A Operação Lava Jato chega hoje (17) a dois anos de investigações com 93 condenações e R$ 2,9 bilhões devolvidos pelos investigados. Os trabalhos começaram em 2009, quando o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, começou a apurar as operações financeiras do doleiro Alberto Youssef.

De acordo com dados recentes levantados pela força-tarefa de procuradores que atua na Lava Jato, os desvios na Petrobras envolvem cerca de R$ 6,4 bilhões em propina a ex-diretores da estatal, executivos de empreiteiras que assinaram contratos com a empresa e agentes públicos. Até o momento, foram recuperados R$ 2,9 bilhões e repatriados R$ 659 milhões, por meio de 97 pedidos de cooperação internacional. O total do ressarcimento pedido pelo Ministério Público Federal a empreiteiras e ex-diretores da Petrobras chega a R$ 21, 8 bilhões. Em dois anos, Sérgio Moro proferiu 93 condenações, sentenças que somam 990 anos e sete meses de pena. Os crimes são corrupção, tráfico transacional de drogas, formação de organização criminosa e lavagem de ativos. As investigações também contaram com 49 acordos de delação premiada e cinco acordos de leniência com empresas. As  investigações preliminares da Lava Jato começaram em 2009, a partir da apuração do envolvimento do então deputado federal José Janene (PP), que morreu em 2010, com os doleiros Alberto Youssef e Carlos Habib Charter. Em 2013, a Polícia Federal descobriu quatro organizações criminosas, todas comandadas por doleiros. Com base no monitoramento dos suspeitos, os investigadores chegaram a Paulo Roberto Costa, que recebeu um veículo da marca Land Rover como presente do doleiro Alberto Youssef. A partir daí, por meio de depoimentos de delação premiada, os investigadores descobriram a participação de dirigentes de empreiteiras, que organizaram um clube para combinar quais as empresas que participariam das licitações da Petrobras.

Caso Lula levanta dúvidas sobre Judiciário Entretanto, sobram polêmicas e desconfiança envolvendo o papel da Justiça. De um lado, tanto a população quanto os investigadores celebram o avanço do combate à corrupção. De outro, não faltam juristas condenando o uso e abuso da força, como as prisões preventivas, as conduções coercitivas e, agora, a divulgação do conteúdo de interceptações telefônicas envolvendo conversas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira. Questiona-se, ainda, um suposto fortalecimento excessivo do Judiciário. O debate ganhou corpo após a recente condução coercitiva de Lula, em São Paulo. O episódio provocou uma avalanche de acusações de que a Justiça estaria, na verdade, promovendo uma caçada seletiva ao PT e ao governo Dilma. O desafio é separar a Justiça do embate político que assola o país. "O que Lula denunciou na condução coercitiva não foi o uso da força ou o circo midiático, mas um problema técnico. Oficialmente, ele não tinha sido intimado a depor, e a condução coercitiva é uma medida adotada somente quando uma pessoa se nega. Lula apontou a ruptura da prerrogativa profissional de Sérgio Moro como juiz", diz o cientista político Fernando de Castro Fontainha, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da UERJ. "Se Moro está agindo de maneira partidária, parcial, não podemos dizer. Existe uma grande tentativa de instrumentalização política da Lava Jato." Intervenções polêmicas Para Fontainha, o fortalecimento do Judiciário não é algo recente, mas herança da Constituição de 1988. E a Lava Jato é um processo criminal tradicional, que poderia estar acontecendo em qualquer década. Sua característica especial, sustenta, é o fato de ser um processo midiatizado – e não só por ter como réus mandatários, ex-mandatários e grandes empresários, figuras públicas. Os defensores dos réus, aliás, frequentemente reclamam da exploração midiática de suspeitos, condenados previamente pela imprensa. Fontainha avalia que a publicidade não é fruto apenas do alto calibre de seus investigados, mas também da má administração dos magistrados envolvidos. "Sérgio Moro é um juiz de primeira instância, portanto, muito mais frágil que um ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), um Procurador-Geral da República ou um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Por isso, busca constantemente a cooperação da imprensa, o que torna polêmica sua intervenção", afirma o cientista político. "Não é só deixar a imprensa se aproximar da Lava Jato, mas dar declarações, receber e aceitar prêmios e se lançar como figura pública. Isso tudo é muito estranho às prerrogativas profissionais de um juiz. Algumas práticas de Moro se apresentam como arrojadas, inovadoras, interessantes. Mas isso tudo é no mínimo polêmico do ponto de vista do direito penal, sejam os vazamentos em processos sigilosos ou seu nível de proximidade com a imprensa", observa. Agora, a divulgação do grampo telefônico da conversa de Lula e Dilma incendeia ainda mais a polêmica.

