O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu proibir uma campanha publicitária do governo federal sobre os 200 anos da Independência. O slogan seria “o futuro escrito em verde e amarelo”.

 

Com Poder 360

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou sabendo da decisão enquanto participava de uma entrevista ao programa Pânico e comentou o assunto.

 

“Nós vamos usar verde e amarelo nas ruas. Eu convoco a população e convido a participar com verde e amarelo nas ruas. Eu estou acreditando em você, mas pode ser que essa fonte não seja tão confiável. São as cores da nossa bandeira e vai marcar uma eternidade de liberdade. Ordem absurda não se cumpre. Se for verdade isso aí, ordem absurda não se cumpre”, disse Bolsonaro.

 

O ministro Moraes analisou um pedido feito pelo secretário especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações, por meio da qual requer seja concedida autorização para a veiculação da Campanha de “Divulgação do Bicentenário da Independência”, com a identificação, na publicidade, do Ministério do Turismo, do Ministério da Defesa e do Ministério das Relações Exteriores.

 

Segundo Moraes, a Lei das Eleições estabelece a competência da Justiça Eleitoral para, diante de grave e urgente necessidade pública, reconhecer a possibilidade de veiculação de publicidade institucional nos três meses que antecedem o pleito.

 

“Trata-se de slogans e dizeres com plena alusão a pretendentes de determinados cargos públicos, com especial ênfase às cores que reconhecidamente trazem consigo símbolo de um ideologia política, o que é vedado pela Lei eleitoral, em evidente prestígio à paridade de armas”, disse.

No caso, as peças publicitárias visam retratar momentos históricos do país, a partir de personagens importantes, acompanhados de francos elogios e sentimentos de pertencimento à nação brasileira.

“Nesse cenário, não ficou comprovada a urgência que a campanha demanda, para fins de divulgação durante o período crítico da campanha, que se finaliza em novembro de 2022, momento a partir do qual plenamente possível a comemoração do Bicentenário da Independência”, afirmou Moraes.

 

Moraes afirmou ainda ser inegável a importância histórica da data, em especial para comemorações dada a dimensão do país e seus incontáveis feitos durante esse período de independência.

 

“Entretanto, imprescindível que a campanha seja justificada pela gravidade e urgência, sob pena de violação ao princípio da impessoalidade, tendo em vista a indevida personificação, no período eleitoral, de ações relacionadas à administração pública”, argumenta o ministro.

 

“Por outro lado, a propaganda institucional não permite a finalidade de promoção pessoal, com a utilização de nome, símbolos ou imagens que remetam a autoridade ou servidores públicos, e deve conter, tão somente, o caráter educativo, informativo ou de orientação social”, disse.

 

Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes retificou a decisão, liberando a propaganda desde que ela não faça referência ao governo, apenas aos ministérios do Turismo, da Defesa e das Relações Exteriores.

 

A CNN procurou o Palácio do Planalto para pedir mais informações sobre a declaração do presidente a respeito de não cumprir a ordem judicial, mas ainda não recebemos retorno.

Ministro havia proibido pronunciamento de Queiroga

No início da semana, Moraes havia vetado o pronunciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em cadeia de rádio e TV sobre o lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação de 2022.

 

Na ocasião, o ministro observou que já foram adotadas várias outras medidas visando divulgar informações sobre a vacinação infantil – como a veiculação da campanha entre 1º de agosto e 9 de setembro, permitindo a identificação do Ministério da Saúde nas peças publicitárias.

 

Sendo assim, o magistério considerou que inexiste necessária demonstração da gravidade ou urgência que justifiquem a aparição da figura de Queiroga em cadeia nacional.

 

Posted On Sexta, 26 Agosto 2022 16:21 Escrito por

O candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva está com sua agenda confirmada para a Região Norte do Brasil, na sua primeira e, talvez, única empreitada pelas vizinhanças, mas esqueceu ou deu de ombros para a candidatura do candidato petista Paulo Mourão ao governo do Estado.

 

Por Edson Rodrigues

 

Lula visitará Manaus, no dia 31 de agosto, Belém, em 1º de setembro, e São Luiz do Maranhão, no dia dois de setembro (que faz parte da Região Nordeste) e, para o Tocantins, zero, nadica de nada de visita ou apoio ao candidato petista.

