O MDB, partido com mais diretórios municipais no Estado do Tocantins, tem reais chances de reunir uma somatória de votos capaz de eleger três deputados estaduais nas eleições de dois de outubro próximo.
Por Edson Rodrigues
O Partidos do Movimento Democrático Brasileiro tem como candidatos a deputado estadual o ex-governador Marcelo Miranda, que além de ex-presidente da Assembleia Legislativa foi eleito três vezes governador e uma vez senador – sendo que nesta eleição foi impedido de assumir, pelo TSE – e será, sem sombra de dúvidas, um dos maiores puxadores de voto nestas eleições proporcionais.
Com seu jeito humilde e carismático, atencioso com todos, independente da classe social, Marcelo Miranda traz consigo outra liderança de expressão na política tocantinense, que é Elenil da Penha, que apoia a candidatura à reeleição de Wanderlei Barbosa.
Elenil é um deputado atuante, com vários mandatos de deputado estadual pelo MDB, e também considerando um bom puxador de votos. Os analistas políticos dão como certa a sua reeleição, por conta do brilhante trabalho desenvolvido na atual legislatura, o que pode fazer dele um dos seis mais bem votados nestas eleições.
PORTUENSE SURPREENDE
Já o empresário portuense Arlindo da Rebram (foto) vem se mostrando uma pessoa fiel aos princípios religiosos e familiares, bem ao gosto das famílias tradicionais que querem seus representantes na Assembleia Legislativa. Com uma vasta folha de serviços prestados, como diretor da Agência Tocantinense de Águas, onde conseguiu expandir a rede de abastecimento, levando água tratada para diversos municípios, Arlindo conquistou diversos admiradores com seu trabalho, atingindo um conceito de bom gestor e bom servidor, junto à população.
Arlindo é presidente do diretório municipal do MDB de Porto Nacional e está realizando um excelente trabalho nos municípios das regiões central e sudeste, reforçando ainda mais suas chances de eleição.
OBJETIVO É ELEGER CINCO DEPUTADOS ESTADUAIS
O Observatório Político de O Paralelo 13, em conversas com um “grão-mestre” do MDB tocantinense, recebeu a análise interna do partido, que é a de que ”se as eleições fossem hoje, o MDB faria três deputados, podendo mais um com a sobra de votos, mas nosso objetivo é intensificar os trabalhos nos 139 municípios e na zona rural de Palmas, para conseguir chegar a cinco deputados eleitos. Estamos com um trabalho uniforme, com caminhadas e reuniões, mas deixando cada candidato agira, também, com as suas características pessoais, distribuindo seu próprio material publicitário. Nosso objetivo é continuar sendo a maior bancada da Assembleia Legislativa”, finalizou.
A conferir.
Ciro Gomes (PDT) aparece na terceira colocação, com 7%, e Simone Tebet (MDB) soma 3%
Por Jovem Pan
A disputa eleitoral segue com cenário estável e polarizado. A pouco mais de 30 dias do primeiro turno das eleições 2022, os dois principais concorrentes à presidência da República somam quase 80% das intenções de votos, como mostra a nova pesquisa do Instituto Ipec (antigo Ibope), divulgada nesta segunda-feira, 29.
Segundo o levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 44% das intenções de voto, ante 32% do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo Partido Liberal (PL). Os dois apresentaram os mesmos números no último levantamento, divulgado no dia 15 de agosto. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) permanece na terceira colocação, desta vez com (7%). Na quarta posição aparece a senadora Simone Tebet (MDB), que soma 3% da preferência do eleitorado brasileiro.
A pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 29, foi realizada entre a terça-feira, 23, e esta segunda, 29. Portanto, o resultado capta os efeitos do pagamento da primeira parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil, realizado no dia 9 de agosto, além da impressão do eleitorado brasileiro sobre as sabatinas dos presidenciáveis no “Jornal Nacional”, da TV Globo, e o primeiro debate presidencial, que ocorreu na noite do domingo, 28. Foram ouvidos presencialmente 2.000 pessoas acima de 16 anos em todos os Estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O Ipec também projeta o resultado de um eventual segundo turno entre o ex-presidente petista e o atual chefe do Executivo. Neste cenário, Lula venceria com 50% das intenções de voto, contra 37% de Bolsonaro. Dos entrevistados, 7% votariam em branco ou anulariam, enquanto 6% não saberiam quem escolher.
A candidata ao Senado Professora Dorinha (UB/TO) recebeu na noite deste sábado, 27, teve reforçado o apoio de diversos prefeitos e ouviu deles o desejo de tê-la como a grande representante dos tocantinenses no Senado.
Da Assessoria
A manifestação ocorreu durante evento realizado pelo deputado estadual, candidato à reeleição, Nilton Franco (Republicanos). Ao lado do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e do candidato a vice-governador, Laurez Moreira (PDT), Dorinha ouviu de um líder político histórico do Tocantins, o ex-governador e ex-prefeito de Paraíso, Moisés Avelino, o agradecimento pelo trabalho que ela faz pelo Estado. “Professora Dorinha parabéns pelo excelente trabalho que desenvolve. Você é reconhecida no Brasil inteiro pela sua luta pela educação e fará muito pelo Tocantins no Senado. Peço que votem em Professora Dorinha 444”, disse Moisés Avelino.
