Primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, esteve no assentamento Novo Recomeço, no município de Esperantina, levando os donativos para as famílias atingidas
Por Camila Mitye
A primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, esteve nesta segunda-feira, 10, no município de Esperantina, visitando o assentamento Novo Recomeço, onde um incêndio destruiu 80 casas e desabrigou cerca de 500 pessoas. Acompanharam a visita o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO), coronel Peterson Queiroz de Ornelas; e o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), deputado estadual Amélio Cayres.
A pedido do governador Wanderlei Barbosa, a primeira-dama esteve no local entregando 320 cestas básicas, além de água mineral e roupas. “Trouxemos um pouco de alívio para essas pessoas, além de ouvir quais são as suas principais necessidades para buscarmos ajuda o mais rápido possível. É uma situação muito difícil ver tantas famílias que perderam tudo, inclusive os documentos pessoais”, ressaltou a primeira-dama, que fez o compromisso de buscar formas, junto aos órgãos competentes, de ajudá-los na emissão da documentação perdida.
Incêndio atingiu 80 casas de palha e desabrigou cerca de 500 pessoas
O incêndio, que ocorreu por volta das 11h de sábado, 8, começou na parte interna de uma das casas e se alastrou rapidamente, como relatou a líder da comunidade, Maroca Oliveira. “Foi tudo muito rápido. Na hora, nos unimos, tentando tirar as coisas de dentro, mas o calor era muito forte, queimava só de chegar perto”, contou.
Acionada pela Polícia Militar do Tocantins (PMTO), uma equipe do Corpo de Bombeiros de Araguatins foi até o local e conseguiu controlar o fogo, evitando que atingisse mais casas. “Daremos a assistência necessária, por meio do nosso capitão Jarbas Borges, de Araguatins, e toda nossa equipe está à disposição”, destacou o comandante-geral do CBMTO, coronel Peterson Queiroz de Ornelas.
No total, 220 famílias moram no assentamento, vivendo da agricultura de subsistência
O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado estadual Amélio Cayres, enfatizou que, graças ao rápido atendimento do Corpo de Bombeiros, não houveram vítimas. “Nosso governador, mais uma vez, demonstra grande solidariedade, por meio da primeira-dama, que veio aqui fazer mais essa ação social, dentre tantas outras que ela tem feito”, afirmou.
No total, 220 famílias moram no assentamento, vivendo da agricultura de subsistência.
Agrotins Alimenta quem Precisa
Os alimentos doados foram arrecadados na ação Agrotins Alimenta quem Precisa, realizada durante a 24ª Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), no mês de maio.
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Em 2024, o Plano Real completou 30 anos, medida necessária que controlou uma hiperinflação que assombrava os brasileiros diariamente nos mercados
Com Band SP
No Brasil, a inflação deste ano deve fechar em menos de 4%. Dá para acreditar que ela já chegou a quase 5%? Era a época da hiperinflação, que levava a uma remarcação diária de todos os produtos e que empobrecia a população. Agora, depois de tantas moedas criadas, o país respira com o real, cujo plano para cria-la completa 30 anos.
Nos tempos de hiperinflação, no Brasil, correr ao supermercado assim que recebesse o salário era questão de sobrevivência para o consumidor. O dinheiro evaporava. Naquela época, uma das maquininhas mais temidas pelos consumidores era a que remarcava os preços. Sempre que entrava em ação, o povo ficava ciente da redução do poder de compra.
Entre as décadas de 1980 e 1990, o Brasil passou por cinco planos de estabilização econômica: Cruzado, Bresser, Verão, Color 1 e Color 2. Todos fracassaram em 15 anos de hiperinflação.
“As pessoas tinham tanto medo dos planos de combate à inflação quanto da própria inflação. As pessoas lembram do transtorno que era a inflação, mas todo mundo lembra do Plano Collor do dia que o dinheiro sumiu”, disse o economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central.
Imagens de animais
O Brasil se preparava para oitava troca da moeda desde os reis. Até a escolha das personalidades históricas que ilustrariam as cédulas ficaram escassas, como relembrou o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega.
“Figuras de relevo da história do país, presidentes da República, como o Getúlio Vargas, o barão do Rio Branco, o imperador D. Pedro II, D. Pedro I, estavam lá na nota. E alguém brincou que, daqui a pouco, só vão botar animal nessa nota. E não é que foi isso que aconteceu?”, contou o ex-ministro.
