A deputada federal Josi Nunes (PMDB) usou a tribuna durante a sessão extraordinária desta segunda,28, para se posicionar com relação ao rompimento do PMDB, partido do Vice- presidente Michel Temer, com o governo da Presidente Dilma Roussef. A decisão da sigla sobre o apoio ou não, ao impeachment será anunciada nesta terça-feira,29.
Ao deixar claro o desejo do PMDB no Tocantins, Josi afirmou que o Brasil vive uma profunda crise moral, ética, política, social e econômica. “Diante dos fatos o PMDB do TO, reuniu semana passada e tomamos nossa decisão. Defenderemos na reunião do partido do dia 29, o rompimento com o governo e a entrega de todos os cargos imediatamente e que lutemos para novas perspectivas que direcione do caos que vivemos a bonança rica, frutífera , redentora para todos”, afirmou a parlamentar. Para a deputada, o partido tem suas responsabilidades. “Nós do PMDB temos nossa responsabilidade diante desses fatos, pois apoiamos este governo e continuamos fazendo parte do mesmo. Mas, o limite se esgotou” ponderou. Ao citar os esquemas de corrupção revelados pela operação Lava a Jato, a peemedebista defendeu a punição de todos os envolvidos. “Ninguém está acima da lei. Todos que utilizaram a coisa pública para cometer irregularidades devem ser punidos, seja qual for o partido ou área de atuação. Mas é preciso tomar cuidado para não condenar apressadamente, baseado apenas nas paixões, qualquer cidadão. Vivemos numa democracia. O processo tem que ter seu tempo de amadurecimento para evitar injustiças e seguir o devido processo legal, com direito a acusações e defesas, para poder separar o joio do trigo”, salientou. A deputada acredita que o processo de impeachment da Presidente Dilma Roussef não pode ser considerado um golpe. “O impeachment é uma realidade e não um golpe. Tentam através de uma armação orquestrada de marketing inculcar nas mentes de homens e mulheres de boa fé, a palavra golpe. Felizmente, membros do STF vieram a público e reafirmaram a legalidade deste instrumento de controle, previsto na Constituição Federal para evitar abusos como o que estamos vendo acontecer”, completou a tocantinense.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo, determinou que Moro suspenda as investigações que envolvem Lula
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá na quinta-feira (31) se o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, continuará na condução dos inquéritos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo, determinou que Moro suspenda as investigações que envolvem Lula, por entender que cabe à Corte analisar se o ex-presidente tem foro privilegiado e deve ser processado pelo tribunal. Na decisão, que atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), Teori suspendeu, com base em jurisprudência da Corte, a divulgação das interceptações envolvendo a Presidência da República e fixou prazo de dez dias para que Sérgio Moro preste informações sobre a divulgação dos áudios do diálogo entre a presidenta Dilma Rousseff e Lula, tornadas públicas após decisão do juiz. Em parecer enviado hoje ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou-se favorável à nomeação do ex-presidente Lula no cargo de ministro da Casa Civil. Apesar de entender que a nomeação deve ser validada para evitar danos à governabilidade diante da crise política, Janot sustentou que a nomeação teve por objetivo tirar a competência do juiz federal Sérgio Moro para presidir as investigações contra o ex-presidente Lula. De acordo com o procurador, as investigações contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato até a data da nomeação devem ficar sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro. O ex-presidente é investigado sobre supostas irregularidades na compra da cota de apartamento tríplex, no Guarujá (SP), e em benfeitorias feitas em um sítio frequentado por sua família em Atibaia (SP).
Deputado federal tomou verdadeira “bola nas costas” ao ver sua esposa perder comando do partido no Estado do dia para a noite
Por Edson Rodrigues
Comparando a disputa pela prefeitura de Palmas à uma partida de futebol, o ex-governador e deputado federal Carlos Gaguim tomou um verdadeiro “olé” do time do Palácio Araguaia ao ser surpreendido com a notícia de que a secretária estadual do Meio Ambiente, Meire Carreira, a partir do último dia 24, é a nova presidente estadual do PMB – Partido da Mulher Brasileira.
