Pensamento da Semana
Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las.
Sêneca
Segundo pesquisas nacionais e internacionais nos próximos anos o Brasil deixará de ser o maior país católico do mundo. Os evangélicos serão maioria
Pesquisas indicam que o Brasil está prestes a se tornar uma minoria católica nos próximos anos de acordo com especialistas. Segundo X. Rocca, Luciana Magalhães e Samantha Pearson, três jornalistas do Wall Street Journal, o declínio do catolicismo no Brasil e o crescimento dos evangélicos é definitivo. Entre 1970 e 2020, o número de pentecostais no Brasil cresceu de 6,8 milhões para 46,7 milhões, segundo o World Christian Database. Essa nova realidade se deve a mudança de fé por uma conexão mais pessoal com Deus — algo que foi citado por 81% dos entrevistados. Quase seis em cada 10 disseram que deixaram o catolicismo porque encontraram uma igreja que ajuda mais os seus membros. "É por isso é muito mais que o Vaticano está perdendo o maior país católico do mundo – é uma perda enorme, irreversível”, disse José Eustáquio Diniz Alves, um importante demógrafo brasileiro e pesquisador titular do IBGE, que aponta: "Nos próximos anos a Brasil será evangélico." Os motivos são diversos, como o caso de Tatiana Aparecida de Jesus, uma ex-prostituta e ex-viciada em crack, que no ano passado se juntou a uma pequena igreja pentecostal no centro do Rio, e deixou sua antiga vida para trás, dizendo "o pastor me abraçou sem pedir nada”, revelou. Já Maria de Jesus, de 41 anos, que foi criada como católica e passou a ser evangélica recentemente, acrescenta: “Quando você é pobre, faz muita diferença quando alguém apenas te diz 'bom dia', 'boa tarde' ou aperta sua mão”. "Nas paróquias católicas, principalmente nas periferias das cidades, seus líderes não têm tempo para isso", diz o pesquisador.
Sob o comando de Dona Dinorha os irmãos Toinho Andrade e Otoniel Andrade unem suas forças para mais uma batalha eleitoral em Porto Nacional
Alguns articuladores políticos de mesa de bar, em Porto Nacional, jogam inverdades pelos quatro cantos da cidade afirmando que a Família Andrade vai dividida para a disputa da prefeutra portuense, como se isso fosse possível tendo Dona Dinorha como elo indivisível ligando sua prole, na vida e nas urnas. Na foto, pode se notar os sorrisos dos irmãos Toinho Andrade e Otoniel Andrade, que caminham unidos para mais uma batalha eleitoral no município portuense, representando o grupo familiar (mãe, pai, irmãos e irmã), que detém o maior número de mandatos eletivos no Tocantins, e ainda contando com muita força política para aumentar essa estatística, tanto com a atual, quanto com as futuras gerações.
Antes das celebrações pela eleição de Javier Milei na Argentina é preciso ler os números que podem jogar esperanças num abismo sem volta
Leitores, é importante ressaltar que a democracia na Argentina funciona, e a eleição de Javier Milei demonstra claramente a consolidação das instituições do país. Agora, apostar em uma solução imediata pela escolha, nas urnas, de um nome fora da normalidade, e festejado no Brasil, é um passo no escuro, senão vejamos: o eleito propagou, em todas as oportunidades que foi questionado sobre seus planos, que fecharia o Banco Central, ia dolarizar a economia local, além de romper relações, políticas e econômicas, com o FMI, Brasil e China; como também não participaria do Mercosul e nem do Brics. Tudo bem! resumo: A Argentina vende 60% do que produz para a China e 20% para o Brasil. Além disso, deve 44 bilhões de dólares ao FMI, e 80% de suas reservas são em Yuan, moeda chinesa. E tem mais: não há um centavo em caixa da moeda americana para dolarizar a economia, e os grandes investidores das bolsas mundiais querem distância das inseguranças econômicas ali expostas mensalmente, com uma inflação que já ultrapassa os 140%. Para dificultar mais ainda, o partido de Milei "Liberdade Avançar", só tem 39 dos 257 deputados na Câmara e 7 dos 72 senadores no Sensdo. E lá não tem "centrão". Como se vê, antes das comemorações, há um longo e obstaculoso caminho a percorrer.
Apresentadora Ana Maria Braga recebe convite para ser Embaixadora do Turismo na Itália
Ana Maria Braga foi convidada para ser embaixadora do turismo na Itália. A apresentadora, que tem cidadania italiana, ficou surpresa e caiu no choro no Mais Você do último dia 21. O cargo foi oferecido a ela por cidadãos do país europeu, que acreditam que a comunicadora será uma boa representação para o povo. Ana não terá de se mudar do Brasil, mas precisará ir pelo menos uma vez ao ano à Itália. O repórter Mateus Luz, direto de Roma, anunciou o pedido dos italianos durante uma reportagem. Ele afirmou que a apresentadora poderia pensar antes de dar a resposta, mas Ana prontamente aceitou o convite. "É uma honra para mim, inigualável. Eu me orgulho muito das minhas tradições, que são muito caras desde a infância. Não à toa eu sou boa de fazer comida italiana. Além de agradecer muito o intermédio desse convite em um momento tão especial da minha vida, queria pedir que você desse um abraço em todos os italianos daí", recomendou a apresentadora.