A entrada em circulação do real, em 1º de julho de 1994, mudou o cenário de uma inflação que, no acumulado em 12 meses, chegou a 4.922%, em junho de 1994, às vésperas do lançamento da nova moeda.
Circulação do real
O presidente Itamar Franco havia assumido o poder depois do impeachment de Fernando Collor. A inflação não dava sinais de fraqueza. O chefe do Executivo queria um plano econômico para marcar governo dele. Foi aí que Fernando Henrique foi escolhido como ministro da Fazenda. Consigo, trouxe uma nova equipe econômica, formada por professores e estudantes da PUC do Rio de Janeiro.
Gasolina pode sofrer impacto a partir de terça-feira, em resposta às mudanças em créditos em impostos; medida é criticada por setores empresariais
Por Lis Cappi
O preço dos combustíveis deve ser impactado pelas mudanças em créditos em impostos da medida provisória (MP), batizada por críticos como "do Fim do Mundo". Há expectativa de reajuste a partir desta terça-feira (11), para adequar as propostas definidas pelo governo.
A alta dos preços foi puxada pela rede Ipiranga, que no fim da última semana enviou um comunicado para postos ligados à rede informando do aumento.
Pela estimativa do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), há indicação de que a gasolina aumente de 4% a 7% por litro - uma média de 20 a 36 centavos. Enquanto o diesel pode ter reajustes de até 4%, em uma variação de 10 a 23 centavos por litro.
Por meio de nota divulgada na última semana, o instituto criticou a MP apresentada pelo governo, em posição contrária ao texto. "Impacta o caixa das empresas que terão que utilizar outros recursos para pagar seus impostos que não os créditos de Pis/Cofins. Também afetará a competitividade da indústria nacional e as estratégias de investimentos e inovação das corporações, comprometendo a dinâmica do mercado com prejuízos para a geração de emprego e de renda, e reflexos importantes na economia nacional", diz trecho do posicionamento.
O que diz a MP
A medida provisória da compensação suspende o uso de créditos tributários em impostos como PIS e Cofins por parte de empresas. Atualmente, o benefício é utilizado como uma forma de diminuição do valor final de impostos a serem pagos.
A proposta foi apresentada como uma forma de compensação para conceder a prorrogação da desoneração na folha de pagamentos de setores e municípios. O benefício tributário está em negociação entre governo e Congresso, e deve ter um desfecho até o próximo mês.
Parlamentares querem prorrogar o benefício em folha. Enquanto o governo aponta falta de recursos. O Executivo chegou a levar o tema ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Cristiano Zanin se colocou a favor do governo, e contra a desoneração, e deu um prazo de 60 dias para negociação.
Negociações
Lula (PT) chegou a se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na tarde desta segunda-feira (10) para discutir a MP. Na rodada de negociações, está previsto também um encontro entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com empresários na terça-feira.
Do outro lado, alas ligadas aos núcleos empresariais pressionam para mudanças ao texto. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) se colocou contra a proposta e pede que a adequação seja devolvida por Pacheco - o que pode colocar fim ao texto do governo.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, também participa de encontros com setores produtivos e de reuniões na Câmara e no Senado nesta terça-feira. “Precisamos construir, em conjunto, outros caminhos para o equilíbrio fiscal e, consequentemente, o melhor para o crescimento econômico. E nesses caminhos temos muitas opções, como o controle dos gastos públicos em geral, combate a toda economia “marginal”, justiça tributária, segurança jurídica, racionalidade das despesas obrigatórias do orçamento público, compreensão do setor financeiro de que as atividades econômicas devem ser o “norte” básico da intermediação financeira, entre outros”, afirmou, em nota.
Presidência da República, Congresso, PGR, AGU e CNJ deverão se manifestar antes da análise do tema pelo plenário
Por Camila Stucaluc
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), submeteu diretamente ao Plenário o julgamento da ação que questiona a proibição das saídas temporárias de presidiários, conhecidas como “saidinhas”. O caso foi apresentado pela Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim), há cerca de uma semana.
Segundo Fachin, a providência está prevista na Lei das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs), que autoriza o julgamento da ação diretamente no mérito, sem prévia análise do pedido de liminar. O ministro explicou que o rito será aplicado em razão da relevância do caso, tanto para a ordem social quanto para a segurança jurídica.
Na ação, a Anacrim alega que a proibição às saídas temporárias viola garantias constitucionais, bem como os direitos dos detentos. Os advogados apontam ainda que, ao suspender o benefício, o Brasil viola acordos internacionais, como a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
“A extinção das saídas temporárias contraria preceitos internacionais, agravando as condições de encarceramento e dificultando a reintegração social dos presos, em violação aos compromissos assumidos pelo Brasil”, diz o texto.
