Por Edson Rodrigues
O Paralelo 13 não pode fingir que está tudo normal, tranquilo, uma vez que a panela de pressão sucessória já começou a dar sinais que pode explodir a qualquer momento. Ouso afirmar que o fogo já está alto e bem quente! O senador Vicentinho Alves que já foi Siquerista, Marcelista, Avelinista, Siqueirista agora não faz parte do grupo de Siqueira e deve anunciar oficialmente nos próximos dias o seu rompimento com o Palácio Araguaia e também com a base do atual Governador Sandoval Cardoso.
O clima ficou apimentado com os comentários feitos por assessores mais próximos do senador Vicentinho referente ao ex-governador Siqueira Campos e ao ex-senador Eduardo Siqueira, que segundo as línguas um verdadeiro míssel, para outros uma total falta de respeito.
Os episódios foram vistos em Paraíso quando o governador Sandoval foi entregar máquinas para diversos prefeitos. O outro ocorrido aconteceu Porto Nacional com o aeroporto totalmente lotado, enquanto a população aguardava a chegada do corpo do bispo Dom Celso Pereira de Almeida.
Por outro lado os governistas rebatem tudo isso afirmando que são chantagens para que a construtora que é de propriedade do Senador consiga obras no Estado. De acordo com o que foi confidenciado por uma fonte ao O Paralelo 13, o atual governador não permite ser chantageado, nem extorquido com isso o Senador continua no “congelador Palaciano.”
Um outro fato novo
A senadora Kátia Abreu está em maus lençóis com a população tocantinense depois da vinda do maior líder brasileiro de futebol de campo Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé. Edson foi trazido ao Tocantins como garoto propaganda do SEBRAE e da CNA – Confederação Nacional da Agricultura e convidado ilustre da presidente, a atual Senadora.
O Governador Sandoval Cardoso, autoridade máxima do Estado foi barrado por duas vezes na entrada do estande onde Pelé estava. Segundo consta, o barraco foi tamanho que o comandante da Polícia Militar também foi agredido verbalmente. Foi noticiado por vários veículos de comunicação a suposta ofensa feita pela Senadora, no qual chamou o Coronel Alfrenésio Martins Feitosa, que acompanhava Sandoval, de “Seu soldadinho de merda, seu puxa-saco”, e ele respondeu-a chamando-a de “senadorinha”.
O que a população tem a dizer diante disso?
Em edições anteriores já havíamos previsto, inclusive fomos o primeiro veículo de comunicação que em um editorial previu que essa eleição será judicializada, além de muitas agressões, inclusive entre os membros das famílias dos candidatos. No entanto ainda não conseguimos saber qual será o comportamento dos cidadãos e da juventude tocantinense.
É importante salientar que toda discussão política faz parte da nossa liberdade de ir e vir, não podemos alimentar um clima de retrocesso na nossa liberdade de expressão. Ao longo da semana, diversas matérias demonstraram a insatisfação de vários segmentos com a Senadora Kátia Abreu referente a Polícia Militar do Tocantins.
De acordo com uma notícia veiculada no Portal CT, “Kátia é reincidente na agressão verbal a policiais militares. Em 2004 ela agrediu o ex-comandante-geral da Polícia Militar do Tocantins, coronel José Tavares de Oliveira, quando era reponsável pelo destacamento da coporação em Aliança do Tocantins. Foi condenada pela Justiça de Palmas e a decisão foi mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para onde ela recorreu alegando que tinha imunidade parlamentar.
Naquela época, o irmão do coronel, Levi Tavares, era candidato a prefeito na cidade. Kátia acusou os policiais militares de trabalharem pelo candidato de seu comandante. Num belo dia - nas palavras de Tavares -, a então deputada federal “invadiu” o destacamento, ainda segundo o ex-comandante, “desacatando todos os policiais” e se referindo a ele como “coronelzinho de merda”. Tavares ingressou com uma ação por danos morais. Kátia ingressou com um recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal, alegando que agiu sob o manto sagrado da imunidade parlamentar”.