A questão é que a esposa de Gaguim – que é líder dab legenda na Câmara Federal – Dona Rosi Amorim, até o dia anterior, era a presidente do partido no Estado e havia, inclusive, participado como tal no programa do PMB exibido no horário eleitoral gratuito da TV, em rede nacional na noite anterior ao anúncio da nova presidência.
Gaguim reagiu com fúria, concentrando sua reação sobre a vice-governadora do Estado, Cláudia Lélis, do PV, pré-candidata à prefeitura de Palmas, que foi quem arquitetou e executou a manobra que deu substituiu Dona Rosi por Meire Carreira na presidência estadual do PMB.
O deputado federal, aliado da senadora e ministra Kátia Abreu, chegou a falar em impeachment da vice-governadora e foi respondido pessoalmente por Cláudia Lélis, que afirmou não entender a surpresa do deputado, já que tudo foi feito dentro da maior lisura e da boa política.
Voltando a comparar a corrida sucessória na Capital a uma partida de futebol, pode-se afirmar que o primeiro tempo começou animado e que o time do Palácio Araguaia marcou o primeiro gol, mas foi a equipe de Gaguim que ficou com o troféu do “mico” do jogo.
Resta saber se o time de Gaguim terá forças para reagir a tempo e empatar ou virar o a peleja.
Por Edson Rodrigues
Por mais que política não seja matemática e suas contas não sejam exatas, podemos afirmar que os dois PMDBs que coabitam de forma nada harmônica no Tocantins, deixarão de existir na próxima terça-feira, quando a cúpula nacional do partido deve anunciar seu desembarque definitivo do governo Dilma Rousseff.
Dos 27 diretórios estaduais do PMDB, apenas seis se posicionaram em favor da permanência na base aliada ao governo Dilma. O diretório tocantinense foi um dos primeiros a se manifestar pelo rompimento total. A questão é que essa manifestação foi feita pela ala autêntica, original, do partido, liderada pelo governador Marcelo Miranda, pela deputada federal Josi Nunes e pelo presidente estadual Derval de Paiva.
O outro PMDB do Tocantins é alinhado à senadora e ministra Kátia Abreu, amiga pessoal da presidente Dilma a quem deve sua indicação como ministra.
LAÇOS ENTRE MARCELO E KÁTIA PODEM SER DEFINITVAMENTE ROMPIDOS APÓS DECISÃO
“Aos amigos, tudo. Aos inimigos, o rigor da Lei”. Esse deve ser o novo mantra no Palácio do Planalto, independentemente do andamento do processo de impeachment da presidente Dilma no Congresso Nacional. A força da frase que abre este parágrafo deve ser concentrada nos processos eleitorais de outubro próximo, tendo Palmas como a central de irradiação dessa força, atingindo cidades como Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, Colinas, Guaraí, Dianópolis, Tocantinópolis, Taguatinga, Miracema e Pedro Afonso.
Esses serão os “municípios-chave” que concentrarão o bom combate entre as forças políticas do estado, principalmente entre os que são parceiros do governador Marcelo Miranda e os seguidores da senadora e ministra Kátia Abreu.
Em paralelo, estarão presentes de forma significativa nesse combate outras forças políticas emergentes no Estado, como o PSB, de Carlos Amastha, o PR do senador Vicentinho Alves, o PPS do deputado Eduardo do Dertins, o PSDB do senador Ataídes, o DEM da professora Dorinha Seabra, o PP do deputado Valderez, e o PT de Donizete Nogueira. Os outros partidos, considerados menores, para figurarem de forma significativa nessas eleições, apenas se fecharem uniões entre si ou com os grandes partidos.
Outra característica importante é que nestas eleições municipais, os partidos políticos estão com sua credibilidade em baixa junto aos eleitores, o que eleva a importância dos grupos políticos em detrimento das cores partidárias, como é o caso do PT que, mesmo com um grande desgaste junto à opinião pública, não deixará de participar das eleições, inclusive com chances de vitória em alguns municípios, seja sozinho seja participando de coligações.
