Em Palmas, festa clandestina com mais de 1 mil pessoas foi interrompida. Em Campinas-SP, a Polícia Militar encerrou um baile funk, enquanto no Rio de Janeiro

 

Com iG Último Segundo

 

O início do feriado de carnaval foi marcado por diversos pontos de aglomeração e festas clandestinas em diversas cidades do país. Em Campinas (SP) , a Guarda Civil Municipal fechou um baile funk com cerca de 3 mil pessoas.

 

No Rio de Janeiro , o cantor Belo realizou um show em uma escola pública no Parque União, na Maré. Já em Brasília , 78 pontos de aglomeração foram registrados e autuados pela Fiscalização Geral.

 

São Paulo

Organizadores de um baile funk foram detidos pela Guarda Civil Municipal, em Campinas, no interior de São Paulo, na noite de sábado (13). De acordo com os organizadores, havia 3 mil pessoas no local e a justificativa para o fim do evento foi a falta de alvará. Nas redes sociais, membros da organização informaram que estão preparando a segunda edição da festa.

 

Em Sorocaba , a Polícia Militar, em operação conjunta com a Guarda Civil Municipal, encerrou vários eventos clandestinos, um deles com a participação de 700 pessoas. Proprietários de 30 veículos também foram multados por irregularidades.

 

Na capital paulista , dos 62 estabelecimentos inspecionados, 11 foram fechados e 22 autuados pela Vigilância Sanitária do estado. De acordo com as autoridades, o motivo das multas foram desrespeito ao uso obrigatório de máscaras, funcionamento e ocupação além do que o permitido pelo Plano SP.

 

Mais de 70 estabelecimentos foram fiscalizados em Brasília, sendo dez interditados

 

Distrito Federal


A Fiscalização Sanitária do Distrito Federal multou 12 estabelecimentos por irregularidades e promoção de eventos em Brasília. Ao todo, 74 bares e restaurantes foram fiscalizados.

Segundo o governo do estado, dez locais foram interditados por descumprimento de normas sanitárias, como a não medição de temperatura de clientes e a falta de uso de máscaras e de álcool em gel.

Rio de Janeiro

Na última sexta-feira (12), o Rio de Janeiro foi palco de aglomerações na Maré, onde era realizado um show do cantor Belo. A Fiscalização Geral também registrou irregularidades em bares e restaurantes dos bairros Leblon e Lapa.

 

Santa Catarina

A Vigilância Sanitária encerrou ao menos três estabelecimentos por realização de festas clandestinas, em Florianópolis . No interior, a Polícia Militar interditou duas casas noturnas em Palhoça e São José, além de dispersar centenas de pessoas se aglomeraram na Praia de Ferrugem, em Garopaba.

 

Rio Grande do Sul

Em Passo Fundo , um estabelecimento foi interditado durante uma festa para 200 pessoas. O local não possuía licença para promover eventos.

 

A Brigada Militar dispersou aglomerações em bares e na Orla Moacyr Scliar, em Porto Alegre . A Prefeitura da cidade informou que montou uma força-tarefa para manter a segurança neste feriado e que continuará com as fiscalizações.

 

Rio Grande do Norte

A Prefeitura de Natal interditou um evento com a participação de 200 pessoas, em Natal. De acordo com a Guarda Municipal, equipamentos foram apreendidos, blocos carnavalescos interditados e bares notificados. A cidade também registrou aglomerações em praias, mas os banhistas foram dispersados pela Polícia Militar.

Tocantins

esta clandestina com mais de 1 mil pessoas é interrompida por forças de segurança em Palmas
Uma festa clandestina com mais de 1 mil pessoas foi interrompida na madrugada deste domingo (14) em Palmas. De acordo com a Prefeitura da capital, o público, predominantemente jovem, lotou uma casa de eventos na Arso 91, antiga 903 Sul, e desrespeitou medidas de segurança necessárias para evitar o contágio do coronavírus. Os responsáveis pelo evento foram autuados.

