Em audiência com o ministro Francisco José Coelho Teixeira, da Integração Nacional, em Brasília, no final da manhã desta terça-feira, 3 de junho, o governador Sandoval Cardoso conseguiu autorização para agilizar a instalação das cisternas de polietileno nos municípios da região Sudeste do Tocantins.
O Governo do Estado estava com dificuldade de cobrar a instalação por parte da empresa licitada, em razão do tipo de madeira definida no plano de trabalho. Sandoval pediu ao ministro que autorizasse utilizar a madeira espécie eucalipto, fácil de adquirir com rapidez, e foi autorizado, conseguindo assim, agilizar o processo. O governador já agendou para a próxima quinta-feira, 5, ir à Silvanópolis acompanhar de perto a instalação das cisternas e vai também, na mesma data, ao local onde ocorreu o incêndio criminoso das 260 cisternas, em Taguatinga.
A madeira era um problema para efetivar a instalação das cisternas por ser o material eficaz para a base de sustentação das cisternas. “Nós vamos enfrentar e encontrar solução para todos os problemas que tivermos. O que importa é levar o benefício ao cidadão, a cada tocantinense. O período de seca está chegando e não podemos deixar essas famílias sem as cisternas”, disse Sandoval Cardoso.
O ministro disse que não há problema na substituição da espécie da madeira para a instalação das cisternas e garantiu autorizar mediante documento oficial. “Hoje mesmo estaremos atendendo o pedido do governador Sandoval Cardoso, visto que há uma urgência para a instalação e também que o Tocantins tem o diferencial da estiagem que começa neste período do ano”, assegurou.
Ele explica que preferiu conversar com o ministro pessoalmente para garantir um atendimento rápido, no que obteve êxito. Acompanharam o governador na audiência o senador Vicentinho Alves, o deputado federal César Halum e o presidente da ATS – Agência Tocantinense de Saneamento, Edmundo Galdino. O coordenador nacional do Programa Água para Todos, do Governo Federal, Marcos Miranda, também participou.
ATN
As progressões dos servidores públicos do quadro da Educação foram pagas neste dia 31, na folha de maio. Inicialmente, o pagamento seria feito em seis parcelas, de agora até novembro, mas o governo do Estado decidiu creditar o benefício em parcela única. A medida adotada pela administração estadual beneficia mais de 3,7 mil profissionais efetivos da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) em todo o Tocantins.
O governador Sandoval Cardoso cumpre o compromisso com os profissionais da Educação de que a administração estadual trabalha pela valorização dos servidores. “Eu acredito muito no Estado e espero que os servidores, que estão dando a sua colaboração com trabalho, tenham o mesmo sentimento que eu”, disse Sandoval aos servidores da Seduc na última sexta-feira, 30, quando esteve na Secretaria.
Para a secretária de Estado da Educação e Cultura, Adriana Aguiar, a medida do governo do Estado demonstra compromisso com o funcionalismo público e vontade da administração pública em zelar pela satisfação do servidor. “O pagamento em parcela única é sem dúvida um esforço financeiro que o governo está fazendo. Acredito que o servidor vai se sentir ainda mais valorizado”, disse ela.
Servidor valorizado
A assessora técnica Taniaely Marinho Lustosa, efetiva da Educação há 20 anos, disse que foi surpreendida com a medida do governo. “Eu fiquei surpresa e satisfeita porque nós já acreditávamos que seria pago em seis parcelas”, disse ela.
Taniaely trabalha na Subsecretaria da Educação Básica e Cultura da Seduc. Neste departamento, metade dos servidores recebeu a progressão.
Os pagamentos referem-se ao benefício de 2012 e beneficiam 3.706 servidores. O efetivo que tiver alguma dúvida deve entrar em contato com a Diretoria de Gestão de Pessoal da Seduc ou o setor de Recursos Humanos de uma das Diretorias Regionais de Gestão e Formação.
Data-base
Os 3,7 mil servidores com direito à progressão 2012 estão entre os 11,8 mil funcionários efetivos da Seduc beneficiados com o pagamento da data-base, que reajustou os salários em 10,808%.
Ao todo, cerca de 41 mil servidores efetivos de todos os órgãos da administração pública estadual estão sendo beneficiados com a data-base, cujo objetivo é promover a reposição de perdas inflacionárias no período de outubro de 2012 a abril deste ano.
Ascom Seduc
Até o final deste ano serão mais de 640 Km de novas estradas. O governo do Estado está executando dez obras de pavimentação asfáltica em todas as regiões do Tocantins. Nesta semana, o governo do Estado assinou ordem para a execução de serviços de complementação de terraplenagem, pavimentação asfáltica e obras de artes especiais de mais uma rodovia, a TO-239, trecho do Entroncamento da BR-153 a Tupiratins, com extensão de 44,68 Km.
O investimento é de R$ 33 milhões, com recursos de financiamento do Banco do Brasil. Serão executados os serviços de terraplenagem, pavimentação asfáltica, drenagem de águas pluviais, obras de artes especiais, como pontes, bueiros e galerias, além de sinalização horizontal e vertical. A empresa vencedora do processo licitatório já começou com os serviços de terraplenagem em todo o trecho.
