No primeiro dia na fase vermelha, São Paulo é o estado com o maior registro de mortes entre sexta-feira e sábado; Amapá é o menor
Por iG Saúde
O Brasil registrou 1555 novas mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas e atingiu a marca de 264.325 óbitos desde o início da pandemia. Os dados foram divulgados no fim da tarde deste sábado (06) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
De acordo com o levantamento das secretarias estaduais, 69.609 diagnósticos confirmados nas últimas horas, aumentando o total de infectados para 10.938.836 milhões.
O estado de São Paulo foi o que registrou o maior número de casos e mortes em um dia. O Conass aponta que foram 13.763 novos casos e 353 mortes registradas. Amapá registrou o menor número de novos casos, com 158 registros, e nenhuma morte confirmada nas últimas 24 horas.
Vacinação
O painel de vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde informou que até o momento 9.097.887 doses foram aplicadas. Os dados mostram que pouco mais de 7 milhões receberam apenas a primeira dose, enquanto 2 milhões já estão imunizados.
Segundo o levantamento, São Paulo é o estado que apresenta o maior número de imunizados, com 3.034.009 pessoas vacinadas. O Amapá , tem 26.816 imunuzados, o estado com menor índice de vacinação.
Neste primeiro momento, apenas profissionais de saúde e idosos fazem parte do programa de imunização. Embora a pressa de estados e municípios para agilizar a vacinação, autoridades reclamam da falta de doses e cobram o ministro Eduardo Pazuello para a aquisição de mais vacinas.
Brasil registra novo recorde e tem mais de 10 mil mortes por Covid em uma semana
O Brasil registrou mais de 10 mil mortes em decorrência da Covid-19 nos últimos sete dias, maior registro em um período de uma semana em toda a pandemia, que iniciou em março do ano passado.
Com os números deste sábado, é o oitavo dia consecutivo que o Brasil registra um recorde na média móvel diária de mortes, com 1.455 vítimas, segundo os dados obtidos pelo consórcio junto às secretarias estaduais de Saúde.
A média móvel usa dados dos últimos sete dias, corrigindo distorções que podem ser provocadas pelas variações diárias dos dados. Recordes consecutivos indicam uma tendência de alta nos óbitos provocados pela doença.
País contabilizou 10.796.506 casos e 261.188 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Casos e mortes apresentam tendência de alta
Agência O Globo e Giovana Girardi
Após o recorde de 1.910 mortes resgistradas na quinta-feira (4), o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde atualizou nesta sexta o boletim que marca o avanço da pandemia no país: desta vez, 1.786 óbitos foram registrados em apenas um dia. O número eleva a média móvel de mortes, que seguem crescente desde o dia 1.353.
Desde o início da pandemia, o país registra 10.793.735 casos de infecções pelo coronavírus (Sars-CoV-2), dos quais 75.102 foram notificados no último período. A média móvel de casos, também em crescimento, é de 57.610 novas infecções por dia durante a semana. É importante ressaltar que a Conass considera diagnósticos sintomáticos ou não.
O número total de mortes confirmadas pela Covid-19 é de 260.970 no Brasil, das quais a maioria se concentra no estado de São Paulo, com 60.694 óbitos. Em segunda, está o Rio de Janeiro, com 33.466 mortes causadas pela doença.
Covid: número de hospitalizados sobe para 430; TO soma 909 novos casos e oito óbitos
O informativo de ontem, 03, apontava que 398 pessoas estavam hospitalizadas no Estado por causa da doença. Mais oito idosos perderam a vida para a doença
Variantes mais preocupantes do coronavírus já prevalecem em pelo menos 6 Estados, diz Fiocruz
Análise feita pela Fiocruz em oito Estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do País constatou a prevalência das variantes mais preocupantes do coronavírus Sars-CoV-2 em pelo menos seis deles. O dado, obtido a partir de uma nova ferramenta de análise genética, indica que há uma dispersão geográfica dessas variantes nos Estados, assim como uma alta prevalência em todas as regiões avaliadas.
De acordo com nota divulgada no início da noite pelo Observatório Covid-19 da Fiocruz, foram avaliadas mil amostras dos Estados de Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A ferramenta usada é capaz de detectar a mutação no vírus que é comum nas três variantes que mais vem preocupando o mundo atualmente – a P.1, identificada inicialmente no Amazonas, a B.1.1.7, originada no Reino Unido, e a B.1.351, na África do Sul.
