Documento foi aprovado na noite deste sábado,29, em reunião realizada na Câmara Municipal de Araguatins com lideranças peemedebistas do Bico do Papagaio repudiando uso político e desvirtuado das declarações do Ministro do STF.
NOTA DO PMDB DO TOCANTINS Á POPULAÇÃO
Tendo em vista declarações atribuídas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski e os seus desdobramentos políticos esta semana na Capital acerca de processo que tramita no STF para republicação do acórdão do Recurso Contra Expedição de Diploma, que cassou o ex-governador Marcelo Miranda, o PMDB Regional manifesta à população tocantinense a confiança absoluta na Justiça brasileira, que devolverá o mandato de Senador concedido nas urnas ao ex-governador pelos eleitores do Estado do Tocantins.
O Ministro Ricardo Lewandowsky confirmou que houve erro material na publicação do RCED 698. Constatado o erro, o acórdão será republicado. Republicado o acórdão, a consequência jurídica será a oportunidade de interpor recurso sobre este acórdão republicado, considerando a reabertura do prazo recursal. Afastado o trânsito em julgado, o ex-governador Marcelo Miranda deverá ser diplomado Senador da República, pois essa foi a vontade do povo que o elegeu. Portanto, a conclusão do ministro está corretíssima e favorece o ex-governador Marcelo Miranda.
O PMDB Regional repudia, de outro modo, o uso político e desvirtuado das declarações do Ministro do STF promovido por uma ilegítima e ilegal estrutura de destruir reputações de adversários políticos, comandada pelo governo do Estado com a finalidade de impor insegurança no direito líquido, certo e democrático do ex-governador Marcelo Miranda participar das eleições de 5 de outubro,contrariando a vontade popular já identificada nas cidades tocantinenses.
O PMDB Regional, assim, fundamentado na legislação brasileira e nas decisões do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, tranquiliza a população do Estado informando que o ex-governador Marcelo Miranda atende plenamente aos pré-requisitos legais necessários a uma candidatura em outubro deste ano e que o PMDB Regional está atento a manobras eleitoreiras ilegais, imorais e não republicanas de negação das regras democráticas, como esta que agentes públicos e políticos do Estado patrocinam com a finalidade de ludibriar a vontade popular.
O PMDB está firme na sua oposição a um governo leniente, que desviou R$ 500 milhões do fundo de aposentadoria dos servidores, que deixa há três anos pacientes morrerem nos corredores dos hospitais sem atendimento e sem medicamento, que transformou nossas rodovias estaduais em condição de miséria, que deixou mais de 200 mil famílias com renda familiar de menos de R$ 200,00, que tem a terceira maior tarifa de energia do país, que entregou a Saneatins, que levou o caos à Educação, com 180 mil alunos sem aulas e 16 mil professores de greve, que deixou de pagar cerca de R$ 1 bilhão a fornecedores nos últimos três anos, fazendo uso do restos a pagar, que vê Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública pedindo afastamento de Secretário pelo não cumprimento de obrigações coma população do Estado. Tudo isso, administrando orçamentos que se elevam a R$ 20 bilhões nos últimos três anos e mais R$ 3 bilhões de empréstimos nacionais e internacionais.
É contra este estado de coisas que o PMDB se opõe, em defesa da população, e o governo não responde com explicações necessárias nem com soluções adequadas. Antes prefere fazer uso de leviandades e de jogar com o sentimento popular e com as instituições, desviando e desvirtuando declarações, decisões e processos judiciais com único objetivo: desinformar a população para manter o seu projeto irresponsável e ineficiente de poder do qual a população sofre as consequências.
O PMDB Regional, entretanto, está atento e não vai deixar prosseguir este despotismo implantado no Estado, contrariando a sua história democrática de libertação que levou à sua autonomia política.
Leomar Quintanilha
Presidente Regional do PMDB
Para parlamentar, Palácio Araguaia diminui Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral e TCE, implantando um governo absolutista em pleno regime democrático para perseguir adversários políticos
A senadora Kátia Abreu repudiou neste domingo, 23, o uso ilegítimo das instituições públicas por parte do governo do Estado, especialmente do Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas, com ameaças veladas de perseguição a prefeitos de oposição e adversários políticos. Em duro discurso no encontro realizado pelo PMDB para apresentar a parlamentar às lideranças e os dirigentes da executiva regional e membros do diretório regional e dos diretórios municipais do partido, a senadora Kátia Abreu salientou a necessidade de juízes e conselheiros se posicionarem com a finalidade de defender as instituições. "A grande maioria não concorda com o que estamos observando", disse Kátia Abreu.
