Presidente ainda não tem um partido para disputar a reeleição no próximo ano
Por Eduardo Gayer
Sem ainda ter um partido para disputar a reeleição em 2022, o presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quarta-feira conversas com PP e PL para definir sua filiação. "Hoje em dia está mais para PP ou PL. Me dou muito bem com os dois partidos", afirmou o chefe do Executivo em entrevista à Jovem Pan News.
Na segunda-feira, 25, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, preso no escândalo do mensalão, publicou um vídeo com um convite oficial de filiação ao presidente. Como mostrou a Coluna do Estadão, a sigla ofereceu diretórios estaduais para controle de Bolsonaro, que, no entanto, também é cortejado pelo PP, o partido do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), aliado de primeira hora do governo.
Bolsonaro reconheceu que está atrasado para escolher o novo partido. "Mas a escolha é igual a casamento. Às vezes, até escolhendo a gente tem problema. Imagina se fizer de atropelo", explicou, na entrevista.
A menos de um ano da ida às urnas, o chefe do Executivo tem atrasado a definição de sua legenda enquanto negocia boas condições de controle do partido. De forma indireta, a estratégia foi comentada por Bolsonaro na entrevista de hoje. "Tenho interesse em indicar metade dos candidatos ao Senado, pessoas perfeitamente alinhadas conosco", declarou. A ideia do governo é ampliar a bancada na Casa, que hoje oferece resistências às pautas do Palácio do Planalto.
Comissão interna do partido deve decidir amanhã se aceita inscrição de 92 prefeitos e vices registrados pelo diretório paulista
Por Victor Irajá 13 horas atrás
Os diretórios do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Ceará, que apoiam o presidenciável Eduardo Leite nas prévias do PSDB para 2022, afirmaram em nota que a representação enviada à Executiva Nacional pedindo a investigação de filiações de políticos em São Paulo tem o objetivo de “assegurar a lisura do processo em que não se pode admitir a quebra de regras previamente aprovadas”.
Na nota, eles também criticam a declaração do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta quarta-feira, 26, em Dubai, na qual ele diz que os apoiadores de Leite estão “criando uma mancha” nas previas e que “eleição não se ganha no grito, se ganha no voto” -- leia a reportagem aqui.
“Dizer que o objetivo da representação é querer ganhar no grito é argumentar com a mesma fragilidade de outros argumentos já levantados para defender o indefensável”, diz a nota. “Se há algo que seja antidemocrático e antiético é fabricar eleitores depois de iniciado o certame, prática lamentável e repudiável”.
Esses cinco diretórios pediram à Executiva Nacional a investigação das filiações de 92 prefeitos e vice-prefeitos do PSDB de São Paulo que teriam sido feitas depois do prazo – o que o diretório paulista do partido nega.
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, decidiu que será a Comissão das Prévias a responsável por analisar caso a caso as circunstâncias de adesão dos políticos paulistas cujos nomes foram objetos da representação. A Executiva nacional do PSDB se reunirá na manhã desta quinta, 28, para analisar a decisão do presidente. Composta por sete nomes, entre os quais aliados de Leite e Doria, a comissão não irá questionar a filiação dos mandatários, mas se estão ou não habilitados a votar.
CPI da Covid pede indiciamento de 81; veja quem é quem e seus possíveis crimes
POR TAYGUARA RIBEIRO E RENATA GALF
A CPI da Covid deve terminar nesta terça-feira (26) no Senado. No relatório final a ser votado pela comissão, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) decidiu propor o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, de ministros de seu governo e de três filhos do presidente, dentre outros apoiadores.
Entre os crimes considerados estão crime de epidemia, infração de medida sanitária, charlatanismo e crimes de responsabilidade.
Além disso, ao longo da CPI instalada em abril, a comissão determinou que também passassem a ser investigadas uma série de pessoas ligadas ao governo, empresas farmacêuticas, intermediários e lobistas. O relatório sugere o indiciamento de 79 pessoas e mais duas empresas.
