadãos brasileiros. Fazer jus ao nosso hino nacional e mostrar que “Um filho teu não foge à luta”!

 

Posted On Sexta, 06 Julho 2018 07:15 Escrito por

I – O RECADO DAS URNAS

As urnas já mostraram que, matematicamente, é impossível derrotar o governador Mauro Carlesse nas eleições ordinárias de outubro.  Ele tem a máquina administrativa nas mãos, o Diário Oficial, as “caneta” e, além disso, 18 deputados estaduais, cinco deputados federais, prefeitos das principais cidades do Estado e um ex-governador - e as bases de apoio de todas essas lideranças -  a lhe dar sustentação.

 

Carlesse já mostrou que conhece a máxima do saudoso Antônio Carlos Magalhães, que dizia que “um governador com o Diário Oficial só perde eleição para sua própria competência”, e usou e abusou disso em suas duas vitórias esmagadoras.

 

Os votos que o elegeram foram o “sim” do funcionalismo, que acreditou em suas promessas, em sua palavra e em seu compromisso com a classe.  Esse tipo de “crédito” conseguido pelo governador junto à essa fatia do eleitorado é muito difícil de ser contestado e derrubado em um período tão curto de campanha.

 

OPOSIÇÃO TEM QUE SE UNIR

A oposição, hoje, no Tocantins, pode ser contada entre 19 e 23 partidos, mas essa quantidade é o que menos importa neste momento em que se precisa de uma “bandeira”, de um comandante, de objetivos claros.

 

Obviamente que podem chamar essa tentativa de união de “Arca de Noé”, mas apelidos não importam quando a finalidade é salvar o Tocantins do atoleiro econômico em que se encontra, com dívidas astronômicas, com 78% de sua arrecadação comprometidos com a folha salarial dos servidores, com uma fama de mal pagador entre fornecedores e prestadores de serviço, enfim, um “Titanic” prestes a afundar.

 

Para que esse objetivo seja alcançado, todos sabem, é necessária uma união de forças, a definição de um objetivo comum, uma unificação de ideias capaz de convencer os eleitores de que ainda há esperança.

 

SONHO DO FUNCIONALISMO

Os eleitores que se abstiveram de votar ou votaram em branco ou anularam seus votos “venceram” os dois turnos das eleições suplementares, com um percentual que superou o número de votos válidos.

 

Esses eleitores deixaram bem claro que não se identificaram nem com as pessoas nem com os métodos que colocaram seus nomes à apreciação popular.

 

Já os eleitores que votaram, 75% deles escolheram Mauro Carlesse, numa demonstração de que optaram pela continuidade, na estabilidade empregatícia e nas promessas do governador/candidato.

 

A vitória de Carlesse pode ser considerada a vitória do sonho dos servidores públicos estaduais em permanecerem em seus cargos.  Nada mais que isso.

 

 

II - O COMANDO DA NAU OPOSICIONISTA

Dentre todos os demais candidatos que disputaram a eleição suplementar, o senador Vicentinho Alves já deixou bem claro que, em outubro, tentará sua reeleição ao Senado. 

 

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, ainda tem chances de tentar o comando da oposição, se tentar amenizar seu discurso, reparar as rusgas com a classe política tocantinense, a quem ofendeu profundamente com palavra e tentar uma aproximação republicana com o ex-governador Marcelo Miranda, calçando as sandálias da humildade e mostrando arrependimento por tudo o que fez e falou sobre o ex-comandante do Palácio Araguaia.

 

Segundo os bastidores, dificilmente o ex-governador Marcelo Miranda se sujeitará a participar de uma rodada de negociações com a presença de Carlos Amastha.

 

Marcelo soube manter o autocontrole ante às críticas ferinas de Amastha, mantendo um silêncio digno de Buda, para evitar um embate público com quem não tem pudor nem papas na língua na hora de fazer críticas e envolve até familiares fora da vida pública em questões levianas, apenas para se manter sob os holofotes.

 

Amastha mudando de discurso e deixando aflorar suas qualidades de gestor, cumprindo a promessa de realizar um concurso público pode até conseguir apagar a imagem que ficou de sua administração em Palmas, com uma dívida já anunciada de um bilhão de reais, tendo que buscar ajuda da Justiça Federal para a liberação de recursos e, mesmo assim, ficando impedida de celebrar convênios com entidades financiadoras, como Caixa Econômica, Banco do Brasil e agentes financiadores internacionais.

Prefeita Cintia Ribeiro com herança maldita de mais de um bilhão de reais

 

Em matéria publicada pelo portal JM Notícia, o vereador Rogério de Freitas denuncia uma dívida de mais de um bilhão de reais na prefeitura de Palmas, principalmente relativa à empresa de coleta de lixo.

A atual prefeita, Cínthia Ribeiro, teve que se virar com a Justiça Federal para conseguir uma liminar que mantivesse Palmas apta a receber repasses públicos federais, o que, nos bastidores políticos é chamado de “herança maldita”.

