A cidade Natividade recebeu o projeto Memórias Fotográficas da Escola Cem Felix Camoa de Porto Nacional, o colégio tem como gestora a senhora Tathiania Malaco. O projeto esteve na cidade, onde foram ministrados oficinas e palestras que aconteceram na Escola Estadual Girassol, de tempo integral Mestra Eva e na Escola Municipal Archcerlina Pacini Vieira. O projeto tem como uma de suas propostas o objetivo fotografar as ruas históricas das cidades, suas paisagens e as imagens selecionadas, no futuro farão parte de uma exposição e edição de um livro. O projeto teve o apoio da prefeitura de Natividade e o prefeito Albany Nunes Cerqueira (Tiquinho) deu seu apoio pessoal aos estudantes.
Segundo a coordenadora do projeto, professora Maria das Graças Cantão, o projeto surgiu quando professores do município de Porto Nacional foram contemplados por uma oficina do projeto Inventar com Diferença, realizado pela Faculdade Federal Fluminense. “Resolvemos aproveitar o conhecimento adquirido e regionalizar o projeto. Foi assim que nasceu o memórias fotográficas”, afirmou a coordenadora.
Com uma administração bem avaliada, o prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, pavimenta sua reeleição e sua saída do PSB com uma desenvoltura digna de aplausos. O prefeito sentiu o “golpe” aplicado pela cúpula nacional do PSB, que lhe tirou o comando da legenda no Estado, entregando-o para o recém-chegado prefeito de Palmas, Carlos Amastha, de uma forma quase desrespeitosa.
Edson Rodrigues
Laurez “dormiu” presidente Estadual do PSB e acordou assistindo ao noticiário de TV, ouvindo o apresentado a anuncia que “o prefeito Carlos Amastha, é o nosso presidente do PSB tocantinense, no lugar de Laurez Moreira”. Foi mais ou menos assim que o prefeito de Gurupi e fundador do partido no Estado, foi tratado pela cúpula nacional da legenda.
Centrado como sempre, pessoa que dificilmente “berra” ou “chora” Laurez, passou a pensar, a articular, interagir, a costurar. Calçou as sandálias da humildade, recompôs com os “Abreus”, aproximou-se dos “Siqueiras” e, do azedo do limão, o transformou em limonada, começando a preparar seu futuro político com uma pavimentação sólida e confiável. Para um seguidor de Laurez, essa viagem é sem volta e se algum companheiro da coligação não concordar com essa linha política alianças fortes e seguras, “a porta da frente é a serventia da casa”.
Laurez Moreira é um político matuto, sem muita lorota, sem ostentação, não é de boteco, de lero-lero, lambe-lambe, é um estilo equilibrado, fala pouco e assim já foi prefeito de Dueré- TO, deputado estadual, deputado federal, prefeito de Gurupi e, agora, é candidatíssimo à reeleição em 2016.
ASTÚCIA POLÍTICA
Juntando a “fome com vontade de comer”, tendo como sobremesa salada de frutas com mamão, Laurez, vendo o governo de Marcelo Miranda afogado em dividas, cheio “até o porta-malas” de problemas, com uma convivência “paraguaia” com o clã pemedebista em Gurupi, leia-se sua vice, Dolores Nunes e sua filha, a deputada federal Josi Nunes, de pronto arquitetou um plano – do qual é também o engenheiro - para pavimentar a estrada para o futuro.
O plano começou a se desenvolver nesta última terça-feira, data em que recebeu para um jantar em sua residência o ex-governador José Wilson Siqueira Campos, ocasião em que, acompanhados de suas esposas, conversaram amenidades, relembraram episódios políticos pitorescos e, sim, falaram sobre o futuro. Ali, Laurez Moreira estava dando o segundo – e não menos importante – passo rumo ao fortalecimento de sua candidatura à reeleição. Isso porque o primeiro foi reatar com os “Abreus”, Kátia e Irajá.
