A decisão de Sérgio Moro de incluir e dar publicidade ao anexo 1 da delação de Antonio Palocci foi tomada em pedido apresentado pela própria defesa de Lula, que tentava suspender a ação penal até depois das eleições. Para analistas foi mais um tiro no pé
Com Agências
O juiz federal Sérgio Moro determinou, na tarde desta segunda-feira (1º) a quebra de sigilo de parte do acordo de colaboração de Antonio Palocci com a Polícia Federal. As informações sobre o sigilo da delação de Palocci são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a publlcação, parte das informações coletadas pela Polícia Federal na delação de Palocci acabaram sendo incluídas na ação penal que investiga o Instituto Lula. Nesse despacho, Moro afirma ainda que “examinando o seu conteúdo, não vislumbro riscos às investigações em outorgar-lhe publicidade”.
Informações delatadas pelo ex-ministro foram incluídas na ação penal que investiga o Instituto Lula; ele detalha esquema de indicações para Petrobras.
Além das informações delatadas pelo ex-ministro, com a quebra de sigilo, o acordo também se tornou público. Segundo as informações divulgadas, o acordo de colaboração entre Palocci e a Polícia Federal envolve o pagamento de uma multa de R$ 35 milhões, informações delatadas e, em troca, o ex-ministro teve sua pena reduzida em dois terços.
O que tem na delação de Palocci?
Nessa delação, o ex-ministro detalha um suposto esquema de indicações para cargos na Petrobras durante o governo de Lula. Além disso, ele relata uma reunião no Palácio do Planalto com a presença do petista.
Segundo ele, nessa reunião, ficou acertado o pagamento de R$ 40 milhões em propina para a então campanha de Dilma Rousseff à Presidência, em 2010. De acordo com Palocci , ela estaria presente na reunião.
Essa informação, porém, já havia sido divulgada em uma outros depoimentos de Palocci, antes dessa delação premiada . Dilma e Lula, por sua vez, negam tais informações e denúncias.
Também em outra oportunidade, depondo ao juiz Sérgio Moro em setembro de 2017, Palocci afirmou que o ex-presidente Lula tinha um "pacto de sangue" com Emilio Odebrecht que envolvia um "pacote de propina".
Na ocasião, o ex-ministro disse que ainda as propinas ao partido foram pagas pela Odebrecht para agentes públicos "em forma de doação de campanha, em forma de benefícios pessoais, de caixa um, caixa dois".
Na delação de Palocci , o ex-ministro admitiu ser o chamado 'Italiano' e disse que "em algumas oportunidades" se reuniu com Lula "no sentido de criar obstáculos para a Lava Jato".
Ministério Público e Polícia Federal são a esperança do povo brasileiro de ter eleições livres de candidatos ficha-suja
Por Edson Rodrigues
As duas instituições de maior credibilidade junto à população brasileira, o Ministério Público e a Polícia Federal, estão fazendo uma limpeza na classe política brasileira. São milhões de reais recuperados em paraísos fiscais no exterior e dezenas de políticos impedidos de concorrer nestas eleições por força das investigações dos dois órgãos.
Mesmo com as ações de “forças ocultas” no submundo do Poder Judiciário, aliciando membros das Cortes Supremas, nada consegue desestimular os agentes do MPF e da PF.
PARANÁ E GOIÁS
Candidato ao Senado, o ex-governandor do Paraná Beto Richa (PSDB) despencou no Ibope. Ficou 11 pontos percentuais menor depois de passar quatro dias na cadeia. Antes, colecionava 28% das intenções de voto. Numa disputa em que estão em jogo duas cadeiras de senador, estava isolado no segundo lugar. Em pesquisa divulgada nesta quinta-feira, amealhou 17%.
Richa ficou embolado, em situação de empate técnico, num pelotão que inclui Flavio Arns (16%), da Rede; Oriovisto Guimarães (15%), do Podemos; e Alex Canziani (14%), do PTB. Do alto dos seus 39%, Roberto Requião parece ter assegurado sua reeleição, condenando os rivais a se engalfinhar pela segunda vaga.
Libertado graças a uma liminar expedida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo, Beto Richa classificou sua prisão de oportunista. O eleitorado, aparentemente, enxergou nas acusações que pesam sobre os ombros do tucano uma oportunidade para refletir.
Em Goiás, policiais federais apreenderam R$ 1.020.260 na operação deflagrada na manhã de sexta-feira (28) em endereços ligados a Marconi Perillo (PSDB), ex-governador de Goiás e candidato ao Senado.
Desse valor, segundo a corporação, R$ 80 mil estavam na casa de Jayme Rincón, ex-presidente da Agência Goiana de Obras (Agetop) e coordenador da campanha do atual governador e candidato à reeleição, José Eliton. O restante, R$ 940.260, na casa do motorista dele, o policial militar Márcio Garcia de Moura.
Em nota, o advogado de Perillo, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse repudiar a operação e afirmou que não há "qualquer fiapo de indício" contra o ex-governador (veja a nota na íntegra ao final desta reportagem).