“As instituições são sérias e temos magistrados dignos, conselheiros corretos, mas o governo insiste em desonrá-los, diminuindo o seu tamanho, apequenando os poderes que são a base de sustentação da nossa democracia”, disse Kátia Abreu informando que já existe uma ação protocolada na Justiça, com depoimentos de prefeitos relatando as ameaças feitas por membros do governo, com o uso ilegítimo do Tribunal de Justiça e Tribunal Regional Eleitoral. “Há decisões claras neste sentido, sentenças que foram modificadas sem qualquer justificativa”, disse a parlamentar acrescentando ter confiança na Justiça que esta saberá corrigir as inconsistências que o governo tem conseguido provocar com o uso político indevido das instituições. “É necessário que os bons, que são maioria, repudiem as interferências ilegítimas e indignas nas suas instituições”.
O PMDB reuniu, neste domingo, suas principais lideranças estaduais para apresentar a Senadora. Do encontro participaram cerca de 950 pessoas de praticamente todos os municípios do Estado. Dentre outros, participaram o ex-governador Marcelo Miranda, o ex-governador Moisés Avelino, o deputado federal Osvaldo Reis e deputado Irajá Abreu (PSD), o presidente regional do PMDB, ex-senador Leomar Quintanilha, deputados Josi Nunes e Manoel Queiroz, ex-deputados Derval de Paiva, Eudoro Pedroza, Merval Pimenta, Izidório Oliveira e vereadores da Capital e do interior do Estado.
Texto: Assessoria da senadora
Foto: Pedro Barbosa
O Governador Siqueira Campos e o secretário executivo da Saúde, José Gastão Almada Neder, acompanhados do Senador Vicentinho Alves, do prefeito Otoniel Andrade, dos deputados, Sandoval Cardoso, deputado Toinho Andrade, Carlão da Saneatins, a entregaram nesse sábado, dia 22, de março, mais 12 ambulâncias e mais equipamentos a prefeitos das cidades beneficiadas, que foram: de Brejinho de Nazaré, Chapada da Natividade, Fátima, Ipueiras, Mateiros, Monte do Carmo, Natividade, Pindorama, Ponte Alta, Porto Nacional, Santa Rosa e Silvanópolis.
Alem dos veículos os Municípios receberam equipamentos destinados à atenção básica para desenvolver atividades voltadas ao trabalho de vigilância em saúde e controle da raiva, computadores para os Centros de Referência de Saúde do Trabalhador.
Com essa etapa em Porto Nacional o governo está levando melhorias à saúde nos 139 municípios tocantinenses. Independente de partido ou posicionamento político. O investimento total é de R$ 10 milhões.
Na contra mão do restante do Brasil, uma pesquisa mostra a aplicação de grande parte do Orçamento Estadual na Saúde pelo governo do Tocantins, começa a ganhar destaque nacional. Pesquisa de Informações Básicas Estaduais – Perfil dos Estados Brasileiro, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta o Tocantins como o Estado que mais aplica recursos da Saúde no Brasil.
Com 16,9%, o Tocantins fica à frente de Minas Gerais e Pernambuco, que têm um índice de aplicação de 16,3% e 16,2%, respectivamente, no setor. Com os investimentos que o Tocantins está fazendo na área - construção de hospitais Arguaína e Gurupi, reforma e ampliação do Hospital Geral de Palmas (HGP), reestruturação do Hospital Regional de Augustinópolis, entre outros -, o percentual tende a ser maior ainda em 2014.
Ainda durante a solenidade o prefeito Otoniel Andrade, em conjunto com o governo do estado assinaram termo de compromisso para a construção de um centro de Hemodiálise na cidade de Porto Nacional que ira beneficiar todo os municípios vizinhos, uma vez que as únicas cidades que dispõem desse serviço são Gurupi, Araguaína e Palmas.
Na solenidade , o governador Siqueira Campos ressaltou os diversos investimentos realizados no Estado de norte a sul, contemplando construção de estradas, casas, hospitais e escolas, resaltou: “Quero um Estado que se desenvolva com qualidade de vida. Somos o Estado mais novo da federação e seremos exemplo para o resto do país. Somos o que mais investe na saúde, no País, e investimos para que nossa população tenha o melhor atendimento necessário”, afirmou o governador.
Ao lançar ontem (20) o edital das obras de derrocamento do Pedral de Lourenço, que vai melhorar a navegabilidade do Rio Tocantins, a presidente Dilma Rousseff disse que a criação da Hidrovia Araguaia-Tocantins é estratégica para o escoamento da produção, principalmente de grãos, das regiões Norte e Centro-Oeste do país, que hoje saem pelos portos de Santos e Paranaguá.
“Isso mostra a importância da hidrovia em termos de custo, de ligação dessa região, onde está uma parte do futuro do Brasil, porque chegamos nessa região por último – o Brasil começou pelo litoral. Este século é o século da interiorização do Brasil, do Centro-Oeste, do Norte. Daí porque hoje é um momento histórico, estamos fazendo o primeiro grande movimento para viabilizar uma das mais importantes hidrovias do país”, destacou a presidenta, em discurso.