O que a Senadora Kátia Abreu tem a dizer?
Aragão diz que Kátia Abreu desrespeitou a instituição PM: “Feitosa é um coronel exemplar, não merecia o xingamento.”
O deputado estadual Sargento Aragão (Pros) afirmou ao blog na noite desta segunda-feira, 12, que a senadora Kátia Abreu (PMDB) “saiu do padrão” de comportamento ao dirigir as palavras que utilizou contra o secretário-chefe da Casa Militar, coronel Alfrenésio Martins Feitosa, na visita do ex-jogador de futebol Pelé à 14ª Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), na sexta-feira, 9. Conforme Feitosa e testemunhas, Kátia o chamou de “soldadinho de merda” e “puxa-saco”. “Não vamos compactuar nunca com esse tipo de comportamento, nem ficar ao lado de quem se porta dessa maneira”, disse o parlamentar.
Aragão avaliou que o coronel estava no evento cumprindo um papel institucional, ao acompanhar o governador. “Então, a agressão foi à instituição Polícia Militar, porque ele não estava ali apenas como coronel”, defendeu o deputado.
Segundo ele, também o Estado sofreu agressão quando o governador Sandoval Cardoso (SD) foi barrado, ainda que “por 3 ou 4 minutos”. “O evento era do Estado, ainda que ele estivesse no estande de um expositor”, observou Aragão.
Para o parlamentar, “o que se está discutindo” nessa polêmica “é a forma de tratamento”. “Não podemos tratar assim quem quer que seja, quanto mais um coronel em cumprimento de uma função institucional”, disse.
Contudo, Sargento Aragão lembrou que esses tipos de abuso têm ocorrido também dentro da caserna. Ele citou o cabo Edilson Cardoso de Castro, acusado, em 2011, de desacato e abandono de serviço em 2011, porque não quis cumprir mais 48 horas de trabalho depois de uma jornada de 24 horas. “Um absurdo também, que não pode ocorrer”, defendeu.
De toda forma, Aragão afirmou que coronel Feitosa não merecia receber o tratamento como o que teve por parte de Kátia Abreu. “Ele é um cidadão de bem, um coronel exemplar, não merecia ouvir xingamento”, lamentou o parlamentar, que também é militar. “E, nessa hora, a PM tem que se unir para ganhar força.”
Servidores da Faet, presidida por Kátia, fazem ‘nota de desagravo’ e chamam coronel de ‘despreparado’ (Material veiculado no portal CT).
A presidente Dilma Rousseff chegou, na tarde desta sexta-feira, 16, a um centro de eventos em Teresina (PI) para participar da formatura de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ela foi recebida sob protestos e aplausos.
Apesar de ter sido bastante aplaudida ao aparecer no palco do evento, Dilma foi constrangida pelas vaias dirigidas ao governador do Estado, José Filho (PMDB), que a acompanhou em sua entrada. Já o pré-candidato ao governo do Estado, senador Wellington Dias (PT-PI), foi bastante saudado pelos presentes ao auditório. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do PP, chegou a levantar o braço do aliado enquanto o público o aplaudia.
Na área externa do local do evento, que teve a segurança reforçada por diversas forças policiais, pequenos grupos de diferentes segmentos da sociedade protestavam contra a presidente e o governador piauiense. Entre as faixas expostas, havia queixas contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, pedidos de mais recursos para a educação e de contratação de profissionais públicos em algumas carreiras do funcionalismo.
A presença de Dilma em Teresina nesta sexta reuniu, em um mesmo palanque, PT e PMDB locais, que estarão em lados opostos na sucessão estadual. O petista Wellington Dias está na primeira posição nas sondagens eleitorais locais. Apesar do favoritismo do senador, o PMDB insiste em lançar um nome para a sucessão. O deputado federal Marcelo (PMDB-PI) e o atual governador José Filho disputam a indicação.