Posted On Quinta, 17 Março 2016 07:38 Escrito por

Em audiência com o  Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Valter Casimiro Silveira, nesta terça-feira,15, a deputada federal Josi Nunes(PMDB/TO) solicitou informações sobre a duplicação da BR 153.

Ao relatar a precária situação da rodovia que compreende o trecho de Anápolis(GO) a Aliança(TO), a parlamentar pediu a recuperação deste trecho, que atualmente, se encontra sob responsabilidade da Galvão Engenharia. Como a empresa não tem feito a manutenção, a deputada solicitou ao DNIT , informações sobre como ficaria a manutenção do trecho, principalmente de Talismã a Aliança e no trevo de Alvorada, que encontram-se em situação intrafegável . “ O atual estado de conservação deste trecho da Br 153, está causando desconforto aos motoristas que por lá trafegam.  São muitos buracos”, disse Josi. Segundo a peemedebista, o diretor geral do DNIT informou que medidas emergenciais já estão sendo tomadas para a recuperação da rodovia. “O diretor nos informou que o DNIT irá reassumir a responsabilidade e fazer a operação tapa buracos neste trecho de Anápolis a Aliança. Mas para isso, é preciso que a ANTT faça o cancelamento do Contrato com a Galvão. A previsão é de que isso se resolva dentro de um mês. O Diretor nos disse ainda, que o DNIT vai solicitar a ANTT que faça um  novo processo de concessão, para que uma nova empresa possa fazer a manutenção e a duplicação deste trecho”, explicou. No que tange a duplicação da BR 153, o DNIT informou que não tem recursos financeiros para assumir a realização das obras de duplicação da rodovia.  “Sobre a duplicação, fui informada que essa será mais difícil de acontecer neste momento, tendo em vista que o DNIT não têm condições e recursos para fazê-la. Mas a duplicação  está prevista, só que vai demorar um pouco mais. A prioridade no momento, é a manutenção e conservação da rodovia, para ficar trafegável e com segurança”, acrescentou a deputada. Josi adianta que vai continuar acompanhando todo o processo.

Posted On Quinta, 17 Março 2016 07:36 Escrito por

Por Aldenes Lima   O governador Marcelo Miranda, acompanhado pelo secretário de Estado da Saúde, Marcos Esner Musafir, vai entregar parte da reforma do Hospital Regional de Paraíso do Tocantins (HRP) nesta quinta-feira, às 16 horas. Com a entrega, a unidade vai poder acomodar os pacientes em mais 30 novos leitos, que ampliam de 58 para 88 o número de leitos disponíveis. Segundo a diretora-geral do Hospital, Waldineide Pereira, os novos leitos vão possibilitar atender melhor aos pacientes, enquanto a obra de reforma e ampliação da unidade não é finalizada. “Estamos felizes por receber esta etapa da obra que vai poder acolher melhor aqueles que precisam passar por cirurgia eletiva. Com os novos leitos, o pré-parto também volta para o local de antes e isso dará mais conforto aos nossos usuários”, destacou. O bloco, que será entregue neste sábado, também vai contar com uma farmácia mais ampla, que conta, inclusive, com espaço para repouso para os profissionais do setor.
  O HRP  
O Hospital Regional de Paraíso é referência para a Região de Saúde Cantão, que conta com uma média de 122.419 habitantes. Fazem parte da região, os municípios de Abreulândia, Araguacema, Barrolândia, Caseara, Chapada de Areia, Cristalândia, Divinópolis, Dois Irmãos, Lagoa da Confusão, Marianópolis, Monte Santo, Nova Rosalândia, Paraíso do Tocantins, Pium e Pugmil. A unidade oferece os serviços de clínica médica, clínica cirúrgica, obstétrica, ortopédica e clínica pediátrica, além dos serviços de raio-x, ultrassonografia, exames laboratoriais, eletrocardiograma e atendimentos  regulados em cardiologia, cirurgia plástica e hematologia. O HRP realiza em média 180 atendimentos por dia.  
Agenda
 
Ainda em Paraíso, o governador Marcelo Miranda participa da solenidade de entrega de 237 unidades habitacionais do Programa Minha casa Minha Vida, do conjunto Paraíso Feliz. A entrega acontece a partir das 17 horas no Setor Nova Fronteira.

Posted On Quinta, 17 Março 2016 07:34 Escrito por

Esposa do publicitário João Santana negocia com advogados e faz tremer as bases do Palácio do Planalto.  Ela sabe muito!

