Pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, aparece na terceira posição, com 9%
Com o povo
Na pesquisa espontânea, petista tem 36% das intenções de voto, e Bolsonaro, 30%
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 41% das intenções de voto, liderando na disputa presidencial, aponta a pesquisa BTG/FSB divulgada nesta segunda-feira (25). Em segundo lugar está o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), com 32%.
O pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, aparece na terceira posição, com 9%. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) estão empatados em quarto lugar, com 3%.
Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU) têm 1% das intenções de voto. Já José Maria Eymael (DC), Felipe D'Ávila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil) e Leonardo Péricles (UP) aparecem com 0%.
Este resultado é do levantamento estimulado, ou seja, quando os entrevistados recebem uma lista prévia de nomes de pré-candidatos.
Já na pesquisa espontânea —quando os eleitores falam o pré-candidato de preferência sem ver a lista de opções— Lula aparece com 36% das intenções de voto, e Bolsonaro, 30%.
A pesquisa ouviu dois mil eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 22 e 24 de abril.
As entrevistas foram feitas por telefone. O índice de confiança do levantamento é de 95%.
A pesquisa foi feita pelo Instituto FSB, contratada pelo banco BTG Pactual e registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número de protocolo BR-04676/2022.
O amadorismo e a forçação de barra aplicados por algumas candidaturas sem apoio público e político, podem acabar gerando surpresas positivas com a inclusão de novas peças no tabuleiro sucessório, concorrentes às eleições majoritárias.
Por Edson Rodrigues
Nos últimos 22 dias nosso Observatório Político teve acesso a duas pesquisas de amostragem de intenções de voto realizadas para consumo interno dos contratantes, uma de uma entidade classista ligada ao setor comercial e outra pesquisa, encomendada por dois partidos políticos, buscando subsídios para o lançamento de uma pré-candidatura majoritária, e os dois levantamentos apontara dados bem próximos acerca dos eleitorados jovem e feminino, que, na metodologia espontânea, mostraram 67% de desmotivação total com a classe política e uma extrema antipatia com os políticos.
Nas duas pesquisas salvaram-se o governador Wanderlei Barbosa, que tem mídia espontânea quase que diária, e um outro postulante ao Palácio Araguaia, com índices bem menores que o do governador, nenhum outro dos pré-candidatos ao governo conseguiram despertar o interesse ou a simpatia desse eleitorado.
CONCLUSÃO E HIPÓTESES
A conclusão que se pode tirar dessa similaridade das pesquisas é a de que há, sim, espaço para mais uma ou duas candidaturas ao governo do Estado e, ao mesmo tempo, ainda não há outros candidatos que chamam a atenção do eleitorado.
Na melhor das hipóteses, depois das convenções partidárias e do início do horário eleitoral obrigatório, juntamente com as caminhadas e comícios, os demais postulantes à cadeira mais importante do Palácio Araguaia, esses demais candidatos possam ter um ganho de popularidade e fortalecer suas postulações para, nos debates, conseguir fazer com que os eleitores decidam por eles na corrida sucessória.
Para os principais analistas políticos, existe, sim, espaço para, pelo menos, mais duas candidaturas ao governo o que, certamente, trará surpresas positivas para o embate sucessório.
Isso porque dificilmente os eleitores votarão por ideologia política, preferindo escolher os candidatos ficha-limpa, que já partem com a vantagem da simpatia do eleitorado que, independentemente da escolaridade, de acordo com as pesquisas, estará com as atenções voltadas para o desempenho da gestão de Wanderlei Barbosa, para que possam finalizar a análise de seus votos para o dia dois de outubro.
ELEITORADO À ESPERA
Mas, nunca é tarde para que se faça uma ressalva: os eleitores, em sua imensa maioria, sabem muito pouco sobre os pré-candidatos, suas propostas, seus planos e, o principal, se serão mesmo candidatos ao governo. Estamos falando de Osires Damaso, Laurez Moreira, Ronaldo Dimas, Siqueira Campos Jr. e, por que não, do próprio Wanderlei Barbosa. Dessa forma, as pesquisas realizadas nas periferias das nove maiores cidades do Tocantins, dos nove maiores colégios eleitorais – que serão as cidades que decidirão as eleições majoritárias, mostram que os eleitores, em sua maioria, estão desligados do momento atual de acomodação de forças, o que abre espaço para que um aventureiro ou um paraquedista qualquer, acabe se tornando um candidato com potencial de ser eleito.
No momento, com base em nossa experiência política, podemos afirmar com tranquilidade que o jogo eleitoral ainda não começou, ao mesmo tempo em que já sabemos que estas eleições serão as mais disputadas da história política. Não há, no presente momento, nenhum pré-candidato exponencialmente á frente dos demais, desgarrado do bando. Efetivamente todos estão no mesmo patamar e – utilizando a termologia das pesquisas – empatados dentro da margem de erro.
