Por Welcton de Oliveira
Foi lançada oficialmente na manhã deste sábado, 5, a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, na Fazenda Camarinha, no município de Jaú do Tocantins, a 384 quilômetros de Palmas. O governador Marcelo Miranda este presente, e durante o evento entregou sete novos veículos e equipamentos para a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec).
O governador Marcelo Miranda destacou a importância do controle sanitário do Tocantins para o crescimento econômico. “A sanidade do nosso rebanho é fundamental para o fortalecimento da nossa economia, pois o agronegócio é o carro chefe do PIB tocantinense,” disse o governador, acrescentando que a campanha contra aftosa é feita com a contribuição do governo do estado e dos produtores rurais envolvidos na cadeia produtiva.
O presidente da Adapec, Humberto Camelo, disse que a segunda etapa da campanha fecha o calendário anual de vacinação contra a doença e assegura o controle sanitário do rebanho tocantinense. “Ao lançarmos mais esta etapa da campanha reforçamos o apoio do governo à agropecuária, que é o setor mais forte e produtivo da nossa economia. Nossa expectativa é que sejam vacinados cerca de 4 milhões de bovídeos, entre 0 a 24 meses de idade declarados em maio, por isso contamos mais uma vez com a parceria dos produtores rurais,” pontuou.
A fazenda Agropecuária Camarinha que sediou o evento é uma das propriedades do município de Jaú do Tocantins, que é referência na criação de bovinos de corte no sistema de confinamento. O proprietário José Paulo Carreira agradeceu a presença de todos e disse foi uma honra sediar um evento tão importante para o controle da aftosa e que visa fortalecer a cadeia produtiva da pecuária da região.
O prefeito de Jaú do Tocantins, Onassys Moreira Costa, também destacou a valorização da pecuária do município com o lançamento da campanha. “Isso mostra a força do agronegócio em nossa região que é responsável pela geração de emprego e renda”, disse ele.
O evento contou ainda com a presença do secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Clemente Barros, do chefe da Casa Militar, Coronel Raimundo Bonfim, prefeitos da região, ex-prefeitos, prefeitos eleitos no último pleito e produtores rurais.
Entrega de veículos e equipamentos
Por meio de convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no valor de R$ 2,1 milhões, sendo que R$ 105,7 mil de contrapartida do governo do Estado, o governador Marcelo Miranda entregou sete veículos novos às regionais da Adapec de Formoso do Araguaia, Paraíso, Colinas, Araguaína, Araguatins e Gurupi. Os veículos darão suporte às ações de defesa agropecuária. Foram entregues também materiais de consumo como pneus, garrafas térmicas, caixas de papel A4, termômetro digital, entre outros.
O superintende Federal da Agricultura no Tocantins, Rodrigo Guerra, disse que a entrega dos veículos e equipamentos é um investimento que o governo federal e o governo estadual estão realizando na defesa sanitária, no intuito de manter o status sanitário e buscar até o ano de 2020 o status de zona livre da aftosa sem vacinação.
Campanha
A campanha de vacinação contra febre aftosa teve início no dia 1º de novembro e segue até o dia 30. Os produtores rurais devem vacinar os bovídeos (bovinos e bubalinos) de 0 a 24 meses de idade declarados em maio passado, e declarar a vacinação dos animais junto à Adapec, em até 10 dias após a aquisição da vacina. Vale ressaltar que mesmo os produtores rurais que não têm animais nesta faixa etária deverão atualizar a ficha cadastral.
Dados
O rebanho Tocantins é de 8,5 milhões de cabeças de bovídeos. O município de Jaú do Tocantins possui rebanho de 98.491 animais, 561 produtores rurais cadastrados e 543 propriedades rurais.
Ação penal que tramita em Brasília e tem Eduardo Cunha como réu envolve uso irregular de recursos tocantinenses em investimento
Por: Edson Rodrigues
O investimento dos recursos do IGEPREV em um Hotel do candidato a presidência da República dos EUA, Donald Trump, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal e há a suspeita da participação do ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. Outra suspeita é de que teria havido pagamento indevido de comissões e vantagens a terceiros, no Tocantins.
Em maio de 2015, o atual presidente do Igeprev-TO, Jacques Silva, apresentou o relatório de uma sindicância realizada nas aplicações feitas pelo instituto entre 2011 e 2014. Este documento já apontava irregularidades na aplicação no fundo LSH, que recebeu R$ 35 milhões no dia 7 de agosto de 2014. A sindicância apurou que o então presidente do Igeprev, Francisco Flávio Sales Barbosa, autorizou a aplicação contrariando parecer do Comitê de Investimentos, que já apontava riscos elevados. Com isso, o Igeprev-TO passou a possuir 15,36% do fundo LSH.