Batizada de Cash Delivery, a operação é um desdobramento das investigações da Operação Lava Jato e decorre de acordos de leniência e colaboração premiada de executivos e ex-executivos da Obebrecht.
Um documento obtido pela TV Anhanguera diz que a Justiça não emitiu pedido de prisão contra Perillo porque a lei eleitoral proíbe prisão de candidatos no prazo de 15 dias antes do pleito, exceto em casos de flagrante. Esse prazo começou a contar no dia 22 de setembro.
Tanto Richa quanto Perillo despencaram nas pesquisas de intenção de votos após as ações da Polícia Federal.
TOCANTINS PODE SER O PRÓXIMO
Nossas fontes em Brasília acreditam que não será surpresa se o próximo desembarque da Polícia Federal seja em solo tocantinense.
São vários inquéritos já conclusos e outros em andamento adiantado. Muitos dos investigados se comportam como vítimas do Ministério Público e da PF, e entabulam declarações na imprensa tentando desqualificar o trabalho sério das duas entidades no combate à corrupção e à malversação do dinheiro público.
Nossa fonte, muito bem informada, acredita que a qualquer , a partir deste domingo, 30 de setembro, a exatos sete dias das eleições, ainda podem ocorrer surpresas desagradáveis para alguns candidatos e políticos tocantinenses que praticaram atos não republicanos tendo o patrimônio público como alvo de rapinagem. Sejam eles candidatos ou detentores de cargos municipais, estaduais ou federais, qualquer um pode estar sendo surpreendido ás seis horas da manhã, no leito de suas camas, sujeitos à aquelas imagens que seus eleitores nunca viram, com pijamas manchados de pasta de dentes, a protuberância da barriga aparecendo som a camisa, o cabelo desgrenhado e a cara amassada.
Se isso vier, realmente, a acontecer, antes ou depois das eleições, será alvo de aplausos da nossa população, principalmente daquela parcela que depende dos serviços públicos no seu dia a dia.
Se acontecer antes da eleição, ninguém poderá ser preso, por causa do período eleitoral, mas, se for depois, será cadeia imediata!
Amastha é indiciado pela PF por corrupção, associação criminosa e cobrança indevida de IPTU
O prefeito de Palmas e pré-candidato ao Governo do Tocantins, Carlos Amastha (PSB) foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, associação criminosa e por cobrar, de forma indevida, o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) do proprietário de terras Egon Just.
A Operação Nosotros tem deflagrado desde novembro do ano passado uma série de fraudes em licitações para a construção do BRT de Palmas, um contrato no valor de R$ 260 milhões.
O inquérito foi concluído indiciando outras oito pessoas, entre elas o procurador-geral de Palmas, Públio Borges, o secretário municipal de Governo, Adir Gentil, o secretário municipal de Finanças, Claúdio Shuller.
Advogada e servidor da justiça são alvos de operação da PF contra fraude no INSS no Tocantins
A Polícia Federal deflagrou no Tocantins, a segunda fase da Operação Famulus em conjunto com a Representação Regional de Inteligência Previdenciária(REINP/TO), visando desarticular grupo criminoso especializado na prática de fraudes contra o INSS.
Aproximadamente 30 Policiais Federais cumprem 12 Mandados Judiciais expedidos pela Vara Única da Justiça Federal da Seção Judiciária de Gurupi, sendo três Mandados de Prisão Temporária e nove Mandados de Busca e Apreensão nas cidades tocantinenses de Gurupi, Formoso do Araguaia, Palmeirópolis, Alvorada, Paranã e Araguaçu. Além disso, serão intimados a prestar esclarecimentos mais 04 tabeliões.
Superintendente do Incra, Carlão da Saneatins, é afastado do cargo; Polícia Federal investiga fraudes e desvio de recursos no órgão
O ex-deputado estadual Carlão da Saneatins, que é atual superintendente do Incra no estado, foi afastado do cargo provisoriamente e proibido de entrar ou ter acesso de qualquer forma ao prédio do instituto, bem como às entidades de assistência técnica no estado. A decisão é da 4ª Vara Federal de Palmas.
Por ser um órgão federal a determinação judicial está sendo cumprida pela Polícia Federal que realiza nesta sexta-feira, 31, a Operação Nudae que investiga um suposto esquema de fraudes e desvio de recursos públicos no Incra.
MP denuncia um dos alvos da operação Ápia por posse ilegal de armas e munições
O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia criminal em desfavor do empresário Rossine Aires Guimarães por manter, sob sua posse, armas de fogo, acessórios e munições, sem autorização e em desacordo com a determinação legal.
Os materiais foram encontrados pela Polícia Federal na residência de Rossini, em Araguaína/TO, por ocasião do mandado de busca e apreensão em face da Operação Ápia, realizada no dia 13 de outubro de 2016.
Nos autos do Inquérito Policial consta a apreensão de 828 munições e cartuchos de diversos calibres de uso permitido e de uso restrito, além de duas espingardas e um rifle, estas de uso permitido.