O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), aproveitou seu rápido discurso na abertura da solenidade para cobrar Dilma por mais investimentos em saúde no Estado. “Nenhuma capital compromete tanto sua receita corrente líquida com a saúde quanto a capital do Piauí. Nossa saúde está sofrendo, passa por momentos difíceis. Estamos lançando aqui, em nome do povo de Teresina, nosso S.O.S.”, disse Firmino Filho. “Sabemos do seu compromisso, rigor técnico e gerencial e temos certeza de que nossa presidente vai dar respostas objetivas em relação a esse problema tão sério”, completou.
De Teresina, a presidente seguiu para Parnaíba, lá foi recebida com vaias na entrada da casa de shows Forrock, onde esteve esta sexta para participar da formatura de 1.400 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, Pronatec. Ele chegou de carro com sua comitiva, e enfrentou palavras de ordem como “Da Copa eu abro mão, queremos mais saúde, mais emprego e educação”. Os manifestantes chegaram a fechar a avenida Tancredo Neves, que dá acesso à casa onde ocorreu a solenidade, mas foram obrigados a abrir caminho pela Polícia Militar, o que ocorreu pacificamente.
Na chegada ao evento, a presidente também alvo de manifestações. Cerca de 70 fecharam a Avenida Tancredo Neves, via de acesso da comitiva presidencial à casa de shows Forrock, local da cerimônia. Com faixas e apitos, os manifestantes protestavam contra a Medida Provisória 633, que eles consideram prejudiciais aos mutuários do Sistema de Habitação. “A eleição chegando, você nos enganando. Não à MP 633”, dizia uma das faixas.
A via começou a ser desocupada pela Polícia Militar, para dar passagem á Presidente. Logo cedo, centenas de pessoas, provenientes de vários estados distribuíam panfletos contra a medida provisória, que segundo elas vai trazer prejuízos para todos os brasileiros que compraram casas financiadas pelo governo.
“Na Paraíba e em todos os estados, os mutuários sofrem com casas e apartamentos,que estão ameaçando desabar, porque foram construídos com muitos defeitos. O único recurso, que o povo tem é cobrar das seguradoras, que recebem as prestações, que consertem as suas casas”, dizia o texto dos panfletos.
O material dizia ainda que o governo Dilma “ficou do lado das seguradoras e contra o povo, ao fazer a MP 633”. O grupo reclama da MP porque “o governo Dilma e as seguradoras querem forçar os mutuários a fazer acordos que vão reduzir o dinheiro do conserto em mais de 70%”.
Dinheiro teria sido desviado dos recursos de obras públicas quando o deputado ocupava o cargo de prefeito de São Paulo (1992-1996)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski autorizou, nesta quarta-feira, 14, os procedimentos para o retorno, ao Brasil, de US$ 53 milhões em contas do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), bloqueados em processos penais em trâmite na França, Reino Unido, Luxemburgo e Suíça.
Os processos se referem à acusação de lavagem de dinheiro oriundo de crimes contra o patrimônio público do município de São Paulo, quando Maluf era prefeito da cidade. A repatriação dos valores foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que se encarregará dos trâmites processuais com os outros países.
A PGR também solicitou a transferência ao Brasil dos processos penais que tramitam nesses países contra Maluf e outros coautores. A intenção é que as ações continuem a correr na Justiça brasileira, com a consequente repatriação dos valores bloqueados no exterior. O dinheiro também ficaria bloqueado no Brasil até eventual decisão judicial que condene os autores a devolver o dinheiro ao Poder Público.
Ao pedir a transferência dos processos, a PGR justificou que eles podem conter provas relevantes para ações penais que já correm no Brasil contra Maluf. Além disso, segundo a PGR, os ativos bloqueados no exterior pertencem ao Estado brasileiro ou ao município de São Paulo.
“A meu sentir, portanto, os procedimentos criminais em trâmite no exterior, quando conexos com esta ação penal, podem ser submetidos à jurisdição brasileira, especificamente do Supremo Tribunal Federal”, disse Lewandowski, na decisão.