Outro detalhe interessante apontado pela sindicância é que a aplicação não obedeceu a orientações da Política de Investimentos, que apontava a necessidade de credenciamento prévio das instituições envolvidas. Assim, ficou concluído que a aplicação não buscou beneficiar o Igeprev-TO, já que todos os cuidados necessários não foram seguidos pelo ex-presidente Francisco Flávio Sales Barbosa.
O relatório que apurou esta e dezenas de outras aplicações que apontaram prejuízos superiores a R$ 300 milhões já contabilizados e aplicações temerárias de mais de R$ 1 bilhão foi entregue a diversas instituições para as providências legais.
Segundo as investigações, recursos do IGEPREV foram usados em outros investimentos de vários fundos suspeitos de serem podres, além da compra de um casarão, no porto do Rio de Janeiro, por mais de R$ 500 milhões, em uma área tombada como centro histórico, sem nenhum valor venal, em uma plantação de eucalipto, na construção de um centro comercial em Brasília, tocada pela Odebrecht que, até hoje, não teve nenhuma parede levantada.
DELAÇÕES DA CÚPULA DA ODEBRECHT
Com o acordo de delação premiada do presidente da ODEBRECHT, e mais de 200 executivos da empresa, teme-se que não sobrará pedra sobre pedra. O que poderá vir à luz será o esclarecimento da venda da SANEATINS, por quanto foi e onde estão ou foram investidos os recursos.
DIRIGENTES SINDICAIS
Enquanto o nome do Tocantins corre à solta nas manchetes negativas, os dirigentes sindicais do Estado bem que poderiam aproveitar a falência gradativa da greve deflagrada de forma covarde contra o povo do Tocantins, e correr à Brasília, para a sede do Ministério Público Federal, para arranjar alguma forma de contribuir para as investigações, uma vez que não fazem nada, mesmo, já que o dinheiro do Igeprev pertence aos servidores públicos tocantinenses, que esses dirigentes dizem representar, mas que nunca fizeram nada para apurar.
Pelo menos parte dos servidores já perceberam que embarcaram em uma cano furada sob o comando dos seus “líderes”. Oito cidades decidiram, hoje, encerrar a greve, que já dura 87 dias. Os funcionários devem voltar ao trabalho a partir da próxima segunda-feira (7) em Gurupi, Tocantinópolis, Augustinópolis, Araguatins, Dianópolis, Guaraí, Pedro Afonso e Taguatinga. As assembleias gerais foram realizadas nesta quinta-feira (3).
Mesmo assim, as lideranças continuam recolhendo assinaturas para um abaixo-assinado que pede o impeachment do governador Marcelo Miranda.
Em vez de recolher assinaturas para um ato inócuo, esses “líderes” deveriam juntar palavras para justificar por que foi preciso o Ministério Público Federal do Distrito Federal agir para que o dinheiro dos funcionários públicos tocantinenses fosse rastreado após a ação de improbidade cometida pelo então gestor do Igeprev.
Se a função dos sindicatos é zelar pelos direitos dos servidores que representam, qual terá sido a motivação que os levaram à total letargia quem o escândalo foi denunciado, em 2015?
Acho bom esses sindicalistas começarem a coletar fundos, também, mas para pagar advogados....
Como na história bíblica do dilúvio, enquanto Noé construía sua arca e avisava aos demais de que Deus mandaria um grande chuva que inundaria a tudo, não deixando “pedra sobre pedra’, ninguém lhe dava ouvidos, continuando a ocar suas vidas como se nada fosse mudar.
Por: Edson Rodrigues
Quando a grande chuva caiu e a água começou a inundar tudo, sem tomar conhecimento de estrutura, altura ou fortaleza, todos correram para a arca, mas, como Noé havia avisado, a porta já estava fechada. Além dos seus animais e da sua família, não cabia mais ninguém.
A metáfora acima serve para o momento político que o Tocantins atravessa. Os avisos foram muitos, os exemplos explosivos, mas ninguém deu a menor bola para o Mensalão, menos ainda para a Lava a Jato.
Mas, hoje, com a “chuva” das operações trovoando sob os céus tocantinenses, tal qual como aconteceu com Noé. A “porta da impunidade” está bem fechada, vedada pelas operações da CGU, do TCU, da PF, do MPF e da Justiça Federal.
Os que não acreditaram nos avisos e continuaram a praticar atos de corrupção, licitação fraudulenta, superfaturar obras, provocar rombo no Igeprev, fraudar a venda da Saneatins, causar rombo de 9 bilhões nas contas da Saúde, triplicar preços de rodovias e outras malversações do erário público, não só laranjas, mas quem comandou e arquitetou tudo, estão, agora, em pleno dilúvio, sob as gotas dolorosas da Lei que, não por acaso, parecem mirara em suas cabeças.