Amanhã, sexta-feira, Laurez completa seu novo movimento no tabuleiro político das eleições municipais de 2016, ao receber o presidente estadual do PSDB, senador Ataídes de Oliveira, que deverá estár acompanhado do respeitado empresário Oswaldo Stival, uma liderança política e empresarial emergente da cidade de Gurupi.
Tudo isso vem sendo milimetricamente programado e desenvolvido por Laurez, compondo, assim, a “terraplanagem” de sua candidatura à reeleição. Faltam pequenos detalhes para que a etapa da “pavimentação asfáltica” seja iniciada, aguardando, apenas, a sanção, por parte da da presidente Dilma Rousseff, da reforma política, para que até 6 meses antes das eleições qualquer eleitor pode filiar-se a uma legenda e se candidatar a um mandato eletivo nas eleições municipais de 2016.
Aí o troco de Laurez será dado ao prefeito de Palmas Carlos Amastha e na cúpula nacional do PSB, com o devido juro, uma vez que em decisão recente o STF confirmou que presidente da República, senadores e prefeitos podem mudar de partido sem correr o risco da perda do mandato, um “soco no estômago” daqueles que lhe tiraram a presidência do partido que trabalhou para criar no Tocantins.
Dessa forma, Laurez deverá se filiar ao PSDB de Siqueira Campos, Ataídes e Stival, e manter o apoio dos Abreu, colocando o PSB sem tempo para sequer tentar articular uma candidatura, por menos pretensa que seja, ao Executivo Municipal da terceira cidade mais importante do Estado.
Laurez mostra que soube aprender com os mestres que teve e que tem político cantando de galo que precisa comer muito milho, ainda, pra poder “chegar perto das galinhas”.
Quem viver, verá!
Josi Nunes e Dolores de escanteio
Essa afirmação pontuou o discurso do vereador Lúcio Campelo (PR) na sessão da Câmara Municipal de Palmas de terça-feira, 15, onde falou sobre a reforma do Ginásio Ayrton Senna, e ourtoga onerosa. E respondeu Amastha sobre a declaração que políticos de oposição estavam provocando queimadas para desestabilizá-lo.
Campelo começou parabenizando o prefeito (Amastha) pela reforma do Ginásio Ayrton Senna. "Um governo que não tem obras, mas tem grandes reformas", citou o custo da reforma, R$ 1 milhão 370 mil. "É um esquema de roubo entre a prefeitura de Palmas e a Saneatins", afirmou o vereador baseado em contratos realizados entre o Executivo e a empresa. E destacou que com a reinauguração do ginásio "apareceram 20 bandeiras penduradas, amarradas nos postes", o que para o parlamentar reafirmou a verdade sobre a denúncia feita há 15 dias. Que apenas 600 bandeiras das 1.200 compradas, foram entregues, e nenhum dos 1.200 mastros. "Os 1.200 mastros foram comprados (pagos) e não foram entregues, não foi colocado nenhum" na reinauguração do Ayrton Senna. Outorga Onerosa Termos de Ajuste de Conduta estabelecidos entre a Prefeitura de Palmas e grandes empresários da construção civil por meio do sistema de outorgas onerosas, foi destaque no discurso de Campelo, que segundo ele "é a maior caixa preta que existe na gestão Amastha". O presidente da Comissão de Administração e Finanças, vereador Hiram Gomes (PSDB), afirmou na tribuna que o relatório veio incompleto, citando apenas algumas das empresas devedoras. Para o presidente da Câmara, Rogério Freitas (PMDB), que levantou a discussão quanto às outorgas onerosas na Casa de Leis, solicitando que um estudo criterioso da situação por parte da Comissão de Administração e Finanças, classificou o relatório “uma afronta ao parlamento”. Para Lúcio Campelo o motivo " é porque estão desrespeitando as leis", que diz que todo processo de outroga tem que passar pela Câmara Municipal. O parlamentar ainda rebateu declaração do prefeito carlos Amastha (PSB), que as queimadas eram atos de políticos da oposição. "Eu não me dou o desprazer de criar uma situação contra a sociedade só para atingir ele (Amastha), até porque não precisa. E lembrou outra declaração do prefeito ao dizer que podiam chamá-lo, até, de traficante colombiano. "Eu não vou chamar. A senadora Kátia Abreu (PMDB) chamou, e ele virou amigo dela. Eu não quero ser amigo dele".
