REFLEXÃO DESTE DOMINGO
Por Edson Rodrigues
O Observatório Político de O Paralelo 13 faz um alerta aos partidos, pré-candidatos a prefeito, grupos políticos e ao eleitorado de todos os 139 municípios, quanto à importância das indicações para a vaga de vice-prefeito, não só pelo cargo em si, mas pela responsabilidade da estabilidade da governança de cada cidade tocantinense, em relação aos imprevistos que a vida pública reserva.
O eleitor que irá chancelar, com seu voto, um mandato de prefeito aos pré-candidatos que estão com seus nomes em avaliação, precisa estar atento – e muito – a quem será o candidato a vice-prefeito nessa chapa. Assim como o prefeito, o vice-prefeito tem que ser uma pessoa capacitada e preparada para assumir a gestão municipal sempre que precisar. Tem que ter, no mínimo, compromisso com o programa de governo do seu titular, e capacidade de coloca-lo em prática na ausência do prefeito.
De nada vale um vice-prefeito decorativo, daquele que só compôs a chapa porque tinha votos ou porque residia uma localidade importante para a composição final dos votos, se, quando precisar, ele não souber administrar uma cidade ou for ao contrário de tudo o que os eleitores esperavam ao eleger a chapa.
Logo, os grupos políticos e, principalmente, os eleitores precisam, também, avaliar a qualidade dos candidatos a vice-prefeito que estarão no páreo em outubro próximo.
PRODUTO NA PRATELEIRA
Partidos e grupos políticos precisam estar cientes de que candidatos a vice-prefeito não são produtos expostos em uma prateleira, do tipo em que se escolhe – e se paga – por aquele que mais convier em busca da vitória nas urnas. O risco de erro é muito grande.
Obviamente “produto na prateleira” é apenas uma metáfora para o que pode acontecer na definição de um nome para ser o vice-prefeito em uma chapa. Muitos chegam ao posto por negociatas, compra de vagas, negociações espúrias, troca de favores e outros subterfúgios não republicanos, que, notoriamente são usados nos bastidores da política.
Claro que a maioria chega ao posto por méritos políticos, mas são inúmeros os casos em que, sabe-se, isso não acontece.
Imaginemos que, por motivos médico, de morte ou de viagem – ou de crime contra a administração pública -, o prefeito se afaste do cargo e o poder passe para seu vice. Se ele não for capacitado ou se for mal intencionado, o município que ele passará a administrar pode se transformar em um caos completo, com insegurança não só da população, mas, também, dos servidores públicos municipais.
Ou, em casos em que o vice é reconhecidamente capaz e tem condições de manter o que vinha sendo feito de bom e mudar o que estava dando errado, pode ser uma bênção para o município. Mas, casos assim são raros.
DEBATE COM OS CANDIDATOS A VICE
O nível de capacidade, de habilidade política e de empatia dos candidatos a vice-prefeito deve ser avaliado, também, se possível com a realização de debates entre eles. É nos debates que os paraquedistas são identificados e desmascarados, e os capazes se destacam dos demais, facilitando a elaboração do voto pelo eleitor.
A importância de um bom vice-prefeito é a mesma de se ter um bom prefeito, mas funciona como um “seguro” de bens. É bom que ele esteja lá, mas só será eficaz se você precisar acioná-lo.
]é por isso que fazemos um apelo à Associação dos Veículos de Comunicação do Tocantins – AVECOM – na figura do seu presidente, Alex Câmara, para que promova debates com os candidatos a vice-prefeito dos maiores colégios eleitorais do Tocantins, para evitar retrocessos administrativos.
Os exemplos são muitos, mas o mais emblemático aconteceu na capital de Goiás, na última eleição municipal, em 2020, quando Maguito Vilela se elegeu prefeito, tendo como vice Rogério Cruz. Maguito adoeceu antes de assumir, o cargo foi passado para Rogério que, com a morte de Maguito, assumiu a prefeitura de Goiânia. A questão é que Rogério era totalmente desconhecido do eleitorado goiano e desentrosado com a classe política estadual e, o pior, sem nenhum conhecimento ou experiência em gestão pública.
Goiânia foi tomada por um caos administrativo e político e passou a ter falhas nas áreas da Saúde Pública, no transporte urbano, foi alvo de operações e investigações do Ministério Público e das Polícias Civil e Federal, e vai levar anos para se recuperar da gestão desastrosa que vai acabar neste fim de ano.
