Após encontro com o presidente eleito Jair Messias Bolsonaro, o juiz federal Sérgio Moro aceitou o convite para integrar a equipe de ministros do novo governo

 

Por Edson Rodrigues

 

É chegada a hora dos políticos desonestos, gestores públicos sem ética, corruptores, praticantes de improbidade administrativa, superfaturamentos, traficantes e criminosos em geral temer pela própria sorte. Aqueles que ainda estejam exercendo seus cargos e terão que, em breve, prestar contas, também devem “colocar as barbas de molho”, pois o Juiz Federal Sérgio Moro aceitou, esta manhã, o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para ser o superministro da Justiça e da Segurança Pública.  Um superministério com carta branca para investigar, levantar dados, colher provas e mandar para as barras dos tribunais todo aquele cidadãos que tiver a ousadia de tentar enriquecer às custas do erário público ou, no caso doas criminosos comuns, da propriedade alheia.

 

A escolha de Moro para o superministério é a conformação final de que o governo de Bolsonaro será implacável com o crime e não vai tolerar políticos que entram para a vida pública pensando apenas em inflar seus patrimônios.

 

O jogo contra o crime será duro assim como as exigências pela transparência na gestão pública, em todas as esferas, deverão ser cumpridas à risca.

 

A REUNIÃO

O juiz Sérgio Moro, que aceitou a indicação para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública no governo Jair Bolsonaro, e pronunciou-se através de nota. Na nota, Moro confirmou que aceitou o convite, informou que vai se afastar imediatamente de novas audiências na Lava Jato e afirmou que concederá entrevista coletiva na semana que vem.

 

Leia a íntegra da nota de Sérgio Moro:

 

Fui convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser nomeado Ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite.

 

Fiz com certo pesar pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior.

 

CRIMINOSOS, TREMEI!

A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes.

 

Posted On Quinta, 01 Novembro 2018 15:37 Escrito por

Com Assessoria

 

Em reunião com cerca de 40 advogados em Porto Nacional, na noite desta quarta-feira, 31, o candidato a presidente da OAB-Seccional-TO, Juvenal Klayber defendeu uma gestão que assegure ao interior os mesmos benefícios que a Ordem oferece aos advogados e advogadas atuantes nas maiores cidades. “Podem esperar de nossa administração todo apoio para as subseções de todo o estado que ficaram esquecidas nos últimos anos. Porto Nacional e todo o interior terão o nosso reconhecimento e estarão engajadas em nosso projeto de gestão”, disse o candidato a presidente da chapa “Advocacia Unida, OAB Respeitada”.

Falando de suas propostas de resgate da OAB-TO Juvenal Klayber reforçou seu compromisso com os jovens da advocacia tocantinense. “Não basta entregar a carteira profissional. É preciso acompanhar a carreira do jovem advogado e advogada. Vamos levar orientação, especialização e apoio a eles, para que sejam valorizados e respeitados na sociedade”, disse o candidato, que ainda defendeu a participação dos jovens no processo de decisão da Ordem. “Queremos resgatar a OAB para o advogado. Antes de engajarmos em questões nacionais, que são importantes, é preciso que a advocacia esteja fortalecida”, completou.

 

Juvenal Klayber e a candidata a vice-presidente de sua chapa, Adriana Brandão, contam com apoios importantes da advocacia de Porto Nacional. O atual presidente da subseção local, Amaranto Maia, disse que esse é o momento de reiniciar um trabalho que foi esquecido. “Esse movimento que vimos aqui hoje com o lançamento da campanha mostra a nossa força. Sei que o Juvenal é um homem do interior que sabe como tratar as questões dos municípios menores”, disse.

O advogado Ariel Godin, candidato a presidente da subseção de Porto Nacional, destacou que a candidatura de Juvenal traz de volta o prestígio para a advocacia tocantinense. “Vamos trabalhar incansavelmente pela defesa das prerrogativas dos advogados para encorajá-los. Hoje eles trabalham com receio por terem suas prerrogativas violadas”, justificou Ariel, que tem como vice-presidente em sua chapa o advogado Augusto Bernardes.

