Antes de começar este artigo é importante ressaltar que não temos nada contra nenhum político, tampouco qualquer legenda partidária, muito menos ao PV – Partido Verde ou ao ex-deputado estadual, Marcelo Lélis. Nesses 28 anos de O Paralelo 13 impresso e 18 meses, no qual estamos também na versão online sempre pautamos no respeito, ética e obediência das leis, mas como dirigente de um dos primeiros veículos de comunicação a circular no Estado.
Diante disso, não nos furtamos o papel de quantas vezes for necessário não seremos omissos, ou solidários com atos dos nossos políticos, que principalmente não haja conforme a nossa democracia, ou os interesses da coletividade. Não se trata de uma afronta, mas de uma alerta das conjunturas sociais, em seus diversos prismas. O Paralelo 13, desde sua primeira edição foi um veículo destemido, respeitador, coerente, firme, mas nunca omisso nem conivente, assim agimos há 28 anos, levando informação com imparcialidade ao tocantinense.
Infelizmente o PV fecha o ano com um presente negativo, um ato de familiocracia. Péssimo exemplo a uma população que se mostrou tão esperançosa nos últimos tempos. Que isto sirva de alerta ao eleitor palmense que busca uma reformulação. O que queremos, o que precisamos, com quem contamos e de quem não precisamos? Essa reflexão deve ser feita de forma coletiva e principalmente constante para que todos possam ser beneficiados e que não pense como o ex- deputado Marcelo Lélis e seu PV, mas sim no coletivo.
O ex-deputado do funcionalismo público estadual e municipal de Palmas, considerado defensor dos humildes, dos direitos trabalhistas dos melhores, o defensor da população durante o mandato do ex-governador Siqueira Campos perdeu a visão política e silenciou-se em 2015. Marcelo Lélis foi considerado pela Justiça tocantinense em Primeira e Segunda Instância como ficha suja. Decisão confirmada pela Suprema Corte do STF que o deixou inelegível até 2020. O ex-deputado acaba de praticar um ato de desserviço a política. Ato este criticado por ele em algumas ocasiões. Lançou como candidata a prefeita de Palmas, a sua esposa, a vice-governadora Cláudia Lélis.
Um ato legal, mas imoral, desqualificado. Todos sabem das qualidades da vice-governadora, e seu esposo certamente é um dos maiores conhecedores disto, no entanto Palmas necessita de um gestor e não de um projeto familiar. A exemplo disso é o irmão de Lélis, que no governo de Carlos Gaguim foi o secretário de Estado do Meio Ambiente, hoje está na subsecretaria da mesma Pasta. O PV precisa ter a grandeza pra atender o clamor popular, sem interesses pessoais. Se realmente deseja o bem da população deveria ser ele o líder, o condutor de um pacto de união das oposições para que juntos construam projetos de governabilidade, e não projetos pessoais. Ao que tudo indica o partido verde caminha para uma nova nomenclatura no Tocantins. PL – Partido Lélis.
Lançar a esposa, ao tornar-se de fato inelegível é um retrocesso político e social, não que a vice-governadora não tenha condições em gerir a Capital, mas pelo fato de não priorizar a democracia e discutir outros nomes, certamente tão bons quanto o dela. A política não deve ser tratada como uma esfera de interesse pessoal, familiar, e sim coletiva. É necessário mudar positivamente este cenário, onde, de acordo com pesquisa nacional, mais de 51% dos brasileiros ainda não tem candidatos à prefeito, demonstram interesse em votar branco ou nulo por desacreditar no atual sistema. Na Capital do Tocantins não é diferente. Os palmenses merecem o melhor.
Os servidores públicos do município de Cristalândia, têm um motivo para comemomorar. O prefeito Ilson Júnior de Oliveira, popularmente conhecido como Big Jow antecipou ao O Paralelo 13, que mesmo com todas as dificuldades enfrentadas este ano, tem priorizado deixar o pagamento em dia.
Big Jow ressaltou que administrar Cristalândia, apesar do orgulho, não tem sido fácil. O prefeito lembrou que no ranking do portalda transparência , o município ocupa o 16º lugar. Os repasses dos Governos Federal e Estadual caíram significativamente, e na arrecadação municipal também teve impacto, uma vez que trata-se de um efeito cascata, onde a arrecadação da prefeitura depende significativamente do comércio.