Deputado Bispo Nunes apresentou Projeto de Lei para retonar o voto em cédula de papel nas eleições do Brasil
O deputado federal Bibo Nunes, do PL, apresentou neste último dia 20 de novembro, um Projeto de Lei para encerrar o sistema eletrônico e reintroduzir a cédula de papel para votação no Brasil. A mudança, segundo a propositura, deverá valer a partir de 2026. Sem evidências, Nunes a afirma que a aprovação da matéria poderia gerar “credibilidade e paz eleitoral”. Alega, também, que as controvérsias com a segurança e a transparência dos sistemas
eletrônicos ainda são motivo de dúvida entre eleitores. Em 2022, diversas entidades acompanharam e fiscalizaram o processo eleitoral no País, sem encontrar indícios de ilegitimidade. Uma delas, a Comissão Especial de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, atestou que “não houve qualquer fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação”.
O filme tocantinense "Barulho da Noite" foi exibido para convidados em Palmas antes de chegar aos cinemas de todo Brasil
O loga metragem tocantinense O Barulho da Noite, dirigido pela cineasta Eva Pereira, foi exibido em quatro sessões première promovidas pela Fundação Cultural de Palmas, exclusivamente para convidados e imprensa. As sessões aconteceram no último dia 21, no Cinemark Capim Dourado Shopping; dia 22, na Comunidade Jaú e em seguida a exibição ocorreu na programação do Cine Debate, no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Tocantins, com a presença de equipe técnica e elenco, incluindo a atriz Emanuelle Araújo, uma das protagonistas do filme. O Barulho da Noite retrata a reviravolta na vida das irmãs Maria Luiza (Alícia Santana) e Ritinha (Anna Alice), com a chegada de um suposto sobrinho do seu pai, Agenor (Marcos Palmeira). O rapaz vem para ajudá-lo na lavoura enquanto ele parte para cumprir com suas obrigações na Folia do Divino Espírito Santo. Sônia (Emanuelle Araújo), mãe das meninas, segue atormentada por traumas e lembranças da infância, e tenta, sem sucesso, buscar equilíbrio em meio as tensões da vida dura do sertão.
No Dia da Consciência Negra, parlamentares negros passam a ter uma bancada na Câmara dos Deputados
Bancada Negra da Câmara dos Deputados foi oficialmente inaugurada neste último dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, ao se reunir com o presidente da Casa, Arthur Lira, do PP, para discutir prioridades. A iniciativa para a criação da frente parlamentar, que tem cerca de 130 deputados, foi da deputada Talíria Petrone do Psol, que será vice-coordenadora, e do deputado Damião Feliciano , dobUnião Brasil, que será o coordenador da bancada. Além de Talíria, as deputadas Benedita da Silva, do PT, e Silvia Cristina, do PL, também serão vice-coordenadoras.
A proposta para criação da bancada foi aprovada em 1º de novembro sob a relatoria do deputado Antônio Brito dobPSD, e promulgada nesta data, garantindo à frente parlamentar a presença no colégio de líderes com voz e voto. Na justificativa do texto, Talíria e Damião destacaram a importância de ações afirmativas para candidaturas negras, como os recursos específicos do Fundo Partidário e do Funduo Especial de Campanha. Apesar disso, reconhecem que o país ainda deve avançar ainda mais em políticas de igualdade racial.
Agente secreto que fazia segurança do presidente JFK contesta apuração e documentos analisados pela Comissão Warren e diz ter ouvido três tiros naquele 22 de novembro de 1963
Sessenta anos após o assassinato de John F. Kennedy em Dallas, as teorias sobre o primeiro assassinato da História a ser transmitido ao vivo se estenderam em documentários e teorias da conspiração, com supostas "pontas soltas" da investigação. Mas o aparecimento de uma testemunha agora arrisca desmontar a "teoria da bala mágica", estabelecida pela comissão especial que apurou a morte, em 1964. Para a Comissão Warren, um só projétil teria matado o presidente e ferido o governador do Texas, John Connally, que viajavam juntos no carro conversível. No entanto, segundo a testemunha, identificada como Paul Landis — um dos quatro agentes secretos que, de pé no estribo do veículo, tentavam proteger o presidente naquele dia — não foi isso que aconteceu. Landis afirma ter encontrado uma segunda bala no carro em que estava Kennedy. Esta hipótese põe em dúvida a existência de um único atirador, Lee Harwey Oswald, preso pelo assassinato e morto dois dias depois na delegacia central de polícia de Dallas, enquanto estava sob custódia. Os 3% dos documentos que permanecem sob sigilo, por força do artigo 5.º da Lei JFK (que impõe a reserva para salvaguardar a defesa nacional, as operações de inteligência ou as relações externas), alimentam a imaginação de muitos.
