Segundo o partido, o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) recusou o convite para ser líder do governo no Senado Federal

 

Por Douglas Porto

 

O presidente do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab, declarou, nesta sexta-feira (4), em entrevista à CNN, que não irá apoiar a candidatura à reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

 

A fala acontece após o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) ter sido convidado para ser líder do governo no Senado Federal e recusado, segundo o partido. Kassab diz que “não conhece nenhuma manifestação pública” de Silveira sobre essa questão e que seria “natural se ele recusar esse convite”.

 

“O PSD é independente em relação a esse governo. Sempre que existe um projeto que nós considerados que são bons para o país, eles têm tido nosso apoio. Mas em um ano eleitoral, um senador assumir esse cargo daria a impressão de que o partido é governo, e o partido não é governo. Tanto que não vamos apoiar a reeleição do presidente Bolsonaro”, afirma Kassab.

 

Kassab explica que será entre março e abril a definição do nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para concorrer ao Palácio do Planalto.

 

“Com toda serenidade, tenho certeza que ele vai discutir com o partido, ele irá definir se será candidato ou não.” argumenta. “Ele terá todo direito de dizer não, mas há uma forte expectativa que ele possa dizer sim”, continua.

 

O plano da legenda é ter candidatura própria. “Tendo candidato, fica impossível avançar nas tratativas de uma aliança de primeiro turno”.

 

De acordo com o presidente do PSD, “a conversa com o PT em nenhum momento tratou de aliança com o primeiro turno”, após diálogos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por todas as plataformas digitais.

 

 

Posted On Segunda, 07 Fevereiro 2022 05:40 Escrito por

Ao comentar a formalização da aliança entre o PSD e o PDT para as eleições estaduais no Rio, fechada na última quarta-feira, 2, o pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “despolitizar” o debate eleitoral e de “destruir” partidos aliados, como PSOL e PSB, na formação de palanques regionais para as eleições gerais de outubro.

 

Por Vinicius Neder

 

O pré-candidato, que veio ao Rio se encontrar com o prefeito Eduardo Paes (PSD), disse que gostaria de ter o apoio do partido no plano nacional, mas esperará por uma decisão.

 

“O Brasil está vivendo um plebiscito, em que a força dominante, na proporção de 70% a 80%, é contra (o presidente Jair) Bolsonaro. E o Lula está tentando que a questão seja só essa, quando a questão não é só essa. Derrotar o Bolsonaro é uma questão gravíssima, urgente, imediata, mas mais grave do que ela é o que pretendemos colocar no lugar da terra arrasada que vai ficar. Nesse sentido, o Lula tem despolitizado o debate de forma muito perigosa”, afirmou Ciro, após participar de reunião do secretariado da Prefeitura do Rio, na manhã deste domingo, 6.

 

Segundo Ciro, Lula tem despolitizado o debate 'de forma muito perigosa'. © Dida Sampaio/ ESTADÃO Segundo Ciro, Lula tem despolitizado o debate 'de forma muito perigosa'.

Segundo o pré-candidato do PDT, o PT errou porque, ao longo de quatro mandatos, não mudou instituições nem ofereceu uma estratégia para fazer o País voltar ao crescimento econômico e ao desenvolvimento.

 

A aliança entre PDT e PSD no palanque fluminense foi tramada por Paes e pelo presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi. A aliança se dá em torno dos nomes do ex-prefeito de Niterói (RJ) Rodrigo Neves (PDT) e do ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz (PSD). A definição de quem encabeçará a candidatura a governador ficará para depois.

 

Ciro acusou Lula de “destruir” partidos aliados na formação dos palanques regionais ao ser questionado sobre como ficará a divisão do palanque no Rio entre a sua candidatura e a do PSD, já que o presidente do partido, Gilberto Kassab, tem repetido publicamente que terá candidato próprio a presidente – por enquanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é o mais cotado para sair candidato. Paes deixou a reunião de seu secretariado sem falar com a imprensa, ao lado de Ciro.

 

“No Rio, fizemos um entendimento que é local, não tem a ver com a questão nacional, ainda”, afirmou Ciro, que minimizou o fato de Paes, de quem se disse amigo, não ter acompanhado a entrevista ao seu lado. “Hoje, ele (Paes) tem uma delicadeza que eu respeito muito. Ele pertence a um partido que tem candidato (a presidente). Não sou como Lula, que está destruindo os partidos, o PSOL, o PCdoB, o PSB, porque, para o Lula, tem que ficar o PT sozinho. O único partido progressista que resiste a esse assédio é o PDT, já desde antes, com o Brizola. Mas eu, não. Eu respeito muito e quero que o PSD tenha o tempo dele. Gostaria muito de ter esse apoio, mas respeito o tempo deles”, afirmou Ciro.