CONCLUSÃO
Portanto, esse é o nosso alerta para que todos façam uma reflexão, neste domingo. Não basta ser esposa, filho, pai, amigo de infância, de qualquer figurão para ser vice-prefeito. É necessário, primeiro, ter caráter, um passado limpo, conhecimento e capacidade administrativa, além de habilidade política a toda prova, para que nossos municípios não corram o risco de ficar à mercê da possibilidade de serem governados por pessoas que não têm identificação local nem capacidade para tal.
Até a reflexão do próximo domingo!
Presença da Primeira-dama no povoado Pequizeiro fortalece atuação do Governo do Estado na comunidade tradicional
Por Camila Mitye
O povoado Pequizeiro, localizado a 12 km de Axixá, na região do Bico do Papagaio, recebeu a primeira-dama do Estado e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, nesta quinta-feira, 11. A presença foi uma oportunidade de aproximação com as cerca de 70 quebradeiras das comunidades Pequizeiro, Lagoa de São Salvador, Bom Jesus, Alto do Zumbi, Santa Barbosa e São Miguel. Também permitiu um aprofundamento na cultura extrativista ligada ao processo da quebra do coco babaçu.
O encontro, solicitado pela primeira-dama, foi realizado ao ar livre, sob mangueiras da propriedade do pastor Edvânio Lemos, na qual as quebradeiras têm livre acesso às palmeiras de babaçu. A atividade é extrativista, o coco é colhido em sacos de fibra na mata, levado para as comunidades e transformado em diversos produtos como azeite, farinha, bolos, doces, biojoias, peças de artesanato, entre outros, sendo uma matéria-prima em que tudo se aproveita.
“Esse é apenas nosso primeiro encontro, hoje iniciamos um elo, eu e vocês”, declarou a primeira-dama Karynne Sotero
Estar em contato direto com as pessoas é, segundo a primeira-dama Karynne Sotero, uma das prioridades da gestão do governador Wanderlei Barbosa. “Nunca tivemos um governador tão próximo da população como este. Eu estou aqui hoje [quinta-feira, 11] para trazer o abraço dele e pra dizer que vocês não estão sozinhas. Vocês têm agora uma mulher, uma mãe que está aqui de coração aberto para ouvi-las. Esse é apenas nosso primeiro encontro, nele iniciamos um elo, eu e vocês”, declarou.
As mulheres recepcionaram a primeira-dama quebrando o coco e a convidaram para aprender o processo. O babaçu é a principal atividade econômica de subsistência das 250 famílias que vivem no povoado Pequizeiro. No Tocantins, a Lei Nº 1.959, de 14 de agosto de 2008, proíbe a derrubada e o uso predatório de suas palmeiras no estado, vedadas ainda, as práticas que possam prejudicar a produtividade ou a vida do babaçu.
A vice-coordenadora da Associação Regional das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio (ASMUBIP), Rozeny Batista Alexandre, apresentou à primeira-dama a farinha do mesocarpo do babaçu processada e embalada. Ela relatou que, dos 23 núcleos que trabalham com derivados do babaçu, doze estão adequados para a produção da farinha de acordo com as normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O produto final é uma farinha multiuso repleta de vitaminas e colágeno que pode facilmente ser utilizada na dieta alimentar dos tocantinenses.
Presença da primeira-dama mobilizou um mutirão de quebradeiras de coco babaçu
Quebradeira desde os 6 anos de idade, Rozeny vive na comunidade Bom Jesus, localizada aos pés da Serra do Estrondo, município de Axixá do Tocantins. O ofício foi passado de mãe pra família, como é tradicional entre as quebradeiras. “O babaçu é tudo pra mim. Eu paguei meus estudos quebrando coco e hoje tenho minha casinha. Com ele se faz tudo, tira o leite, faz o sabão, tira o azeite, o mesocarpo, tem o carvão, a palha a gente fazia a casa pra morar, a esteira para dormir, e a porta da nossa casa também era feita da palha do babaçu”, afirmou.