Para o secretário de Infraestrutura e presidente Agência de Máquinas e Transportes (Agetrans), Kaká Nogueira, a efetivação da licitação da TO-239 é fruto do empenho do governo em resgatar obras que estavam paralisadas há um longo tempo. "Obras como essa são essenciais para o desenvolvimento do nosso Estado. Hoje vemos os resultados positivos e a população pode contar com o andamento ininterrupto dos serviços", explica.
De acordo com o prefeito de Tupiratins, Wilson da Costa Veloso, a expectativa da população é grande. "É uma rodovia de grande movimento, faz ligação com três municípios, Tupiratins, Itapiratins e Itacajá, além do trânsito dos moradores; a região é produtora de grãos e o escoamento da produção é feito pela estrada, com o asfalto vai beneficiar não só nosso município, mas toda a região", diz o prefeito acrescentando que essa obra vai dar condições de rapidez e segurança no escoamento da produção e no ir e vir. “A população anseia por esse asfalto", completa.
Obras em andamento em todo Estado
TO-262 – Silvanópolis / Pindorama – 83,49 Km
TO-455/TO-454 – Porto Nacional / TO-080 – 71,42 Km
TO-226 – Entr. da BR-153 / Garimpinho – 102,56 Km
TO-342 – Miranorte / Dois Irmãos – 77 Km
TO-126 – Itaguatins / Maurilândia – 21,12 Km
TO-010 – Ananás / Entr. da BR-230 em Araguatins – 81,16 Km
TO-010 – Entr. da TO-404 em Araguatins a TO-201, em Buriti do Tocantins - 33,81 Km
TO-239 – Entr. BR-153 / Tupiratins – 44,68 Km.
TO-428 – Santa Maria / Recursolândia – 61,78 Km.
TO-030 – Novo Acordo / São Félix (lt 01) – 66,53 Km.
TO-255 – Anel Viário de Lagoa da Confusão – 4,68 Km.
Nove prefeitos da região do Bico do Papagaio, representando os vinte e cinco prefeitos que integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Bico do Papagaio (AMBIP), estiveram em Palmas, nesta quinta-feira, 29, na sede do Diretório Regional do PSDB, onde entregaram ao ex-governador Siqueira Campos (PSDB), um manifesto pedindo que ele aceite “a missão de representar o Estado do Tocantins no Senado Federal”.
De acordo com o manifesto, assinado pelos vinte e cinco prefeitos integrantes da AMBIP, com data do dia 27 de maio, a história de Siqueira Campos o credencia ao cargo de Senador. “Muitos de nós não apoiamos sua ultima eleição, ou não fomos apoiados por ele, no entanto sabemos reconhecer sua história e sua determinação”, diz parte do texto.
Segundo o prefeito de Axixá, Auri Wulange Ribeiro Jorge (SD), Siqueira Campos conhece o Tocantins como poucos, tem trânsito em Brasília e acesso a todas as esferas federais, além de reconhecimento nacional, o que irá contribuir com o trabalho em favor do Tocantins no Senado Federal.
O prefeito Clayton Paulo Rodrigues (PTB), de Nazaré, foi firme e objetivo ao afirmar que as críticas direcionadas ao ex-governador veiculadas recentemente em alguns sites de notícia, vieram de “pessoas que não conhecem a história do Tocantins, e por isso insistem em manifestações equivocadas, e que tem pouca habilidade política”.
Siqueira Campos agradeceu a manifestação de apoio dizendo que levará por toda a vida esse carinho e esse gesto que muito o emocionaram. Ele afirmou ainda que não tomou nenhuma decisão quanto a candidatura ou não ao Senador Federal. “Mas garanto aos senhores, qualquer que seja a minha decisão, será tomada de acordo com o interesse público, e não atenderá às necessidade pessoais ou familiares”, afirmou Siqueira.
Siqueira também foi homenageado com o título de sócio benemérito da Ambip, em reconhecimento aos serviços prestados aos municípios da região do Bico do Papagaio. De acordo o presidente da entidade, prefeito Auri, a região teve atenção especial, cuidado e zelo em todas as quatro gestões administrativas do ex-governador Siqueira Campos.
"Saída de Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal muda estilo do comando do judiciário", disse Cristiana Lôbo, comentarista de política da Globo News, nesta quinta feira, dia 29 de maio. Ela disse que já havia expectativa da saída de Barbosa. "Havia sempre uma expectativa de que ele [Barbosa] pudesse antecipar a saída dele da presidência do Supremo Tribunal Federal. E antecipar até a aposentadoria dele, que é o que se fala nesse momento. Neste período agora mais recente no Supremo Tribunal Federal viu-se movimentação dos assessores dele já tentando resolver os seus destinos a partir de julho exatamente por conta da precoce aposentadoria do ministro, mas era uma coisa guardada em segredos a sete chaves a data da saída de Joaquim Barbosa. Ele próprio em conversa comigo disse que iria se aposentar e iria voltar a dar aulas, mas não no prazo imediato, ele dizia que não ficaria mais de três anos. Então havia sempre essa expectativa até por conta do estado de saúde dele [as dores na coluna] que ele pudesse sair," disse a jornalista.
