O requerimento para a realização da audiência pública, ainda sem data definida, foi do senador Eduardo Gomes (telão)

 

Da Agência Senado

 

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) deve promover uma audiência pública sobre a criação do Dia Nacional da Proteção de Dados. O colegiado aprovou nesta quinta-feira (17) requerimento do senador Eduardo Gomes (MDB-TO) com esse objetivo. A data do debate ainda não foi definida.

 

Sancionada há cerca de três anos, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais — LGPD, para o senador, é “um marco no avanço das conquistas cívicas, que alinhou o país com as mais modernas democracias constitucionais do mundo”. No entanto, para ele, só a LGPD não é suficiente. “É preciso multiplicar as ações e políticas públicas em torno desse assunto tão caro à sociedade internacional. Entendemos significante a instituição de uma data comemorativa nacional sobre o assunto. A Europa já possui a Data de Proteção de Dados, internacionalmente celebrada em 28 de janeiro”, justifica Gomes.

 

O presidente da CCT, senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), elogiou a iniciativa. Para ele, os dados são “o produto mais cobiçado do mundo”.

 

— Muitas vezes, somos vítimas e alvos de negociação de nossos dados. Não existe nada mais sólido do que colocar na nossa Constituição federal o direito à proteção de dados. Isso hoje é uma realidade. Nada mais justo do que trazer à tela esse tema e ter uma data para que, todos os anos, seja simbólico relembrar a conquista e alertar a população sobre seu direito à proteção de dados — justificou.

 

Devem participar do debate:

 

  • Waldemar Gonçalves Ortunho Júnior, presidente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD);

 

  • Laura Schertel Mendes, diretora da Associação Luso-Alemã de Juristas;

 

  • Fabrício da Mota Alves, conselheiro do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade; e

 

  • Sérgio Paulo Galindo, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação.

 

Emissoras

A CCT aprovou ainda sete projetos de decreto legislativo (PDLs) que outorgam ou renovam autorizações e permissões para emissoras de rádio e televisão. Foram beneficiadas entidades nas cidades de Alcântaras (CE), Braço do Norte (SC), Jaú (SP), Mataraca (PB), Mombaça (CE), Ouroeste (SP) e Samambaia (DF).

 

Fonte: Agência Senado

 

 

Posted On Quinta, 17 Fevereiro 2022 16:39 Escrito por

Com Assessoria

 

A deputada Professora Dorinha (DEM/TO) apresentou à Câmara dos Deputados nessa quarta-feira, 16 de fevereiro, o Projeto de Lei 290/2022, que estende, até o final de 2022, os efeitos adotadas medidas da Lei 14.040 de 2020, para que os estudantes possam antecipar a conclusão dos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem ou cursos técnicos relacionados ao combate à Covid-19, se cumpridos 75% da carga horária.

 

Nesse sentido, Dorinha destaca que, "meu objetivo é garantir a segurança jurídica às redes de ensino para que os respectivos sistemas sigam promovendo as adequações necessárias para a continuidade da prestação dos serviços educacionais em 2022".

 

Portanto, texto aborda também sobre suspensão da obrigatoriedade de escolas e universidades cumprirem a quantidade mínima de dias letivos; a aglutinação de duas séries ou anos escolares; a permissão para o ensino remoto, bem como a antecipação de formaturas.

 

Além da flexibilização do calendário escolar, o texto propõe a organização curricular em 2021, isso porque o amparo da Lei 14.040 foi somente até dezembro de 2021. Em 2021, a parlamentar conseguiu assegurar a reorganização por meio da sanção do Projeto de Lei 486, de sua autoria, que originou a Lei 14.218/21.

 

 

 

Posted On Quinta, 17 Fevereiro 2022 10:57 Escrito por

Presidentes das siglas estiveram juntos para defender que possuem mais convergências do que divergências, mas não avançam em questões concretas

 

Por Julia Lindner

 

Após reunião, dirigentes do MDB, União Brasil e PSDB admitiram a possibilidade de abrirem mão de suas pré-candidaturas na esfera nacional e estadual para tentar formalizar uma federação partidária até meados de março. Se concretizado, o acordo prevê que as siglas caminhem juntas pelos próximos quatro anos.