Cristalândia possui atualmente mais de 300 servidores públicos, distribuídos em trabalhos de diversas áreas como: saúde, educação, assistência social, transporte, dentre outros. Caso o pagamento e o 13° destes colaboradores atrase, difuculta e paralisa ainda mais o comércio local.
“Está sendo um ano de extrema dificuldade. Perdemos no repasse, mediante a essa perda e outras perdas mais que foram e estão surgindo, tivemos que tomar medidas para contenção de gastos, no entanto, conseguimos honrar o nosso compromisso para com os nossos servidores”, explicou o gestor.
Eleição contou com o voto dos delegados dos 11 sindicatos patronais filiados à FIETO.
Por Priscila Cavalcante
O empresário Roberto Pires foi reeleito por unanimidade presidente do Sistema FIETO nesta quarta-feira, 16/12, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins em Palmas. Pires foi reconduzido em chapa única registrada para a gestão 2016/2020.
“Os sindicatos são a base da indústria. Esse resultado unânime me deixa muito satisfeito, pois representa não só a aprovação destes 6 anos de trabalho à frente da Federação, como também a unidade desta gestão que, como sempre digo, é compartilhada com nossos 11 segmentos industriais”, disse Roberto Pires.
Em sua gestão, Pires priorizou o investimento no atendimento. Hoje, as unidades do Sistema FIETO têm capacidade para 15.154 pessoas por dia, o que representa um crescimento de 93% em relação a 2010. Três novas escolas do SENAI, por exemplo, que serão inauguradas em fevereiro de 2016 (duas em Palmas e uma em Paraíso), impulsionam esta estatística.
Perfil
Roberto Pires tem 48 anos, é empresário do ramo de construção civil e foi presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Tocantins – SINDUSCON/TO por dois mandatos. Primeiro vice-presidente da Federação em 2009, Pires assumiu a presidência do Sistema FIETO em outubro daquele ano, após a licença do empresário Eduardo Machado.
Em 2011, tornou-se presidente de forma efetiva quando Machado afastou-se de forma definitiva. Em janeiro de 2012 foi eleito, por unanimidade, para o mandato 2012/2016. A cerimônia de posse da nova diretoria, gestão 2016/2020, está programada para o início de 2016.
Confira a composição da diretoria eleita:
DIRETORIA
Presidente: Roberto Magno Martins Pires
1º Vice-Presidente: Carlos Augusto Suzana
Vice-Presidente: Emilson Vieira Santos
Vice-Presidente: Charles Alberto Elias
Vice-Presidente: Luciano de Carvalho Rocha
Vice-Presidente: Sérgio Carlos Ferreira Tavares
Vice-Presidente: Oswaldo Stival Junior
Primeiro Secretário: Claudizete Carneiro Santos
Segundo Secretário: Mário de Castro Pillar
Primeiro Tesoureiro: Walter Atta Rodrigues Bittencourt Júnior
Segundo Tesoureiro: Maria Elieth José Antônio Lobo
Suplente da Diretoria: Cabral Santos Gonçalves
Suplente da Diretoria: Diego Teodoro Carvalho Alba Garcia
Suplente da Diretoria: Carlos Wagno Maciel Milhomem
Suplente da Diretoria: Gliner de Souza Borges
Suplente da Diretoria: Marco Antônio de Faria Cunha
Suplente da Diretoria: Wilmar Oliveira de Bastos
Suplente da Diretoria: Luiz Carlos Alves de Oliveira
Suplente da Diretoria: Jacques José de Barros
Suplente da Diretoria: Francisco Monteiro de Souza Filho
Suplente da Diretoria: Ailton dos Santos Queiroz
CONSELHO FISCAL
Efetivo: José de Souza Vasque
Efetivo: José Febrônio da Silva
Efetivo: Francisco Antélius Servulo Vaz
Suplente: Reinaldo Pereira Cardoso
Suplente: Fábio de Oliveira Soares
Suplente: Romulo José dos Santos
REPRESENTANTES JUNTO A CNI
Efetivo: Roberto Magno Martins Pires
Efetivo: Célio Batista Alves
Suplente: Charles Alberto Elias
Suplente: Carlos Augusto Suzana
O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (16) a Medida Provisória (MP) 690/2015, que aumenta o tributo sobre as chamadas bebidas quentes. A MP prevê aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente nos vinhos, mas com redução do percentual a cada ano (de 6% em 2016 para 5% em 2017), e fixa o teto de 17% para a tributação sobre a cachaça. A matéria agora segue para sanção da Presidência da República.