Embora rejeite teorias da conspiração, Landis contesta a principal conclusão da Comissão Warren, segundo a qual uma das balas disparadas naquele dia atingiu o presidente pelas costas, com um buraco de saída na frente da garganta, e atingiu o governador Connally, ferindo-o gravemente nas costas, peito, pulso e coxa. Descrentes de que uma única bala pudesse fazer tudo isso, os céticos batizaram a conclusão do caso como "teoria da bala mágica".
Livro revela que Toffoli aconselhou Bolsonaro a deixar o País antes da posse de Lula. A conversa entre os dois ocorreu após a derrota eleitoral de 2022
O ministro do STF, Dias Toffoli, que era presidente da Suprema Corte durante a gestão de Jair Bolsonaro, do PL, aconselhou o ex-presidente a deixar o País após a derrota eleitoral de 2022. A revelação consta no livro "O Tribunal - Como a Suprema Corte se uniu ante a ameaça autoritária", de autoria dos jornalistas Felipe Recondo e Luiz Waber. De acordo com o livro, que será lançado neste mês, o ministro do STF também sugeriu que Bolsonaro não passasse a faixa na cerimônia de posse de Luiz Inácio Lula da Silva do PT. "Presidente, sua presença na cerimônia de posse só vai mostrar um país dividido, as pessoas vão vaiar", disse o ministro na época. Ainda segundo a publicação, no decorrer da conversa entre os dois, Bolsonaro alegou que não era responsável pela reação dos apoiadores que acamparam em quartéis pelo País em protesto contra o resultado eleitoral. "Quem mobilizou essas pessoas não fui eu. Então, eu também não posso desmobilizar", rebateu. Em seguida, os dois chegaram a conclusão que "era melhor que Bolsonaro saísse do País e deixasse Lula receber a faixa presidencial de outra pessoa", diz trecho do livro. Toffoli é considerado um dos ministros da Corte mais próximos do ex-presidente. Inclusive, o magistrado manteve diálogo com Bolsonaro mesmo após os atos do dia 8 de janeiro.
Dois quintilhões de cálculos em 1 segundo. Conheça Aurora, um dos supercomputadores mais poderosos do mundo que terá impacto inédito na ciência
Dois bilhões de bilhões — ou 2 quintilhões — de cálculos a serem feitos. O número colossal, que extrapola no número de zeros, é difícil até mesmo de ser mensurado, quem dirá realizado. Mas isto é o que Aurora consegue fazer, em um único segundo. Aurora é um supercomputador que, com sua alta velocidade computacional e capacidades de inteligência artificial, deve permitir à ciência o que hoje é impossível. A máquina está sendo construída no Laboratório Argonne, em Chicago, nos Estados Unidos, pela Intel e pela Hewlett Packard Enterprise. Seu desenvolvimento faz parte de um programa do Departamento de Energia norte-americano para construir supercomputadores exascala, capazes de executar pelo menos um exaflop, ou seja, um quintilhão de operações de ponto flutuante por segundo — no caso de Aurora, serão 2 exaflops. De acordo com os desenvolvedores, um dos diferenciais deste supercomputador será sua capacidade de integrar perfeitamente ferramentas científicas de análise de dados, modelagem e simulação e inteligência artificial. E esse "superpoder" poderá ser aplicado a inúmeros desenvolvimentos científicos, como tornar previsões climáticas mais confiáveis, gerar composições químicas inéditas para descobrir novos materiais e até mapear conexões no cérebro humano. Tudo isso, com dados extremamente precisos e em tempo recorde.
Fabrício Queiroz admite em áudios que recebeu dinheiro e garante possuir mais segredos da Família Bolsonaro e ameaça contar tudo
Fabrício Queiroz, ex-braço direito do clã Bolsonaro e indicado como o operador do esquema da Rachadinha de no gabinete de Flávio Bolsonaro voltou a ser destaque na grande mídia após jornalistas terem acesso a áudios envolvendo o antigo homem de confiança do clã.
“Um conjunto de áudios que revelam, em detalhes, a pressão de Queiroz e a maneira como ele ainda empareda os Bolsonaro, sob pena de abrir a boca e trazer à luz os bastidores de sua atuação nas transações heterodoxas em favor do clã”, explica a reportagem. Para além de pedir mais dinheiro na forma de “empréstimos” para serem quitados posteriormente não por ele próprio, mas por Flávio Bolsonaro, Queiroz admite que recebeu apoio financeiro, reclama por considerar que não vinha tendo tratamento igual ao de outros aliados dos Bolsonaro e diz, sem reservas, ter conhecimento de vários rolos relacionados à família.