Com toda essa “chuva”, poucos serão os que encontrarão abrigo para estar com as cabeças fora d’água até o ano de 2018, ano em que as portas da arca estarão abertas aos que quiserem ter a coragem de colocar seus nomes à disposição da população eleições, quando os partidos estarão articulando para o embate eleitoral com direito a uma vaga para governador e uma para vice, duas vagas para senador e duas de suplente, 12 para deputado federal e 24 deputado estadual.
Poucos serão os que ainda terão “oxigênio” fora da arca, assim como outros poucos poderão recorrer ao oxigênio fornecido pela Justiça, por meio de certidões que os tornem aptos a se registrar na candidatura.
Por outro lado, muitos não poderão sequer ter acesso ao oxigênio da Justiça, já que podem estar guardados na casa de prisão, no presídio de Palmas, sem acesso ás máscaras ou aos escafandros.
Esses serão os que não acreditaram no dilúvio da força da Justiça e continuaram na escuridão praticando crimes contra o erário público.
Esses estarão, para sempre, fora da arca.
AMASTHA, EM PALMAS, KALIL EM BELO HORIZONTE E O ENTERRO COLETIVO DE VELHOS CACIQUES POLÍTICOS
O candidato que logrou vitória em Belo Horizonte, empresário Alexandre Kalil, do PHS, sem prometer nada só com discurso de que seria diferente dos políticos tradicionais, não aceitou nenhum político tradicional em seu palanque no segundo turno, evitou qualquer adesão e derrotou o candidato do senador Aécio Neves, João Leite do PSDB.
Assim, ou quase assim, foi e está sendo com prefeito Carlos Amastha, que expurgou o clã dos Abreu e companhia, além de ex- governadores, ex-prefeitos e deputados Federais e estaduais.
O único que não subiu em palanque foi governador Marcelo Miranda, mas ele também não apoiou o discurso do prefeito reeleito, que foi de duras críticas à atual classe política tocantinense.
Com a vitória de Amastha em Palmas, e com as atuais e futuras operações dos órgãos da Justiça, pouco se salvarão, haja vista que muitos processos contra gestores atuais e de outros mandatos também serão em breve apresentados e representados, materializando-se no verdadeiro dilúvio na política do Tocantins, em que poucos irão sobreviver.
E mais, os sobreviventes terão de se unir de forma a se fortalecer, mesmo que não seja por amor mútuo – o que é difícil – mas por instinto de sobrevivência e, assim construírem sua própria arca para os próximos dilúvios que se avizinham até 2018.
Amastha estará com a sua arca pronta, com seus escolhidos dentro e com a porta bem fechada, para que ninguém se atreva a tentar entrar. Se os ocupantes irão sobreviver, só o futuro poderá dizer.
A data está marcada: três de outubro de 2018. Quem estiver vivo irá testemunhar um milagre.
Ou não!
O candidato do PSB à Prefeitura de Goiânia, Vanderlan Cardoso, derrotado no domingo, dia 30 pelo candidato do PMDB Iris Rezende Machado culpou os arranjos antecipados para o pleito de 2018 para governador e senador, em Goiás, pela sua derrota por diferença de mais de 100 mil votos.
Por: Valdir Morgado
Embora o campanha de Iris tenha sobrecarregado o eleitor com a informação de que Vanderlan era apoiado por Marconi Perillo( PSDB) para jogar o desgaste do governo, principalmente junto ao funcionalismo público para cima de Vanderlan, na verdade, o governador goiano não moveu uma palha sequer para ajudar o candidato, ex-prefeito de Senador Canedo, empresário bem sucedido na iniciativa privada, mas que ainda está engatinhando na política.
Aliás, na eleição do primeiro turno, o governador Marconi Perillo viajou durante 15 dias para países asiáticos ( China e Japão), em busca de investimentos estrangeiros para Goiás, abandonando não só o candidato a prefeito de Goiânia, mas até mesmo os de outros municípios, onde seu partido disputava o pleito. Antes de viajar, Marconi Perillo anunciou que não iria se movimentar nas eleições municipais deste ano. No segundo turno, em que havia eleições apenas em Goiânia e Anápolis, ele não pediu votos para ninguém. Apenas anunciou que seus auxiliares estavam liberados, o que praticamente representou uma proibição para se engajarem nos pleitos, para bom entendedor de política.