A análise não mostra exatamente qual é a variante, mas a ocorrência da mutação, o que já serve como indicativo de que o vírus circulante mudou. As três são chamadas de “variantes de preocupação” ou VOCs, na sigla em inglês, e já são associadas a uma maior transmissibilidade. Também há indícios de que elas são capazes de escapar de anticorpos gerados em infecções anteriores, possibilitando a reinfecção.
Dos seis Estados, somente nas amostras de Minas Gerais e Alagoas a presença da mutação ocorreu em menos da metade das amostras – respectivamente 30,3% e 42,6%. Os Estados em que elas mais aparecem são Ceará (71,9%) e Paraná (70,4%). A situação nos demais é: PE (50,8%), RJ (62,7%), RS (62,5%), SC (63,7%).
O novo protocolo de RT-PCR já havia sido testado em janeiro, em 500 amostras do Amazonas, onde a taxa de prevalência da variante foi de 71%.
“A alta circulação de pessoas e o aumento da propagação do vírus Sars-Cov-2 tem levado ao surgimento de variantes de preocupação, que podem ser potencialmente mais transmissíveis em todo o mundo. Foi este o cenário que favoreceu o surgimento da variante brasileira P.1, no Amazonas, já classificada como uma ‘variante de preocupação’”, aponta a Fiocruz na nota técnica.
Apesar de o teste ser capaz de detectar uma mutação comum a três variantes de preocupação, a Fiocruz afirma que há outros indícios de que “prevalência que está sendo observada nos estados esteja associada à P.1, uma vez que as outras duas variantes não têm sido detectadas de forma expressiva no território brasileiro”.
Recomendações
Diante deste quadro, o observatório reforça na nota a necessidade de serem adotadas as medidas recomendadas no início da semana pelo O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), como a adoção imediata de lockdown nos Estados em que a ocupação dos leitos de covid-19 tenha alcançado mais de 85%, além da aceleração da oferta de vacinas.
No 2º dia seguido de recorde trágico, país se aproxima das 260 mil mortes pela Covid, Tocantins contabiliza 721 novos casos, 10 óbitos
Com Agências
Quase 2 mil pessoas morraram de Covid-19 em apenas um dia no Brasil. O recorde registrado nesta quarta-feira (3), aponta 1.910 mortes no boletim diário. Até então, o pior dia da pandemia havia sido ontem (2), com mais de 1.600 mortes.
Há sete dias, sem interrupção, a média móvel de mortes causadas por Covid-19 é considerada a maior da história. Desde o início da pandemia, 259.271 pessoas morreram após contrair a doença.
Entre os casos, 71.704 foram notificados nas últimas 24 horas, que eleva o total para 10.718.630. Os dados são do boletim diário do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), e apontam a média móvel de casos também em crescimento, o que sugere um volume ainda maior de mortes nos próximos dias.
É importante ressaltar que a contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.
Tocantins
Hoje o Tocantins contabilizou 721 novos casos confirmados da Covid-19, sendo 251 das últimas 24h. O restante é de exames coletados em dias anteriores e que tiveram seus resultados liberados na data de ontem.
Dos 721 novos casos, 464 foram detectados por RT-PCR, 81 por sorologia e 176 por teste rápido.
Atualmente, o Tocantins contabiliza 364.904 pessoas notificadas com a Covid-19 e acumula 116.038 casos confirmados. Destes, 102.554 pacientes estão recuperados, 11.935 pacientes seguem em isolamento domiciliar ou hospitalar e 1.549 pacientes foram a óbito.
Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23h59 do último dia.
O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://integra.saude.to.gov.br/covid19
As administrações municipais podem assinar o termo de intenção do consórcio até 6ªfeira (5.mar)
Por Luiz Carlos Pavão
O consórcio público para a aquisição direta de vacinas por prefeituras do Brasil já soma 825 municípios que manifestaram interesse de todos os Estados do País. A iniciativa é da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que no dia 1º realizou reunião virtual com mais de 300 gestores municipais para discutir a formação do consórcio, que tem o objetivo de dar suporte às cidades caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), do governo federal, não supra a demanda nacional. A previsão é de que o consórcio seja constituído até 22 de março.
De acordo com a FNP, o prazo para a adesão inicial é até esta sexta-feira, dia 5. A organização reforça que o consórcio não irá competir com o PNI do Ministério da Saúde, sendo uma ação complementar e que ocorrerá paralelamente às negociações do governo federal. Com isso, os imunizantes que o consórcio adquirir serão de laboratórios diferentes dos quais vão atender à Saúde. Além das vacinas, há previsão de que o consórcio municipal também atue para a compra de medicamentos, insumos e equipamentos no futuro.