Quanto aos produtos de informática, o texto propõe a retomada da isenção do PIS/Pasep e da Cofins de forma parcial em 2017 e em 2018 (50%). A partir de 2019, a isenção volta a ser concedida de forma integral. O benefício ao setor está previsto na Lei do Bem (Lei 11.196/2005) e fez parte do Programa de Inclusão Digital, criado para ampliar a produção nacional de equipamentos de informática. O objetivo das medidas é elevar a arrecadação federal.
A MP ainda determina que a partir de 1º de janeiro de 2016 as empresas detentoras de direitos de autor, imagem, nome, marca ou voz terão que pagar o Imposto de Renda (IR) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) que incidem sobre o lucro com base em toda a receita auferida, sem nenhum desconto, como ocorre hoje. O governo alega que é comum que pessoas físicas detentoras de direitos, como artistas e escritores, criem empresas para recebê-los. Elas acabam pagando menos imposto do que os trabalhadores assalariados. O governo estima arrecadar R$ 8,2 bilhões a mais em 2016, quando as principais alterações entrarão em vigor.
Apesar de declarar seu voto favorável à medida, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) lamentou que o ajuste fiscal tenha imposto a necessidade de “recuo” em relação aos benefícios da Lei do Bem. Ele manifestou temor de que a elevação de tributos sobre bens de informática coloque o Brasil em “rota de dificuldade” como consequência do atraso na adoção de novas tecnologias.
- A medida provisória incidiu reonerando setores que contribuem decisivamente para manter de pé o processo de comércio e de produção e incentivar a economia. Mas paciência, isso foi feito – resumiu.
Agência Senado
A polícia civil de Guaraí deflagrou na manhã desta quarta-feira, 16, a última fase da Operação Blackmau, prendendo 15 pessoas por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Foram cumpridos também 16 mandados de busca e apreensão referentes ao mesmo crime.
Por Yago Modesto
Segundo o delegado titular da 5ª Delegacia Regional de Guaraí (5ª DRPC), Guido Camilo, as investigações tiveram início ainda em 2013, e, desde então, somado com esta última operação, 33 traficantes foram presos no município. “A operação ainda está em andamento e seis pessoas são consideradas foragidas, mas elas podem ser presas a qualquer momento”, completa o delegado.
Na operação, foram apreendidos aproximadamente R$10 mil, uma camionete e um carro, oriundos do tráfico de drogas, além de um revólver calibre 32 e uma pequena quantidade de cocaína.
Cerca de 30 policiais civis participaram da operação, que teve supervisão do delegado Guido Camilo Ribeiro, coordenação do delegado Adriano Carrasco dos Santos, além do apoio das Delegacias Regionais de Miracema e Paraíso.
Os presos, entre eles cinco mulheres, passarão por exame de corpo de delito e serão encaminhados à casa de Prisão Provisória de Guaraí, onde ficarão à disposição da justiça. Os investigados podem pegar de cinco a 15 anos de prisão.
Confira o nome dos presos:
Aldeman Rodrigues da Silva, vulgo “Lampião”;
Camila Tranqueira de Sousa;
Cláudia Oliveira dos Santos;
Clebison Tranqueira de Souza, vulgo Cleber;
Domingos Ribeiro da Silva, vulgo “Dominguinhos”
Jefferson Felipe Batista, vulgo “Babuíno”, que já cumpria prisão por tráfico de drogas;
Jyonata Pereira Leite, vulgo “Jhonny”;
Lorrane Stefane Borges Mendes;
Maria do Livramento Rodrigues da Silva;
Mázio Dias Ferreira;
Raulina Tranqueira de Sousa;
Rodrigo Borges Santiago;
Ronaldo Ferreira da Silva;
Samuel Costa Silva;
Sirene da Silva Freitas.