Confira abaixo a relação de nomes dos pedidos de indiciamento no relatório final da CPI da Covid.
PRESIDENTE, MINISTROS E EX-MINISTROS
1) Jair Bolsonaro
Ao longo da pandemia, o presidente deu diversas declarações negacionistas sobre o vírus e se posicionou contra medidas de proteção como o uso da máscara e o isolamento social. Bolsonaro também fez campanha pelo uso de medicamentos sem comprovação científica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas
2) Marcelo Queiroga
Ministro da Saúde desde 23 de março, é questionado sobre possíveis interferências do presidente Bolsonaro no direcionamento do combate à pandemia, como orientações referentes ao uso da hidroxicloroquina e ao uso de máscaras. A atuação de sua pasta na crise sanitária também é questionada, especialmente no que se refere a aquisições de vacinas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia culposa com resultado morte e prevaricação
3) Eduardo Pazuello
Ex-ministro da Saúde, o general do Exército comandou a pasta durante o pior momento da pandemia. Sua gestão ignorou ofertas de venda de vacinas da Pfizer. Contra ele também pesa a acusação de omissão do governo federal no enfrentamento ao colapso do sistema de saúde no Amazonas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; comunicação falsa de crime e crimes contra a humanidade
4) Ernesto Araújo
Ministro das Relações Exteriores do Brasil de janeiro de 2019 a março de 2021. Sua postura agressiva contra a China é tida como um dos entraves para obtenção de vacinas e insumos necessários ao combate do novo coronavírus. O ex-chanceler também é questionado por supostamente priorizar a importação da hidroxicloroquina, que não tem efeitos comprovados contra a doença, em vez de investir em esforços na aquisição de vacinas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia culposa com resultado morte e incitação ao crime
5) Onyx Lorenzoni
Ministro do Trabalho e Previdência, está na mira da CPI por sua defesa do tratamento precoce. Sua atuação durante o combate à pandemia também é questionada, já que as ações do governo são consideradas insuficientes e negligentes, o que teria contribuído para o elevado número de mortes.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime e crimes contra a humanidade
6) Walter Braga Netto
Ministro da Defesa e ex-ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
7) Wagner de Campos Rosário
Ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), suspostamente prevaricou em relação a irregularidades envolvendo a Precisa Medicamentos e a atuação do lobista Marconny Albernaz de Faria.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: prevaricação
SENADORES E DEPUTADOS
8) Flávio Bolsonaro
Senador da República (Patriota-RJ) e filho mais velho do presidente Bolsonaro. Ao longo da pandemia também deu apoio a declarações negacionistas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
9) Eduardo Bolsonaro
Deputado federal pelo PSL-SP e terceiro filho do presidente Bolsonaro. Ao longo da pandemia também deu apoio a declarações negacionistas e se posicionou contra medidas de proteção como o uso da máscara e o isolamento social.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
10) Bia Kicis
Deputada federal pelo PSL-DF, é uma das principais apoiadoras do presidente no Congresso e presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). É investigada no chamado inquérito das fakes news.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
11) Carla Zambelli
Deputada federal pelo PSL-SP e apoiadora de Bolsonaro, preside a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
12) Ricardo Barros
Líder do governo na Câmara, o deputado federal pelo PP do Paraná supostamente atuou em favor de empresas que tentavam vender vacinas para o governo federal.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
13) Osmar Terra
Deputado federal (MDB-RS) e aliado próximo de Bolsonaro, é apontado como integrante e padrinho do suposto "gabinete paralelo". Ao longo da pandemia, foi um dos mais notórios críticos do isolamento social
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte e incitação ao crime
14) Carlos Jordy
Deputado Federal pelo PSL-RJ, o bolsonarista já foi vereador na cidade fluminense de Niterói.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
15) Luis Carlos Heinze
Senador pelo PP-RS, é membro da CPI e foi incluído nas propostas de indiciamento pela disseminação de fake news em suas falas em defesa da cloroquina
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
OUTROS POLÍTICOS
16) Carlos Bolsonaro
Vereador da cidade do Rio de Janeiro ( Republicanos-RJ) e segundo filho do presidente. Ao longo da pandemia também deu apoio a declarações negacionistas e se posicionou contra medidas de proteção como o uso da máscara e o isolamento social.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
17) Roberto Jefferson
Ex-deputado federal, o presidente do PTB se aproximou de Bolsonaro. É suspeito de disseminar fake news e está preso por ameças ao Supremo.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
18) Fábio Wajngarten
Ex-secretário de Comunicação da Presidência, é questionado pela ausência de campanhas informativas de combate à pandemia. Também está sob suspeita sua participação nas negociações para a aquisição de vacinas da Pfizer.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: prevaricação e advocacia administrativa
19) Mayra Pinheiro
Secretária da Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde. Conhecida como "capitã cloroquina", ela se notabilizou como defensora do tratamento precoce.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade
20) Roberto Ferreira Dias
Ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, foi exonerado do cargo logo após denúncia de pedido de propina revelado pela Folha.
Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Sua nomeação ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção passiva; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
21) Roberto Goidanich
Ex-presidente da Funag (Fundação Alexandre de Gusmão), braço de estudos e debates do Itamaraty. Na gestão de Goidanich, a fundação se transformou num reduto de seguidores do escritor Olavo de Carvalho e blogueiros de direita.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
22) Helio Angotti Neto
Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime e epidemia com resultado morte
23) Heitor Freire de Abreu
Atualmente no Ministério da Defesa e ex-subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
ASSESSORES DO GOVERNO FEDERAL
24) Filipe Martins
Assessor especial para Assuntos Internacionais do presidente da República.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
25) Tércio Arnaud Tomaz
Assessor especial da Presidência da República, é vinculado pelo Facebook a contas falsas para proferir ataques. Foi administrador da página "Bolsonaro Opressor 2.0" nas redes sociais antes da eleição do presidente.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
26) Arthur Weintraub
Ex-assessor da Presidência e irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. É apontado como o idealizador do "gabinete paralelo", grupo de aconselhamento do presidente fora do Ministério da Saúde.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
27) Airton Antônio Soligo
Ex-assessor especial do Ministério da Saúde.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: usurpação de função pública
MILITARES
28) Élcio Franco
Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, era braço direito de Pazuello durante a gestão da pandemia. Atualmente é assessor especial da Casa Civil.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte e improbidade administrativa
29) Alex Lial Marinho
Tenente-coronel e ex-coordenador de logística do ministério
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia administrativa
30) Coronel Marcelo Bento Pires
Teria feito pressão em favor da Covaxin
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia administrativa
31) Coronel Hélcio Bruno
Teria intermediado a negociação de vacinas
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
SERVIDORES
32) Thiago Fernandes da Costa
Servidor do Ministério da Saúde que atuou na elaboração do contrato da Covaxin e responde em ação de improbidade ao lado de empresa ligada à Precisa Medicamentos
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia administrativa
33) Regina Célia de Oliveira
Servidora e fiscal contrato da vacina Covaxin
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia administrativa
GOVERNO DO AMAZONAS
34) Wilson Lima (PSC)
Governador do Amazonas, Wilson Lima é apontado no relatório devido a situação de calamidade pública ocorrida no estado no início de 2021 e por não ter agido para evitar o colapso do Lima. O governador não teria agido alertas relativos a possibilidade de escassez de oxigênio, cedeu a pressões para relaxar distanciamento, além de apoiar o Kit Covid
35) Marcellus Campêlo
Ex-secretário de Saúde do Amazonas também é apontado por gestão inadequada da crise sanitária em Manaus
EMPRESÁRIOS E DIRETORES DE EMPRESAS
36) Carlos R. Wizard Martins
O empresário é tido como um dos integrantes do "gabinete paralelo".
