Por Rogério de Oliveira
Na noite do último sábado, 25, uma equipe de policiais da Assessoria de Polícia Comunitária, vinculada à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), em parceria com o 5° Batalhão de Polícia Militar (BPM), vinculado ao Comando do Policiamento da Capital PMTO, realizou a 27ª Edição do Curso de Agentes Comunitários de Segurança (CACS) em Brejinho de Nazaré, na região Central do Estado.
A capacitação aconteceu na Escola Municipal Wanda Ferreira da Cunha, com apoio da Prefeitura Municipal, onde os concluintes receberam informações sobre a participação social na prevenção criminal, cultura de segurança, a interação entre a comunidade e as forças de segurança pública, como reconhecer atitudes suspeitas e demais temáticas pertinentes.
O curso é gratuito e tem como público alvo moradores das comunidades, dispostos a atuar em parceria com as forças de segurança pública na identificação e resolução de problemas da comunidade, por meio de soluções criativas, elaboradas pelos próprios moradores, a partir de uma rede comunitária de segurança integrada por policiais, estudantes, comerciantes, veículos de comunicação, associações de moradores e autoridades constituídas.
As aulas foram ministradas por policiais militares e civis da Assessoria de Polícia Comunitária, militares do 5º BPM, além da participação do Comandante do Comando do Policiamento da Capital, Coronel Henrique Júnior, com a Unidade Especial de Mobilização Social. Esta edição do CACS envolveu o recém-criado Conselho Comunitário de Segurança de Brejinho, sendo apresentado o Estatuto aos presentes e conferindo um certificado de 12 horas/aula aos concluintes.
A presente capacitação tem como finalidade aproximar a sociedade das forças de segurança de maneira que haja um fortalecimento da confiança entre ambos, instigando a participação social na construção de uma segurança pública preventiva mais efetiva, contribuindo para a qualidade de vida da população local.
Na oportunidade o Coronel Henrique destacou a importância de uma constante e contínua parceria proativa entre as Forças de Segurança Pública e a Comunidade, reafirmando o compromisso da Polícia Militar do Tocantins na missão de proteger a sociedade buscando melhoria da qualidade de vida da população tocantinense por meio da segurança pública.
O Assessor de Polícia Comunitária, Capitão Thiago Monteiro, também ressaltou que; “A segurança pública preventiva exige uma maior participação comunitária, em especial na adoção e difusão de uma cultura de segurança, estimulando hábitos, posturas e ações que minimizem a possibilidade de atuação dos agressores sociais. O CACS estimula esta nova cultura, e as práticas de polícia comunitária exigem esta conscientização e envolvimento da comunidade”, ressaltou.
O Senador Vicentinho Alves (PR/TO) fez gestão junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e conseguiu o pagamento dos recursos na ordem de R$ 532.413,50 para infraestrutura escolar e quadra esportiva escolar para 5 municípios do Estado do Tocantins.
Por Yara Aquino/AgBR
O Chile decidiu retirar a suspensão total à importação da carne brasileira, mas manteve a proibição da entrada de produtos dos 21 frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. A informação foi divulgada hoje (25) pelo Serviço Agrícola e Pecuarista do Chile. O país havia anunciado a suspensão temporária à importação de carne do Brasil até que fossem prestados esclarecimentos sobre o caso. A China e o Egito também anunciaram a reabertura para a importação de carne do Brasil.
O órgão chileno justificou que a decisão foi tomada após ter recebido explicações do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil em resposta ao pedido de informações detalhadas sobre as investigações da Polícia Federal. O Chile informou que poderá suspender as importações de qualquer outro estabelecimento que apareça posteriormente nas investigações.
A exemplo do Chile, o Egito e a China também mantiveram a proibição para a importação da carne dos frigoríficos investigados e que tiveram os certificados de exportação cassados pelo Ministério da Agricultura. Mais cedo, o Ministério da Agricultura havia anunciado a “reabertura total do mercado de carnes brasileiras” pela China.
O Egito havia imposto a proibição até que as autoridades brasileiras fornecessem esclarecimentos considerados satisfatórios. O Ministério da Agricultura egípcio declarou reconhecer a qualidade da carne brasileira após exames feitos por três diferentes órgãos governamentais.
Pelo menos 19 países e a União Europeia suspenderam total ou parcialmente as importações de carnes brasileiras após o anúncio da Operação Carne Fraca. Outros quatro países, entre eles os Estados Unidos, reforçaram o controle sanitário para entrada do produto brasileiro.
As investigações da PF apontam a existência de esquema criminoso que envolve empresários do agronegócio e fiscais agropecuários que facilitavam a emissão de certificados sanitários para alimentos inadequados para o consumo.