 

O ex-presidente da subseção de Porto Nacional, Otacílio Ribeiro de Souza Neto, destacou o apoio de portuenses de destaque ao projeto da chapa “Advocacia Unida, OAB Respeitada” e citou Epitácio Brandão, ex-presidente da Seccional Tocantins; Alessandra Dantas, ex-presidente da subseção local; e Ester Nogueira, candidata a conselheira federal da OAB. “É com muita satisfação e esperança que a gente recebe a candidatura do Dr. Juvenal. Tenho certeza que ele trará mudança e fortalecimento para a Ordem como um todo, além do resgate de nossa representatividade”, finalizou.

Posted On Quinta, 01 Novembro 2018 15:37 Escrito por

Cerca de 150 pessoas participaram, na manhã desta quinta- feira, 01, em Palmas, da primeira reunião para tratar do problema da presença da aflatoxina no milho produzido no Tocantins

 

Por Eliane Tenório

 

 

O encontro aconteceu com o objetivo de esclarecer os impactos do problema em todos os elos: produtores, técnicos, exportadores e consumidores. O evento foi uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Aplicada (Embrapa) Tocantins.

 

Durante o evento foram abordados os motivos, prevenção, níveis de tolerância, identificação e métodos de detecção par incidência da Aflatoxina na cultura do milho.

 

Na palestra Aflatoxinas em Milho: Identificação e Manejo, o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo de Sete Lagoas (MG) , engenheiro agrônomo especialista em fitopatologia e palestrante, Rodrigo Veras da Costa disse que o problema é bastante sério, apesar de em geral as pessoas conhecerem pouco sobre o assunto, as aflotoxinas é um composto tóxico produzido por fungos que crescem e se alimentarem dos grãos. “Esses fungos têm o potencial de causar problemas à saúde humana e animal, é um problema de saúde pública. Por isso existe uma legislação específica para tratar do assunto com relação aos níveis da presença dessas microtoxinas nos grãos e nos diversos alimentos”.

 

O palestrante explicou também onde e como o fungo cresce e em quais condições. “O problema pode acontecer desde o plantio e vai até o final da comercialização e industrialização. Os cuidados devem começar com o plantio, escolha de sementes e tratos culturais, no manejo enfim”, explicou.

 

Contenção e prevenção

A reunião se deu por solicitação dos próprios produtores e cooperativas que armazenam os grãos para comercialização exportação. “Esse ano foi detectado a presença da microtoxina em grãos produzidos no Estado, em níveis altos, isso pode atrapalhar a comercialização, principalmente para as exportações, porque os países importadores são muito criteriosos, exigentes com relação à presença dessas toxinas. Então o milho para exportação sempre passa por essas análises e se tiver a presença da aflotoxina o produto comprado e devolvido e eles vão buscar milho em outros mercados”. “O problema ainda é incipiente, mas pode se potencializar e temos que começar a usar medidas de prevenção e contenção desde já”, completou.

 

O produtor de milho do município de Bom Jesus do Tocantins, Alberto Mazola, falou sobre a importância da reunião para os agricultores. “Nós provocamos a reunião porque temos uma preocupação muito grande para conter o problema da aflatoxina, que atrapalha as exportações. Não sabemos ainda o que está acontecendo, já que nosso milho é colhido seco e teoricamente não deveria existir o fungo”.

 

A contaminação por aflatoxinas é um dos problemas que podem comprometer a qualidade do grão, inviabilizando seu consumo nas mais diversas cadeias produtivas causando grandes prejuízos comerciais ao estado.

Posted On Quinta, 01 Novembro 2018 15:27 Escrito por

Governador falou das medidas adotadas para enxugar a máquina e melhorar a capacidade de investimentos

 

Por Jarbas Coutinho

 

Discutir as medidas necessárias para que o Estado do Tocantins possa retomar o crescimento. Essa foi a pauta da audiência do presidente da Federação do Comércio do Estado do Tocantins (Fecomércio), Itelvino Pisone, com o governador Mauro Carlesse, na tarde desta quarta-feira, 31, no Palácio Araguaia. Esta foi a primeira visita do dirigente da Fecomércio após a eleição do governador.