A líder do povoado Pequizeiro, Maria Divina da Silva Carvalho, agradeceu a presença da primeira-dama na comunidade. “Há 15 anos eu tive a honra de receber uma primeira-dama aqui, com a dona Raimunda [Gomes da Silva, líder histórica das quebradeiras de coco do Tocantins falecida em 2018], e agora estamos recebendo a primeira-dama Karynne Sotero. Estamos muito felizes por ela ter se deslocado de Palmas até aqui para visitar a gente, ver de perto o nosso trabalho”, relatou.
Agrotins Alimenta quem Precisa
Aproveitando a visita, a primeira-dama entregou doações arrecadadas pela Secretaria Extraordinária de Participações Sociais (SEPS) na 24ª Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), no mês de maio. O objetivo da campanha, que resultou na arrecadação de 130 toneladas de alimentos, foi receber doações que estão sendo direcionadas para instituições, associações e grupos vulneráveis como idosos, crianças, mulheres e comunidades tradicionais.
Quebradeiras de coco
São comunidades organizadas dos estados do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins, lideradas por mulheres. Essas comunidades se organizam em torno da coleta do babaçu e lutam, principalmente, pelo direto à terra e ao acesso livre aos babaçuais. Os conhecimentos sobre o manejo dos babaçuais são passados de geração em geração. Além de realizar a coleta e a quebra do babaçu, muitas são agricultoras familiares e quilombolas.
Porto Nacional, Capital da Cultura do Tocantins, aos 13 dias do mês de julho de 2024
Hoje é dia 13 de julho, aniversário de 163 anos de emancipação política da cidade de Porto Nacional. Sua importância para o desenvolvimento do Brasil e para a criação do Tocantins pode ser medida não só pelo seu papel histórico, mas pela atuação, também, de seus filhos, que ajudaram a consolidar a história do Centro-Norte do País e, de quebra, a criar o Estado mais novo da Federação, libertando toda uma região (Norte goiano) do jugo e desprezo político de toda uma era.
Com a criação do Estado do Tocantins, na histórica Constituinte de 1988 as novas gerações de portuenses continuaram o legado de seus antepassados, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação do Tocantins, do Brasil e da própria Porto Nacional, não à toa conhecida como Capital da Cultura Tocantinense.
Colégio Estadual
Desde sempre, todo cidadão portuense é orgulhoso de suas origens, do seu passado e do seu presente, e vive, sempre, vislumbrando um futuro melhor para si e para os seus.
Foi Porto Nacional que possibilitou a criação e a emancipação política da Capital tocantinense, Palmas, originada de um distrito portuense – Taquaruçu – devidamente emancipado e governado, à época, pelo portuense Fenelon Barbosa.
Lá se vão 36 anos desde a criação do Tocantins, e os filhos de Porto Nacional se enumeram na escala de cidadãos participantes e cruciais para que nosso Estado seja, hoje, um orgulho em meio a um Brasil tão maltratado politicamente.
Seja na Assembleia Legislativa, nas Câmaras Municipais e até Executivos dos mais diversos municípios, como secretários estaduais, presidentes de autarquias, congressistas, os filhos de Porto Nacional continuam levando, com galhardia e honradez o nome da Capital da Cultura, desempenhando papéis dignos e de relevância, sempre nos enchendo de orgulho.
Estudantes de enfermagem
Afinal, são homens e mulheres que foram educados e preparados para a vida com todo cuidado e atenção por seus pais e pelos mestres padres, freiras e professores nascidos ou que escolheram Porto Nacional como lar, nos Colégios Florêncio Ayres, Sagrado Coração de Jesus e no Colégio Batista, com os princípios religiosos que norteiam os ensinamentos divinos.
Essa conjunção de saberes nutriu a mente dos portuenses de uma cultura política ímpar, fazendo da nossa cidade uma fonte de legisladores, gestores e juristas difícil de ser igualada.
Senadores como o saudoso Padre Luís Maia Leite e Vicentinho Alves, que também foi prefeito, deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e deputado federal.
Dr. Merval Pimenta, médico e político de primeira, deputado estadual e secretário de Saúde do governo Moisés Avelino. Os deputados estaduais Pascoal Baylon Pedreira, Dr. Condim, Nilton Franco, Joaquim Medrado, Manoel Pedreira, Marco Antônio Costa, Cleiton Cardoso, Otoniel Andrade, o próprio Toinho Andrade, que chegou à presidência da Assembleia Legislativa e foi eleito o deputado federal mais votado do Estado na atual legislatura.
