As famílias Moura, Leitão, Abreu, Azevedo e Tavares se reuniram no último sábado em Brasília para celebrar os 89 anos de vida da mãe, avó, bisavó, tataravó e professora Eliacena Moura Leitão.
Natural de Arraias, a filha de José Rosa de Moura e Mariana de Abreu Moura, relembrou com muita alegria ao lado de seus familiares e amigos o início de sua trajetória, quando começou seus estudos no internato Colégio Sagrado Coração de Jesus em Porto Nacional. A professora Eliacena, contou que mesmo quando seu tio João D'abreu, na época Secretário de Fazenda de Goiás, transferiu seu pai para dirigir o Departamento de Fazenda em Pedro Afonso, ela seguia a cavalo para Porto até o dia de sua formatura.
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Cresceu em uma família de políticos, prima do deputado Joaquim Cordeiro e de Antero Batista Cordeiro, que foi prefeito de Pedro Afonso. Seu cunhado Pedro Tavares, casado com sua irmã mais velha Altair Tavares também foi prefeito da cidade. Seu tio Ângelo Rosa de Moura foi pioneiro na cidade de Porangatu e prefeito por duas vezes. O desembargador José Moura Filho, irmão de Eliacena, foi presidente do Tribunal de Justiça e do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, chegou até mesmo a ser governador do Estado quando o titular foi afastado temporariamente. Seu filho Eliano Lico Leitão foi prefeito de Novo Acordo por dois mandatos.
Vindos de Goiânia, estiveram presentes na comemoração, os filhos e as filhas de suas irmãs Altair Tavares, Virgilina, Ricardina e Dalci Moura Do Tocantins estiveram presentes, seu irmão José Moura Filho e sua esposa Edite Moura, seu filho Leto Leitão com a sua mulher Adá Azevedo. De Brasília compareceram suas filhas Maria Eliane e Maria Altair que promoveram a festa, o seu filho José Carlos Moura Leitão, e também sua amiga de infância Jesuína Tavares. Muitos netos e bisnetos estiveram presentes, até mesmo a mais nova bisneta Calliandra compareceu para compartilhar esse momento tão especial.
Propina é fruto de um contrato de R$ 300 milhões entre a BR Distribuidora e uma rede de postos de combustíveis de São Paulo. Segundo doleiro, dinheiro foi entregue em espécie ao senador
Em um dos depoimentos prestados durante a Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef afirmou que o senador e ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB-AL) recebeu R$ 3 milhões de propina, fruto de um contrato de R$ 300 milhões entre a BR Distribuidora e uma rede de postos de combustíveis de São Paulo. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o contrato foi assinado em 2012.
Pelas informações da Folha, a operação foi intermediada por um emissário de Collor e do PTB, o empresário e consultor da área de energia, Pedro Paulo Leoni Ramos. Conforme o jornal paulista, Youssef disse à Justiça Federal que trabalhou como mediador desse acordo entre a BR Distribuidora e os postos de combustíveis.
Segundo o depoimento de Youssef, a negociação ocorreu para que esta rede de postos deixasse uma marca de combustíveis e passasse a integrar o grupo de revenda da BR Distribuidora. Pelo depoimento de Yousssef, Collor teria recebido propina da ordem de 1% na transação. Ainda de acordo com o doleiro, a propina foi paga em dinheiro vivo a Leoni, que depois repassou ao senador. Apesar disso, Youssef não detalhou como o dinheiro chegou a Collor.
Essa não é a primeira vez que Collor é citado nas investigações da Operação Lava Jato. Em outros depoimentos, Youssef disse que mandou entregar R$ 50 mil em espécie ao senador em seu apartamento em São Paulo. A entrega ocorreu em maior de 2013. Collor, no entanto, nega qualquer envolvimento com o doleiro.
Será a primeira vez que o petista José Sérgio Gabrielli será interrogado pelo juiz Sérgio Moro e pelos procuradores sobre crimes cometidos na sua gestão
O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli foi intimado pela Justiça Federal a prestar depoimento no próximo dia 23 de março como testemunha de defesa de réus investigados pela Operação Lava Jato. Gabrielli foi convocado como testemunha do ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró e do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, apontado como o operador do PMDB no escândalo do petrolão.