Conquista inédita do esporte tocantinense, o título brasileiro escolar de Badminton garantiu à atletas da Escola Estadual Carmênia Matos Maia, de Porto Nacional, uma vaga no campeonato mundial da modalidade, que será realizado em Gzira – Malta, entre 28 de março e 03 de abril de 2016. O II Campeonato Brasileiro Escolar de Badminton foi realizado pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), em Teresina – PI, entre 10 e 13 de setembro. Da competição nacional participaram equipes do Tocantins, Sergipe, Distrito Federal, Maranhão, Pernambuco e Piauí – Estado que tem despontado no esporte.
Por Philipe Bastos
Durante a competição para atletas de 14 a 17 anos, a equipe tocantinense foi superando dificuldades, mostrando seu jogo e surpreendendo até adversários fortes, como o time anfitrião do campeonato. “Acredito que, pelo fato de as equipes competirem mais com times de outras regiões, nosso jogo acabou sendo imprevisível para os demais e conseguimos surpreender os adversários”, destacou o técnico da equipe tocantinense, Adaziel Teixeira Medrado.
O técnico ainda destacou que, com a conquista da vaga no torneio mundial de Badminton, que será realizado no ano que vem em Malta, os treinamentos das meninas serão intensificados. “A partir de agora vamos treinar mais, nos preparar mais para representarmos bem o Brasil e o Tocantins”, completou.
Entre as atletas campeãs, a felicidade da conquista no Piauí se mistura às expectativas pela primeira viagem ao exterior. “Foi muito emocionante, porque só tivemos cinco meses de treinamento. No início não tínhamos muita confiança, mas demos tudo de nós e conseguimos chegar a esta conquista. Para o mundial, a expectativa está muito grande. Vamos treinar mais, usando o que aprendemos durante o campeonato brasileiro”, ressaltou Jessika Medrado Ribeiro dos Reis, atleta da equipe e filha do treinador.
Apoiadora do projeto de ensino do Badminton nas escolas, a técnica em Educação Física da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Michele Lobo Castilho, destacou a importância do título brasileiro conquistado pelas estudantes de Porto Nacional. “Esse resultado é muito importante, já que estamos na luta de difundir o esporte dentro do estado, e principalmente nas escolas, onde já contamos com várias experiências positivas envolvendo o Badminton”, salientou a educadora que atualmente atua na Universidade Federal do Tocantins (UFT), com projetos esportivos que envolvam alunos da rede estadual de ensino.
Coração apertado
Mesmo ainda faltando um pouco mais de seis meses para o embarque das filhas e do marido para o mundial, a futura professora de Educação Física, Maria da Conceição Ribeiro Araújo diz que a apreensão já começou. Ela é casada com Adaziel e mãe de Jessika e de Giovanna Medrado Ribeiro dos Reis – também campeã com o time do Tocantins. “(O coração) vai ficar muito feliz e muito apreensivo com a viagem deles para Malta. É uma responsabilidade muito grande representar o Brasil”, frisou.
Projeto
O projeto do professor Adaziel Teixeira Medrado começou em março deste ano, em parceria com a Escola Estadual Carmênia Matos Maia, a Comunidade de Saúde Desenvolvimento e Educação (Comsaúde), de Porto Nacional e demais entidades. Os treinamentos começaram no início do ano e já renderam os primeiros frutos, com o título brasileiro e a vaga da equipe de Porto para o Campeonato Mundial de Badminton 2016.
Por Edson Rodrigues
Os indígenas da etnia Krahô do Tocantins não participarão dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMI) que acontecerão em Palmas de 23 de outubro até 1º de novembro próximos. A informação foi confirmada por meio do ofício de n° 03/2015 encaminhado ao articulador dos JMI, Carlos Terena, informando a decisão da União dos Caciques Krahô.