 

O Observatório Político de O paralelo 13 – assim como todos os demais analistas políticos – considera muito estranho a não inclusão do Tocantins nas andanças eleitorais de Lula, principalmente depois de a cúpula nacional do PT, na voz da própria presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann, terem decidido apoiar e bancar a candidatura de Paulo Mourão, peitando o posicionamento de parte da executiva estadual e dos partidos que compõem a Federação Partidária com o PT, que queriam apoiar em peso a candidatura de Wanderlei Barbosa – PCdo B e PV.

 

A partir da divulgação dessa agenda de Lula no Norte do Brasil sem o Tocantins no roteiro, instalam-se vários pontos de interrogação a respeito da sucessão estadual, no que se refere à participação de Paulo Mourão.

 

Será que o Tocantins foi cortado do roteiro por conta do desempenho pífio de Mourão nas pesquisas, em que aparece na última colocação, e da nominata do PT tocantinense não apresentar a mínima condição de fazer, sequer, um deputado fedreal?

 

Ou será que é pelo fato da banda do PT tocantinense que não apoia Mourão ter conseguido “mexer os pauzinhos” na cúpula nacional e mudar a tendência de apoio?

 

Alguma coisa errada não está certa entre o PT do Tocantins e a cúpula nacional, afinal, a presença do líder das pesquisas de intenção de voto para a presidência da República ao Tocantins representaria um sopro de esperança à candidatura de Paulo Murão, com totais possibilidades de fazê-lo decolar nas pesquisas e apagar esse início instável de desempenho.

 

Vale lembrar que dentre todos os candidatos ao governo, Paulo Mourão é um dos melhores preparados para a gestão do Tocantins, é um político ficha-limpa, tem suas raízes no Estado e conta em seu currículo com a fama de ter sido um dos melhores prefeitos da história de Porto Nacional, Capital da Cultura Tocantinense.

 

Se a ausência de Lula na campanha de Mourão se configurar como proposital, será uma grande decepção e frustração para o histórico político tocantinense, que pautou sua vida pública em ajudar e fazer o melhor pelo Estado e pelo seu povo.

 

Será que ficaria “caro” demais, para a campanha de Lula, uma pausa de três horinhas nesse giro pelo Norte, para pisar em solo tocantinense e, pelo menos, de forma simpática, apertar a mão de Paulo Mourão e dizer quatro palavras, do tipo “eu apoio Paulo Mourão”?

 

Ou será que para Lula e o PT o Tocantins não tem representatividade política?  Porque a força do nosso povo ele já sentiu ao ser derrotado por Kátia Abreu na questão da volta da CPMF...

 

Paulo Mourão, definitivamente, não merece tanto desprestígio, desrespeito e passar por uma vergonha dessas.

 

Assim como o povo tocantinense merece – e deve – ser respeitado por Lula e seus asseclas!

 

Posted On Sexta, 26 Agosto 2022 16:03 Escrito por

Vereadora em Palmas, Iolanda Castro assume mais um desafio em sua carreira política e é candidata a deputada estadual nessas eleições. Professora, farmacêutica, advogada e graduanda em psicologia, ela tem como bandeira política o Tocantins como um todo

 

Com Assessoria

 

E, em áreas específicas, a Professora Iolanda defende que a saúde deve ser tratada com melhor gestão e responsabilidade; a valorização dos servidores públicos de todas as áreas, especialmente os da saúde; a reestruturação da malha viária e implementação de outros sistemas de transporte, hidroviário e ferroviário, para fortalecer a economia do estado; para a juventude, qualificação e capacitando, para que nossos jovens tenham direito a um emprego melhor na iniciativa privada, incentivo ao esporte e à cultura e o desenvolvimento do turismo.

 

TRANSFORMAÇÃO

 

Iolanda Castro diz que é preciso uma transformação na forma de administrar o estado. “O problema de gestão a nível de serviço público é crônico. E a corda está estourando em cima do mais fraco, que é a população. Os gestores são eleitos pelo povo. Precisamos ressignificar o modo de ver a política, precisamos repensar a forma de votar. O povo tem a capacidade fomentar essa transformação e essa mudança positiva que tanto nós clamamos”, afirma.

 

Segundo a vereadora, “quando a política sai da função de servidão, de missão, de sacerdócio e vai para o poder a qualquer custo, intensifica aquele processo de cronicidade patológica no sistema de gestão, porque a pessoa ganha a qualquer custo e ele precisa retirar o que investiu a qualquer custo. Quando (o político) não está correspondendo, o povo que colocou precisa tirar”.