 

Posted On Segunda, 15 Fevereiro 2021 09:19 Escrito por

VEJA MOSTRA O SUCESSO DE ISRAEL NO COMBATE À COVID. ISTOÉ RESSALTA O MISTÉRIO QUE ENVOLVE A VACINA RUSSA E ÉPOCA DESTACA O SUCUESSO DO BBB

A vida depois da vacina

O telefone de Albert Bourla, presidente mundial da farmacêutica americana Pfizer, tocou em Nova York às 19 horas em ponto do dia 11 de novembro de 2020. Do outro lado da linha, onde já eram 2 horas da madrugada, o primeiro- - ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi direto ao ponto: ele queria reservar doses da recém- anunciada vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório. “Bourla pôs seu assessor jurídico na linha, eu coloquei o meu e começamos os acertos”, contou Netanyahu em conversa por Zoom durante o Fórum Econômico Mundial. Àquela altura, o tom de Bibi, como é chamado, já era de puro orgulho, e com razão — Israel ostenta hoje o primeiríssimo lugar na imprescindível corrida da vacinação, a fresta luminosa por onde a humanidade espera se livrar da prisão imposta pelo novo coronavírus.


Ao todo, foram 21 telefonemas, cerca de cinco por dia. Graças à persistência e ao envolvimento pessoal de Netanyahu, que se repetiu em negociações com as farmacêuticas Moderna e AstraZeneca, o país pode agora exibir números espantosos: 39% da população recebeu a primeira dose da vacina e, entre os acima de 60 anos, 90% já levaram a segunda dose. Nesse cenário, os israelenses, habituados que estão aos lockdowns, começam a mirar a normalidade perdida. “Pela primeira vez em muito tempo, sinto-me esperançosa e animada”, disse a Veja Sara Cupperschmidt, brasileira de 74 anos que mora em Israel há seis. “Torço para toda a família estar junta em Pessach (a Páscoa judaica, no m de março). No ano passado fizemos por Zoom”, acrescenta ela, que tem filhos nos dois países e deu novo sentido às coisas simples, algo que todo mundo (literalmente) experimentou em algum grau.

Na lista das nações que mais vacinaram, o índice israelense está em 69,4 doses por 100 habitantes. Tudo indica ser o princípio do m da pandemia, uma vez que para chegar lá é preciso atingir a chamada imunidade de rebanho, quando a quantidade de pessoas imunizadas, ou pela vacina ou por já ter pegado a doença, é suficiente para barrar a contaminação em larga escala. Para alcançar tal estágio, o número mágico mais aceito, fruto de modelo matemático complexo, é de um universo de 70% imunes — a porta de entrada para uma vida em que máscaras e distanciamento social deixam de ser prioridade, embora sejam aconselháveis.

Bem antes disso, porém, a vacinação tem impacto decisivo, ao reduzir drasticamente a incidência de casos graves.
Leia mais em Veja.

 

ISTOÉ

O mistério da vacina russa


O governo se envolve em uma trama nebulosa para criar a "vacina do Bolsonaro". A Sputnik V, que ainda causa desconfiança na comunidade internacional, será fabricada por um laboratório que não produz imunizantes e nem possui os equipamentos apropriados. Em um processo cercado de suspeitas, o Centrão faz forte lobby para aprovar MP que dribla critérios da Anvisa e o Ministério da Saúde anuncia a compra de 10 milhões de doses, mesmo sem a comprovação da fase 3 no Brasil.

No último dia 13 de janeiro, no momento em que o Brasil alcançava o trágico número de 205.964 mil mortos pela Covid-19, representantes da farmacêutica brasileira União Química realizaram a última reunião presencial com o russo Kirill Dimitriev, CEO do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RDIF), responsável pela produção da vacina Sputnik V junto com o Instituto Gamaleya. Foi em uma sala decorada com as cores da bandeira russa que o grupo definiu os últimos detalhes do negócio milionário que uniu os interesses do governo russo e do Centrão, podendo alçar a União Química ao topo de maior farmacêutica em solo brasileiro.