Cerveró e Baiano respondem aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em ação penal na qual o lobista é apontado como responsável por pagamentos de propina ao ex-diretor da Petrobras em troca de um contrato da estatal com a Samsung Heavy Industries. O ex-diretor chegou a listar a presidente Dilma Rousseff como uma de suas testemunhas, mas depois recuou da iniciativa. Alegou que o negócio com a Samsung não passou pelo crivo do conselho de administração, presidido por Dilma na ocasião.
Não foi a primeira tentativa de Cerveró de trazer a presidente para o centro do esquema de corrupção na Petrobras. O ex-diretor também é investigado em outro procedimento pela suspeita de que recebeu propina para recomendar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Desde que prestou depoimento no Congresso, no ano passado, o ex-diretor tenta responsabilizar a presidente pela desastrosa compra da unidade de refino.
Essa será a primeira vez que o petista Gabrielli será interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro e pelos procuradores da República sobre os crimes cometidos na sua gestão (2003-2012). O depoimento será realizado por videoconferência. Pela agenda inicial, Gabriell terá de comparecer ao Forum Teixeira de Freitas, da Justiça Federal na Bahia, às 15h30 do dia 23 de março.
Considerado uma espécie de garçom dos interesses do PT na estatal, a intimação do ex-presidente da Petrobras complica ainda mais a situação do partido, depois que o delator Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da petrolífera, relatou que o tesoureiro João Vaccari Neto arrecadou até 200 milhões de dólares em propina de fornecedores no período em que a empresa foi comandada por Gabrielli. Antes de prestar contas à Justiça, Gabrielli chegou a ser interrogado nas CPIs da Câmara dos Deputados e do Senado, que investigaram a Petrobras no ano passado, mas foi blindado pela base do governo e escapou de qualquer constrangimento.
Site Veja
O novo líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), reafirmou que as prioridades do partido em 2015 são a reforma política e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Com a relatoria da Comissão Especial da Reforma Política – o relator é o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) – e a presidência ou a relatoria da CPI da Petrobras, ainda não instalada, a legenda busca exercer um novo protagonismo no cenário político.
“O PMDB tem uma postura de responsabilidade. A nossa postura é de sobriedade, de tranquilidade e de certeza de que precisamos avançar com as reformas”, afirmou Leonardo Picciani. “Esse Congresso se elegeu sob a perspectiva de mudança, o desejo de mudança da população brasileira. Ele terá condição de fazer as reformas que o povo espera: a reforma política e a tributária e uma discussão profunda do pacto federativo, a fim de redistribuir riquezas.”
CPI da Petrobras
Em relação às investigações da CPI da Petrobras, o líder disse que ainda não está decidido que cargo o partido ocupará na comissão, se a presidência ou se a relatoria. Existe a possibilidade de o deputado Lucio Vieira Lima (BA), que foi derrotado por Picciani na disputa da liderança do PMDB, ser indicado para um desses postos.
Esse foi um acordo prévio feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a fim de contemplar quem perdesse a disputa. “É uma forma de a gente atender o conjunto da bancada como um todo”, explicou Cunha. Picciani, por sua vez, avaliou que “o deputado Lucio tem todas as qualificações para estar à frente da CPI”.
O líder disse que a postura do PMDB na CPI será a de investigação total, a fim de resgatar a credibilidade da maior empresa brasileira. “Nosso objetivo é que a CPI esclareça fatos, mesmo se houver nomes do PMDB envolvidos”, garantiu.
Base aliada
Segundo Picciani, o partido continua na base do governo, até por fazer parte dele, já que Michel Temer é vice-presidente. Mas ele defendeu, por outro lado, o fortalecimento do partido nos estados e disse ser natural uma legenda política almejar a presidência da República.
O deputado afirmou que haverá diálogo com líderes partidários e com ministros de articulação política, mas que todos os projetos que chegarem à Casa serão estudados pela bancada. O partido não apoiará medidas que causem impactos financeiros, “ainda mais em momento de crise”.