 

Muitas pessoas estão entrando na política como profissão. A partir do momento que você encara a política como profissão, você perde o foco do bem comum. Aí vem uma educação capenga, uma saúde capenga, uma infraestrutura terrível. Estamos percebendo no contexto político algumas movimentações de pessoas que estão chegando aos espaços de poder e decisão sem muita ingerência do poder econômico. Estamos começando a perceber políticos que tenham um viés voltado mais para o interesse popular. Está acontecendo a mudança. E para que essas melhorias, para que essas inovações aconteçam, a participação popular é fundamental”, esclarece.

 

EMPREENDEDORISMO E CAPACITAÇÃO

 

Professora Iolanda lembra que a tecnologia entrou de cheio nas lavouras e pergunta: cadê a mão de obra em nosso estado para executar essa tecnologia?

 

Ela mesmo responde: precisamos ter um sistema de capacitação e não temos política nesse sentido. “Precisamos perceber a necessidade mercadológica e trazer cursos como esses para cá. Não é somente a universidade, temos cursos técnicos que precisam ser implantados imediatamente. O jovem não tem emprego. Como tem emprego, se não estamos conseguindo capacitar esse pessoal nas mais diversas áreas? Como vamos ter o estado com o desenvolvimento que merece, se a nossa economia basicamente está pautada no serviço público? Também precisamos incentivar o empreendedorismo, o empreendedorismo é vida”, afirma.

 

INSTABILIDADE POLÍTICA

 

“Se o Estado do Tocantins não fosse tão rico”, diz Iolanda Castro, “não estava de pé mais não, porque essa troca de governo, essa alternância, essa instabilidade, essa inconstância quebra qualquer estrutura administrativa. Não temos uma hidrovia forte, ainda. Não temos uma ferrovia forte, ainda. Nosso transporte hoje é feito basicamente através da malha viária. E como é que essa malha está? Estou falando de uma história de cronicidade que está cometendo nosso estado. É a questão de passar uma maquiagem... não, tem que refazer”, desabafa.

 

MUDANÇA ORGANIZACIONAL

 

“Custei a entender porque às vezes mudavam alguns representantes no legislativo, mas continuava do mesmo jeito. Aí eu vi que o estava mudando era só a estrutura, a organização não estava mudando, o grupo que chegava com a cara nova representa o mesmo grupo que está lá há anos. Não basta ter uma mudança estrutural, precisamos ter uma mudança organizacional”, acredita.

 

O ATUAL GOVERNADOR TERMINA O MANDATO

 

Iolanda Castro apoia a reeleição do governador Wanderlei Barbosa, que assumiu o cargo para mais um mandato tampão. Ao ser questionada, primeiro, se essa atitude não iria contra sua pregação de que o estado precisa de um gestor com experiência, e que o atual governador interino nunca teve experiência no Executivo, construindo toda a sua carreira política de quase 40 anos no legislativo, a candidata respondeu:

 

“Deus não escolhe pessoas capacitadas, Deus capacita os escolhidos. O governador tem humildade, força de vontade, coragem e determinação. Ainda que ele não tenha todo o conhecimento de causa para fazer uma gestão, uma vez que ele nunca foi gestor, mas tem essas características que o credenciam a avançar nessa causa da gestão, escolhendo pessoas técnicas e políticas que venham a fazer a melhor gestão pelo Estado do Tocantins. Ele é uma pessoa sensível à causa do nosso povo”.

 

E quanto a instabilidade política? Mais uma vez poderemos ter um mandato tampão com Wanderlei reeleito, com ele saindo para senador, como se especula hoje, deixando mais um mandato tampão a ser cumprido?, perguntamos.

 

“Eu não acredito nisso. A política não é feita somente com mandato eletivo. O Wanderlei é capacitado para atuar em qualquer área política, seja a política social, seja a política eletiva. Como ele vem eternamente como político eletivo, com o capital político que ele construiu nessa temporada toda, na minha concepção, ele termina o mandato. “E se ele voltar em seguida, pelo legado que ele está construindo, no trabalho realizado esses anos todos, ele pode apenas dar um tempo. Mas se ele voltar a (disputar) qualquer outro cargo, ele ganha. Porque ele não só faz história, ele deixa um legado muito forte para o povo do Tocantins”, encerra a entrevista.

 

 

Posted On Sexta, 26 Agosto 2022 09:45 Escrito por

A Federação das Indústrias do Estado do Tocantins – FIETO – presidida pelo empresário Roberto Pires, acaba de fazer o registro, na Justiça Eleitoral, da sua pesquisa eleitoral para o governo do Estado e para o Senado, a ser realizada pelo Instituto Vetor a partir de amanhã, uma das instituições de pesquisa mais sérias do País.  A previsão é de que o levantamento seja divulgado no próximo dia 31 de agosto.