O que há são setores da sociedade mais identificados com a candidatura X, Y ou Z. mas isso é apenas uma simpatia e, como sabemos, simpatia não ganha eleição.
As famílias tocantinenses estão, ainda, sob o impacto de uma pandemia que já dura dois anos, muitas órfãs de seus provedores, de seus arrimos, outras, têm seus membros desempregados, endividados, passando necessidades, outras com seus salários corroídos pela inflação.
Serão essas famílias, que sabem que seus problemas estão diretamente ligados à atuação dos políticos, à corrupção que assola o Congresso, as Assembleias, as Câmaras de Vereadores e os Executivos, que irão julgar, por meio do voto, quem conseguiu provar, ou pelo menos, parecer, ter melhores propostas e melhores plataformas.
Todos os pré-candidatos majoritários que se tem conhecimento, hoje, são pessoas preparadas e qualificadas para assumir o governo do Tocantins. Uns mais, outros menos, mas, muito provavelmente, nenhum deles irá conseguir votos suficientes para ser eleito no primeiro turno.
Como já dissemos, essas serão as eleições mais disputadas da história política do Tocantins e do Brasil. Vence quem errar menos. Inclusive os que chegarem para o páreo no último momento.
Boa sorte a todos!
Levantamento de VEJA com base na última pesquisa XP/Ipespe mostra que o petista conseguiu ganhar terreno só entre os evangélicos, onde o presidente lidera
Com informações de Veja
O presidente Jair Bolsonaro (PL) diminuiu a vantagem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha em todos os segmentos do eleitorado, segundo levantamento de VEJA feito com base na última pesquisa presidencial, realizada pela XP/Ipespe entre os dias 18 e 20 de abril e divulgada na sexta-feira, 22.
É importante ressaltar que a aproximação de Bolsonaro não tem se dado às custas da perda de votos do petista, que continua liderando a corrida ao Palácio do Planalto com 45% a 31% — em janeiro, o placar era de 44% a 24%. Desde agosto de 2021, na série histórica do instituto, o petista nunca teve menos de 40% e seu teto foi 45%.
Bolsonaro tem crescido em razão da desistência do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e com a diminuição daqueles que se dizem indecisos ou que irão votar em nulo ou em branco — sua performance tem sido beneficiada também pela ligeira melhora da avaliação do seu governo.
Entre dezessete segmentos analisados, Bolsonaro só perdeu terreno para Lula em um: o do eleitorado evangélico, faixa onde o presidente tinha a dianteira em janeiro com dezesseis pontos percentuais de diferença (43% a 27%) e hoje continua na frente, mas com uma vantagem menor (45% a 34%).
Veja abaixo as comparações entre a pesquisa feita em janeiro deste ano e o último levantamento.
HOMENS (diferença encurtou sete pontos)
Janeiro/2022: Lula 39% x Bolsonaro 29%
Abril/2022: Lula 41% x Bolsonaro 38%
MULHERES (diferença encurtou sete pontos)
Janeiro/2022: Lula 48% x Bolsonaro 19%
Abril/2022: Lula 48% x Bolsonaro 26%
ENSINO FUNDAMENTAL (diferença encurtou sete pontos)
Janeiro/2022: Lula 47% x Bolsonaro 17%
Abril/2022: Lula 51% x Bolsonaro 28%
ENSINO MÉDIO (diferença encurtou três pontos)
Janeiro/2022: Lula 40% x Bolsonaro 30%
Abril/2022: Lula 42% x Bolsonaro 35%
ENSINO SUPERIOR (diferença encurtou doze pontos)
Janeiro/2022: Lula 44% x Bolsonaro 25%
Abril/2022: Lula 38% x Bolsonaro 31%
16 A 34 ANOS (diferença encurtou seis pontos)
Janeiro/2022: Lula 48% x Bolsonaro 20%
Abril/2022: Lula 48% x Bolsonaro 26%
35 A 54 ANOS (diferença encurtou dois pontos)
Janeiro/2022: Lula 42% x Bolsonaro 27%
Abril/2022: Lula 44% x Bolsonaro 31%
MAIS DE 55 ANOS (diferença encurtou treze pontos)
Janeiro/2022: Lula 41% x Bolsonaro 24%
Abril/2022: Lula 42% x Bolsonaro 38%
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ATÉ 2 SALÁRIOS MÍNIMOS (diferença encurtou dois pontos)
Janeiro/2022: Lula 46% x Bolsonaro 20%
Abril/2022: Lula 50% x Bolsonaro 26%
2 A 5 SALÁRIOS MÍNIMOS (diferença encurtou onze pontos)
Janeiro/2022: Lula 40% x Bolsonaro 27%
Abril/2022: Lula 40% x Bolsonaro 38%
MAIS DE 5 SALÁRIOS MÍNIMOS (diferença encurtou oito pontos)
Janeiro/2022: Lula 44% x Bolsonaro 28%
Abril/2022: Lula 40% x Bolsonaro 32%