A operação da Sputnik V também pode fornecer uma importante bandeira política para Jair Bolsonaro. O lobby em torno da vacina russa ganhou visibilidade logo depois do encontro na sede do RDIF, em Moscou. Exatamente 48 horas depois da reunião, a União Química protocolou na Anvisa o pedido para uso emergencial do imunizante. A solicitação prevê a importação de 10 milhões de doses ainda no primeiro trimestre deste ano. São elas que o governo Bolsonaro já anunciou que irá comprar, em um negócio firmado mesmo antes de a vacina receber a liberação da Anvisa.
A negociação da farmacêutica brasileira com o fundo soberano russo é tão nebulosa quanto as informações a respeito do imunizante. Apenas no último dia 2, duas semanas após a União Química pedir a liberação para o uso emergencial, é que os resultados da fase 3 dos estudos da Sputnik V foram publicados na revista científica Lancet.

O Centrão já se movimentava no Congresso. Um dia depois, sob forte pressão do grupo fisiológico, a Anvisa flexibilizou as regras e dispensou os testes clínicos no Brasil para a fase 3, beneficiando diretamente o imunizante. O Instituto Butantã e a Fiocruz precisaram seguir essa etapa para aprovar o uso emergencial da Coronavac e do imunizante da AstraZeneca/Oxford. Já a União Química poderia aprovar o uso da Sputnik com estudos realizados fora do Brasil. Ainda faltava, contudo, um passo decisivo, que só foi possível após a eleição para os comandos da Câmara e do Senado, no último dia 1º.


Na primeira sessão convocada por Rodrigo Pacheco (DEM), no dia 4, o presidente Senado eleito com o apoio do Centrão e de Bolsonaro colocou em votação uma medida provisória que restringe a cinco dias o prazo para que a Anvisa autorize o uso emergencial no Brasil de vacinas que já tenham aval de agências como a russa — não apenas as mais renomadas internacionalmente. A Anvisa foi atropelada. A análise que antes poderia durar até 30 dias passa a ter limite de cinco dias.

“Esse lobby é preocupante. Querem tirar uma atribuição que só a Anvisa pode exercer, a qualificação técnica da vacina”, arma Daniel Dourado, médico e advogado sanitarista, pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito

Sanitário da USP e do Institut Droit et Santé da Universidade de Paris. Ele integra um grupo de médicos e cientistas que protocolou o mais recente pedido de impeachment contra o presidente na Câmara, por crimes de responsabilidade na condução da pandemia. Além da ação de impeachment, os cientistas agora se preocupam com a estrutura necessária para a produção da vacina pela União Química, que nunca fabricou imunizantes.
Leia mais em Istoé.

 

ÉPOCA

A casa da discórdia

O Big Brother Brasil está bombando. Esse é um fato atestado tanto pelos tradicionais índices de audiência da televisão aberta quanto pelas novas métricas de popularidade da internet. Já na noite de estreia da 21ª edição do reality show da Rede Globo, o ibope em São Paulo foi de 25 pontos, superando em dois pontos a marca do ano anterior. A atração também teve sua melhor audiência dominical — 27 pontos — desde 2010, com o conturbado programa do dia 7 deste mês.

Hashtags ligadas ao BBB estão no topo no Twitter, e as buscas sobre o programa no Google são as mais numerosas desde sua primeira edição, em 2002, segundo levantou a coluna de Patrícia Kogut no jornal O Globo. Mas há um mal-estar persistente no fundo de todo esse sucesso. As razões da alta audiência no domingo não são bonitas: sob uma pressão psicológica que seus 24 anos não conseguiram aguentar, o ator e rapper Lucas Penteado deixou a casa do BBB, às lágrimas, depois de ser hostilizado porque dera um beijo em outro participante, o economista Gilberto Nogueira, mais conhecido como Gil.