 

O objetivo da aliança é buscar um candidato à presidência competitivo, mas também ter força no Congresso para fazer frente ao grupo formado por siglas do 'centrão' e pelo bloco composto pelo PT, legenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a partir do ano que vem. Os três partidos estimam que poderiam chegar a 140 parlamentares.

 

Os presidentes do MDB, Baleia Rossi, do União Brasil, Luciano Bivar, e do PSDB, Bruno Araújo, se reuniram em Brasília, nesta terça-feira, para reforçar que estão, de fato, em busca de um acordo. Depois de um breve encontro, eles posaram para fotos juntos com o intuito de demonstrar que há mais convergências do que divergências no momento.

— As três candidaturas (à presidência) que estão postas aqui estão submetidas à autoridade desse conjunto de forças políticas. As candidaturas são legítimas, postas por cada um dos nossos partidos, mas a partir do momento que caminhamos pela convergência de uma candidatura única elas estão submetidas à autoridade de um consenso — disse o presidente do PSDB.

 

Araújo reforçou que está autorizado pelo pré-candidato da sigla, o governador João Doria (São Paulo), a dizer que ele aceita participar do acordo em uma eventual federação, o que inclui até mesmo abrir mão da disputa como cabeça de chapa.

 

— Tanto a pré-candidatura da Simone Tebet (MDB), quanto do governador Doria estão consolidadas em seu partido. A nossa candidatura (União Brasil), embora seja uma opção, ainda não tem essa consolidação partidária que têm as duas outras — acrescentou Luciano Bivar.

 

Segundo o presidente do União Brasil, o primeiro objetivo é a construção da identidade do grupo e superar dificuldades nos diretórios estaduais. O segundo passo seria discutir os critérios para a escolha do candidato à presidência da República, o que ainda não foi feito.

 

Em caráter reservado, integrantes dos três partidos afirmam que há conflitos em alguns estados, como Pernambuco e Paraíba, que teriam que ser solucionados nas próximas duas semanas.

 

Na Paraíba, o MDB pretende lançar o senador Veneziano Vital do Rêgo ao governo do Estado, com o apoio do PT. No mesmo Estado, porém, o deputado Efraim Filho (União Brasil) quer disputar vaga no Senado em chapa de oposição ao ex-presidente Lula.

 

Em Pernambuco, por sua vez, a disputa ao governo estadual possui como adversários o PSDB, com Raquel Lyra, e União Brasil, com Miguel Coelho, filho do senador Fernando Bezerra (MDB).

 

— Pudemos confirmar hoje que temos muito mais convergências do que dificuldades, em pensamento e em projeto para o país. Mais do que nunca o que nos une é a vontade de apresentar um projeto moderado, equilibrado, que vise uma recuperação do nosso país na sua economia, visando geração de emprego, trabalho e renda — afirmou Baleia Rossi.

 

Posted On Quarta, 16 Fevereiro 2022 10:05 Escrito por

Ele disse que as mudanças foram uma imposição de interesses de alguns setores e que, caso seja eleito, irá rediscutir alguns pontos

 

Por Lisandra Paraguassu

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, 15, que o Brasil não precisava de reformas como as previdenciária e a trabalhista, que as mudanças foram uma imposição de interesses de alguns setores e que, caso seja eleito presidente em outubro, irá rediscutir alguns das mudanças trabalhistas.

 

Em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba, o ex-presidente, que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial, foi questionado sobre o porquê, em seus dois mandatos, com uma base significativa no Congresso e boa aprovação popular, não tinha feito as reformas consideradas necessárias.