Olivia, a gata da cantora americana Taylor Swift, vale R$ 400 milhões e é o 3º pet mais valioso do mundo
Olivia Benson, uma das gatas da cantora Taylor Swift, 33, é avaliada em US$ 97 milhões (R$ 471 milhões, conforme a cotação atual). O pet da cantora, que esteve no Brasil com a The Eras Tour, é considerado o terceiro mais valioso do mundo. O ranking The Ultimate Pet Rich List, patrocinado pela marca All About Cats, foi divulgado em janeiro deste ano. Entre os critérios foram avaliados cachês em campanhas publicitárias, posts patrocinados e participações em produtos audiovisuais. Por que Olivia é 3º pet mais rico do mundo? A gata da raça Scottish Fold participa de trabalhos de Taylor Swift, o que aumentou o "valor" de sua marca. Ela é um dos destaques do clipe da música "Blank Space". Oanimal também possui uma linha de produtos licenciados e aparições em propagandas de grande orçamento — as marcas Diet Coke e Ned Sneakers contaram com Olivia em comerciais, detalhou o ranking. Nome de Olivia foi dado em homenagem à personagem de Mariska Hargitay na série "Law & Order: SVU". Taylor ainda possui outros dois gatos: Meredith — em referência à personagem de "Grey's Anatomy" — e Benjamin.
Um tempo em que em Porto Nacional a razão pertencia aos loucos
Ciente da força do movimento separatista no norte goiano e, sabedor, nos bastidores, que já havia entendimentos políticos para criação do Estado do Tocantins, o então governador de Goiás, Ary Ribeiro Valadão, determinou a seu secretariado a implementações de ações administrativas na região que não frustrasse o sonho libertário da coletividade tocantinense.
Foi com essa visão colaborativa que ele passou a visitar constantemente as principais cidades nortenses, levando obras e articulando politicamente com poderosas lideranças da região, solidificando assim vínculos de amizade e o mando político de seus correligionários. Nessas andanças, Ary Valadão fazia questão de se hospedar na residência do seu representante naquela localidade, despachando ali, na sala principal, com as mais expressivas autoridades do lugar.
Por ser Porto Nacional, naquela época, inicio da década de 1980, um fervedouro político, com embates históricos entre o PDS de Ary Valadão, e o MDB de Iris Resende, em campanha para ocupar o Palacio das Esmeraldas, e contrário a criação do Estado do Tocantins, a cidade então foi escolhida para receber o governador e sua equipe administrativa. Naquele momento, e com aquelas ações governamentais, ele já pensava no seu futuro político no sonhado novo estado.
E assim, no dia 3 de março de 1981, as dependências do aeroporto de Porto Nacional ficaram lotadas de membros do PDS local, para receber o governador Ary Valadão, a primeira Dama Maria Valadão, e uma dezena de secretários de Estado, dentre eles o da Infraestrutura, que trazia em sua pasta de trabalho várias ordens de serviços para serem autorizadas em benefício da sociedade portuense.
As audiências aconteceram na casa de Laudemiro Gomes, um dos líderes portuenses mais próximos do governador goiano, que além dos seus aposentos, cedeu também ao chefe do poder executivo de Goiás, sua sala principal que foi transformada em um gabinete improvisado, ambiente em que, naquele primeiro dia, ele atendeu dezenas de pessoas, havidas por empregos e pela proximidade com o poder.
No dia seguinte, nas primeiras horas da manhã, o governador recebeu as principais lideranças do seu partido, o PDS, que entregariam a ele as reivindicações para o “desenvolvimento de Porto Nacional”. Numa mesa, estrategicamente instalada ao seu lado, e ainda mantida em segredo, pousava a pasta da Secretaria de Infraestrutura de Goiás, com ordens de serviços para serem anunciadas e assinadas na presença daqueles líderes partidários.
Ary Valadão queria ouvir primeiro as reivindicações dos portuenses, que certamente seriam parecidas com suas propostas, já com recursos alocados para suas execuções. Mas, para⁷ surpresa dele e de seus auxiliares, um dos representantes do PDS de Porto Nacional entregou a ele um documento com uma lista de nomes, todos do MDB local, para serem demitidos, transferidos, processados, afastados de suas funções, ou até presos.
Em silêncio, e vez por outra deslocando o olhar em direção a seus auxiliares, o governador Ary Valadão, autorizou todos os pedidos de seus correligionários e não olhou, um só instante, em direção à pasta que alçaria Porto Nacional aos trilhos do desenvolvimento, com a reforma e ampliação do Hospital da Osego, construção de um ginásio de esportes, reforma e instalação de um moderno laboratório no Colégio Estadual, e a pavimentação asfáltica da rodovia que liga o município à BR-153.
No aeroporto, sentado num banco de madeira, falando sozinho e matando moscas, inquietava-se Zé Doido, o mais maluco dos portuenses. Quando o governador Ary Valadão passou por ele, rumo ao seu avião que o levaria de volta a Goiânia, o demente gritou bem alto, e com toda intimidade:
--- Êi, Ary! Por quê você num manda crescer nosso hospital, e num pinta o colégio dos mininos, e manda lascar asfalto na estrada até Fátima, que é só pueira e buraco? Tem que dá dinheiro também pro prefeito Jurimar Macedo fazer asfalto nas ruas, e privada pra nóis cagá!