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte e incitação ao crime
37) Luciano Hang
Defensor do tratamento precoce contra a Covid-19, o empresário catarinense também é suspeito de fazer parte do gabinete paralelo que assessorava o governo federal nas decisões referentes ao combate ao coronavírus.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
38) Francisco Emerson Maximiano
Dono da Precisa Medicamentos. A empresa foi intermediária nas negociações da compra da vacina indiana Covaxin pelo governo Bolsonaro.
Também é sócio da Global Gestão em Saúde, que, segundo o Ministério da Saúde, enganou o governo federal em um negócio de R$ 20 milhões feito em 2017 por medicamentos jamais entregues.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
39) José Ricardo Santana
O empresário é apontado como amigo do ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias e teria participado de um jantar no qual teria ocorrido pedido de propina para que a compra de vacinas avançasse. Integrantes da CPI acreditam que ele seja lobista da Precisa Medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de organização criminosa
40) Emanuella Medrades
Diretora técnica da Precisa Medicamentos, teria agido junto ao Ministério da Saúde para alterar a forma de pagamento pelos 20 milhões de doses da Covaxin que estavam previstas, mas não foram entregues.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
41) Marcos Tolentino da Silva
CPI acredita que o empresário é sócio oculto da FIB Bank Garantias, companhia usada pela Precisa Medicamentos para oferecer uma carta de fiança à Saúde em negociação para a compra da Covaxin.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de organização criminosa e improbidade administrativa
42) Otavio Fakhoury
Empresário bolsonarista, teria financiado a disseminação de fake news, segundo a CPI. É um dos fundadores da Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Bolsonaro buscou criar após deixar o PSL.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
43) Eduardo Parrillo
Dono da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
44) Fernando Parrillo
Dono da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
45) Raimundo Nonato Brasil
Sócio da empresa VTCLog. Há suspeitas, segundo a CPI, de irregularidades em série nos contratos da companhia com o Ministério da Saúde, que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa e improbidade administrativa
46) Pedro B. Batista Júnior
Diretor-executivo da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
47) Danilo Berndt Trento
Diretor institucional da Precisa Medicamentos e sócio da Primarcial Holding e Participações Ltda. Faria parte, segundo a CPI, de um esquema envolvendo um grande emaranhado de empresas e agentes da Saúde, para fraudar contratos da pasta.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de organização criminosa e improbidade administrativa
48) Andreia da Silva Lima
Diretora-executiva da empresa VTCLog. Há suspeitas, segundo a CPI, de irregularidades em série nos contratos da companhia com o Ministério da Saúde, que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa e improbidade administrativa
49) Carlos Alberto Sá
Sócio da empresa VTCLog. Há suspeitas, segundo a CPI, de irregularidades em série nos contratos da companhia com o Ministério da Saúde, que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa e improbidade administrativa
50) Teresa Cristina de Sá
Sócia da empresa VTCLog
Sugestão de indiciamento sob acusação de: improbidade administrativa
51) José Alves
Empresário e dono da Vitamedic
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
MÉDICOS
52) Luciano Dias Azevedo
Anestesista, é considerado um dos médicos mais influentes entre defensores do tratamento precoce. Teria partido dele a elaboração de uma minuta de decreto para alterar a bula da hidroxicloroquina, ampliando o uso do medicamento para a Covid-19.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
53) Nise Hitomi Yamaguchi
Oncologista, é defensora do uso da hidroxicloroquina e da cloroquina no tratamento contra a Covid-19. Também se aproximou do governo e é tida como integrante do "gabinete paralelo".
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
54) Paolo Zanoto
Virologista e professor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, alinhou-se aos defensores do chamado tratamento precoce contra a Covid. Também se aproximou do governo e é tido como um membro do "gabinete paralelo".