Uma primeira reunião da bancada sob a liderança de Leonardo Picciani foi marcada para o dia 24, às 14 horas. A bancada, segundo o líder, é quem determinará os rumos do partido.
Um voto de diferença
Leonardo Picciani foi eleito líder do PMDB na manhã desta quarta-feira (11) por 34 colegas de bancada. Na disputa, ele derrotou o concorrente Lucio Vieira Lima (BA), que obteve 33 votos.
Aos 35 anos, o parlamentar está em seu quarto mandato. Na Câmara, ocupou posições de destaque, como a presidência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), a mais importante da Casa, e a vice-liderança de seu partido.
Picciani substitui, na liderança, o deputado Eduardo Cunha, que se tornou presidente da Câmara. A reunião de eleição do novo líder foi presidida por Cunha.
Com Agência Câmarae Redação
A Justiça suíça fez ontem uma operação de busca e apreensão de dados e documentos nos escritórios do banco HSBC no país, em busca de provas de que o banco facilitaria a lavagem de dinheiro vindo do exterior. O judiciário suíço vem sendo pressionado e o país vive um clima de mal-estar desde que uma rede de jornais revelou que o banco havia ajudado 100 mil clientes de todo o mundo a abrir contas na Suíça e fugir do controle de seus países. Só no caso dos brasileiros são mais de 8,7 mil contas num total de US$ 7 bilhões depositados, R$ 19,9 bilhões pelo câmbio de ontem.
Criticados por permitir que um banco atue para lavar dinheiro de criminosos de todo o mundo, os suíços decidiram finalmente agir, ainda que a lista dos clientes fosse de conhecimento de autoridades de pelo menos cinco países europeus há mais de quatro anos. Espanha, França e EUA, por exemplo, já usaram a mesma lista para recuperar dinheiro de pessoas que não declararam que tinham essas contas no HSBC. Só os suíços ficaram em silêncio.
No último fim de semana, o Ministério Público da Confederação Suíça indicou que não tinha como agir, alegando que os dados revelados pela imprensa eram roubados. Mas, na manhã de ontem, foi a Justiça de Genebra que lançou a operação de busca e apreensão no banco. A acusação é de "lavagem de dinheiro agravado". O processo foi liderado pelos procuradores Olivier Jornot e Yves Bertossa.
Pelo menos dois escritórios em locais diferentes da cidade foram alvos da operação, que durou todo o dia. Para a Justiça, o banco pode ser responsabilizado por crime se ficar provado que não adotou medidas necessárias para evitar que suas contas fossem usadas para lavar dinheiro. Ao deixar os escritórios do banco, Jornot confirmou que havia colhido "muito material".
O HSBC respondeu imediatamente. "Temos colaborado com as autoridades suíças desde a descoberta dos dados roubados, em 2008, e vamos continuar a cooperar", indicou o banco por meio de seu porta-voz, Michael Spiess. O banco se referia ao fato de que o vazamento da informação ocorreu por conta do ex-funcionário do HSBC, Hervé Falciani, que há sete anos copiou os nomes de todos os clientes em um CD e deixou a Suíça.
Ontem, numa de suas sedes, o banco ordenou que seus seguranças tentassem impedir os jornalistas de fazer imagem do local. "Aqui é uma propriedade privada", gritavam os seguranças, expulsando fotógrafos para a rua e fechando as cortinas do local de forma apressada. Funcionários também foram instruídos a permanecer dentro do escritório para que suas imagens não fossem feitas.
A Justiça de Genebra indicou que deve chamar funcionários e banqueiros do HSBC a prestar depoimento nos próximos dias. Alguns deles são suspeitos de terem ajudado clientes a cometer "atos de lavagem" ou de ter participado desses crimes.
A Receita Federal do Brasil informou que está investigando os nomes de uma mini-lista a que teve acesso. “As análises preliminares de alguns contribuintes já revelam hipóteses de omissão ou incompatibilidade de informações prestadas ao Fisco brasileiro, entre outros casos”, informou, em nota, a unidade de inteligência do Fisco.