O apresentador José Luiz Datena anunciou neste sábado (4) que não vai concorrer nas eleições de outubro deste ano. Em vídeo divulgado na página do "Brasil Urgente", no Facebook, ele afirmou que prefere representar o povo onde sempre esteve, na televisão.
Com Yahoo Notícias
"Hoje o povo de São Paulo elegeria o seu senador, mas a política e alguns políticos continuam me rejeitando, por isso, de verdade, eu prefiro representar o povo onde sempre representei", disse.
Datena era cotado para disputar uma vaga no Senado por São Paulo e estava na liderança nas pesquisas de intenção de voto. Ele faria parte da chapa bolsonarista no estado, ao lado de Tarcísio Freitas, que é pré-candidato ao governo do estado. O apresentador chegou a mudar de partido, saindo do União Brasil em abril deste ano e se filiando ao PSC, que é parte da base aliada ao Planalto.
Com isso aumentaram as expectativas para que ele se associasse ao candidato de Bolsonaro em São Paulo. Até então, o apresentador mantinha conversas com o tucano Rodrigo Garcia, atual governador de São Paulo. Em outros anos, o comunicador já teve seu nome vinculado a cargos políticos e, se confirmada, essa será a terceira vez que ele desiste de disputar o pleito. Em 2016, Datena era cotado para prefeito de São Paulo e em 2018 também se lançou como pré-candidato ao Senado.
Dessa vez, ele alega, sem entrar em detalhes, que se sente rejeitado por parte do mundo político.
"Mas a política e alguns políticos continuam me rejeitando. Por isso, de verdade, eu prefiro continuar representando o povo onde sempre representei", complementa.
Datena disse ainda que acredita que o pré-candidato Tarcísio será eleito em outubro.
“Tarcísio será eleito governador. Nós seremos eleitos juntos com uma votação que você vai nos dar, fantástica”,
A intenção do então pré candidato era deixar o programa que comanda na Band em junho para se dedicar a campanha.
“Me orgulho em dizer que tenho um trabalho expressivo por Araguaína. Já destinei mais de R$ 107 milhões em emendas para a cidade”, disse a deputada federal
Com Assessoria
Na noite dessa quinta-feira, 02, a deputada federal, pré-candidata ao Senado e presidente do UB-TO, Professora Dorinha participou do lançamento da pré-candidatura a deputado federal de Ygor Cortez (UB-TO), em Araguaína, município onde ele atualmente é vereador.
O encontro, que reuniu mais de 800 pessoas no salão de eventos do Lions Club, contou com a participação de importantes lideranças políticas da região como vereadores, prefeitos, deputados e outros pré-candidatos do partido.
Ygor Cortez, em seu discurso, destacou seu apoio à deputada Dorinha. “Foi uma decisão assertiva estar hoje no União Brasil ao seu lado, Professora Dorinha. A educação é a base da sociedade e o seu trabalho em prol da educação e da qualidade de vida do povo tocantinense é referência na Câmara dos Deputados e será no Senado. Conte comigo”, enfatizou o pré-candidato.
Dorinha, em sua vez, agradeceu o apoio e falou sobre o projeto a deputado de Ygor. “O União Brasil é um partido novo que quer um país justo para todos. Agradeço sua parceria, Ygor. Hoje você lança sua pré-candidatura se colocando à disposição como deputado federal para transformar vidas e contribuir ainda mais com Araguaína”, enfatizou Dorinha.
O deputado estadual Issan Saado falou sobre o trabalho da parlamentar. “Dorinha é conhecida pelo seu comprometimento com o Tocantins, honrado seus compromissos. Parabéns, deputada pelo seu trabalho em prol do nosso povo”, parabenizou Issan.
Dorinha falou ainda sobre seu trabalho em Araguaína. “Me orgulho em dizer que tenho um trabalho expressivo por Araguaína. Já destinei mais de R$ 107 milhões em emendas para a cidade”, disse a deputada federal.
O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou nesta sexta-feira, 3, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca eliminar direitos dos trabalhadores ao defender a revogação da reforma trabalhista. A reforma foi aprovada durante o governo Temer, em 2017.