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
55) Flávio Adsuara Cadegiani
Médico que fez estudo com proxalutamida droga testada no combate ao câncer e que pode ter levado pacientes da Covid-19 à morte.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: crime contra a humanidade
56) Daniella de Aguiar Moreira da Silva
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: crime de omissão e crime consumado
57) Paola Werneck
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem
58) Daniel Arrido Baena
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica
59) João Paulo Barros
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica
60) Farnanda de Oliveira Igarashi
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica
61) Carla Guerra
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
62) Rodrigo Esper
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
63) Fernanda Oikawa
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
64) Mauro Luiz de Brito Ribeiro
Presidente do Conselho Federal de Medicina, teria dado suporte à prescrição de remédios ineficazes. Também teria sido omisso diante de supostos crimes denunciados ao órgão, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
65) Antonio Jordão
Presidente da Associação Médicos pela Vida
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
INTERMEDIÁRIOS E LOBISTAS
66) Túlio Silveira
Representante da Precisa Medicamentos, o advogado é acusado pela CPI de ter participação na negociação da vacina Covaxin.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica e improbidade administrativa
67) Rafael Francisco Carmo Alves
Intermediador nas tratativas da Davati. A empresa está envolvida em negociações de milhões de doses da vacina da AstraZeneca, sem aval da fabricante, com a cúpula do Ministério da Saúde e a intermediação de militares e de uma ONG evangélica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa
68) José Odilon Torres da Silveira Júnior
Intermediador nas tratativas da Davati Medical Supply, empresa envolvida em negociações de milhões de doses da vacina da AstraZeneca, sem aval da fabricante, com a intermediação de militares e de uma ONG evangélica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa
69) Cristiano Carvalho
Representante da Davati Medical Supply, empresa envolvida em negociações de milhões de doses da vacina da AstraZeneca, sem aval da fabricante, com a intermediação de militares e de uma ONG evangélica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa
70) Marcelo Blanco da Costa
Ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, também seria intermediador nas tratativas da Davati.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa
71) Luiz P. Dominguetti Pereira
Representante da empresa Davati Medical Supply, afirmou em entrevista à Folha ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina contra a Covid-19, feito por um diretor do Ministério da Saúde, em troca de fechar contrato com o governo.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa
72) Marconny Albernaz de Faria
Lobista apontado como intermediário da Precisa Medicamentos. Há indícios de que ele mantinha relação com o núcleo familiar e uma advogada de Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de organização criminosa
73) Amilton Gomes de Paula
Reverendo que intermediou a venda de vacinas
Sugestão de indiciamento sob acusação de: tráfico de influência
BLOGUEIROS
74) Allan Lopes dos Santos
Blogueiro bolsonarista e dono do site Terça Livre, é uma espécie de líder informal das redes bolsonaristas. É muito ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 do presidente Jair Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
75) Paulo de Oliveira Eneas
Editor do site bolsonarista Crítica Nacional, é suspeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
76) Bernardo Kuster
Diretor do Jornal Brasil Sem Medo, de conteúdo bolsonarista, é suspeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
77) Oswaldo Eustáquio
Blogueiro bolsonarista, é suspeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
78) Richard Pozzer
Artista gráfico, é supeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
79) Leandro Ruschel
Influenciador e empresário, é suspeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
EMPRESAS
80) Precisa Medicamentos
A empresa foi intermediária nas negociações da compra da vacina indiana Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: ato lesivo à administração pública
81) VTC Operadora Logística - VTCLog
Existem suspeitas de irregularidades em série nos contratos da VTCLog com o Ministério da Saúde, que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: ato lesivo à administração pública
Mandatário brasileiro justificou que a relação foi feita com base em uma notícia da revista 'Exame', jogando a culpa da sua fala na imprensa
Por Sofia Aguiar e Matheus de Souza, com colaboração de Colaborou Eduardo Gayer
Após o Facebook decidir excluir de sua plataforma a última transmissão do presidente Jair Bolsonaro em que ele fazia uma falsa relação entre vacinas contra covid-19 e desenvolvimento de HIV, o vírus da aids (síndrome de imunodeficiência adquirida), o mandatário brasileiro justificou que a relação, falsa, foi feita com base em uma notícia da revista Exame, jogando a culpa da sua fala na imprensa, uma "fábrica de fake news", como classificou. Contudo, o presidente não retificou suas declarações.