 

“É uma honra receber o presidente de uma instituição tão importante como a Fecomércio, que representa um dos principais segmentos da economia do Estado, para discutir demandas que dizem respeito não só ao segmento empresarial, mas também o desenvolvimento de uma forma geral”, destacou o governador.

 

Mauro Carlesse falou das medidas que estão sendo adotadas para enxugar a máquina e melhorar a capacidade de investimentos nos mais diversas áreas, incrementar a infraestrutura e, automaticamente, movimentar a economia, gerar emprego e renda para os tocantinenses. “Somente nesses primeiros meses da nossa gestão já conseguimos uma economia de mais de R$ 700 milhões e vamos fazer muito mais até o próximo ano para nos enquadramos na Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou.

 

Por sua vez, Itelvino Pisone sustentou que as demandas da entidade são fáceis de serem aplicadas, a exemplo da manutenção do diferencial da alíquota do ICMS para produtos de fora do Estado, destinados às micro e pequenas empresas entre algumas já discutidas em outra oportunidade com o governador. “O momento é esse e agora é iniciar o trabalho que ele já se propôs a fazer e essas medidas que estão sendo tomadas são necessárias para retomar o crescimento da economia e a governabilidade”, explicou. Na ocasião ele entregou ao governador um folder com as principais propostas da entidade, para incentivar o setor de turismo no Tocantins.

 

Participaram da audiência o subsecretário da pasta do Desenvolvimento Econômico, Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), Wilson Charles de Seixas, e o Chefe de gabinete do Governador, Divino Alan Siqueira.

 

Posted On Quinta, 01 Novembro 2018 06:00 Escrito por

Segundo Paulo Guedes, economista de Bolsonaro, iniciativa deve sincronizar a atuação das três pastas, consideradas complementares pelo novo governo

 

Com Agência Brasil

 

"O Ministério da Indústria e Comércio já está com a economia. O Ministério da Economia vai ter Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio [Exterior]", declarou Paulo Guedes, economista de Jair Bolsonaro
Futuro ministro da área econômica do novo governo, Paulo Guedes anunciou que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), pretende unificar os ministérios do Planejamento, da Indústria e Comércio Exterior e da Fazenda e transformá-los em uma só pasta, o Ministério da Economia. A informação foi divulgada nesta terça-feira (30) depois de uma reunião entre Guedes e Bolsonaro no Rio de Janeiro.

 

"O Ministério da Indústria e Comércio já está com a economia. O Ministério da Economia vai ter Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio [Exterior]", declarou o economista do novo presidente. "A razão [da unificação] é existir uma mesma orientação econômica em tudo isso. Não adianta a turma da receita ir baixando os impostos devagar se a turma da indústria abrir muito rápido. Tem que ser sincronizado", explicou.

 

A ideia para o novo "Superministério" da Economia já estava presente no plano de governo de Bolsonaro registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Na semana passada, porém, durante uma transmissão ao vivo em sua página no Facebook, o presidente eleito recuou e disse que, a pedido de empresários, não uniria as três pastas. Agora, Bolsonaro voltou atrás novamente e confirmou a fusão.

 

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM), anunciado como futuro ministro da Casa Civil, também participou da conversa. Em entrevista a jornalistas, Lorenzoni afirmou que o objetivo do governo é reduzir os atuais 29 ministérios para 15 ou 16. Segundo Paulo Guedes acrescentou, a junção das pastas, no entendimento da nova gestão, é importante para dar agilidade às decisões.

 

“É evidente que não vamos fazer uma abertura abrupta da economia para fragilizar a indústria brasileira", explicou. "Está havendo uma desindustrialização há mais de 30 anos. Nós vamos justamente retomar o crescimento garantindo juros baixos, com as reformas fiscais e garantindo a desburocratização", concluiu Guedes, que deve assumir o novo Ministério da Economia de Bolsonaro já no próximo ano.

Posted On Quarta, 31 Outubro 2018 06:48 Escrito por