NORTE/CENTRO-OESTE (diferença encurtou dez pontos)
Janeiro/2022: Lula 43% x Bolsonaro 23%
Abril/2022: Lula 40% x Bolsonaro 30%
NORDESTE (diferença encurtou um ponto)
Janeiro/2022: Lula 55% x Bolsonaro 20%
Abril/2022: Lula 54% x Bolsonaro 20%
SUDESTE (diferença encurtou dois pontos)
Janeiro/2022: Lula 38% x Bolsonaro 27%
Abril/2022: Lula 43% x Bolsonaro 34%
SUL (Bolsonaro tirou uma diferença de 18 pontos e passou Lula em cinco pontos)
Janeiro/2022: Lula 40% x Bolsonaro 22%
Abril/2022: Lula 34% x Bolsonaro 39%
CATÓLICOS (diferença encurtou onze pontos)
Janeiro/2022: Lula 46% x Bolsonaro 22%
Abril/2022: Lula 43% x Bolsonaro 30%
EVANGÉLICOS (Lula diminuiu a diferença em cinco pontos)
Janeiro/2022: Lula 27% x Bolsonaro 43%
Abril/2022: Lula 34% x Bolsonaro 45%
A pesquisa foi realizada entre 18 e 20 de abril, com 1.000 eleitores por meio de entrevistas telefônicas. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº BR-05747/2022.
A Prefeitura de São Paulo e o Governo de São Paulo afirmaram à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que não foram procurados pelos movimentos bolsonaristas que têm anunciado que farão um ato na avenida Paulista no domingo (1º), em defesa de pautas conservadores e da liberdade do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), beneficiado por um decreto de perdão presidencial.
Por FÁBIO ZANINI
A realização de manifestações, eventos e atos na capital exige aviso prévio à gestão municipal ou ao governo de São Paulo.
A manifestação ocorrerá a 3 km do ato marcado pelas centrais sindicais em comemoração ao Primeiro de Maio, na praça Charles Miller, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A coincidência de atos já preocupa as centrais sindicais, pelo potencial de confrontos.
A Prefeitura de SP diz que só recebeu solicitação para o evento da esquerda, há cerca de 60 dias.
"A Prefeitura de São Paulo não recebeu qualquer comunicação de organizadores da manifestação marcada para a Av. Paulista citada pela reportagem. O direito à manifestação é legítimo e garantido pela Constituição Federal. No entanto, se o grupo deseja realizar um evento, com estrutura fixa de palco, deverá seguir a legislação municipal, com obtenção de todas as licenças necessárias", diz a nota.
"O decreto municipal 49.969/2008, que regulamenta a expedição de alvará de autorização para eventos públicos e temporários, estabelece que esse documento deve ser oficialmente requerido com antecedência mínima de 30 dias da data de realização do evento. As centrais sindicais solicitaram autorização para realizar o ato na Praça Charles Miller há cerca de 60 dias", completa.
Os bolsonaristas dizem ter autorização da Polícia Militar. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública de SP afirma que não foi comunicada por eles.
"A SSP esclarece que não foi comunicada a respeito da manifestação na avenida Paulista, no domingo (1º)", diz a pasta, em nota.
O evento das centrais está marcado para as 10h e deve se estender pela parte da tarde. O ato da direita terá uma parte religiosa começando às 9h e discursos políticos a partir das 14h.
"O ato começou pequeno e está tomando um grande vulto nas redes sociais", diz Giovani Falcone, liderança conservadora da região do ABC, um dos organizadores. Pré-candidato a deputado federal pelo PRTB, ele diz que o caso Daniel Silveira ajudou a turbinar a manifestação.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) é uma das lideranças de direita que confirmaram presença. "Estarei com vocês na Paulista, pela liberdade de Daniel Silveira, em defesa da Constituição", escreveu.
O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato bolsonarista a governador de São Paulo, também foi convidado, mas ainda não respondeu. O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) também será chamado.
O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou ao presidente do Solidariedade, o deputado federal Paulinho da Força, que João Doria (PSDB-SP) já foi avisado que não será candidato a presidente da República.
Com Folhpress
Os dois estiveram juntos na segunda (18), em uma reunião em que também estava presente o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB-RS).