 

Por Edson Rodrigues

 

Uma das características dessa pesquisa é que não haverá a influência do Horário Obrigatório de Rádio e TV, que começa hoje, dia 26 e que só deve começar a influenciar na formulação do voto dos eleitores depois de uma semana, no mínimo, o que torna o trabalho um importante instrumento para que candidatos e eleitores e partidos façam as adequações necessárias em suas campanhas e no trabalho de marketing e comunicação.

 

O Instituto Vetor é parceiro da FIETO há anos, tendo realizado levantamentos em diversas eleições passadas, tanto para o governo quanto para prefeito dos principais municípios do Tocantins, com resultados muito próximos do que as urnas definiram.

 

Uma pesquisa FIETO/Vetor, realizada na primeira quinzena de agosto, era para ter sido divulgada antes, mas teve sua publicação impugnada por uma ação do candidato ao governo Paulo Mourão, da Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL(PT/PC do B/PV), que alegou erros no formulário da pesquisa, principalmente no que se refere ao grau de instrução informado no plano amostral, pois “não foram considerados os eleitores analfabetos que representam 5,48% e os que leem e escrevem que representam 8,36% (total de 13,84%) do eleitorado apto do Estado do Tocantins. O outro ponto é que a empresa pesquisadora deixou de apontar “a região explorada onde serão aplicados os questionários, se limitando informar que será por municípios sorteados do Estado do Tocantins”, dificultando a correta fiscalização do levantamento. 

 

ANÁLISE EM CONFECÇÃO

O Observatório Político de O Paralelo 13 havia anunciado a confecção de uma análise sobre a sucessão estadual para o governo e o Senado, com base nas pesquisas divulgadas nesta semana. Mas, com o anúncio da realização e divulgação da pesquisa FIETO/Vetor, resolvemos aguardar os números desse levantamento por considerar e reconhecer a importância e seriedade da pesquisa em questão, para poder trabalhar com o maior número de dados possível, e trazer para os nosso (e)leitores, um posicionamento e uma análise mais completa, inclusive abordando as possibilidades de cada candidato ao Senado e a probabilidade de haver ou não um segundo turno na disputa pelo governo do Estado.

 

A previsão é de que na próxima quinta-feira, dia 1º de setembro, essa análise de O Paralelo 13 já esteja à disposição da população tocantinense.

 

Até quinta-feira!

 

 

Posted On Sexta, 26 Agosto 2022 07:03 Escrito por

O Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Porto Nacional, realizou cerimônia de Colação de Grau para alunos dos cursos de Ciências Sociais, Ciências Biológicas, Geografia e História.

 

Por Antonio Coelho de Carvalho

 

O evento aconteceu no Centro de Convenções Vicente de Paula Oliveira, na noite do dia 25. O Magnífico Reitor Professor Doutor Luís Eduardo Bovolato presidiu a mesa composta pelos professores coordenadores dos respectivos Cursos.

 

Professora liza Brasílio, a formanda Marina Cantão de Carvalho e o professor Marcelo de Souza Cleto

 

Apos a abertura feita pelo Reitor Bovolato, o coordenador do Curso de Ciência Sociais, Marcelo de Souza Cleto, falou aos presentes da importância do evento que ali hora se realizava, lembrando dos efeitos da pandemia de Covid e as dificuldades por ela imposta a todos sem restrições.  Falou de sua alegria e satisfação em ver o esforço dos formandos em suas pesquisas, e  da necessidade mais investimentos do ensino público.

 

Seguindo na mesma linha os Coordenadores dos cursos fizeram uso da palavra em defesa do ensino público gratuito e de mais investimento em Ciência e Pesquisa.

 

 

Formandos em Ciências Sociais

 

Os alunos oradores de cada um dos cursos emocionarem os presentes em suas falas, tanto de agradecimentos a familiares professores como aos servidores. Demonstraram ali a suas capacidades de se comunicar. Lembram das dificuldades e também de momentos alegres que vivenciaram na jornada.

 

Família de Marina Cantão de Carvalho

 

Familiares e convidados testemunharam a entrega de uma nova leva profissionais que, entes de tudo adquiriram não só capacidade de interpretar o mundo, mas ser capaz de apresentar argumentos, solucionar problemas, saber pensar de forma critica, tendo no aprendizado acadêmico os pilares para tanto.  

 

 

Posted On Sexta, 26 Agosto 2022 06:49 Escrito por