Tudo leva a crer que Vanderlan está certo ao analisar que a eleição para prefeito de Goiânia, este ano está atrelada às eleições de 2018. Marconi Perillo é candidato ao Senado e vai fazer tudo que for possível para buscar o apoio do PMDB para sua coligação. Da parte de Iris Rezende sua eleição para prefeito de Goiânia vai representar sua aposentadoria política, pois está com 83 anos e já manifestou a seus amigos mais íntimos que se eleito, iria encerrar sua carreira como um vitorioso e não como um derrotado várias vezes por Marconi Perillo.
O senador Ronaldo Caiado(DEM) se aliou ao candidato Iris Rezende, unicamente porque viu, diante de sua possível vitória, a possibilidade de sair candidato a governador de Goiás, com o apoio de uma grande agremiação, que tem estrutura em todos os municípios, o que se concretizou domingo, com a vitória de Iris.
O candidato a governador de Goiás, que será apoiado pelo governador Marconi Perillo será o atual vice e secretário de Segurança Pública, José Eliton(PSDB). O único entrave a ser resolvido é o secretário do Gabinete Civil, Vilmar Rocha,(PSD) que já anunciou que é candidato a governador ou a senador pela base governista. Mas não descarta a possibilidade de estar na chapa de José Eliton. Como são duas vagas de senador em disputa, fica tudo arranjado, com Marconi disputando uma vaga ou então Vilmar disputando a vice.
(Valdir Morgado é jornalista aposentado, ex-jornalista da Ascom-Tocantins)
Por Ramiro Bavier Para garantir equilíbrio fiscal, a máquina pública trabalhando de forma eficiente e com uma perspectiva positiva para os próximos anos, o Tocantins terá que fazer novos ajustes de contas e ampliar medidas de contenção de gastos. Esse foi o tom do discurso do governador Marcelo Miranda, na manhã desta terça-feira, 25, durante reunião com seu secretariado, no Palácio Araguaia. A reunião serviu para que os gestores expusessem a realidade de cada pasta e afinassem o discurso em torno de uma postura mais austera de toda a equipe do governo. Conter gastos, otimizar recursos e reduzir pessoal fazem parte de um conjunto de estratégias que o Governo do Estado deverá adotar de imediato. “Nós temos todas as condições de fazer o melhor, mesmo diante das dificuldades. A minha determinação é para que busquemos as alternativas e medidas necessárias para proteger o Estado, atrair investimentos futuros, cortar excessos e garantir, à população, serviços de qualidade”, disse o governador. Na área econômica, o contexto atual – apesar da crise – ainda mostra um cenário positivo, segundo o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Antenor. Entretanto, ele reiterou a necessidade de ajustes e o corte de despesas. Há uma projeção de perda real de, no mínimo, 360 milhões de reais do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para 2016, segundo o secretário. Isso aperta o cinto nas contas do Estado, uma vez que o Tocantins tem uma dependência em torno de 60% desses repasses. A crise nacional e seus reflexos no Tocantins; as dificuldades que a maioria dos estados brasileiros está enfrentando diante desse momento, quando têm que atrasar ou parcelar salários de servidores, por exemplo, dívidas herdadas da gestão passada e o movimento grevista no Estado também marcaram as discussões na reunião. O governador ressaltou que, diferentemente de outros estados no País, o Tocantins tem feito o pagamento do funcionalismo em dia. Marcelo Miranda falou também de sua agenda em Brasília (DF) para garantir recursos para o Estado. “Estou com uma pauta intensa em Brasília, defendendo os interesses do Tocantins com o governo federal. Estamos ao lado do governo do presidente Michel Temer, que dará uma resposta muito positiva à nação”, pontuou. Um dos pleitos citados e defendidos pelo governador é o Projeto de Lei nº 2.617/15, que altera a Lei de Repatriação de Recursos, em tramitação no Congresso Nacional. Para o governador, os recursos provenientes da repatriação representariam mais caixa para o Tocantins e, “consequentemente, mais investimentos em saúde e educação, por exemplo. Temos defendido esses recursos com muita firmeza em Brasília”, disse. Gestão De acordo com o secretário de Estado da Administração, Geferson Oliveira, há uma necessidade urgente de redução de custeio da máquina. Para ele, o equilíbrio nas contas do governo passa, fundamentalmente, pela desoneração, inclusive sobre contratos e comissões. Com esses ajustes, de acordo com o secretário, haverá possibilidades de perspectivas positivas, inclusive com o enquadramento do Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) já para o próximo quadrimestre (abril 2017). Uma espécie de força-tarefa entre todas as pastas para a executar as medidas de ampliação no corte de gastos, principalmente mantendo a governabilidade acima de partidos e interesses pessoais, foi mais uma das recomendações do governo durante o encontro. Nos próximos dias, o governo deve anunciar as medidas de contenção das despesas com custeio e pessoal. A reunião desta terça-feira funcionou também como uma prévia para isso.