Aposentadoria antecipada do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, não chega a ser uma surpresa. Ele já vinha dando sinais de que sairia mais cedo, não só porque considera cumprida sua missão no Supremo, mas, principalmente, porque suas costas não suportam a rotina. O ministro tem um problema de coluna que lhe causa dores terríveis _ principal explicação para as suas freqüentes crises de mau humor, sua impaciência e sua constante necessidade de mudar de posição na cadeira ou mesmo de ficar em pé durante as sessões.
Primeiro ministro negro da história do Supremo, Joaquim Barbosa conseguiu o que nenhum outro dos seus pares conseguiu: tornou-se um homem popular. Nunca antes na história deste país, como diria o ex-presidente Lula, que o nomeou, houve um ministro tão conhecido, tão amado e tão odiado quanto Barbosa. Na maior parte de sua história, o Supremo Tribunal foi uma Corte de homens brancos e cabelos grisalhos que falavam um juridiquês incompreensível para a maioria dos mortais. O presidente Fernando Henrique Cardoso nomeou a primeira mulher, a ministra Ellen Gracie, uma dama elegante e sem vocação para a polêmica. O presidente Lula nomeou o primeiro negro, Joaquim Barbosa, e o destino colocou nas mãos dele a AP-470, processo conhecido popularmente por “mensalão”.
Foi no julgamento do mensalão que a figura de Barbosa saltou do plenário para o estrelato. Desde o primeiro dia (eu estava lá e posso testemunhar) ficou claro que, se aquilo fosse um filme, seu antagonista seria o ministro Ricardo Levandowski, que agora herdará a cadeira de presidente do Supremo (Dias Toffoli ele tratava com desprezo, para dizer o mínimo).
Causava uma certa agonia ver o ministro se contorcer na cadeira, levantar, sentar, sair da sessão (para fazer massagem). Mas o maior desconforto, para quem assistia ao vivo ou pela TV Justiça, era a forma agressiva como tratava seus pares. Ai do ministro (ou da ministra) que discordasse do relator! Com os jornalistas, não era muito diferente. Irritado com uma perguntar de um repórter do jornal O Estado de S.Paulo, não só mandou o jornalista ir “chafurdar na lama”, como tentou forçar a demissão da mulher dele, assessora do ministro Levandowski.
Joaquim Barbosa fez da condenação de José Dirceu e dos demais protagonistas do mensalão a causa de sua vida. Depois da condenação e do interminável julgamento dos recursos, veio o momento de glória do ministro: colocar os condenados na cadeia. E ele escolheu um dia simbólico: 15 de novembro de 2013, aniversário da proclamação da República, para comandar a operação que levou José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares para a Papuda.
Acreditava-se que ele pediria a aposentadoria logo em seguida, por ter “cumprido a missão”. Mas não. Era preciso exercer o papel de guardião do cumprimento da pena e o ministro se esmerou tanto que acabou sendo contestado nos meios jurídicos por sua obsessão em impedir José Dirceu de trabalhar. Embora condenado ao regime semiaberto, Dirceu está impedido de trabalhar por critérios que a Justiça não adota em relação a outros presos. A dureza em relação a José Genoino, que tem problemas cardíacos, fez aumentar entre os petistas e simpatizantes o ódio a Joaquim Barbosa. O homem que é ídolo para milhões de brasileiros cansados da impunidade tornou-se vilão para os que discordam da forma como trata os condenados do mensalão.
Graças a essa popularidade, Barbosa foi convidado ou sondado para concorrer a presidente da República, a vice, a governador do Rio, a senador e a deputado federal. O PSB tentou atraí-lo para as fileiras de Eduardo Campos. Tê-lo como vice de Aécio Neves foi um sonho alimentado durante muito tempo pelo PSDB, mas ele não quis sair até 5 de abril. Deixou passar o prazo para a filiação e hoje comunicou à presidente da República e aos presidentes da Câmara e do Senado que vai se aposentar em junho. Por que agora? O que vai fazer depois?
Ninguém acredita que um homem com o perfil de Joaquim Barbosa se conforme em vestir o pijama, mudar-se para Miami, onde tem um apartamento, ou correr o mundo fazendo palestras em universidades. Fará campanha para algum candidato? Será ministro se a oposição chegar ao poder? Escreverá um livro com seu ponto de vista sobre o julgamento do mensalão? Orientará o roteiro de um filme sobre o processo mais polêmico da história do Supremo?
As perguntas estão no ar. Não se espere que Joaquim Barbosa as responda numa entrevista. Pelo seu estilo, ele dará cada resposta a seu tempo. Mesmo aposentado, dificilmente aceitará ser garoto-propaganda de algum candidato, porque isso colocaria em xeque sua isenção como juiz.
Por Rosane Oliveira e da Redação