Ary Valadão parou, olhou em direção a Zé Doido e respondeu com sinceridade:
--- Eu quero fazer tudo isso, mas o povo não deixa!
Um ano depois, já no final de seu governo, por iniciativa própria, todas essas obras foram licitadas e encontravam-se, em execução.
EDUARDO GOMES: SEM ATRITOS, NEM CONFLITOS I
O senador Eduardo Gomes tem, e concentrando nas atividades do Congresso Nacional, atento ao Orçamento, com emendas impositivas direcionadas aos 139 municípios tocantinenses, e emendas e bancada, que têm como destinatário final o governo do Tocantins.
Eduardo também vem recebendo prefeitos e pré-candidatos a prefeito pelo PL, além de candidatos a primeiro mandato pelo partido, do qual é presidente estadual.
O senador também tem reservado tempo para receber lideranças e candidatos de outros partidos, aos quais sempre apoiou.
Na agenda, um giro de Tocantins, entre meados de dezembro e março do ano que vem, época em que as atividades no Senado entram em recesso. Na pauta, as definições do PL em torno das candidaturas às prefeituras dos 139 municípios tocantinenses.
EDUARDO GOMES: SEM ATRITOS, NEM CONFLITOS II
Como presidente do PL tocantinense, Eduardo Gomes deve articular a união de forças com outras legendas, onde for a melhor opção, para caminharem juntos, seja como cabeça de chapa ou como apoio.
A intenção é fortalecer as candidaturas do PL e dos partidos apoiadores, alinhando as melhores situações para que todo o grupo saia vitorioso em outubro de 2024.
EDUARDO GOMES: SEM ATRITOS, NEM CONFLITOS III
Eduardo Gomes vem trabalhando em conjunto com deputados federais e estaduais do PL, todos imbuídos do fortalecimento da legenda no Tocantins.
Juntos, Eduardo Gomes e os deputados federais Eli Borges e Felipe Martins já asseguraram infraestrutura partidária e acesso aos recursos do Fundo Partidário para todos os candidatos do partido ou apoiados por eles.
EDUARDO GOMES: SEM ATRITOS, NEM CONFLITOS IV
Em Palmas, tudo caminha para a oficialização da candidatura da deputada estadual Janad Valcari à prefeitura.
Líder em todas as pesquisas de intenção de voto já encomendadas para consumo dos partidos, Janad deve ter seu nome confirmado pelo PL em um seminário a ser realizado em Palmas, onde todos os candidatos do partido no Estado estarão presentes.
Os esforços do PL serão para buscar outros partidos e lideranças a apoiarem a candidatura de Janad Valcari, e consolidar o apoio já declarado da maioria dos deputados estaduais à candidata.
O PL conta com o apoio do União Brasil, nas pessoas da senadora Dorinha Seabra e do deputado federal Carlos Gaguim.
A se confirmarem todas as articulações, Janad deve contar com o apoio de um número recorde de legendas em seu palanque.
ARAGUAÍNA: PRESIDENTE DA CÂMARA CHAMA RONALDO DIMAS DE “MENTIROSO”
O presidente da Câmara Municipal de Araguaína, Marcos Duarte (Solidariedade), em entrevista ao comunicador Gerônimo Cardoso, chamou o ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, o famoso professor de Deus, de “mentiroso”.
Segundo Marcos Duarte, Dimas não deixou R$ 500 milhões de reais em caixa, como afirmou, para seu sucessor, Wagner Rodrigues.
Assista ao vídeo abaixo, com as declarações do presidente do Legislativo Municipal de Araguaína.
REPUBLICANOS E PALÁCIO ARAGUAIA ENTRAM NA SUCESSÃO MUNICIPAL DE 2024 I
O Republicanos deu a largada na demarcação de território político em várias regiões do Estado, sob a batuta do governador Wanderlei Barbosa, presidente estadual da legenda, e os deputados estaduais e federais que, juntos, estão dando o sinal verde para várias candidaturas que já estão sendo anunciadas, definindo os nomes que serão trabalhados.
REPUBLICANOS E PALÁCIO ARAGUAIA ENTRAM NA SUCESSÃO MUNICIPAL DE 2024 II
Em Palmas, o candidato que terá as bênçãos do Republicanos será definido politicamente pelo governador Wanderlei Barbosa, maior liderança política do Tocantins e a única com capacidade de transferência de votos em Palmas.
Wanderlei, inclusive, já iniciou as consultas pessoais dentro do Republicanos e nos partidos aliados para, no momento oportuno, anunciar o seu apoio e de todo o grupo palaciano.
Tudo para 2024!
JOSÉ DIRCEU DETONA O PT E O GOVERNO I
O ex-ministro-chefe da Casa Civil do Brasil e ex-presidente do PT José Dirceu fez críticas ao Partido dos Trabalhadores e ao governo Lula, durante discurso, no terceiro encontro nacional de uma das alas da sigla (a Avante PT).