Segundo dados do processo, estão bloqueados, na Suíça, US$ 13 milhões; em Luxemburgo, US$ 8 milhões; na França, US$ 5 milhões; e, na Ilha de Jersey (Reino Unido), US$ 27 milhões. O pedido de transferência dos processos será encaminhado a esses países por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça.
Com agencias
O governo do Estado concedeu progressão a 4.698 policiais militares, dos quais 895 são inativos. As progressões, publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta-feira, 14, ocorrerem via realinhamento com a mudança na tabela dos subsídios. Agora, os policiais terão uma progressão salarial a cada três anos, conforme as patentes, que são de soldado, cabo, terceiro sargento, segundo sargento, primeiro sargento, subtenente, segundo tenente, primeiro tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel.
Para o comandante geral da Polícia Militar, coronel Gilberto Nogueira da Costa, a nova tabela dos subsídios dos membros da Polícia Militar, que já vai entrar no próximo pagamento, é um avanço para a categoria. “O comando considera uma grande conquista, porque valoriza o policial militar que está a mais tempo de serviço na corporação, traz mais conforto para a família, um poder aquisitivo melhor e, consequentemente, mais motivação para ele exercer suas funções e prestando cada vez mais um serviço de qualidade para a sociedade tocantinense”, avalia.
O subtenente Cleyton da Cruz Milhomem comemora a progressão. “Isso é uma valorização coletiva que diferencia o tempo de serviço, ou seja, o cara vai ganhar uma diferença financeira do que está entrando hoje. Eu que, por exemplo, tenho 22 anos de polícia, vou me encaixar na categoria H, diferente daquele que está entrando hoje e vai entrar na letra A”, comentou.
A progressão, que passa a ser contada a partir do dia 1º de maio deste ano, prevê o enquadramento dos policiais militares com até três anos na categoria A; com mais de 3 até 6 anos na B; com mais de 6 a 9 anos na C; com mais de 9 até 12 anos na D; com mais de 12 até 15 anos na E; com mais de 15 até 18 na categoria F; com mais de 18 a 21 anos na G; com mais de 21 a 24 anos na H e com mais de 24 a 27 anos na I e aqueles com mais de 27 anos de serviço prestado à corporação na categoria J.
Giuliano Germano
Em greve desde o dia 23 de abril, mais de 10 mil profissionais de educação fizeram manifestação pelo centro da capital, ontem (13); novo ato está marcado para esta quinta-feira (15).
Após assembleia realizada no vão livre do Masp, nesta terça-feira (13), o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal-SP (Sinpeem) afirmou que manterá a greve iniciada no dia 23 de abril. Mais de 10 mil profissionais também realizaram uma manifestação partindo da Avenida Paulista em direção à Prefeitura de São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, a manifestação foi pacífica e atraiu cerca de 5 mil pessoas. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Simpeem). Os profissionais reivindicam a incorporação de um bônus complementar ao salário, valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho.
Por meio de nota à imprensa, a Secretaria Municipal de Educação informou que o prefeito Fernando Haddad encaminhou hoje um projeto de lei para aumentar o piso salarial dos professores, gestores e do quadro de apoio à educação em 15,38%. A medida elevaria para R$ 3 mil o piso dos professores com jornada semanal de 40 horas-aula retroativamente a 1º de maio. "Com a medida, o município de São Paulo pagará um dos maiores pisos salariais do Brasil", destacou a secretaria.
Segundo a secretaria, desde 2011, cerca de 20 mil professores que recebem o piso não tinham aumento de rendimentos, mas apenas de benefícios de incorporação de abonos concedidos anos atrás.
"Todos os demais profissionais da educação [que recebem além do piso], incluindo os 28 mil aposentados, receberão aumento de 13,43% nos salários. Esse esforço representa um aumento de R$ 390 milhões na folha de pagamento para 79.524 profissionais ativos e R$ 231 milhões para os 28.513 profissionais da educação inativos, totalizando R$ 622 milhões só em 2014. Com a medida, os aumentos acumulados para os educadores desde o início da atual gestão sobem para 26%", acrescentou a secretaria.
Com informações do Sinpeem