 

"Quem disse que o Brasil precisava das reformas? Quem disse isso era o setor empresarial, que queria se desfazer do país inteiro. Isso não é reforma. Em 2014 a Previdência era superavitária. O problema da Previdência é que se você não tiver emprego, não tem contribuinte, e se não tiver contribuinte é deficitária", respondeu.

 

"O que precisamos ter em conta é a quem interessa essa reforma do Estado. Eu nunca vi nenhum trabalhador brasileiro, nenhum sindicalista, falar em reforma, quem fala em reforma são os empresários", continuou.

 

Na sequência, Lula voltou a dizer que pretende mexer na reforma trabalhista, aprovada no governo de Michel Temer. O ex-presidente não defendeu a derrubada integral dos pontos aprovados, mas afirmou que ela precisa ser revista para que, segundo ele, o trabalhador volte a ter direitos e seja "tratado com decência".

 

A única reforma defendida pelo ex-presidente na entrevista foi a tributária. Ele lembrou que, durante seu governo, enviou ao Congresso duas propostas de reforma nessa área, a segunda depois de uma longa discussão com governadores, prefeitos e o Congresso, mas nenhuma foi votada.

 

Agora, Lula admite que mudanças tributárias são necessárias.

 

"Precisamos ainda começar a discutir uma reforma tributária. Não sei se uma reforma tributária completa ou tópicos de uma reforma tributária", afirmou.

 

"Está faltando que os ricos paguem sobre lucro e sobre dividendo. Aí quem sabe a gente vai arrecadar o suficiente para pagar as políticas públicas que o Brasil tanto precisa", defendeu.

 

 

 

Posted On Quarta, 16 Fevereiro 2022 04:57 Escrito por

Da Redação

 

O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, afirmou nesta segunda-feira que pretende discutir com os dirigentes do MDB e PSDB a possibilidade de um "pacto" por uma candidatura que represente os três partidos na eleição presidencial. O encontro entre as siglas está previsto para amanhã.

 

A aliança é uma alternativa à federação partidária, que será o tema principal da conversa, mas é vista nos bastidores como difícil de prosperar por forçar as legendas a continuarem juntas pelos próximos quatro anos.

 

— Hoje vamos estar juntos, os três partidos, e vamos discutir uma federação. Não sendo possível a federação, vamos fazer um pacto de caminhar os três juntos para definir em um futuro próximo uma candidatura única — disse Bivar.

 

A federação é um tema sensível para o União Brasil, já que o partido é resultado da recente fusão entre DEM e PSL. Além de ter caráter definitivo, a fusão demanda alguns sacrifícios e ajustes internos para contemplar diferentes interesses.

 

— O tema federação é um desafio muito grande para o momento em que o partido ainda está consolidando seus diretórios estaduais. O cenário de trabalhar uma aliança a partir de abril, após a janela partidária, é mais provável do que insistir em uma federação com todos os seus ônus e bônus — afirmou o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB).

 

Atualmente, o MDB lançou a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS) à presidência, enquanto o PSDB pretende lançar o governador João Doria (São Paulo).

 

Bivar não descartou que o União Brasil também tenha uma opção de candidato, mas evitou falar em nomes específicos. "Temos muitos quadros no União, não falta gente boa", limitou-se a dizer.

 

Em entrevista ao O Globo, na semana passada, Simone Tebet afirmou que não é do perfil do MDB fazer uma federação, mas que a sigla poderia "abrir uma exceção" ao União Brasil porque os partidos não rivalizarem nos palanques regionais.

 

O MDB demonstra resistência, no entanto, em fazer uma aliança com o PSDB, tanto para uma eventual federação quanto por um possível apoio ao governador de São Paulo.

 

Um dos argumentos é que Doria possui índice de rejeição alto não só em pesquisas de intenção de voto, mas também dentro do partido. Por ser menos conhecida pela população, Tebet é apresentada pela sua legenda como alguém com mais chances de prosperar.

 

Com informações de O Globo.

Posted On Terça, 15 Fevereiro 2022 07:48 Escrito por
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