Para analisar o caso, Fachin solicitou a manifestação do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), no prazo de 10 dias. Posteriormente, um parecer deve ser emitido pela Presidência da República e pelo Congresso Nacional, seguidos da manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Proibição das saidinhas
A saída temporária é um benefício previsto por lei para aqueles que cumpriam pena em regime semiaberto. Eles podiam se ausentar dos presídios por 35 dias ao longo do ano, sem supervisão, para visitar familiares, estudar ou participar de atividades que contribuam para a ressocialização. Geralmente, as saídas coincidem com datas feridos.
Em abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou o projeto de lei para barrar o benefício, vetando apenas o trecho que proibia a saidinha para visitas familiares e atividades de convívio social.
Os vetos, no entanto, foram derrubados após análise no Congresso Nacional. Com isso, o benefício ficou apto somente aos condenados que forem sair para estudar – seja ensino médio, superior, supletivo ou profissionalizante. Detentos que cometeram crimes hediondos ou com grave ameaça e violência, como assassinato, não são contemplados.
Nova semana se inicia com negócios limitados, com mercado querendo soja "não tributada"
Com site Notícias Agrícolas
A semana começou ainda como terminou para o mercado brasileiro de grãos: com muita incerteza. A Medida Provisória nº 1.227/24 continua valendo e a articulação agora é para devolvê-la ao Congresso Nacional, segundo informou a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária). Uma das líderes desta articulação, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) afirma que a MP chega como um "retrocesso para o país", podendo gerar ainda mais desdobramentos negativos para muitos setores além do agro, como o de combustíveis, por exemplo, que já sinalizou altas nos preços neste começo de semana.
"A MP mexe no sistema tributário, indo na contramão da reforma, e altera a forma como os créditos do PIS/Cofins podem ser utilizados. É um verdadeiro calote nas empresas, que perderão recursos disponíveis, reduzirão planos de investimentos e, consequentemente, cortarão empregos", afirma a parlamentar.
IMPACTOS PARA O MERCADO DA SOJA: CHICAGO E BRASIL
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja fecharam o pregão desta segunda-feira (10) com ganhos de 0,25 a 8,75 pontos, com altas mais intensas nos contratos mais curtos. O julho voltou aos US$ 11,88 e o novembro a US$ 11,58 por bushel. O mercado trabalhou com estabilidade durante toda a sessão, com tímidas oscilações, dos dois lados da tabela. No entanto, na parte final dos negócios, as cotações voltaram a subir, em partes motivados por ganhos de mais de 2% no farelo de soja.
"A semana mais uma vez começa nervosa para o mercado. E são dois fatores, essa questão de que as tradings brasileiras estão fora do mercado, não tem ofertas novas de soja brasileira, com isso o mercado fica mais comprador da soja americana, e o petróleo. Mas, o principal continua sendo o Brasil fora dos negócios. Essa semana começa com as tradings estão no mercado só para a soja não tributada, quase nada de negócios, e os poucos que aparecem já estão abaixando os preços, porque a Medida Provisória já está em vigor", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Ele, mais uma vez, destacou que, na semana passada, o Brasil perdeu de negociar, pelo menos, um milhão de toneladas, já que o volume "normal" de negócios neste período do ano é de algo como 1,5 milhão a 2 milhões de toneladas, e na última semana o volume comercializado não chegou as 500 mil toneladas. "Esse um milhão de toneladas que deixamos de negociar são mais de US$ 500,00, o que dá US$ 2,5 bilhões que deixaram de circular".
O consultor afirma ainda que o preço da soja paga ao produtor pode sentir um impacto de redução de R$ 5,00 a R$ 8,00 por saca. "Aparentemente, esse governo veio para quebrar o Brasil", lamenta Brandalizze. u
ARTICULAÇÕES
Assim, nesta terça-feira (11), a FPA recebe a Coalizão das Frentes Parlamentares, em uma reunião para debate sobre a MP que restringe a compensação de créditos das contribuições ao PIS/Pasep e à Cofins. São esperadas entidades do setor econômico brasileiro afetados pela Medida Provisória e mais de 100 parlamentares entre deputados e senadores também insatisfeitos com a medida. A FPA recebe ainda os presidentes da CNA, João Martins, da CNC, José Roberto Tadros, da CNT, Vander Francisco Costa, da CNI, Ricardo Alban e da CNCOOP, Márcio Lopes.