O BBB é uma mescla de gincana e concurso de popularidade, disputada por um grupo de participantes — eram 20 no início, reduzidos agora a 17, depois de duas eliminações e da desistência de Lucas — confinados em uma casa, sem contato com o mundo exterior. A mecânica do programa incentiva o conflito, sim. Mas o jogo foi mais pesado neste ano. As tensões atingiram uma intensidade talvez inédita já na primeira semana. A certa altura, Lucas foi convertido em pária por um grupo de participantes da casa, impedido até de conversar à mesa das refeições. “Não quero que você fale enquanto estou na mesa”, disse a cantora Karol Conká ao jovem. Ao lado das divisões naturais entre diferentes “panelas” que sempre se formam na casa, questões raciais e de orientação sexual entraram em disputa.

Até o cancelamento tornou-se tema de discussão na casa.

Em um momento em que a pandemia paralisou a produção de novelas e a Globo está reprisando folhetins de outros anos, o reality parece ter tomado o lugar do drama em capítulos como um fórum privilegiado para a discussão nacional de temas morais e comportamentais. Esse processo carrega contradições irônicas. O primeiro beijo gay em uma novela foi em Amor à vida, exibida entre 2013 e 2014. Como era previsível, a cena entre os atores Mateus Solano e Thiago Fragoso suscitou reações inflamadas dos mais conservadores, mas acabou se consagrando como um plácido marco na ficção televisiva nacional. A porta estava aberta para que expressões de amor entre pessoas do mesmo sexo fossem exibidas com tranquilidade.

O primeiro beijo gay entre homens no BBB, entre Gil e Lucas, causou uma celeuma imediata não em meio ao público, mas entre os participantes. A psicóloga Lumena Santos sugeriu que Lucas estaria “usando” Gil para se promover à custa da causa LGBT. A youtuber Viih Tube foi ouvir as impressões de Gil: ele percebeu emoção sincera no beijo ou se sentiu usado? Com bom humor e sem qualquer romantismo, Gil respondeu que sentiu apenas “safadeza”. Antes de considerar como a tal safadeza foi politizada, vale recuar à origem do programa, quando curiosamente se esvaziou a expressão “Big Brother” de suas ressonâncias políticas.
Leia mais em Época.

 

Posted On Segunda, 15 Fevereiro 2021 09:12 Escrito por

A mestre é acusada de “manter uma empregada doméstica em trabalho análogo à escravidão por 41 anos e sacar seu auxílio emergencial”

 

Com Época

 

O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) moveu uma ação civil pública contra uma professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela é acusada de manter uma empregada doméstica, de 63 anos, em trabalho análogo à escravidão por 41 anos. As informações são da revista Época.

 

A ação foi protocolada na última quarta-feira (10), e tramita na 45ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. No último dia 25, a mulher foi resgatada por agentes de órgãos federais na Operação Resgate, de combate ao trabalho escravo. Conforme o MPT-RJ, quando não estava trabalhando na casa, ela catava latinhas na rua para vender, mas o dinheiro que conseguia era recolhido pelos patrões.

 

De acordo com a vítima, ela trabalhava para a família desde os 22 anos de idade. A mulher nunca teve carteira registrada e ficava à disposição da família em tempo integral, inclusive cuidando de uma pessoa da família que estava doente. A idosa dormia em um quarto minúsculo e sem luz nos fundos da casa. Agentes federais afirmam ainda que os patrões sacavam até o Auxílio Emergencial que ela recebia.

 

À Justiça, o MPT-RJ pediu que a professora seja condenada a pagar R$ 1 milhão em danos morais à vítima, além de uma indenização de dano moral coletivo de ao menos R$ 300 mil. Ainda segundo a revista Época, os procuradores também solicitaram o bloqueio de bens em até R$ 1 milhão, valor estimado para o pagamento das verbas trabalhistas.