O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou ao presidente do Solidariedade, o deputado federal Paulinho da Força, que João Doria (PSDB-SP) já foi avisado que não será candidato a presidente da República.
Os dois estiveram juntos na segunda (18), em uma reunião em que também estava presente o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB-RS).
Paulinho confirmou o teor da conversa à Folha de S.Paulo.
"É verdade. Eles me falaram que já avisaram o Doria que ele não será candidato a presidente da República", disse o parlamentar.
Segundo ainda Paulinho, Aécio afirmou que esse era "o único jeito de salvar a candidatura" do tucano Rodrigo Garcia (PSDB-SP) ao governo de São Paulo.
De acordo com o Datafolha, dois em cada três (66%) paulistas com 16 anos ou mais não votariam de jeito nenhum em um candidato ao governo estadual apoiado por João Doria, e apenas 8% optariam com certeza por esse nome. Há ainda 23% que talvez escolhessem um candidato que tivesse o apoio do tucano, e 3% que não opinaram ou responderam de outra forma.
Doria não foi encontrado pela coluna para comentar a revelação de Paulinho da Força.
Em novembro de 2011, o ex-governador de SP venceu as prévias do PSDB para ser indicado candidato à Presidência da República. Desde então, ele vem sendo bombardeado por seus adversários no partido, liderados por Aécio Neves.
O grupo defendia que Eduardo Leite era um nome mais palatável para a disputa e teria mais chances de vencer as eleições presidenciais.
O ex-governador paulista, no entanto, manteve até agora a candidatura, numa queda de braço com os correligionários que se opõem a ele.
Até mesmo o presidente do PSDB, Bruno Araújo, tem investido contra Doria.
Como a coluna revelou, Araújo afirmou a empresários reunidos pelo grupo Esfera em SP que na semana passada que o pacto do partido com a terceira via era maior do que as prévias da legenda, vencidas por Doria.
Por esse acordo, Cidadania, União Brasil, MDB e PSDB vão definir um candidato único para disputar a sucessão de Jair Bolsonaro.
Bruno Araújo afirmou que, caso o escolhido não seja Doria, ele teria que abrir mão da candidatura, no que foi lido pelos próprios empresários presentes ao encontro como uma fritura do tucano a céu aberto.
Em outro movimento, Aécio declarou em entrevista a Tales Faria, no UOL, que o comando nacional do partido decidiu priorizar a eleição de Garcia para governador. E para isso o PSDB teria que abrir mão de ter candidato a presidente.
"É verdade. Eles me falaram que já avisaram o Doria que ele não será candidato a presidente da República", disse o parlamentar.
Segundo ainda Paulinho, Aécio afirmou que esse era "o único jeito de salvar a candidatura" do tucano Rodrigo Garcia (PSDB-SP) ao governo de São Paulo.
De acordo com o Datafolha, dois em cada três (66%) paulistas com 16 anos ou mais não votariam de jeito nenhum em um candidato ao governo estadual apoiado por João Doria, e apenas 8% optariam com certeza por esse nome. Há ainda 23% que talvez escolhessem um candidato que tivesse o apoio do tucano, e 3% que não opinaram ou responderam de outra forma.
Doria não foi encontrado pela coluna para comentar a revelação de Paulinho da Força.
Em novembro de 2011, o ex-governador de SP venceu as prévias do PSDB para ser indicado candidato à Presidência da República. Desde então, ele vem sendo bombardeado por seus adversários no partido, liderados por Aécio Neves.
O grupo defendia que Eduardo Leite era um nome mais palatável para a disputa e teria mais chances de vencer as eleições presidenciais.
O ex-governador paulista, no entanto, manteve até agora a candidatura, numa queda de braço com os correligionários que se opõem a ele.
Até mesmo o presidente do PSDB, Bruno Araújo, tem investido contra Doria.
Como a coluna revelou, Araújo afirmou a empresários reunidos pelo grupo Esfera em SP que na semana passada que o pacto do partido com a terceira via era maior do que as prévias da legenda, vencidas por Doria.
Por esse acordo, Cidadania, União Brasil, MDB e PSDB vão definir um candidato único para disputar a sucessão de Jair Bolsonaro.
Bruno Araújo afirmou que, caso o escolhido não seja Doria, ele teria que abrir mão da candidatura, no que foi lido pelos próprios empresários presentes ao encontro como uma fritura do tucano a céu aberto.
Em outro movimento, Aécio declarou em entrevista a Tales Faria, no UOL, que o comando nacional do partido decidiu priorizar a eleição de Garcia para governador. E para isso o PSDB teria que abrir mão de ter candidato a presidente.