O prefeito de Marianópolis, Isaías Piagem, falou do trabalho realizado por Dorinha pelo Tocantins. “Dorinha, nossa candidata ao Senado, colocou R$ 2 bilhões em recursos para o Estado. Isso mostra que ela no Senado poderá trazer ainda mais. Temos conosco a maior autoridade em educação do País e a honra de compartilhar esse palanque com ela, nossa Senadora Professora Dorinha 444”, afirmou Piagem.
O prefeito de Almas, Waguinho Nepomuceno disse: “Sou Dorinha 444 para renovar o Senado. O Tocantins precisa de Dorinha”.
Já o prefeito de Aparecida do Rio Negro, Suzano Lino, engrossou o couro de apoio para Professora Dorinha ao Senado e Wanderlei e Laurez para o Governo. “Juntos, Wanderlei e Laurez, irão ajudar o estado com a nossa Senadora Professora Dorinha. Dia 2 de outubro iremos apertar também o 444 para o melhor do nosso Estado”, completou.
Abreulândia também está com Dorinha, como disse o prefeito Manoel Moura. “Abreulândia está com a nossa Senadora Professor Dorinha”, garantiu.
De Araguacema, o prefeito Marcus Vinícius Moraes Martins, o Marquinhos, trouxe o recado. “Dorinha é uma mulher que tem contribuído muito e irá contribuir muito mais com o nosso Estado, pois tenho certeza que será conduzida pela nossa população ao Senado Federal”, reforçou.
A prefeita de Caseara, Ildislene Santana, disse: “Lugar de mulher é na política sim. Tenho certeza que Dorinha irá levar ainda mais recursos para o nosso Tocantins como a nossa Senadora. Aqui são homens e mulheres comprometidos com o desenvolvimento do nosso Estado”.
De Barrolândia, o prefeito Adriano Ribeiro, afirmou que “a mãe do FUNDEB do Brasil, referência em Educação, já mostrou que sabe trabalhar, por isso fará muito mais pelo nosso Estado no Senado Federal”.
Governador Wanderlei
O governador Wanderlei reforçou a união política com Dorinha e disse que é um orgulho tê-la ao seu lado. “A minha senadora é a Professora Dorinha. Quem fez e faz pela Educação do Tocantins como relatora do Novo Fundeb na garantia de mais recursos para os nossos alunos e professores, com educação de qualidade. Um orgulho para todos nós”, afirmou o governador Wanderlei.
O candidato a vice, Laurez Moreira, também destacou a satisfação de ter Dorinha na chapa. “Eu fui deputado ao lado da Dorinha e ela é uma mulher de história, que está à disposição do seu povo. Um orgulho para o Tocantins e será a nossa próxima Senadora”, falou Laurez.
O dono da festa também destacou o trabalho de Dorinha. “Quero declarar aqui o meu apoio à Professora Dorinha ao Senado. Líder em destinação de emendas para o Tocantins. Vai nos representar muito bem no Senado. Uma mulher honrada”, garantiu Nilton Franco.
O presidente da Assembleia, candidato a deputado federal, Toinho Andrade, disse que Dorinha “agora será a nossa Senadora da República. Não tenho dúvida que irá honrar todos os votos dos tocantinenses, em especial a cidade de Paraíso”, completou.
O núcleo mais próximo da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliou que o candidato não foi bem no debate da noite do último domingo (28), na TV Bandeirantes – diferentemente do que ocorreu no Jornal Nacional, da TV Globo. A informação foi revelada pela jornalista Andréia Sadi, do portal g1.
Da Redação
A avaliação é de que Lula não foi enfático o suficiente para falar ao falar sobre corrupção, como havia acontecido no telejornal.
Por outro lado, pessoas próximas acreditam que o petista foi bem quando fez as considerações finais. Citou o sigilo de 100 anos impostos por Jair Bolsonaro (PL), a imparcialidade de Moro e citou também os filhos do presidente da República. Ao longo de debate, Lula também adotou a estratégia de afirmar que foi preso por Sergio Moro em 2018 para evitar que o petista ganhasse a eleição – e lembrou que, posteriormente, que o ex-juiz foi nomeado ministro de Bolsonaro.
Outro momento de crescimento de Lula foi quando falou sobre programas sociais e, ao responder Soraya Thronicke, falou sobre empregadas domésticas, motoristas e jardineiras.
Apesar do desempenho ruim de Lula, a campanha do ex-presidente entendeu que Bolsonaro foi quem saiu mais prejudicado, por ter atacado a jornalista Vera Magalhães e a candidata Simone Tebet.
Segundo Andréia Sadi, uma pessoa próxima a Lula afirmou que o presidente “fez mais por Lula do que o próprio Lula, que fugiu do confronto corrupção”. Bolsonaro tenta avançar no eleitorado feminino, mas derrapou no debate ao ser questionado pela jornalista sobre a questão da vacinação no Brasil.