Segundo José Dirceu, o governo Lula "tem problemas de governabilidade, de organização, de avaliação de cada ministério".
"O Lula não falou contra o juro? O Lula não falou contra a desigualdade? O Lula não falou que os ricos tinham que pagar impostos? Então, por que fez tudo ao contrário?”, perguntou.
JOSÉ DIRCEU DETONA O PT E O GOVERNO II
As palavras de José Dirceu e suas previsões batem com a realidade do PT no Tocantins, onde, mesmo tendo o presidente Lula recebendo o apoio do Palácio Araguaia, nenhum tocantinense foi prestigiado com cargos de relevância no governo federal.
Há tempos que o PT não consegue manter a sua identidade no Tocantins, onde não tem representatividade nos executivos municipais e pode acabar se tornando uma legenda que vive apoiada em seu passado.
IPUEIRAS E AS PESQUISAS
Há um fato engraçado acontecendo na cidade de Ipueiras. O excesso de pesquisas de intenção de voto para consumo interno de um só candidato, de diferentes institutos, com resultados divulgados nas redes sociais, mostrando larga vantagem (pra não dizer esmagadora) a favor do candidato “encomendador” das pesquisas.
Levando-se em conta que há apenas um candidato esbanjando dinheiro e abusando do poderio econômico, aplicando a filosofia do “pão e circo” tentando ludibriar os eleitores, pode-se ter uma ideia da “qualidade” dessas pesquisas.
Enquanto isso, a população “pesquisada” se mantém em silêncio, guardando surpresas para o resultado das urnas em outubro de 2024.
Tem gente que acha que o povo é besta...
NICOLAS PRESTIGIA FESTA QUILOMBOLA
O empresário e agropecuarista Nicolas Pedreira, pré-candidato á prefeitura de Ipueiras, prestigiou as festividades dos Quilombolas do Morro, entidade presidida por Jucilene Nunes
O movimento reúne as comunidades quilombolas dos municípios de Santa Rosa e Ipueiras, em festividades que aconteceram no Morro de São João, neste domingo, dia 26.
CONVENÇÃO NACIONAL DO PSDB: CINTHIA EM BRASÍLIA
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro Mantoan, estará em Brasília onde participará da convenção que irá homologar o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, como presidente nacional do PSDB e, muito provavelmente, a própria Cinthia como presidente do PSDB Mulher.
SUPRESAS POR VIR NO PSDB TOCANTINENSE
Há um grande suspense no ar, a respeito de quem será o candidato do PSDDB à prefeitura de Palmas, conforma anunciado por Cinthia Ribeiro na última semana.
Em publicação nas redes sociais, Cinthia já deixou claro que terá um candidato à sua sucessão.
As apostas se concentram no nome do deputado estadual Júnior Geo, que deve deixar seu atual partido para se filiar ao PSDB.
O tempo dirá.
PT NÃO QUER RESTRUTURAÇÃO DE CARREIRAS PARA SERVIDORES
Das mais de 2.700 emendas apresentadas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), pelo menos 20 pedem reestruturação de carreiras. Do Banco Central (BC) à vigilância sanitária, tem de tudo um pouco. O governo, preocupado, pediu ao relator, deputado Danilo forte (União Brasil-CE), que rejeite todas. A área econômica considera que a reestruturação de carreiras no serviço público só deve ser feita por leis específicas para cada setor e não de carona nas diretrizes orçamentárias.
E tem mais um probleminha: cada reestruturação, invariavelmente, segue acompanhada de aumento de salário e/ou de gratificações. No momento, não há caixa para novas despesas.
BENEFÍCIOS PARA “ÓRFÃOS DA COVIDA”
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta sexta-feira (24) que "existe possibilidade" de definir uma "reparação" a pessoas menores de 18 anos que perderam os pais por causa da pandemia de Covid-19.
Nísia comentou o tema ao ser questionada sobre a perspectiva do governo definir para filhos de vítimas da Covid algum benefício nos moldes da pensão para filhos de pessoas com hanseníase que foram internadas ou isoladas de forma compulsória até 1986.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta sexta a lei que permite esta pensão aos filhos separados dos pais com hanseníase.
SENADO QUER DEFINIR MANDATO PARA MINISTROS DO STF
Autor da proposta que fixa mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Plínio Valério (PSD-AM) afirmou à CNN que o Senado nunca esteve tão perto de avançar com o projeto. Na avaliação dele, a discussão começaria ainda neste ano, mas a votação ficaria para 2024.
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) foi convidada para ser relatora do texto, mas pediu alguns dias antes de dar resposta.
“A proposta começa a colocar freio no Supremo. Os ministros que entrariam depois da lei não teriam a sedução de se julgarem semideuses, porque teriam mandato com início, meio e fim. Eles (ministros) podem muito mas não podem tudo. A PEC é simples mas consciente”, afirma o senador Plínio Valério (PSD-AM). De acordo com ele, como a votação pode ficar para o próximo ano, a nova regra não valeria para o nome que o governo ainda irá indicar para vaga de Rosa Weber.
