Filho de família portuense tradicional, Joaquim Maia é a aposta do Partido Verde por uma Porto Nacional mais forte economicamente
Por Edson Rodrigues
Vendo a necessidade primal da sociedade portuense por um prefeito que tenha visão empreendedora e clara, no que diz respeito a geração de emprego e renda e, consequentemente, no aumento da qualidade de vida dos cidadãos, o Partido Verde, dirigido pelo ex-deputado estadual Marcelo Lélis, resolveu apostar alto, no nome do filho de Porto Nacional e vereador eleito pela Capital, Palmas, Joaquim Maia.
Possuidor de várias facetas desenvolvimentistas, esse portuense que estudou em Porto Nacional até o segundo grau e foi concluir sua vida acadêmica em Engenharia, no Sul do País, foi o responsável pela implantação do sistema de água e esgoto à época da criação de Palmas, onde seus serviços prestados o alçaram a uma cadeira no Legislativo Municipal.
Joaquim Maia é filho de família tradicional portuense, com grandes serviços prestados à cidade e ao Estado, desde seus avós, primos e tios, desenvolvendo funções importantíssimas para o desenvolvimento do Tocantins, como vereadores, senadores, empresários, profissionais do Direito, da Educação e da Saúde, sempre primando pelo bem do próximo, tendo como ícones seu pai, o popular Zuino e sua mãe Niquita, enfermeira que salvou muitas vidadas no antigo hospital da Osego.
Sem perder tempo, o PV já está em campo realizando reuniões com líderes dos mais variados setores da sociedade portuense, como professores, desportistas, estudantes, empresários, ambientalistas, desde a Escola Brasil até Luzimangues, divulgando as ideias do partido para a cidade e colhendo reivindicações e sugestões dessas lideranças, para a confecção de um plano de governo de médio e longo prazos.
Em setembro o partido deve realizar um grande ato de filiações na cidade, aproveitando a “janela” para troca de partidos sem a perda do mandato.
Sem dúvida nenhuma, é uma boa aposta para uma cidade que, apesar dos esforços das últimas administrações, ainda carece de diálogo entre a sociedade e os poderes constituídos e ainda tem muito o que melhorar.
Durante a solenidade de entrega das unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida direcionado aos servidores públicos, o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) cobrou do Governo do Estado, efetividade nas ações do Programa. Presente na cerimônia de assinatura das primeiras 56 unidades habitacionais, o presidente Cleiton Pinheiro enfatizou a situação dos servidores que fizeram cadastro para aquisição da casa própria ainda na primeira gestão de Marcelo Miranda, em 2005, e não foram contemplados porque o processo foi interrompido. A solenidade de assinatura aconteceu na tarde desta quarta-feira, 09 de setembro, no Palácio Araguaia.
Em seu pronunciamento, o presidente do SISEPE-TO expressou sua preocupação com os servidores que, em 2005, foram contemplados no Programa Habitacional e, agora, por estarem com uma remuneração maior, não se enquadram nas exigências de renda familiar solicitada pelo Programa. “São servidores que foram contemplados naquela época, mas como o salário aumentou, em virtude de concessão de data-base e progressões, ele não poderá mais ser enquadrado no programa e não terá sua casa própria. Isso fará, infelizmente, com que algumas pessoas sejam prejudicadas e tenham que optar por outros programas com juros maiores”, argumentou Cleiton Pinheiro.
O presidente do SISEPE-TO também destacou a importância da iniciativa e lembrou que os servidores públicos aguardam com grande expectativa a oportunidade de adquirir sua casa própria. “O Sindicato é parceiro e apoiador de toda ação governamental que traga benefícios para o servidor público. Estamos torcendo para que o atual programa atenda, efetivamente, a todos os servidores”, destacou.
Pinheiro lembrou ainda da importância de haver ampla divulgação sobre o Programa para que os servidores que estão no limite da renda permitida, possam ser contemplados o mais rápido possível. “Pedi, um a um, o empenho dos secretários e chefes de autarquia, para que orientem os Departamentos de Recursos Humanos a fazerem ampla divulgação sobre o programa. Além disso, o servidor também poderá procurar a Secretaria da Habitação”, pontuou.