Governo brasileiro Em nota conjunta, o presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, registram que “as medidas anunciadas pelos governos do Egito e do Chile corroboram a confiança da comunidade internacional no nosso sistema de controle sanitário, que é robusto e reconhecido mundialmente”. Reafirmam também que o governo brasileiro segue transmitindo aos parceiros comerciais todas as informações sobre a segurança dos alimentos produzidos no país.
Depois de a China anunciar a reabertura do mercado para a carne, o presidente Michel Temer disse que a decisão é um reconhecimento da confiabilidade do sistema de defesa agropecuária brasileiro. Em nota, Temer destacou que o posicionamento chinês é resultado do trabalho de esclarecimento empreendido pelo governo nos últimos dias com os parceiros comerciais e diz estar confiante de que outros países seguirão o exemplo da China. “Nosso país construiu grande reputação internacional neste segmento. E o posicionamento chinês é a confirmação de todo trabalho de esclarecimento levado a termo pelo governo brasileiro nestes últimos dias em todos os continentes”, diz Temer na nota.
Edição: Carolina Pimentel
Por Rogério de Oliveira
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Augustinópolis, efetuou, na tarde da última sexta-feira, 24, a prisão de Bergson Braga Chagas, 35 anos de idade. Ele é suspeito pela prática do crime de tentativa de estupro e foi capturado, quando se encontrava nas dependências da Universidade Estadual do Maranhão, onde trabalha como professor, mediante o cumprimento de mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis.
Conforme o delegado regional, Eduardo Morais Artiaga, responsável pelo caso, Bergson é suspeito de praticar uma tentativa de estupro, no ano de 2008 e, na época dos fatos, a Polícia Civil realizou investigações, as quais apontaram como sendo o indivíduo o autor do crime. Desta maneira, foi representado, junto ao Poder Judiciário, pela prisão do homem, a qual foi cumprida, na última sexta-feira.
Ainda conforme o delegado, de posse da ordem judicial, os investigadores da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil localizaram o paradeiro de Bergson, o qual foi capturado e levado à sede da DP de Augustinópolis, onde o delegado Artiaga deu cumprimento ao mandado de prisão em aberto. Após os procedimentos legais, o suspeito foi recolhido à carceragem da Cadeia Pública local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
O ex-assessor Ronaldo Troncha, que trabalhou com o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), (Foto)prestou depoimento espontaneamente nesta quinta-feira, 23, à Polícia Federal. Investigado na Operação Carne Fraca, que cercou os maiores frigoríficos do País, Ronaldo Troncha fez revelações sobre o núcleo político do esquema alvo da operação.
Agência Estado
Às 16h04 desta quinta, o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal, autorizou a apreensão do aparelho de telefone de Ronaldo Troncha, o assessor do deputado que aparece nos grampos da Carne Fraca. O depoimento ainda não foi tornado público.
Ronaldo Troncha trabalhou com o deputado Sérgio Souza entre abril de 2015 e outubro de 2016. O deputado foi eleito por unanimidade nesta quinta-feira, 23, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara.
Grampo da Operação flagrou o ex-superintendente regional do Paraná Gil Bueno de Magalhães relatando que Sérgio Souza teria recebido recursos do fiscal agropecuário Daniel Gonçalves Filho, que, segundo a investigação, é "o líder e principal articulador do bando criminoso". Na conversa, o representante de uma cooperativa agrícola chega a afirmar ainda que o parlamentar teria "rabo preso".
A Carne Fraca mira corrupção na Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Paraná (SFA/PR) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No rol de empresas investigadas pela Polícia Federal estão a JBS, dona da Seara e da Big Frango, a BRF, controladora da Sadia e da Perdigão, e os frigoríficos Larissa, Peccin e Souza Ramos.
Na lista de irregularidades identificadas pela PF estão o pagamento de propinas a fiscais federais agropecuários e agentes de inspeção em razão da comercialização de certificados sanitários e aproveitamento de carne estragada para produção de gêneros alimentícios. Os pagamentos indevidos teriam o objetivo de atender aos interesses de empresas fiscalizadas para evitar a efetiva e adequada fiscalização das atividades, segundo a investigação.
Segundo a Carne Fraca, Ronaldo Troncha atuaria em conjunto com Daniel Gonçalves Filho, que atuou como Superintendente Regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no Paraná, entre 25 de julho de 2007 a 19 de fevereiro de 2014, e de 19 de junho de 2015 a 11 de abril de 2016, quando foi exonerado.
Ronaldo teria recebido duas transferências de R$ 10 mil entre 2009 e 2011. O fiscal agropecuário nega que tenha cometido qualquer irregularidade.