PT QUER 12 CAPITAIS E LULA NA CAMPANHA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai participar “diretamente” das campanhas municipais do PT em 2024, mas há “campos minados” nesse processo.
A declaração foi dada pelo senador Humberto Costa (PT-PE), coordenador do grupo de trabalho eleitoral do partido – responsável pela organização da legenda para as eleições do ano que vem -, em entrevista ao Estadão.
O senador afirmou que o partido deverá ter até 12 ou 13 candidatos a prefeito em capitais, dependendo de como evoluírem as conversas com as legendas aliadas.
O Deputado Federal Antonio Andrade (Republicanos) publicou nesta sexta-feira, 24 de novembro, em suas redes sociais, uma importante iniciativa em prol da saúde de Gurupi
Da Assessoria
O parlamentar destinou uma emenda parlamentar no valor de 525 mil reais para o Hospital Regional. A ação visa fortalecer a estrutura e os serviços prestados pela instituição, beneficiando diretamente a população local.
Em um gesto alinhado com seu compromisso com a saúde pública, o deputado destacou a importância de investir em unidades hospitalares para garantir atendimento de qualidade à população. A destinação da emenda para o Hospital representa um passo significativo na melhoria da infraestrutura e no suporte às demandas crescentes da comunidade.
O valor destinado será utilizado para o custeio do hospital. A medida também busca fortalecer a capacidade de resposta da instituição diante de situações emergenciais e assegurar um ambiente propício para o desenvolvimento das atividades médicas.
O Deputado ressaltou a importância do recurso. “O recurso será fundamental para melhorar a estrutura e os serviços de saúde oferecidos à população da região”, disse na publicação.
A expectativa é de que os recursos contribuam para aprimorar o atendimento aos pacientes e fortalecer a capacidade do hospital em enfrentar os desafios inerentes à prestação de serviços de saúde.
Setores produtivos pressionam o Congresso para derrubar o veto de Lula ao projeto; 1 milhão de empregos podem estar sob risco
Por Hellen Leite
O veto integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à desoneração da folha de pagamento gerou reação imediata no Congresso, e parlamentares das duas Casas se uniram para tentar reverter a decisão do chefe do Executivo ainda nesta semana. O tema pode entrar em discussão na sessão desta terça-feira (28). Entidades representativas dos setores desonerados pressionam para que o veto caia e avaliam que 1 milhão de empregos estarão sob risco após o fim da validade da medida.
Na visão do vice-presidente da Câmara, o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), a tendência é que o veto seja derrubado. "O projeto de desoneração da folha é crucial para esses 17 setores. […] Não é o melhor modelo, mas é o que foi possível, e isso trouxe um debate muito intenso no Congresso. Meu sentimento é que o Congresso tende a derrubar esse veto do presidente Lula", afirmou.
Ao comentar o veto total ao projeto, o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também defendeu a desoneração. Para Pacheco, o projeto é positivo para o país e a indefinição sobre a prorrogação da medida pode gerar "instabilidade e insegurança jurídica" para os setores produtivos.
Essa também é a visão da maioria dos parlamentares. Eles esperavam que ao menos o mérito principal do projeto fosse sancionado por Lula. A proposta passou pelo Congresso com ampla aprovação de deputados e senadores. Na Câmara, o texto passou com 430 votos a favor e 17 contra.
No Senado, a votação foi simbólica — quando os senadores não registram o voto nominalmente. Isso é mais do que suficiente para superar o veto, o que requer o respaldo da maioria absoluta dos legisladores, ou seja, pelo menos 257 votos de deputados e 41 de senadores.
A decisão do governo federal pegou de surpresa até o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na visão de Lira, segundo fontes próximas a ele ouvidas pelo R7, Lula vetaria apenas o trecho que favorecia pequenos municípios com a diminuição da contribuição previdenciária. A medida não estava prevista no projeto de lei original e entrou no texto durante a discussão na Câmara dos Deputados.
Para os articuladores da medida nas duas Casas, o veto de Lula foi lido como uma afronta ao parecer do Legislativo. A deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), relatora da medida na Câmara, disse que o presidente tomou uma decisão "equivocada".
"Vai contra tudo o que o presidente falou na campanha eleitoral de geração de emprego, de geração de renda. É injustificável, porque temos estudos que mostram que a renúncia fiscal do governo, no ano passado, por exemplo, seria de R$ 9 bilhões, e o incremento na receita por conta da medida da desoneração, de mais R$ 30 bilhões", afirmou a deputada.
O senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator do texto no Senado, também criticou o veto e disse que o Congresso "tem o direito de derrubar" a decisão de Lula. "É o que vamos trabalhar para acontecer, porque são 17 segmentos da economia que geram 9 milhões de empregos, que ficarão prejudicados, bem como 5.000 prefeituras que estão à beira da falência", comentou.