MAIS SOBRE KÁTIA E MARCELO
Com a provável oficialização do desembarque do PMDB da base de apoio ao governo Dilma Rousseff, acreditamos que a senadora e ministra Kátia Abreu acabe se desfiliando do PMDB, permanecendo ao lado de sua amiga presidente, seja como ministra ou até mesmo voltando para o Senado, onde atuaria na linha de frente em defesa da presidente no processo de impeachment. Já no Tocantins, Kátia deve iniciar uma ferrenha oposição ao governo de Marcelo Miranda.
Por sua vez, o governador deve retornar na próxima quarta-feira já com a decisão tomada de substituir todos os integrantes do PT que tenham cargos em seu governo e, de acordo com as definições e aproximações do PMDB com outras siglas, membros de outros partidos com cargos no governo também serão substituídos, principalmente os que já não vinham desempenhando suas funções a contento.
Marcelo Miranda está em Brasília, acompanhado de sua esposa, a deputada Dulce Miranda, do seu pai, Dr. Brito Miranda, da também deputada Josi Nunes e do presidente estadual do PMDB, Derval de Paiva, onde participa dos preparativos para a Convenção Nacional do partido e das articulações e conversações que definirão o desembarque total e imediato da base de apoio à presidente Dilma Rousseff e ao governo do PT.
Uma semana para entrar na história política do Brasil e do Tocantins.
É sentar e aguardar....
Quatro veículos apreendidos e duas pessoas presas e autuadas em flagrante pela prática do crime de receptação dolosa. Esse foi o saldo de mais uma operação de combate à máfia do carro clonado, realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfrva), sob o comando do delegado Rossílio Souza Correia, na manhã desta quarta-feira, 23, em Porto Nacional.
Conforme o delegado, os policiais civis da Delegacia Especializada deslocaram-se até Porto Nacional a fim de verificar denúncias de que veículos roubados e clonados estariam rodando pelas ruas da cidade como se fossem legalizados. Ao chegarem à cidade, os agentes foram até uma residência, onde efetuaram a apreensão de um veículo Ford KA, ano 2011, de cor prata, e uma motocicleta Yamaha Factor, os quais estavam em poder de Paulo César de Oliveira, de 43 anos e José Carlos Ribeiro, 44 anos, os quais foram presos em flagrante e autuados pelo crime de receptação dolosa.
Após levantamentos realizados pelos agentes, foi contatado que ambos os veículos eram roubados e clonados. Além disso, apresentavam adulterações nas placas, chassi, motor, lacre e etiquetas.
Diante dos fatos, os dois homens foram conduzidos à Delegacia e, posteriormente, encaminhados à Casa de Prisão Provisória de Porto, onde permanecerão à disposição do poder judiciário.
Ainda em Porto Nacional, as equipes da Derfrva, em ação conjunta com investigadores da Delegacia Especializada na Repressão a Narcóticos (Denarc) deslocaram-se até o Jardim Imperial, onde efetuaram a apreensão de um automóvel, modelo FOX, ano 2011, de cor vermelha e um Chevrolet Corsa, ano 1999, os quais haviam sido roubados, recentemente, em Palmas.
De acordo com o delegado Rossílio, ao perceber a aproximação dos policiais civis, os suspeitos, que estavam de posse dos veículos roubados, fugiram, embrenhando-se em um matagal nas proximidades. Para o delegado Rossílio, a ação desta quarta-feira, demonstra, mais uma vez, o empenho dos policiais em combater a criminalidade, recuperando mais quatro veículos roubados que serão restituídos aos seus legítimos proprietários.
O delegado adiantou que as ações da Derfrva serão intensificadas com o objetivo de retirar das ruas, mais veículos roubados e clonados por meio de ações firmes e estratégicas. “Esperamos trazer até as barras da justiça, todas as pessoas que se encontram na posse desses carros, para que os mesmo possam responder pelos seus atos”, asseverou.
Por Rogério de Oliveira