"Na segunda-feira, a revista Exame fez uma matéria sobre vacina e aids, eu repeti essa matéria na minha 'live', dois dias depois a revista Exame falou que eu falei fake news. Foi a própria Exame que falou da relação de HIV e vacina. Eu apenas falei sobre matéria da revista".
A reportagem a que Bolsonaro se refere foi publicada em outubro de 2020 com o título "Algumas vacinas contra a covid-19 podem aumentar o risco de HIV?". A matéria afirma que pesquisadores estavam preocupados que algumas vacinas que usam um adenovírus específico no combate ao vírus SARS-CoV-2 podem aumentar o risco de que pacientes sejam infectados com HIV. No entanto, a revista diz que, até aquele momento, "não se comprovou que alguma vacina contra a covid-19 reduza a imunidade a ponto de facilitar a infecção em caso de exposição ao vírus."
Como mostrou o Estadão/Broadcast, o Facebook decidiu excluir de sua plataforma a transmissão ao vivo realizada pelo presidente. Controlado pelo Facebook, o Instagram também removeu o conteúdo. Já o YouTube mantém a live disponível até o momento. Em nota encaminhada à reportagem, o Facebook cita as políticas internas da plataforma após decidir pela exclusão da "live". "Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas", afirma a empresa.
A aids é causada pelo vírus HIV. A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, recomenda a vacinação de pessoas com o vírus.
A fala de Bolsonaro foi desmentida por especialistas ao longo do final de semana. "Não existe NENHUMA possibilidade de vacina causar AIDS. ZERO. Qualquer que seja a vacina. É isso que precisa ser divulgado de forma clara e direta", esclareceu o médico sanitarista Daniel Dourado.
Por Edson Rodrigues
O Observatório Político de O Paralelo 13 vem acompanhando a metamorfose política em pleno desenvolvimento no Tocantins, de olho no “retrovisor”, para evitar prejulgamentos ou se precipitar com os fatos ocorridos nesta última semana, com a megaoperação da competente Polícia Federal, instituição de maior credibilidade junto à opinião pública, que despejou mais de 250 agentes, trazidos por dois grandes aviões da Força Aérea Brasileira, para cumprir, em território tocantinense, mandados de busca e apreensão em órgão governamentais, na residência do governador Mauro Carlesse e no próprio Palácio Araguaia, pegando toda a classe política de surpresa, principalmente o vice-governador, Wanderlei Barbosa, os deputados estaduais e auxiliares de todos os escalões do governo Mauro Carlesse.
A operação veio acompanhada da decisão do afastamento do governador, Mauro Carlesse, por seis meses e a posse de Wanderlei Barbosa como titular do Executivo Estadual.
A ação foi noticiada na mídia nacional e as suspeitas que levaram à decisão do juiz Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça que, inclusive, veio acompanhar pessoalmente as ações no Tocantins, apontam desvio de recursos públicos, pagamento de propina e obstrução de investigações.
RETROVISOR
Esse mesmo tipo de espetáculo midiático já foi apresentado ao povo tocantinense. Como dirigentes de O Paralelo 13, já documentamos e noticiamos várias operações da Polícia Federal no Tocantins com prisões, conduções coercitivas, apreensão de documentos e outros atos. A mais recente delas ocorreu na gestão de Sandoval Cardoso, que foi preso, assim como aconteceu com Marcelo Miranda, cassado, afastado do governo e preso por 129 dias, sem contar com as buscas e apreensões na prefeitura de Palmas, na gestão de Carlos Amastha, que também tiveram cobertura da mídia nacional.
A partir daí vieram delações, investigações e novas revelações, provas “robustas” e documentos anexados que, no fim, não resultaram em nada. Segundo a própria Justiça, as acusações não tiveram como se basear em provas, os depoimentos foram considerados ilações e os acusados acabaram inocentados, sem maiores explicações.
A Justiça Federal, em várias instâncias, não viu provas suficientes para condenações e os homens públicos, tidos como “bandidos” e prejulgados pela população e pelos seus próprios pares, acabaram voltando às suas visas públicas, mesmo tendo sofrido um prejuízo moral.