Para o Sindicato, uma ação acertada do Programa diz respeito ao fato de contemplar servidores estaduais e municipais. “É uma parceria que vem pra atender toda a categoria dos servidores públicos e atende os anseios do SISEPE-TO. Nós parabenizamos o Governo e pedimos somente que esse benefício se estenda a todos as cidades do Tocantins e não somente às maiores cidades”, argumentou Cleiton Pinheiro.
MAIS SOBRE O PROGRAMA
O Programa Habitacional dos Servidores Públicos é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional, Urbano e Habitação (Sedruh) e o Ministério das Cidades. Os contratos assinados nesta quarta-feira são relativos aos dois blocos de apartamentos do Residencial Netuno.
A assinatura do Termo de Acordo de Cooperação e Parceria entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal vai viabilizar todas as etapas do Programa. Nesta primeira etapa, serão construídos 392 apartamentos.
Na Capital, o programa será desenvolvido em parceria entre o Governo do Estado, Caixa Econômica Federal e Prefeitura de Palmas. Ele será estendido também para outras cidades como: Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Araguaína e Gurupi, nesta primeira etapa.
Segundo o governador, essa ação faz parte do compromisso da sua gestão, que busca oferecer condições de moradias dignas para a população tocantinense.
Os servidores públicos interessados em participar do Programa Habitacional deverão entrar em contato com os departamentos de Recursos Humanos dos órgãos onde estão lotados. Também poderão procurar as informações na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Urbano e Habitação ou na Secretaria Municipal de Habitação de Palmas.
Cada apartamento tem 61 metros quadrados, com dois quartos, sendo uma suíte. A taxa de juros é a partir de 5,5% ao ano e subsídio. A entrada será de 10% sobre o valor financiado e com prazo de pagamento de até 30 anos.
PARTICIPAÇÃO DO SISEPE-TO
Do SISEPE-TO, acompanharam a solenidade: o presidente Cleiton Pinheiro; o vice-presidente Milton Rocha; o diretor-geral Clayrton Cleiber; o diretor de Assuntos Técnicos e de Qualificação Profissional, Luiz Carlos Benedito e o delegado regional central, Rorilândio Nunes. (Assessoria de Comunicação SISEPE-TO, Ana Mariana Araújo e Antonio da Luz)
O levantamento foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Uma das avaliações da pesquisa foi o crescimento da renda per capita e a baixa na mortalidade infantil, emprego entre outros. Gurupi foi considerada pela pesquisa a segunda melhor cidade para viver no norte do Brasil.
“Isso é mais uma prova do quanto nossa cidade tem crescido e se tornado um município bom para se viver”, disse o Prefeito Laurez Moreira. Foi avaliado também que (99,2%) da população de Gurupi vivem em domicílios com energia elétrica.
A cidade de Paraiso ficou em primeiro lugar e a capital Palmas em terceiro. A pesquisa revelou ainda, que entre os anos de 2000 a 2010 - período em que foi realizado o levantamento o Tocantins teve índice positivo em todas as avaliações do instituto.
A partir do dia 20 de setembro, as comunidades tradicionais da região do Jalapão estão autorizadas a realizar a coleta do capim dourado, matéria-prima tradicional da região. A data para início da colheita é regulamentada para garantir o manejo sustentável do capim dourado, como forma de preservação e controle de sua retirada, prevenindo a ação de atravessadores e a comercialização ilegal
Maria José Batista e Patrícia Saturno
Anualmente, o período é celebrado pela comunidade com a já tradicional Festa da Colheita do Capim Dourado, que este ano chega a sua 7ª edição. O evento, que acontece entre os dias 18 e 20 de setembro, é promovido pela Associação dos Artesãos do Povoado Mumbuca, com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), e outros parceiros. Neste período, os visitantes terão a oportunidade de conhecer a cultura, tradições e, em especial, de verificar, in loco, como se dá o processo de produção do artesanato de capim dourado desde o momento de colheita da matéria-prima até a confecção das peças.
Membro da equipe organizadora do evento, Ilana Ribeiro Cardoso apontou que a festa tem grande significado para as comunidades. “Representa o início de uma colheita, época que vai garantir a produção de artesanato ao longo de todo o ano. É um marco que estamos registrando com uma festa. Isso vai divulgar não só o capim dourado, mas o povo do Jalapão, que precisa ser valorizado”, considerou.