Os interesses familiares e pessoais, a ganância, a prepotência, a omissão e a imposição de vontades que alguns candidatos e partidos exigem, são os principais – mas não únicos – problemas que estão impedindo a aglutinação de forças oposicionistas, que estão minando as chances de eleição dos candidatos de oposição ao Palácio Araguaia.
Por Edson Rodrigues
O Observatório Político de O Paralelo 13 vem batendo nessa tecla desde o início deste ano eleitoral: se a oposição não conseguir provocar um segundo turno, pelo menos 75% dos seus “líderes” estarão sepultados politicamente nas próximas eleições municipais. Isso é fato!
Kátia e Irajá Abreu, mãe e filho
Há dois senadores da República com suas cabeças na “guilhotina” da vida pública, que são Kátia e Irajá Abreu, mãe e filho. Caso Irajá, candidato ao governo, não consiga ir para o segundo turno e sua mãe perca as condições de ser reeleita, é “caixão e vela preta”. De uma forma ou de outra, a derrota dupla ofuscará as chances de reeleição de Irajá ao Senado.
Dimas, Eduardo Gomes, Freire Junior e Flávio Bolsonaro
Por outro lado, quem também está com sua reeleição ao Senado em risco é Eduardo Gomes, coordenador e avalista da candidatura ao governo de Ronaldo Dimas. Caso Dimas não alcance o segundo turno, Gomes terá que se reinventar para disputar a reeleição ao Senado, apesar de ainda ter bastante prestígio junto aos prefeitos e vereadores, para que possa fazer uma nova plataforma política nas eleições municipais, prestigiando os candidatos a prefeito nos maiores colégios eleitorais.
Lula , Paulo Moura e Gleisi Hoffmann
Já Paulo Mourão, candidato a governador e um político capacitado e preparado para qualquer cargo, tem seu futuro político nas mãos de terceiros – a militância do PT estadual – para que possa crescer e fazer sua candidatura ao governo decolar. Do contrário, já pode ir prensando em “pendurar as chuteiras”. Apesar desse entrevero, Mourão não está morto, e aguarda a vinda do candidato a presidente pelo seu partido, Luiz Inácio Lula da Silva ao Tocantins, única “combustível” que existe para “tirar sua carreira do solo” e fazer o eleitor tocantinense acreditar que o PT é maior que essa miríade de alas que existem no diretório estadual do partido, que impedem, eleição após eleição, que a legenda tenha sucesso ou representatividade no Estado.
Mourão tem que lutar para chegar ao segundo turno ou, no mínimo, na terceira colocação, com uma boa soma de votos, e se capacitar para apoiar Irajá ou Ronaldo Dimas no segundo turno.
OS PRÓXIMOS 30 DIAS DEFINIRÃO OS SOBREVIVENTES
O senador Eduardo Gomes, líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional e coordenador político da campanha de Ronaldo Dimas ao governo do Estado, está com um plano, já em execução nos municípios tocantinenses para fazer a candidatura de Dimas ganhar força e confirmar a participação no segundo turno, em 30 de outubro próximo. Esse plano consta de reuniões com lideranças locais, carreatas, motociatas, comícios e a vinda do presidente Jair Bolsonaro – já confirmada – ao Tocantins, além de uma grande aposta nos programas do Horário Obrigatório de Rádio e TV, que mostrarão ao eleitores tocantinenses as realizações de Dimas e o seu preparo e capacidade como gestor, que transformou Araguaína em um grande canteiro de obras, com planejamento e equilíbrio nos gastos públicos, gerando empregos, renda, aquecendo a economia e fazendo a Capital do Boi Gordo crescer de forma exponencial, atraindo empresas e indústrias, uma forma de governar que pode ser implantada em todo o território tocantinense.
Já o senador Irajá Abreu, um jovem simpático, presidente do PSD em território tocantinense, conta com o apoio declarado de vários prefeitos e lideranças políticas, mas precisa fazer sua candidatura ser levada a sério e convencer os eleitores de que todo o imbróglio criado junto à candidatura à reeleição para o Senado da sua mãe, Kátia Abreu, não passou de um jogo de cena, de um truque publicitário para ganhar a atenção da mídia.
Irajá é outro que precisa, no mínimo, ser o terceiro mais bem votado para que possa ter moeda de troca no apoio a um dos candidatos que estiver no segundo turno.
Um segundo turno cujos participantes e as chances de cada um de chegar lá, só poderemos ter uma ideia após a publicação da pesquisa FIETO/Vetor, que deve vir a público neste dia primeiro de setembro.
ANÁLISE
Após a divulgação dos números da pesquisa FIETO/Vetor, no próximo dia primeiro de setembro, o Observatório Político de O Paralelo 13 fará uma análise conjunta de todos os resultados que também foram apresentados no decorrer dessa semana, quando poderá traçar uma primeira avaliação com dados e números reais e factíveis, deste início de campanha visando as eleições de dois de outubro.
Até lá, tudo são meras nuances....
Até breve!