 

A ação civil pede ainda que a UFRJ seja notificada para informar o salário da professora e, assim, descontar um salário mínimo por mês à vítima, até o fim do processo.

 

 

Posted On Segunda, 15 Fevereiro 2021 09:09 Escrito por

O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos

 

Por Andreza Galdeano

 

A média móvel de mortes por covid-19, que registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana, ficou em 1.073 nesta quinta-feira, 11. Nas últimas 24 horas foram registrados 1.452 novos óbitos, sendo o maior balanço diário desde julho, segundo o consórcio de veículos de imprensa.

 

No total são 236.397 mortes registradas e 9.716.298 pessoas contaminadas no Brasil, segundo o balanço mais recente do consórcio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. Os dados foram divulgados às 20h.

 

O Estado de São Paulo, epicentro da doença no País, chegou a 55.742 mortes e 1.889.969 casos confirmados. Entre o total de casos diagnosticados, 1.643.685 pessoas estão recuperadas. As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 65,6% na Grande São Paulo e 66,7% no Estado. O número de pacientes internados é de 12.619, sendo 6.761 em enfermaria e 5.858 em unidades de terapia intensiva.

 

Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 54.742 novos casos e mais 1.351 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 9.713.909 pessoas infectadas e 236.201 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

 

No Tocantins

 

Ontem o Tocantins contabilizou 441 novos casos confirmados da Covid-19, sendo 151 das últimas 24h. O restante é de exames coletados em dias anteriores e que tiveram seus resultados liberados na data de ontem.

 

Dos 441 novos casos, 285 foram detectados por RT-PCR, 26 por sorologia e 130 por teste rápido.

 

Atualmente, o Tocantins contabiliza 336.710 pessoas notificadas com a Covid-19 e acumula 105.998 casos confirmados. Destes, 96.615 pacientes estão recuperados, 7.939 pacientes seguem em isolamento domiciliar ou hospitalar e 1.444 pacientes foram a óbito.

 

Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23h59 do último dia.

 

O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://integra.saude.to.gov.br/covid19

 

Posted On Sexta, 12 Fevereiro 2021 06:18 Escrito por

Segundo o ministro, 50% da população apta receberá a vacina até junho

 

Por Marcelo Brandão

 

O Brasil vai imunizar contra covid-19 toda a população apta para receber a vacina até o fim do ano, segundo afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, hoje (11), em audiência pública, no Senado.

 

Aos senadores, no plenário da Casa, ele disse que o ministério trabalha para imunizar toda a população “vacinável”. Segundo ele, metade do público-alvo será vacinada no primeiro semestre e a outra metade, no segundo semestre.

 

A vacina contra covid-19 não é indicada para menores de 18 anos, gestantes e lactantes porque não há estudos conclusivos sobre os efeitos do imunizante para esse público.

 

“Vamos vacinar o país em 2021, 50% até junho, 50% até dezembro, da população vacinável. Esse é o nosso desafio e é o que estamos buscando e vamos fazer”, disse Pazuello.

 

O ministro exaltou o trabalho do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na produção das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca, respectivamente.

 

Segundo ele, o Butantan trabalha para fabricar de 8 milhões a 12 milhões de doses por mês. Já a Fiocruz poderá produzir até 20 milhões de doses, por mês, assim que a fundação começar a fabricar o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), a partir de julho. Antes disso, ainda no primeiro semestre, a Fiocruz deverá entregar 100 milhões de doses.

 

Ao mesmo tempo, o ministro criticou as condições impostas pelos demais laboratórios produtores de vacinas, como a Pfizer, Janssen, Moderna e Sputnik V. Segundo ele, ou a vacina é muito cara, as doses são insuficientes ou a entrega é tardia. Diante disso, ele acredita que o destino do Brasil é ser um produtor de vacina, e não um comprador.

 

Posted On Sexta, 12 Fevereiro 2021 06:13 Escrito por
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