 

Na quarta-feira, Paes ignorou o plano nacional, ao comentar a aliança regional com o PDT nas redes sociais. “Os desafios do Rio são muito grandes. Felipe (Santa Cruz) e Rodrigo (Neves) representam um projeto consistente e maduro para fazer nosso Estado voltar a dar certo. Lembrem-se do ex-juiz em 2018. Não temos mais como errar”, escreveu Paes no Twitter, numa referência a eleição de Wilson Witzel (PSC) em 2018.

 

Sobre as articulações no plano nacional, Ciro disse também que é preciso “paciência, paciência e paciência”. Segundo o pré-candidato, as articulações são conduzidas por Lupi. Ao lado de Ciro neste domingo, 6, o presidente do PDT afirmou que, no momento, “todo mundo conversa com todo mundo” e garantiu que Ciro será candidato em outubro. A definição de apoios dependerá do desempenho nas pesquisas de intenção de voto. Março, prazo final para as filiações a partidos políticos dos candidatos, e julho, prazo para a formalização das coligações partidárias, são datas importante, disse Ciro.

 

O pré-candidato do PDT e o ex-prefeito Neves aproveitaram também para criticar o pré-candidato do PSB ao governo fluminense, o deputado federal Marcelo Freixo, que terá o apoio do PT. Para Ciro, Freixo se rendeu ao “jogo de Lula”.

 

 

Posted On Segunda, 07 Fevereiro 2022 05:38 Escrito por

À CNN, Carlos Lupi também falou sobre a aliança do partido firmada com o PSD para a disputa do governo do Rio de Janeiro

Por João Pedro Malarda

 

O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) afirmou em entrevista à CNN neste sábado (5) que a candidatura do ex-governador e ex-senador pelo Ceará Ciro Gomes à Presidência em 2022 é “irremovível”.

 

“A candidatura do Ciro vai ter um grande veredito popular no dia da eleição. É irremovível. Não retiramos a candidatura, não há hipótese. Porque é projeto, e projeto tem que ter começo, meio e fim. Vamos deixar a sociedade julgar, mas é óbvio que estamos abertos ao diálogo com as forças políticas que queiram construir essa nova via”, afirmou.

 

Lupi disse que o partido já planeja inserções de propaganda na televisão com o projeto apresentado por Ciro, e que acredita em uma “crescida” da candidatura, algo que segundo ele já tem sido indicado pelas pesquisas de intenção de voto, com Gomes próximo ao patamar alcançado nas eleições de 2018, em torno de 12% dos votos.

 

“Se nós acertamos esse projeto, em uma linguagem que seja fácil de entender, os aliados virão. Os aliados vêm quando tem perspectiva de vitória, e eu acredito que eles virão antes de junho desse ano”, diz.

 

Lupi afirmou que o PDT quer todos os eleitores que “não acreditem nesse profeta da ignorância chamado Bolsonaro, e que não querem andar para trás”, se referindo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que Ciro Gomes tem “chances reais” de ganhar as eleições de 2022.

 

O presidente do PDT também avaliou que as alianças são sempre possíveis, e citou conversas em andamento com o partido Rede Sustentabilidade, que lançou Marina Silva como candidata em 2018, e com o Cidadania, além de conversas com os políticos ACM Neto (DEM), que deve se candidatar ao governo da Bahia, e Eduardo Paes (PSD), atual prefeito do Rio de Janeiro.

 

No caso do Rio de Janeiro, Lupi afirmou que a aliança com o PSD para a eleição ao governo estadual já está fechada. O PDT apoia o nome do ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, enquanto o partido de Paes apresentou o nome de Felipe Santa Cruz, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O objetivo é “formar uma chapa competitiva para ganhar a eleição”.

 

“Nós do PDT vamos lutar para que seja o Rodrigo Neves, mas temos que lembrar que tem o nome também do Felipe. Nós temos que trabalhar com equilíbrio, respeito à autonomia de cada partido, para permanecer a aliança. Nosso objetivo principal, meu, do Eduardo, é ampliá-la, e se nós ampliarmos com outros nomes, nós também teremos que compor nessa chapa, governador, vice e senador”, afirma.

 

Lupi também avaliou que a realidade de alianças estaduais varia de acordo com cada região, e citou apoios em estágio avançado aos nomes para governador do União Brasil na Bahia, Mato Grosso e Goiás, além de alianças para composição de chapa com o PT no Ceará, Paraíba, Sergipe e Maranhão, com conversas em andamento no Piauí e no Rio Grande do Norte.

 

Na opinião dele, porém, a formação de uma federação partidária pelo PDT é “difícil de acontecer”. “Tem realidades diferentes nas alianças regionais. Você unir durante quatro anos os partidos que têm disputas diferentes, realidades diferentes, lideranças diferentes e já comprometer para a eleição municipal que será daqui a dois anos é muito difícil”.

 

“Essa fotografia de federação é muito difícil. Eu sou a favor da regra anterior, sem coligação e federação, em que cada partido tinha que trabalhar para mostrar o seu valor, a sua importância, a sua capacidade de voto e deixa o povo julgar”.