 

Luciano Moreira

Mônica Moura, esposa de João Santana, está presa desde o dia 22. Desde o último dia 8 Mônica iniciou negociações com os procuradores da Polícia Federal, em Curitiba, para um acordo de delação premiada. Segundo informações, Mônica poderá relatar casos de caixa dois em campanhas. Se isso acontecer, a chapa Dilma/Temer pode ser citada, assim como a de Fernando Haddad, para quem os marqueteiros fizeram campanha em 2012.

Mônica é esposa e sócia do marqueteiro João Santana e participou das campanhas de Lula (2003) e Dilma (2010 e 2014). Ela foi presa junto com o marido na Operação Acarajé, 23ª fase da Operação Lava Jato, e os acertos finais da sua delação estão sendo negociados com os procuradores que coordenam as investigações.

Mônica foi a controladora financeira de todas as transações que envolveram os serviços prestados pela empresa dela e de seu marido.  Os dois estão presos em Curitiba.

REVELAÇÕES DEVASTADORAS

A expectativa de um tsunami de novas informações é tida como certa pelos procuradores da Lava Jato, independentemente da troca de ministro da Justiça ou da possível condução de Lula a um ministério no governo Dilma.

Vale lembrar que Lula, quando conduzido coercitivamente para depor à Polícia Federal, em São Paulo, concedeu, logo após o depoimento, uma entrevista de mais de três horas para a imprensa nacional e internacional, em que se empenhou em desqualificar o juiz Sérgio Moro, o Ministério Público, a Polícia Federal e a imprensa brasileira, encerrando com uma frase que simbolizou toda a sua arrogância, dizendo que  “acertaram no rabo, e não na cabeça.  A jararaca está viva”.

A delação da tesoureira da empresa que coordenou as últimas campanhas do PT pode ser a “paulada na cabeça” da jararaca, segundo os analistas políticos.

Já se comenta em Curitiba que os efeitos colaterais da delação de Mônica Moura podem ser exponencialmente superiores aos da delação do senador Delcídio do Amaral, que contaminou toda a cúpula do governo da presidente Dilma, além de próceres de outros partidos que, até então, vinham passando despercebidos.

 

ATÉ TU, SARNEY?

Um comentário “escapado” por José Sarney após receber Dilma Rousseff para uma visita em sua residência, onde a presidente foi se aconselhar sobre a atual crise política, pode dar o tom do grau de octanagem da delação de Mônica Moura.

O presidente de honra do PMDB e o homem mais bem informado da política nacional profetizou para pessoas mais íntimas que “essa não chega até junho no poder...”

Outro que entrou na fila da delação foi do ex-deputado federal Pedro Corrêa, operador do PP na Petrobras, que se encontra preso em Curitiba.

Haja ouvido, paciência e artigo na Legislação para enquadrar tanta gente!

 

Posted On Quarta, 16 Março 2016 12:33 Escrito por

Para senador, Lula se apegará ao foro privilegiado para protelar a prisão
A eventual nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro do governo Dilma Rousseff é um "afronta e tapa na cara" da população brasileira "que anseia por mudanças e o fim deste governo corrupto que acabou com a economia do país". A opinião é do senador Ataídes Oliveira, do PSDB-TO. Para ele, Lula busca ser ministro não para salvar o governo como os petistas têm dito, mas, sim, "salvar a sua própria pele" e se apegar ao foro privilegiado e protelar a prisão. "Isso, sim, é golpe", afirmou Ataídes no final da manhã dessa terça-feira, em Brasília. O parlamentar entende que o PT, Lula e Dilma nunca tiveram um projeto de país, mas sim um projeto de poder. "Não é novidade que PT, Dilma e Lula não têm projeto de país, o projeto era de poder, mas agora pensam apenas em salvar a pele", disse o senador, que é presidente estadual do PSDB no Tocantins. "Não podíamos esperar nada mais desse governo de mensaleiros, petroleiros que premia um investigado prestes a ir para a cadeia com um ministério na República. Pobre Brasil... Mas ainda tem jeito e o jeito é a saída desse grupo do governo", comentou. Dada como certa nos bastidores políticos, a nomeação de Lula é discutida com a presidente Dilma Rousseff e seus auxiliares mais próximos. O fato ocorre na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá definir o rito do impeachment contra a presidente no Congresso. Outro aspecto citado pelo senador se refere ao fato de a decisão estar prestes a acontecer pouco depois de cerca de 6 milhões de brasileiros terem saído às ruas para protestar contra a corrupção, contra o governo do PT, Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e em apoio à operação Lava Jato. "Imagino como os brasileiros de bem, sérios e trabalhadores desse país vão receber essa notícia. Mas, não tem problema. O destino vai se encarregar de tudo e criador e criatura vão cair juntos, vão receber aquilo que merecem da Justiça, do país e ficarão para a história de  maneira lamentável", finalizou.  

Posted On Quarta, 16 Março 2016 06:44 Escrito por
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