Com Estadão Conteúdo
Temer avaliou, ainda, que após publicar artigos críticos à proposta petista, "pararam de dizer isso porque não seria uma coisa boa para o trabalhador". O discurso foi feito durante a Conferência Internacional da Liberdade, promovida pelo Instituto Liberal, em parceria com a Rede Liberdade.
Em abril, o PT aprovou a sugestão de revogação da reforma trabalhista na proposta de programa a ser apresentado aos partidos PCdoB e PV para a formação de uma federação entre as legendas.
O uso do termo "revogação" está alinhado com o discurso de aliados mais à esquerda, como o PSOL, que tem cobrado do PT o compromisso de propor a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, além do teto de gastos, também aprovado na gestão Temer.
Judiciário e opinião pública
Michel Temer também afirmou que o Judiciário brasileiro tende a acompanhar teses estabelecidas pela opinião pública e classificou o movimento como "perigoso". Para o ex-presidente, este cenário agrava a insegurança e a instabilidade no País e dificulta a atração de investimentos estrangeiros.
Ao exemplificar sua fala, Temer disse que, em encontro com investidores no exterior, a imprevisibilidade do cenário brasileiro foi apontada como fator preocupante.
"Todos eles querem investir no Brasil, mas querem saber o clima, o panorama do que vai se desenhar para o futuro. Porque aqui há muita divergência, divergência de programas", disse o ex-presidente na conferência.
O presidente Jair Bolsonaro provocou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a tomar medidas contra a deputada petista Érika Kokay (DF), após a parlamentar dizer que houve fraude nas eleições de 2018.
Com Agências
Um dos alvos preferenciais do presidente no Judiciário, Moraes assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto e será responsável pelo pleito deste ano. O ministro disse ontem que a Corte pode cassar o registro de candidatura de quem propagar fake news sobre o sistema de votação brasileiro. Bolsonaro tem feito questionamentos reiterados à segurança da urna eletrônica, sem apresentar provas.
"O que são fake news para Alexandre de Moraes? Ele vai querer, numa canetada, pegar 20 candidatos para cassar. De direita, porque, de esquerda, ele não faz nada. A Érika Kokay dizendo que houve fraude em 2018. Ela devia ser a primeira pessoa, então, a ajudar a aprovar o voto impresso ou medidas para tornar mais transparente as eleições. Quero saber quais medidas vai tomar contra Érika Kokay", afirmou o presidente durante transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira, 2.
Após cobrar medidas contra a deputada, Bolsonaro saiu em defesa da parlamentar. "Se bem que eu, particularmente, acho que não tem que tomar medida nenhuma. Ela é parlamentar e pode, artigo 53, falar o que vem na cabeça dela. E se eu, presidente, me achar ofendido ou você, entra na Justiça", ponderou.
Em publicação no Twitter em 29 de maio, Kokay afirmou que "Bolsonaro não seria presidente se as eleições de 2018 não tivessem sido fraudadas". "Nós não aceitaremos mais nenhum tipo de golpe contra a democracia neste País!", complementou. A postagem tem sido usada por bolsonaristas nas redes sociais para questionar a lisura das eleições.
Um dos idealizadores do Plano Real, o economista Persio Arida afirmou nesta quinta-feira, 2, que a maior parte das “políticas econômicas que deu errado” no País aconteceram ao longo dos governos do PT. Segundo ele, a conclusão parte de uma listagem feita pelo economista Edmar Bacha, que também compôs a equipe do Plano Real, e tem relação com o que chamou de “ideologia desenvolvimentista” encampada na gestão petista.
Por Gustavo Queiroz e Natália Santos
“O livro mais recente do Marcos Mendes (economista, autor de “Para não esquecer: políticas públicas que empobrecem o Brasil”) sobre as políticas que deram errado suscitou um comentário curioso. Edmar Bacha fez uma listagem das políticas econômicas que deram errado e a maior parte delas acontece no governo do PT”, disse Arida em evento de lançamento do Caderno de Políticas Públicas do movimento suprapartidário Livres. “Porque é onde tem a ideologia desenvolvimentista mais marcada. Essas coisas vão juntas”, completou.