Os caciques justificam que a organização do evento não respeita o povo indígena e ainda, que os organizadores estariam usando o nome e a imagem do povo indígena "para promover a sua própria imagem como gestores, que apoiam o nosso povo e a causa indígena, o que não é verdade", diz o ofício.
A União dos Caciques informa ainda que não há como participar de um evento promovido peo governo federal: "como podemos participar de um evento financiado por um governo que está promovendo o genocídio de nossos parentes GuaraniKaiowa no Mato Grosso do Sul, e em várias outras regiões do País", questionam.
A etnia não poupou críticas e afirmou não poder permitir que o povo indígena Krahô sirva de vitrine. "Nós não pintamos nossos corpos para sairmos bonitos na foto, pintamos para representar nossa história, nossas conquistas e tradições, portando, quem quiser fazer foto do povo Krahô, venha participar de nossos Jogos Tradicionais Krahô, desta forma, qualquer cidadão do mundo poderá conhecer melhor nossa cultura e nosso jeito", afirmam.
O documento da União dos Caciques Krahô exige que os organizadores do evento retirem as imagens o nome dos Krahô de qualquer meio de comunicação que sirva de promoção aos Jogos Mundiais Indígenas. O documento é assinado por 28 caciques da etnia.
UM SECRETÁRIO “EXTRAORDINÁRIO”
Não foi por falta de aviso. O Paralelo 13 já havia alertado seus leitores sobre as andanças do prefeito Carlos Amastha com o secretário extraordinário dos Jogos Indígenas, Hector Franco, por paragens que nada tinham a ver com o evento. Afinal, tem índio na Europa? Assim sendo, a bomba estourou agora, com o documento dos Krahô.
De onde saiu Hector Franco? Quais suas habilitações para organizar o evento em questão? Havia a necessidade de uma secretaria extraordinária para dar conta das obrigações?
A resposta está no próprio documento dos Krahô, onde diz que os organizadores dos Jogos Mundiais Indígenas não ouviram as comunidades que irão participar e que nem todos os indígenas do Estado do Tocantins foram convidados. "Foram convidados somente os Xerentes, Karajá,Javaé da Ilha do Bananal e os Krahô, deixando de foram outros indígenas do Estado que na nossa opinião deveriam todos participar como as anfitriãs dos jogos, que são os Karajá Xambioá, Apinajé e KrahôKanela", diz o documento, salientando que a equipe da secretaria extraordinária nunca foi nas comunidades esclarecer sobre os jogos, terminando afirmando que quem se beneficiará com os jogos será o comércio da Capital, enquanto que as comunidades indígenas servirão apenas de massa de manobra, de bonecos na vitrine, sem nenhuma melhoria efetiva na vida das aldeias.
Com a palavra o prefeito de Palmas e seu secretário “extraordinário”.
HORA DE MOSTRAR QUEM É CACIQUE, QUEM É ÍNDIO
Mas, nesta hora, é a vez, também de se mostrar quem é o verdadeiro cacique e quem são os índios. Estamos falando da Câmara Municipal de Palmas e seu presidente, Rogério Freitas que, ante essa manifestação dos Krahôs, devem se mobilizar pra mostrar que não estão de joelhos para o Executivo Municipal.
Uma comissão deve ser formada com vereadores de todos os partidos para apurar o porquê dessa falta de harmonia entre a secretaria extraordinária e os próprios personagens dos Jogos Indígenas. Os 40 milhões de verba federal e a contrapartida da prefeitura de Palmas foram gastos onde? Por qual motivo? Para qual objetivo?
Não só os vereadores, mas o Ministério Público Estadual e Federal, assim como o TCE devem atuar no caso. Fazer um levantamento dos preços pagos pelo material e pela estrutura do evento, assim como de todos os gastos a cargo da secretaria Extraordinária.
Ao contrário do ditado popular que diz que “há muito cacique para pouco índio”, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, a se realizar em Palmas parece ter “muito índio para pouco cacique”.
Está na hora dos cacique mostrarem que merecem seus postos e agirem em nome daqueles que representam, ou seja, o povo palmense e tocantinense.
Ah, como eu gostaria de saber falar “quem viver, verá” em alguma língua indígena