Os recursos previstos para a compra de vacinas poderão ser colocados à disposição por meio dos municípios consorciados, de aporte de recursos federais e de eventuais doações nacionais e internacionais. A FNP afirma que qualquer município poderá ser integrante do consórcio, mesmo após a fundação da iniciativa, que tem sua primeira assembleia planejada para o dia 22 de março.
Na opinião do presidente da FNP, Jonas Donizette, o que hoje é uma pandemia pode virar uma endemia. “O coronavírus é uma realidade e pode ser que tenhamos que vacinar a população com alguma frequência. Então, a constituição desse consórcio não é tardia. Estamos liderando essa ação pensando não só na urgência, mas também no futuro”, disse.
A iniciativa ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 23, permitir a compra de vacinas contra a covid-19 por Estados e municípios caso as doses ofertadas pelo Ministério da Saúde sejam insuficientes para atender a população local.
O Senado também aprovou, nesta terça-feira, 2, um projeto de lei que autoriza Estados e municípios a comprar e aplicar vacinas contra a covid-19 nos mesmo termos.
Em entrevista ao Estadão no último dia 25, o secretário-executivo da FNP, Gilberto Perre, disse que iniciativas para a compra de vacinas já existiam em conversas entre prefeitos e a FNP. “(Prefeitos) já fizeram contatos com executivos de empresas que fornecem vacinas e esse já é um ambiente facilmente identificável e até sugeriram a possibilidade de a FNP tomar a iniciativa de eventualmente constituir um consórcio público para aquisição de vacinas contra a covid. Esse assunto tem sido tratado entre os prefeitos.”
Valdemiro Santiago e Mateus Machado de Oliveira são réus em processo onde o proprietário de um imóvel em Guararema, no interior de São Paulo, cobra cerca de R$ 22 mil da Igreja Mundial por aluguéis atrasados. O dono do imóvel quer que o apóstolo e o presidente da igreja sejam responsabilizados pela dívida
Com Revista Veja
A Justiça de São Paulo quebrou o sigilo bancário do apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, e do atual presidente da instituição, Mateus Machado de Oliveira. Eles são réus em um processo por falta de pagamento de aluguel na cidade de Guararema, no interior paulista, em que a igreja fundada por Valdemiro deve cerca de R$ 22 mil.
A decisão foi tomada pela juíza Monica Di Stasi, da 3ª Vara Cível de São Paulo, dia 10 de fevereiro. O objetivo do processo é investigar se o patrimônio da Igreja Mundial, uma das maiores igrejas evangélicas do país, confunde-se com o do seu fundador.
O processo foi aberto pelo proprietário de um imóvel na cidade de Guararema, que cobra cerca de R$ 22 mil em aluguéis não pagos pela igreja. Ele pretende que o apóstolo e o presidente da igreja sejam responsabilizados pela dívida. Seu advogado, Douglas Dias Marcos, alega, no pedido de investigação dos sigilos, que há "clara conexão e responsabilidade direta" ou "evidente tentativa de fraude e blindagem de patrimônio" de Valdemiro ao tentar se isentar das responsabilidades jurídicas da organização fundada por ele.
"Corrobora a essa temática o conhecido abastamento de bens ostentados pelo 'apóstolo'. Por outro lado, quando se procede a uma simples consulta de CNPJ, questiona-se como pode o 'representante mor' da organização viver de forma nababesca, acumulando patrimônios, ao mesmo tempo em que 'sua organização' apresenta exponencial crescimento em número de igreja simultâneo a um 'score' de baixíssima credibilidade (98% de possibilidade de inadimplência)", afirmou o advogado.
As defesas de Mateus Machado e Valdemiro afirmam que a dívida é da igreja, e que eles não podem ser atingidos pela cobrança: "Valdemiro Santiago não faz parte do contrato social da igreja e nem assinou o contrato de locação como fiador", afirmam os advogados do apóstolo, Felipe Palhares e Flávio Nery. “Não existe confusão patrimonial entre a igreja e a pessoa física do sr. Valdemiro, não havendo nenhuma ligação entre os dois", completaram.
A juíza limitou a quebra do sigilo ao período de vigência do contrato, de 28 de agosto de 2018 a 26 de janeiro de 2021. A Igreja Mundial do Poder de Deus ainda não se manifestou sobre o processo nem sobre a quebra de sigilos de Valdemiro e Mateus.