As obras de derrocamento compreendem um trecho de 43 quilômetros e permitirão que comboios de carga naveguem nos períodos em que o nível da água do Tocantins fica muito baixo, entre setembro e novembro. Segundo Dilma, além de regionalizar o escoamento da produção, o modal hidroviário é mais barato. Segundo ela, o custo é 50% mais baixo do que em uma rodovia. "Um comboio na hidrovia, com 6 mil toneladas, representa quatro chatas e um empurrador, o que equivale a 172 carretas enfileiradas, em torno de 26 quilômetros de carretas”, comparou a presidente.
De acordo com a presidenta, a abertura da hidrovia deverá também aumentar as chances de instalação de um complexo siderúrgico no município paraense de Marabá, uma demanda antiga da região. “A hidrovia é a melhor logística possível: resolve uma das questões muito importantes para fazer o polo siderúrgico aqui”, acrescentou.
Na mesma cerimônia, Dilma fez a entrega simbólica de chaves de 110 máquinas a prefeitos de 89 municípios paraenses. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, foram entregues 80 caminhões-caçamba e 30 motoniveladoras. Os equipamentos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2 Equipamentos) e deverão beneficiar 96 mil agricultores familiares no estado, auxiliando na manutenção de estradas vicinais.
De Marabá, Dilma seguiu para Imperatriz, no Maranhão, onde participou da inauguração da nova fábrica da Suzano Papel e Celulose.
Com informações da Presidência da República
A Policia Federal já investiga o caso há nove meses, agora O Ministério Público Federal (MPF) do Rio abriu uma investigação criminal para apurar as denúncias. E a oposição que uma CPI.
A notícia de que a presidente Dilma Rousseff votou favoravelmente à compra, pela Petrobras, de uma refinaria obsoleta no Texas, Estados Unidos, que resultou num prejuízo de mais de US$ 1 bilhão para a estatal brasileira, gerou debate no Plenário do Senado.
A operação ocorreu em 2006, quando a presidente Dilma, então ministra da Casa Civil, comandava o Conselho de Administração da Petrobras. Aécio questionou as explicações do governo federal para a autorização da compra da refinaria americana.
Segundo a Presidência da República, o conselho de administração da estatal baseou-se em um parecer que estava incompleto e continha informações falhas nos aspectos técnicos e jurídicos.
Apesar disso, nem mesmo o responsável pelo parecer, Nestor Cerveró, segundo o senador Aécio Neves, foi punido. Ele agora é diretor financeiro da BR Distribuidora.
- Por que uma refinaria obsoleta que não tinha condições de refinar o petróleo pesado brasileiro, adquirida no ano de 2005 por US$ 42,5 milhões, foi adquirida em 50% de sua participação por US$ 360 milhões e, alguns anos depois, a outra parte por US$ 830 milhões? Não há justificativa que não seja a gestão temerária do patrimônio de todos os brasileiros - afirmou Aécio.
A aquisição da refinaria é investigada pela Polícia Federal, pelo Tribunal de Contas da União, pelo Ministério Público e pelo Congresso, por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas..
A suspeita de prejuízo para a Petrobras na compra da refinaria de Pasadena (EUA) fez a oposição defender nesta quarta-feira (19) a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Deputados para investigar a estatal.
O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), disse que vai recolher assinaturas para apresentar um novo pedido de criação de uma comissão para investigar as denúncias.
"É mais um caso que revela o aparelhamento da Petrobras para atender interesses políticos. O PT está manchando o nome da maior empresa do país, que hoje convive com prejuízos, dificuldades para investir e uma série de denúncias de corrupção. Por todo esse cenário é cada vez mais necessária a instalação da CPI da Petrobras", afirmou.
No ano passado, o pedido de criação de CPI para investigar denúncias de irregularidades na estatal foi apresentado na Câmara, mas o Planalto acionou o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para segurar a criação da comissão.
US$ 1,18 BILHÃO
Desde o ano passado, o Ministério Público Federal investiga o negócio firmado entre a Petrobras e a empresa belga Astra Oil.
O conselho da estatal autorizou a compra de 50% da refinaria ao custo de US$ 360 milhões. No entanto, cláusulas do contrato desconhecidas pelo conselho obrigaram a Petrobras a arcar com 100% das ações da unidade.
O que mais chama a atenção dos investigadores é o fato de a Petrobras ter desembolsado um total de US$ 1,18 bilhão pela unidade que havia sido comprada em 2005 por cerca de US$ 42 milhões pela Astra, que tem entre seus executivos um ex-funcionário da estatal brasileira.
Representantes da Petrobras negaram irregularidade na compra da refinaria. A companhia diz que não comenta o caso porque ele está sendo apurado pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
Com informações da Agencia Senado e da Redação