Até que a articulação avance e mais informações sejam esclarecidas - ao passo em que a medida continua valendo, uma vez que teve efeito imediato - os mercados permanecem inseguros e não operam com normalidade. Nesta segunda-feira, agentes do mercado afirmaram que há ainda diversas empresas que seguem fora dos negócios, ainda sem condições de precificarem a soja, entre outros produtos.
"A maioria já voltou para o mercado. Vimos algumas ainda fora na sexta, hoje não soltaram preços ainda. Mas acredito que deverão voltar também", afirma o diretor da Pátria Agronegócios, Cristiano Palavro. "Na semana passada já estávamos vendo preços menores no retorno das empresas ao mercado, mas não dá para afirmar com toda certeza de que isso já esteja sendo descontaod. Mas, certamente, se este projeto for pra frente é prejuízo para o setor, para o mercado, e as empresas não vão arcar com este prejuízo tributário sozinhas", complementa.
PREJUÍZOS
Uma análise feita pela Amius Risk Management aponta que as mudanças trazidas pela MP 1227 traz diferentes impactos para o complexo soja no curto e longo prazo. "No curto prazo, a medida é altista para a formação do preço da soja safra velha. No longo prazo, se aprovada, a medida é baixista para a formação do preço da soja, sobretudo na origem (desconto via prêmios no mercado interno)", afirma a empresa.
Os especialistas da Amius apontam ainda que as esmagadoras de soja podem ser uma das que mais poderão sofrer com as mudanças.
"Na originação da soja, os crushers se creditam do PIS/COFINS de aproximadamente 9,25% do frete e soja grão. Na venda dos derivados, os optantes do lucro real se creditam do crédito presumido de 2,5% na venda de farelo e óleo de soja, seja para a venda do farelo/óleo no mercado interno ou externo, crédito que entra para a receita da atividade, convertida diretamente para a margem de esmagamento bruta.
No caso das esmagadoras, a renúncia da receita de 2,5% representaria um impacto na ordem de US$ 12 a US$ 15 por tonelada métrica", afirma a consultoria.
Com a medida ainda valendo, as atuais margens - que são positivas - poderiam ser anuladas, o que poderia levar as esmagadoras a repassar este custo seja no mercado internou ou externo, via originação da soja ou via venda dos derivados.
"Em mercados pouco ofertados (MT farm selling passa de 70%), como o atual, onde os estoques são baixos, programa de exportação bem adiantado e maior capacidade estática de carrego de soja no interior, o repasse se dará via destino, ou seja, ficará na contramargem de originação, essa sendo repassada para o destino, tornando assim a soja brasileira mais cara posto destino", detalha a Amius.
Em qualquer uma das direções, a competitividade brasileira será comprometida, em especial entre os meses de agosto e setembro, o que poderia dar espaço maior ao programa norte-americano, o qual está bastante atrasado. Na semana passada, a China já voltou a olhar para a soja dos Estados Unidos, com rumores circulando no mercado de que as operações seriam uma espécie de "proteção" contra problemas e/ou atrasos gerados pela MP.
"Para longo prazo, a medida se aprovada, será baixista para a soja safra 24/25, pois desincentivaria o consumo interno pelo impacto nas margens de esmagamento e, obviamente, pelo maior desconto via fretes. Do lado do frete, reflexo nos prêmios. Custo de frete maior sendo repassado via basis mais fracos no interior em mercados de maior liquidez (colheita de safra)", conclui a Amius Risk Management.
Especialistas, todavia, afirmam que a Medida Provisória 1227 será ainda tema de muita discussão, de embates no executivo e de muita judicialização. Enquanto isso, o setor do agro - e outros, já que uma coalização de frentes parlamentares está reunida para buscar voltar a medida ao Congresso, enquanto a expectativa é de que seu presidente, o senador Rodrigo Pacheco, mantenha o texto que eleva a carga tributária do setor - segue manifestando seu repúdio sobre as mudanças.
"Embora seja fundamental a implementação de ações para o equilíbrio fiscal, as medidas anunciadas violam frontalmente a imunidade das exportações, o princípio da não-cumulatividade, o princípio do não confisco, todos previstos na Constituição Federal, ao revogar uma série de mecanismos da legislação da contribuição ao PIS e Cofins, que possibilitariam a compensação do saldo credor de créditos presumidos dessas contribuições com quaisquer débitos controlados pela RFB ou ressarcidos em dinheiro", afirmou a Abag (Associação Brasileira do Agronegócio) em uma nota reportada no final da última semana.