De acordo com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eudoro Pedroza, o incentivo ao evento é parte da política de desenvolvimento da região do Jalapão, uma das prioridades do Governo. “O capim dourado já se tornou a base de sustento dessa comunidade e o Estado tem o dever de apoiar e fazer com que tenham, a cada dia, mais oportunidade de levar seus produtos a outros mercados. Paralelo à questão econômica, temos que lembrar que este evento fortalece a identidade cultural de um povo, tornando-se um momento de difusão da história e cultura do Povoado Mumbuca; assim como, integra as demais comunidades remanescentes de quilombos estabelecidas na região”, pontuou.
A Festa da Colheita impulsiona a economia local, movimentando pousadas e modos alternativos de hospedagem, restaurantes e outros tipos de comércio; além da venda dos produtos derivados do capim dourado.
Atividades
Ao longo dos três dias, atividades como rodas de conversa, apresentações musicais, cantigas de roda, entre outras, vão movimentar o Povoado Mumbuca, localizado no município de Mateiros. Uma das principais atividades programadas para quem participa do evento é o roteiro de base comunitária – com visita à vereda para demonstração da colheita do capim dourado, com condutor de turismo local, café com prosa com as famílias tradicionais quilombolas e oficina demonstrativa de artesanato em capim dourado.
Tradição
Como os demais municípios que integram a região do Jalapão, Mateiros tem na agricultura de subsistência sua principal atividade econômica. A utilização do capim nativo de hastes douradas (nome científico: Syngonanthus nitens), predominante nos campos e veredas ao redor do povoado Mumbuca, onde estão localizadas comunidades quilombolas, teria se dado há cerca de oito décadas, em decorrência da necessidade de utensílios domésticos, com uso da técnica de trançagem, assimilada dos índios da etnia Xerente.
A partir da década de 1990, por iniciativa de lideranças comunitárias como Dona Guilhermina Ribeiro da Silva (Dona Miúda), Inocência Nepomuceno e Silvéria Gonçalves (Dona Severa), surgiram as primeiras peças destinadas à comercialização. Com incentivo do Governo do Estado e outras instituições, pessoas das comunidades foram inseridas em programas de treinamento e capacitação, que deram uma nova identidade à produção e a vasta divulgação levou os produtos a atravessar as fronteiras do Tocantins, alcançando o mercado internacional e vitrines de grandes lojas de artigos de luxo.
Preservação
Para garantir a preservação da matéria-prima, são estabelecidos critérios de coleta. Além da data para início, o capim só pode ser colhido por artesãos credenciados em associações comunitárias e extrativistas. “A comunidade percebeu que se não cuidar, vai acabar. Então, temos uma preocupação muito grande com a questão da preservação”, finalizou Ilana Cardoso.
Luana Barros
Na manhã de segunda-feira, 31 de agosto, na cidade de Porto Nacional, policiais militares durante patrulhamento de rotina na Vila Operária, abordaram o condutor de uma moto Honda Biz C-100, cor verde, e ao verificarem a numeração de chassi e motor constataram a adulteração dos dígitos. O condutor e a moto adulterada foram encaminhados à Central de Flagrantes para as demais providências.
Já na madrugada desta terça-feira, 1º de setembro, ainda na cidade de Porto Nacional, durante patrulhamento de rotina no Setor Padre Luso, a Polícia Militar (PM) localizou uma motocicleta Suzuki, cor azul, abandonada. O veículo havia sido furtado no dia anterior (31/08/2015).
Ainda na madrugada desta terça-feira, 1º de setembro, também em Porto Nacional, a PM recuperou a motocicleta Suzuki AN -125, cor vermelha, que havia sido furtada momentos antes. Um homem, 46, anos foi preso de posse do veículo furtado, com ele os policiais apreenderam ainda uma faca e uma chave "micha" utilizada para ligar veículos.
A PM foi acionada pela vítima e informada sobre o crime. O proprietário da moto relatou aos policiais que no momento em que chegava a sua residência foi abordado por um indivíduo de posse de uma faca, que o obrigou a entregar o veículo. De posse das informações os policiais realizaram diligências e conseguiram localizar o suspeito e o veículo furtado. O criminoso e o material apreendido foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde foi reconhecido pela vítima e autuado em flagrante.