O mesmo vem acontecendo com o ex-presidente Lula, com ex-ministros do seu governo e com seus auxiliares e líderes partidários, julgados e condenados em primeira e segunda instâncias e, agora, inocentados pelo STF, que está revisando as condenações a toque de caixa e devolvendo o status político para que concorram, livremente, nas eleições de 2022, e devolvendo bens e recursos antes bloqueados.
Por esses e outros motivos, O Paralelo 13 prefere não se adiantar e tratar Maura Carlesse apenas como suspeito, pois a Justiça Brasileira, a mesma que manda a Polícia Federal gastar tempo, recursos e credibilidade nessas prisões e busca e apreensões, faz desse trabalho um joguete, pois condena e depois, refaz suas decisões ao bel prazer, criando um nó na cabeça da população.
Pobre da Polícia Federal e de seus agentes, que agem sob determinações e tem seu trabalho colocado de lado, para atender às mudanças de humos do Poder Judiciário.
A pergunta que não quer calar é: até quando a Polícia Federal e a opinião pública ficarão à mercê dos humores do Judiciário?
O Observatório Político de O Paralelo 13 recebeu informações de suas fontes de Brasília que as investigações vão prosseguir durante a semana, com novas diligências e com supostas delações que, caso sejam confirmadas, segundo as informações que chegaram até O Paralelo 13, podem incluir membros de outros poderes no “balaio”, jogando muitos CPFs na vala dos suspeitos. As delações, caso se confirmem, acontecerão ainda esta semana.
Apesar de todos os pesares, a Polícia Federal continua exercendo com prontidão e eficácia o seu papel, enquanto as supremas cortes estão julgando de acordo com suas prioridades.
Com o andar da carruagem, segundo especulações apontam, a população tocantinense pode esperar novas operações e novas ações da Polícia Federal em nosso território, mas, de olho no “retrovisor da história”, O Paralelo 13 prefere aguardar novos fatos e novas revelações para, só depois de apresentadas as provas e fundamentada a ação, dar o seu posicionamento em relação a tudo o que aconteceu no Tocantins.
CARLESSE AINDA NÃO SABE SOBRE ACUSAÇÕES
Assim como alertamos para o fato de a Justiça estar operando de acordo com sua vontade e humor, devemos considerar que Mauro Carlesse e sua equipe jurídica ainda não receberam os documentos relativos aos fatos que o levaram a ser afastado.
Um vídeo que circula pelas redes sociais, mostra um Carlesse sereno e tranquilo, explicando que só após a sua defesa tomar conhecimento das acusações, vai se manifestar a respeito deste afastamento.
O certo é o tempo é o senhor da razão.
Só com o passar dos disse saberemos se a serenidade de Carlesse vem de uma consciência limpa e se a Justiça está certa das acusações que imputa ao governador, e as provas irão comprovar ou descartar a responsabilidade do gestor tocantinense em relação a tudo o que foi divulgado.
As famílias devastadas pela pandemia, pelo desemprego, pelas contas atrasadas e pela fome, serão a maioria nas eleições de 2022. Caberá a elas o poder de decisão sobre quem vai e quem não vai ser eleito para o Palácio Araguaia, para o Senado, para a Câmara Federal e para a Assembleia Legislativa.
Esse julgamento será feito no dia dois de outubro do ano que vem. Até lá, a mídia tocantinense cuidará de deixar os eleitores, cidadãos e cidadãs, muito bem informados sobre o que está acontecendo nos bastidores políticos, nas investigações da autoridades federais, nas delações premiadas, nos acordos e nas confissões que estão por vir.
Vamos evitar qualquer prejulgamento, pois ainda falta muita coisa a ser esclarecida, revelações inacreditáveis ainda vão chocar a sociedade e, segundo as fontes do Observatório Político de O Paralelo 13, as surpresas serão inevitáveis e aterradoras.
Vamos aguardar...