Visita de autoridade a Porto Nacional
Homens como o saudoso Aderson Costa e Jurimar Pereira de Macedo, Olegário José de Oliveira, Dejaime Ayres e, das gerações mais recentes, o deputado federal Vicentinho Jr., Ricardo Ayres, também deputado federal e o mais atuante do Tocantins nesta legislatura, e que já foi deputado estadual e secretário da Juventude.
E o que falar de nomes como José Carlos Leitão, nascido em Novo Acordo, mas educado no Colégio Florêncio Ayres, com seus estudos complementados em Brasília, de onde, como presidente da Conorte foi peça chave na união do povo tocantinense, desencadeando a campanha linda que embasou a criação do Estado do Tocantins, levando a causa tocantinense de maneira inteligente aos principais veículos de comunicação do Brasil e de Brasília, e tantos outros que, cada um ao seu jeito, contribuiu ou continuam contribuindo para continuar elevando o nome da nossa Porto Nacional no cenário político nacional e estadual.
RONIVON MACIEL
E ao se falar sobre Porto Nacional nos dias de hoje, não podemos deixar de destacar o atual prefeito, Ronivon Maciel, um político também genuinamente portuense, que chegou à posição de gestor municipal inovando na forma de agir, desviando das picuinhas, aplicando toda sua força de trabalho e conhecimento no desenvolvimento da cidade, valorização e respeito aos servidores, com ações que recolocaram a cidade no cenário econômico tocantinense, com crescimento de 135% do PIB nos últimos anos, ultrapassando Gurupi e se tornando a 3ª cidade mais economicamente ativa do Estado, recebendo o reconhecimento de toda a classe política, pela forma correta com que buscou um bom relacionamento e o auxílio da gestão estadual, possibilitando esse crescimento econômico comprovados pelos dados divulgados pelo IBGE e pela Cacex, e vem conduzindo o dia a dia da Capital da Cultura.
Deixamos registrado, também, nosso reconhecimento à atual gestão municipal portuense.
WANDERLEI BARBOSA, A GESTÃO DO PORTUENSE CURRALEIRO
E o atual momento político do Tocantins é a tradução mais fiel de tudo o que já foi dito neste editorial. A gestão do governador Wanderlei Barbosa, um portuense genuíno e “curraleiro”, vem enchendo não só os portuenses, como todos os tocantinenses de orgulho.
Até agora sua vida como homem público é um reflexo claro das qualidades do povo portuense. Sua atuação política começou como vereador de Porto Nacional, onde defendeu o sonho da emancipação do distrito de Taquaruçu, que rendeu ao seu pai, Fenelon, a primeira gestão como prefeito e, depois da criação do Tocantins, o título de primeiro prefeito da Capital, Palmas. Wanderlei também mudou seu domicílio eleitoral e se elegeu vereador da nova Capital, reeleito por três mandatos, presidente da Câmara Municipal e eleito deputado estadual, de onde saiu como vice-governador e, hoje, é governador reeleito.
Um portuense típico, de coração simples, humilde à toda prova, de boa índole, ético e honrado, que resgatou o orgulho do povo em ser tocantinense, com uma nova forma de governança, sem perseguições políticas, sem atos não republicanos, sem Polícia Federal no encalço de membros do governo, com servidores seguros e valorizados, concursos públicos para trazer segurança a quem sempre trabalhou pelo Tocantins, segurança econômica para as empresas e indústrias, comum olhar e um cuidado diferenciados para as demandas do Estado, mostrando que, acima de tudo, age com Deus no coração e dentro dos preceitos religiosos e familiares que recebeu de seu pai, Fenelon Barbosa e de sua mãe, a saudosa Dona Maria Rosa.
Em sua gestão, Wanderlei mostrou por que é tão querido em Porto Nacional, renovando a pavimentação asfáltica das rodovias que ligam Porto à Silvanópolis, Monte do Carmo, Brejinho de Nazaré e à Palmas, assim como entregou o sonho de décadas de todo portuense, que é a nova ponte sobre o Rio Tocantins.