Conforme o Estadão mostrou, Pérsio Arida chegou a conversar, em março, sobre a situação brasileira com o presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, que é um dos coordenadores da pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de agitar o mundo empresarial, o encontro foi mais simbólico que efetivo. Dos candidatos que seguem na disputa, Arida também se reuniu com Simone Tebet (MDB).
"Vivemos em um mundo de enormes transformações, a política econômica tem que ser capaz de responder rapidamente aos novos desafios", defendeu Arida em evento do Livres Foto: Gustavo Oliveira/Divulgação/Livres© Fornecido por Estadão "Vivemos em um mundo de enormes transformações, a política econômica tem que ser capaz de responder rapidamente aos novos desafios", defendeu Arida em evento do Livres Foto: Gustavo Oliveira/Divulgação/Livres
Na ocasião, Arida, que também coordenou o plano econômico de Geraldo Alckmin (PSB) nas eleições de 2018, alegou que a conversa se concentrou em propostas para o País, mas que não houve qualquer acerto para atuar na candidatura de Lula nas eleições presidenciais.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, na última terça-feira, 31, Lula disse que Arida foi indicado por Alckmin para conversar sobre programas de governo. “Acho razoável que se converse, não somos donos da verdade. O programa de governo não pode ser do PT”, disse.
No evento do Livres, Arida discutia com o professor da FGV e doutor em economia Samuel Pessôa, ambos do Conselho Acadêmico do Livres, sobre os “caminhos para a prosperidade do Brasil”. O idealizador do Plano Real disse que existe sempre a ideia que vale a pena apoiar grupos empresariais sem custo adicional para poder viabilizar uma política supostamente boa para o país. “Você ter memória do que deu errado é muito importante”, argumento.
“Quando a gente tenta de novo, a gente nem estuda as experiências passadas para entender porque que deram errado e pelo menos fazer diferente”, concordou Pessôa. Em relação ao teto de gastos, Samuel Pessôa defendeu que “provavelmente Bolsonaro deixará o governo gastando com proporção do PIB menos o que ele recebeu”. “Será a primeira vez, desde a redemocratização que isso irá acontecer.”
Eleições
Sobre o cenário eleitoral de 2022, Arida afirmou, ainda, que espera “um bom resultado eleitoral em novembro”, o que, segundo ele, implica na vitória de um candidato “comprometidos com a democracia”. “No entanto, o que a gente observa nos outros países é quando surge um espectro dessa direita autoritária que busca a erosão do sistema democrático”, completou.
Segundo ele, o governo que assumir vai precisar enfrentar uma oposição “aguerrida” para controlar questões como o teto de gastos públicos e precisa assegurar que a política econômica seja flexível para responder a novos desafios.
O Brasil foi o único país, no mundo, que precisou alterar a Constituição para fazer o auxílio emergencial. Passando a questão econômica para leis complementares ,teremos maior flexibilidade”, argumentou. “Pode ser que elegemos um presidente ruim e que essa flexibilidade impacte o país? É um risco que a democracia tem que enfrentar. O que não pode é constitucionalizar em excesso e impedir à política econômica, a adaptabilidade às mudanças de situação”, completou.
Populismo
Em outro painel promovido pelo Livres, a economista Elena Landau, que articula o plano econômico da pré-candidata do MDB à presidência, Simone Tebet, alegou que a disputa de 2022 é a “eleição da rejeição” e que esse ciclo se esgota em 2026 .
“Se for Lula e Bolsonaro nas eleições, principalmente Lula, eu entendo como um governo de transição. Bolsonaro já é mais complicado porque ele vai vir com o autoridade, desmontar instituições e pode ser que a hiperinflação que ele gere derrube ele”, disse Landau.
Ela também defendeu a criação da Lei de Responsabilidade Social, proposta pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), com relatoria de Tebet (PMDB-MS), que leva em consideração a composição familiar dos beneficiários para definir o valor da transferência de renda. A economista ainda acusou o ministro da Economia, Paulo Guedes, de promover um “liberalismo de uma mão só”.
“Houve uma necessidade de acreditar no que ele era o cara que ele prometia ser por boa parte das pessoas que precisavam de uma desculpa para ir com o antipetismo, mas ir para um antipetismo informado que supostamente Paulo Guedes traria”, defendeu.