 

A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por todas as plataformas digitais.

 

 

Posted On Domingo, 06 Fevereiro 2022 05:56 Escrito por

Convidado de evento da Esfera Brasil, o senador fez uma análise do cenário político

 

Com Esfera Brasil

 

O evento da Esfera Brasil desta semana teve como convidados o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do Governo no Congresso Nacional, e o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato. A conversa teve como temas o atual cenário político-econômico brasileiro e projeções para o futuro próximo, considerando principalmente as eleições presidenciais que serão realizadas neste ano.

 

Honorato destacou que há perspectivas otimistas para a economia em 2022. Porque, para ele, os estados têm mais dinheiro em caixa por conta dos repasses do Governo Federal durante o combate à pandemia e, ainda, a retomada econômica, que vem, aos poucos, reaquecendo diversos setores do mercado.

 

O economista ressaltou também que a inflação deverá estar em queda durante os próximos meses, o que deverá influenciar na tomada de decisão do eleitorado.

 

Para Honorato, no pós-eleição será importante estabelecer um regime fiscal crível, focado na responsabilidade com o dinheiro público, e investir fortemente em pautas sustentáveis: “O Brasil precisa deixar de ser isolado e liderar a agenda ambiental.”

 

O senador Eduardo Gomes, por sua vez, destacou as reformas conduzidas pelo Congresso recentemente, como as da previdência e a do teto de gastos, e disse que a Casa deve trabalhar com certa urgência nos próximos meses, devido ao ano eleitoral: “Restam ainda reformas importantes, como a tributária, que deve ter o mesmo destino das reformas que se consolidaram neste governo. Como temos um ano de eleição e, com a possibilidade da entrada do país na OCDE, marcos do ponto fiscal podem ser aprovados pontualmente ainda em 2022.”

 

Sobre as projeções para a corrida pela Presidência, Gomes diz que vê um cenário polarizado e que o ambiente eleitoral irá determinar o ritmo das campanhas: “O cenário político atual demonstra um quadro absolutamente dividido entre o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula, e uma série de candidaturas alternativas buscando um espaço competitivo para influenciar em um turno segundo”. E completou: “Terceira via é acostamento. Bolsonaro e Lula tomam todo o espaço do debate político”. Mesmo com a alta expectativa diante desse cenário, o senador acredita que teremos eleições tranquilas: “Será tudo muito protocolar.”

 

 

Posted On Sábado, 05 Fevereiro 2022 07:05 Escrito por

Graciela Nienov é acusada internamente de trair Roberto Jefferson, que anunciou o pedido de demissão, mas que não foi formalizado à sigla

 

Com Metrópoles

 

Grande parte dos dirigentes do diretório nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) renunciaram aos cargos, na última quarta-feira (3/2), como forma de derrubar Graciela Nienov do comando da sigla.

Sucessora de Roberto Jefferson, Nienov é pivô de uma crise vivida pela agremiação após conversas de um grupo secreto terem vazado nas redes sociais e indicarem uma possível traição ao grupo liderado pelo cacique petebista, o qual está em prisão domiciliar.

Até a publicação da reportagem, havia a confirmação de pelo menos 42 nomes ligados ao ex-deputado federal Roberto Jefferson que assinaram o pedido de afastamento das funções internas. No total, 57 pessoas integram o comando do partido.

 

Pelo regimento interno da sigla, quando mais de 50% dos dirigentes renunciam, toda a executiva partidária perde o poder e um novo comando é eleito por meio de uma assembleia extraordinária, que será realizada no próximo dia 11 de fevereiro.

 

A renúncia coletiva já foi publicada na mais recente edição do Diário Oficial da União (DOU).

 

Na prática, segundo petebistas ouvidos pelo Metrópoles, Graciela Nienov já perdeu as funções executivas sobre o partido.

Entenda o caso
Gravações divulgadas nas redes sociais indicam, segundo dirigentes petebistas, uma possível traição de Graciela Nienov a Roberto Jefferson.

 

A dirigente partidária foi escolhida pelo ex-deputado federal para ocupar a presidência da sigla após ter sido preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

No áudio, aliados do cacique afirmam que Nienov teria indicado uma suposta negociação com o ministro para manter Jefferson na prisão.

 

 Com a crise, Roberto Jefferson chegou a divulgar uma carta (leia abaixo), por meio do advogado, a qual afirma ter aceito o pedido de demissão da ex-aliada. Nienov, contudo, resistiu e não apresentou o ato formal ao comando nacional do PTB.

 

Além de Nienov, o grupo aliado de Jefferson também defende o afastamento imediato de todos os nomes envolvidos em áudios vazados. Pelo menos quatro petebistas estão na lista para a demissão sumária.

 

Posted On Sexta, 04 Fevereiro 2022 05:22 Escrito por
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