O PARALELO 13 E O ORGULHO DE FAZER PARTE DESTA HISTÓRIA
Dentro de todo esse contexto, insere-se, também, a história de O Paralelo 13, jornal surgido ainda antes da criação do Tocantins, que encampou a luta separatista, fundado por filhos de Porto Nacional e, desde então, funcionando no mesmo endereço, na mesma sede, recebendo as vibrações divinas de Nossa Senhora das Mercês.
Um jornal que não tem colaboradores, tem uma Família que trabalha para levar os fatos e as verdades que o povo tem o direito de estar ciente, para que possa formar sua opinião a respeito dos governos e dos homens públicos que se colocam à disposição para dirigir os destinos do mais novo Estado da Federação.
Nós, Edson e Edvaldo Rodrigues, quando iniciamos com nossa primeira edição impressa, em formato tabloide, não tínhamos ideia de que, hoje, seríamos representantes de um dos maiores acervos da história vitoriosa do Tocantins e do seu povo, desde os primeiros registros de atividade da Conorte, sob a batuta de José Carlos Leitão. Registramos o empenho de Aroldo Rastoldo, presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás, que colocou a infraestrutura do órgão Para dar voz ao movimento separatista, ombreando com figuras como o portuense Célio Costa, o saudoso Dr. José Edmar de Brito Miranda, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, o desembargador Dr. Jamil Macedo, o deputado estadual Totó Cavalcante e tantos outros tocantinenses de alma, que estavam nas páginas de O Paralelo 13, distribuído em todos os gabinetes dos congressistas constituintes, nas principais bancas do centro de Goiânia e nos municípios que, hoje, são parte do nosso querido Tocantins.
Por isso, como filhos de Porto Nacional, eu,, Edson Rodrigues, e meu irmão, Edvaldo Rodrigues, queremos, por meio deste editorial, expressar todo o orgulho de sermos tocantinenses, mas, acimam de tudo, portuenses.
Parabéns, Porto Nacional!!
Família O Paralelo 13
Edson Rodrigues – Diretor-presidente de O Paralelo 13
Grupo de empresários sinalizou interesse em abrir uma filial no Tocantins para distribuição de produtos para as regiões Norte e o Nordeste do País
Por Jarbas Coutinho
Em reunião na manhã desta sexta-feira, 12, no Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, o secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes, representando o governador Wanderlei Barbosa e acompanhado dos secretários de Estado da Indústria e Comércio, Carlos Humberto Lima; e do Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura, apresentou as potencialidades do Tocantins e os incentivos oferecidos pelo Governo aos empresários Josep Ramom Liorens, da empresa espanhola Loremar & Brothers Alimentación; André Ronchi e Leila Ronchi, da Lloyd América Latina, do ramo de representação de importação e exportação. O grupo de empresários sinalizou interesse em estabelecer uma filial no Estado.
Secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes, Carlos Humberto Lima, da Indústria e Comércio, e o secretário do Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura com empresários interessados em investir no Tocantins
O secretário-chefe Deocleciano salientou que é muito importante receber a visita dos empresários interessados em investir no Tocantins, exatamente no momento em que um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Tocantins é um dos estados que mais tem crescido na prestação de serviços, além dos investimentos em infraestrutura rodoviária, do apoio às empresas e dos incentivos para atração de investidores feitos pela atual gestão. " O objetivo do Governo do Tocantins é atrair novos empreendimentos, gerar empregos e renda e ampliar o crescimento do Estado”, frisou o secretário-chefe.
O secretário de Estado da Indústria e Comércio, Humberto Lima, explicou que a reunião foi uma oportunidade para apresentar todos os atrativos que o Tocantins oferece como facilidades logísticas, os incentivos fiscais e outras oportunidades para quem pretende se estabelecer no Estado. “Ao grupo, apresentamos todas as nossas potencialidades e os incentivos fiscais, então vamos estabelecer um protocolo de intenções para a abertura de uma filial aqui em Palmas, para que eles possam fornecer produtos importados da Espanha para as regiões Norte e Nordeste do País”, explicou o secretário.
O representante da empresa Loremar & Brothers Alimentación, Joseph Ramon, ressaltou a logística do Tocantins e a localização privilegiada como fatores importantes para viabilizar a implantação de uma unidade de distribuição dos produtos da empresa em Palmas. “A viabilidade de cobrir o Norte e o Nordeste do Brasil levanta a possibilidade de realizar investimentos aqui, além do ganho de oportunidades que nos dá a história do Tocantins”, pontuou o empresário ao destacar a parceria com a empresa brasileira Lloyd América Latina, do ramo de representação de importação e exportação.