 

Há, certamente, uma grande expectativa e uma grande desconfiança da capacidade de Amastha em se reconciliar e se aproximar de antigos desafetos, mas uma reunião, marcada para a próxima sexta-feira pode deixar muita gente de queixo caído.

 

A quarta colocada nas eleições suplementares, senadora Kátia Abreu, não precisa mais provar a ninguém que é uma política preparada e competente, ao mesmo tempo em que precisa mudar seu temperamento explosivo e passional.

 

Mas, se prevalecerem suas qualidades, isso a coloca como o caminho mais fácil rumo ao “leme” da nau oposicionista, pois, se os servidores elegeram Mauro Carlesse, os trabalhadores, comerciários e desempregados que se abstiveram de votar, podem eleger uma candidata especialista na geração de empregos, que entendo do assunto e tem trânsito livre com as federações industriais e comerciais, reunindo todos os pré-requisitos de uma grande gestora.

 

DAMASO

O ex-presidente da Assembleia Legislativa aparece como um candidato que “corre por fora”, até pouco tempo longe dos holofotes políticos, mas é um político capaz de unir as oposições em torno do seu nome, pois tem fama de ser extremamente ético, correto, sem divergências com nenhuma corrente política, classista ou sindical.

Osires Damaso pode ser o representante que parte dos 64% de eleitores que se abstiveram, dos 22% que votaram em Vicentinho e, até, de muitos que votaram em Carlesse, pois também presidiu a casa de leis, onde tem muitos amigos e correligionários.

 

Mas, a única certeza, até agora, é que se não houver uma união política embasada em um projeto de governo confiável e realizável, que contemple os interesses e as demandas do Estado do Tocantins, a “peia” nas urnas será ainda maior em outubro, em favor de Mauro Carlesse, com o atual governador se consolidando na maior liderança política do Tocantins, elegendo a maioria dos 24 deputados estaduais, os dois senadores e a maioria dos deputados federais.

 

III - A VEZ DE MÁRLON REIS

 

Se os nomes que constam na oposição ao governador Mauro Carlesse resolverem “zerar” o passado de Carlos Amastha e suas falácias e resolverem se unir em torno de um nome que não tem nenhum tipo de desgaste, seja com a opinião pública, seja com quaisquer vertente política, o nome que pode emergir como capitão da nau oposicionista pode ser o de Márlon Reis.  Ex-juiz, jurista respeitado e candidato no primeiro turno das eleições suplementares.

 

Seu nome está pronto para encabeçar o “chapão”, deixando as indicações para vice-governador, Senado, deputados federais e estaduais distribuídas da melhor maneira entre os demais partidos.

Márlon Reis caiu nas graças da classe intelectual tocantinense e pode ter o mesmo destino na escolha dos cidadãos que se abstiveram.  É uma pessoa íntegra, ficha limpa, não faz parte de nenhum grupo político ou familiar, não tem os vícios dos políticos de carreira, enfim, nada que possa comprometer seu governo à esta ou àquela vertente.

 

Para que sua candidatura decole, precisa de maior penetração no interior, de mais capilaridade, de mais tempo no Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV e de condições financeiras para montar uma estrutura enxuta de campanha e dar continuidade ao que começou na sua primeira candidatura, com discussões abertas com as classes estudantil, trabalhadora, empresarial e agropecuarista, mostrando que tem um bom planejamento de governo, com bases reais e factíveis.

 

Com esses componentes, Márlon Reis pode ser o nome do próximo governador do Tocantins.

 

É preciso que a nau oposicionista tenha em mente que será necessária muita matemática para eleger um deputado federal ou um deputado estadual sequer.

 

Sem a união de partidos e, principalmente, de fundos partidários, não haverá forma de baratear e custear uma eleição, principalmente para partidos como o MDB, PT, DEM, PP, PR e outros “pes”.

 

Quem tentar vôo próprio,corre o grande risco de morrer na praia e acumular dívidas muito difíceis de serem saldadas sem cargos eletivos.

 

INDÍCIOS

 

Mauro Carlesse já tem a sua base consolidada, com 18 deputados estaduais, cinco federais e o ex-governador Siqueira Campos.  Tudo leva a crer que seu vice, Wanderlei Barbosa, abra mão de seu cargo para novas composições visando à eleição de outubro, com a possibilidade de Barbosa nem tomar posse como vice-governador nesta eleição suplementar e tentar uma reeleição ou indo, até mesmo, para uma candidatura a deputado federal.

 

Esses são claros indícios de que ainda há muito para acontecer no processo sucessório regular, ou seja, nas eleições ordinárias de outubro, que podem consagrar uma nova liderança ou trazer de volta ao comando do Estado um candidato que represente, realmente, a vontade do POVO.

 

Vamos aguardar os resultados da reunião do fim desta semana para podermos avaliar se a oposição será uma “arca de Noé” ou um “Titanic”.

 

Por enquanto é só, pessoal!

Posted On Quarta, 04 Julho 2018 06:17 Escrito por
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