O senador Efraim Filho (União Brasil-PB), autor do projeto de lei que prorroga a desoneração, avaliou o movimento do Executivo como "equivocado" e "inconsistente". "Faltou discernimento entre duas prioridades — uma é arrecadar mais, e a outra é preservar empregos e gerar novas oportunidades. Se escolheu a prioridade errada, e isso pode gerar um risco político de um desgaste desnecessário para o governo", disse.
Efeitos do fim da desoneração serão imediatos
O cientista político Kleber Carrilho avalia que o governo tem tido dificuldade em se relacionar com o setor produtivo. "O ponto nessa questão foi de comunicação com o setor produtivo. Creio que em alguns momentos o governo tem tido dificuldade de manter um relacionamento mais próximo com alguns públicos, como acontece neste caso", diz.
"Por outro lado, a queda constante do desemprego [nos números oficiais] também pode abrir uma oportunidade para o governo mexer nessas questões importantes com um impacto menor", completa.
Segundo o presidente do Comitê de Transação Tributária da Associação Brasileira da Advocacia Tributária (ABAT), Eduardo Natal, o veto frustra as expectativas do setor produtivo, e o eventual fim da medida impacta diretamente nos custos das empresas. "Sem dúvida alguma, isso deve impactar nos custos dessas empresas, em especial nas empresas com grande volume de mão de obra", afirma.
"Considerando o veto, a desoneração da folha terminaria agora, em 31 de dezembro. Com isso, os efeitos seriam sentidos imediatamente em janeiro, a partir do momento do recolhimento da primeira contribuição previdenciária em 2024", completa.
Na mesma linha, a análise do economista Werton Oliveira considera o cálculo de empresas e centrais sindicais, que afirmam que, sem a continuidade da medida, há uma previsão de fechamento de 1 milhão de postos de trabalho e aumento no preço final de serviços e produtos.
"De fato, tanto os empregos estarão ameaçados quanto os custos das empresas vão se elevar. De uma forma ou de outra, toda a economia nacional sofrerá o impacto dessa mudança: as empresas terão que cortar custos para equilibrar as contas, podendo haver redução no número de empregados e aumento no valor dos produtos, que pressionará a inflação", afirma.
O que é a desoneração da folha de pagamento
Pela medida, em vez de o empresário pagar 20% sobre a folha do funcionário, o tributo pode ser calculado com a aplicação de um percentual sobre a receita bruta da empresa, que varia de 1% a 4,5%, conforme o setor.
A contribuição é feita, mas passa a se adequar ao nível real da atividade produtiva do empreendimento. Em outras palavras, as empresas que faturam mais contribuem mais. Com isso, é possível contratar mais empregados sem gerar aumento de custos.
Cleriston Cunha morreu no presídio da Papuda. Ato realizado neste domingo contou com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro
Com Agências
Uma manifestação neste domingo (26), na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em protesto pela morte de Cleriston Pereira da Cunha, um dos réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Segundo a Vara de Execuções penas, ele sofreu um mal súbito durante o banho de sol na segunda-feira (20), no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
De verde e amarelo, o grupo ocupou o quarteirão em frente ao Museu de Arte de São Paulo, por volta das 14h. Durante o ato, manifestantes fizeram críticas ao governo do presidente Lula, ao Supremo Tribunal Federal e ao ministro Alexandre de Moraes.
Em um carro de som estavam políticos como o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Ricardo Salles (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP). Uma faixa presa ao carro de som descrevia que o ato foi “em defesa do Estado Democrático de Direito, dos Direitos Humanos e em memória de Cleriston Pereira”.
Na quarta-feira (22), no início da sessão, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, manifestou solidariedade à família de Cleriston Pereira da Cunha no presídio da Papuda, onde estava preso preventivamente.
“Toda perda de vida humana, ainda mais quando se encontra sob custódia do Estado brasileiro, deve ser lamentada com sentimento sincero”, afirmou o ministro, em nome do Tribunal.
Barroso destacou que o ministro Alexandre de Moraes, relator das ações penais decorrentes das manifestações antidemocráticas, já determinou a apuração das circunstâncias em que se deu a morte.
O ministro também lembrou que o STF já reconheceu, este ano, a violação massiva de direitos fundamentais no sistema prisional brasileiro e determinou a elaboração de um plano para melhorar a situação.
Segundo a decisão, na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, o plano deve ter como diretrizes para reduzir a superlotação dos presídios o número de presos provisórios e a permanência em regime mais severo ou por tempo superior ao da pena. Na ocasião, Barroso ressaltou que o Poder Judiciário não é responsável pela administração do sistema prisional.
Na sexta-feira (24), o STF informou que concedeu liberdade provisória a outro preso por participação nos atos antidemocráticos, mediante aplicação de medidas cautelares, entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica. Foi a oitava decisão semelhante tomada pelo ministro Alexandre de Moraes durante a semana.
108 acusados de participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro permanecem presos.