Joseph Ramon, da empresa Loremar e Brothers Alimentación, ressaltou que a logística do Tocantins e a localização privilegiada são fatores importantes para viabilizar a implantação de uma unidade de distribuição
O parceiro da empresa espanhola, André Ronchi, CEO da Lloyd América Latina, afirmou que a reunião foi importante para que pudessem se inteirar mais sobre as potencialidades e as oportunidades no caso de um possível investimento. “Para a gente, ficou claro que o Tocantins é um estado que pode ser muito bem explorado, principalmente no nosso ramo de importação. Vamos buscar inicialmente trabalhar com a parte de alimentos, apoiar toda a cadeia industrial e, futuramente, apoiar na importação de equipamentos industriais, bem como essa periferia limítrofe com os seis estados vizinhos. Nós temos nossa matriz em São Paulo e, agora, nós estamos fazendo a prospecção para instalação da nossa filial aqui no Tocantins", frisou o empresário.
Empresa
A Lloyd International e a Loremar & Brothers Alimentación são líderes em consultoria de comércio internacional, especializada na representação de exportadores nacionais e internacionais, fornecendo orientação e suporte especializados para expandir seus negócios. Eles representam o Grupo Cañigueral, do setor de alimentos, que se destaca como um sólido holding empresarial formado por empresas como o Frigorificos Costa Brava SA; Embutidos Monter S.L; Frescos y Elalborados Delisano S/A; Coopercarne e outras.
O Observatório Político de O Paralelo 13 vem afirmando que muitas novidades acachapantes aconteceriam até o dia 5 de agosto, quando finda o prazo para as convenções partidárias. Coisas de fazer inveja a “elefante voando” e outros fatos improváveis que só a política é capaz de produzir. Alguns pré-candidatos a prefeito atuam dispostos a tudo para compor nominatas, mesmo que improváveis e totalmente incoerentes com suas convicções políticas
Por Edson Rodrigues
Na manhã desta sexta-feira, mais exatamente às 10h22, uma fonte de alta plumagem da Capital Federal nos trouxe a informação de que o martelo foi batido, lá pelas bandas do Planalto Central, e que o senador Irajá Abreu, PSD, irá indicar o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo deputado estadual Júnior Geo, do PSDB, em uma composição engendrada com a concordância da presidente estadual do PSDB, Cinthia Ribeiro Mantoan e do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Nessa composição, o PT terá cadeira cativa nas decisões da chapa, orientando seus correligionários a seguirem as orientações da prefeita Cinthia Ribeiro Mantoan, que finalmente deixou cair o restante da máscara, concretizando o afastamento definitivo do Palácio Araguaia.
Isso significa que num hipotético segundo turno, está descartada qualquer chance de aliança entre o grupo palaciano e o grupo do Paço Municipal – leia-se Cinthia e Eduardo Mantoan, assim como se configura um grupo declaradamente adversário e inimigo da gestão de Wanderlei Barbosa.
ACUSADOR DE PLANTÃO
Cabe ressaltar – e com todas as letras – que o senador Irajá Abreu se autoconsagrou como o “acusador de plantão”, batendo ponto nas portas de gabinetes e de órgãos de fiscalização em Brasília, tentando, de qualquer forma, conseguir imputar alguma irregularidade ao governo de Wanderlei Barbosa, coisa que jamais obteve sucesso – nem obterá – haja vista a qualidade da gestão do governo do Estado.
Sem sucesso nos órgãos investigativos, Irajá gasta seu tempo de tribuna no Senado para lançar perdigotos cheios de veneno, com acusações absurdas, sem o menos respaldo legal, contra o governo de Wanderlei Barbosa, falando ao vento, pois há tempos não desperta a atenção de ninguém, tentando, pelo menos, desestabilizar o governo estadual.
Se Júnior Geo tem um patrimônio político duramente erguido, arrisca-se a jogar na lixeira da história a sua vida pública ao aceitar uma aliança tão esdrúxula – pra não dizer, nociva – apenas para “engrossar” sua candidatura.
Será que vale o risco?