Desembargador Ronaldo Eurípedes é investigado pelo CNJ
A Polícia Federal passou três horas no prédio do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) onde cumpriu mandado de busca e apreensão no gabinete do desembargador Ronaldo Eurípedes. Os policiais saíram do local levando documentos e computadores. O desembargador também compareceu à sede da Polícia Federal em Palmas, mas não foram divulgados detalhes do motivo do comparecimento do magistrado.
O desembargador Ronaldo Eurípedes já é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que autorizou no mês de junho deste ano a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar suposta conduta irregular do magistrado. O relator do processo de Eurípedes no CNJ é o ministro João Otávio de Noronha.
O deputado federal Carlos Gaguim, do Democratas, aguardou o momento certo para investir nas fileiras do Podemos e conseguiu seu intento: nocauteou não só o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, mas também as pretensões do colombiano de se tornar governador do Tocantins
Por Edson Rodrigues
Amastha tinha sob seu controle os quadros do Podemos, que faziam parte da sua coligação “A Verdadeira Mudança” nas eleições de outubro próximo. O detalhe é que Gaguim era o comandante do Podemos até o ano passado, e essa liderança lhe foi tirada das mãos pelo próprio Amastha, que colocou Adir Gentil para ser o seu fiel guardião no partido. Adir Gentil era um dos membros do governo de Amastha na prefeitura de Palmas e era seu homem forte no comando de sua campanha ao governo do Estado.
Carlos Gaguim foi aos poucos minando as forças do “curador” de Amastha no Podemos e acabou conseguindo a “unção” da cúpula nacional da legenda trazendo para si o controle total e irrestrito no Tocantins e entregando a tarefa para seu filho, André Felipe.
Assim sendo, Amastha, além de amargar os resultados das duas últimas pesquisas de intenção de voto feitas pelo Ibope e pelo Instituto Vetor, acaba vendo escorrer por suas mãos um partido que era um dos pilares de sua coligação.
O TAMANHO DO TOMBO
Adil Gentil e Carlos Amastha
Adir Gentil é pessoa da mais restrita amizade do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que é candidato ao governo do Estado por uma coligação repleta de partidos, dentre eles, o Podemos, que figurava entre os de maior expressão, e era dirigido, justamente, por Adir Gentil, que desde o primeiro dia da primeira administração de Amastha, figurava no seu primeiro escalão de auxiliares.
A saída do Podemos da base de apoio à candidatura de Amastha cai como uma bomba incendiária nas pretensões do colombiano, iniciando uma implosão interna entre seus aliados e representa um desgaste altamente comprometedor em sua campanha.
Com as pesquisas Ibope e Vetor apontando uma vitória de Mauro Carlesse já no primeiro turno, a perda do Podemos significa um tombo vertiginoso e acaba com qualquer chance de recuperação eleitoral e de imagem para Carlos Amastha.
Com a saída do Podemos de sua base de poio, Amastha perde o candidato a deputado federal, Adir Gentil que, acreditamos, mesmo com a legenda dominada por Gaguim ainda vai fazer de tudo por Amastha, e os candidatos a deputado estadual Cristiano Rodrigues, Moisemar Marinho, Lu Khatat e Dr. José Viana.
Se Amastha ainda tinha alguma esperança de, pelo menos, ir para um segundo turno, suas chances parecem evaporar.
Agora é esperar o tempo agir – e não Adir! – e mostrar as consequências...
Até os próximos capítulos!
Levantamento realizado em 39 municípios tocantinenses mostra intenção de votos para governador, senador e presidente
Com Assessoria
Já está disponível no site www.fieto.com.br a pesquisa de intenção de votos nas eleições 2018 para os cargos de governador, senador e presidente da República encomendada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) e TV Jovem/Record Tocantins ao Instituto VETOR.
As entrevistas foram realizadas de 16 a 19 de setembro e a margem de confiança é de 95%, com erro máximo estimado em 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O registro das pesquisas no Tribunal Regional Eleitoral foi realizado sob o número
TO-05129/2018 (Governador e Senador) e BR-07056/2018 (Presidência da República).
Foram entrevistados 1.000 eleitores em 39 municípios do estado, sendo eles: Almas, Alvorada, Araguaçu, Araguaína, Araguatins, Arapoema, Arraias, Augustinópolis, Axixá do Tocantins, Buriti do Tocantins, Campos Lindos, Colinas do Tocantins, Cristalândia, Dianópolis, Dois Irmãos do Tocantins, Esperantina, Filadélfia, Formoso do Araguaia, Goiatins, Guaraí, Gurupi, Itacajá, Itaguatins, Lagoa da Confusão, Miracema do Tocantins, Miranorte, Monte do Carmo, Palmas, Palmeirópolis, Paraíso do Tocantins, Pium, Ponte Alta do Tocantins, Porto Nacional, Praia Norte, Santa Fé do Araguaia, Taguatinga, Tocantínia, Tocantinópolis e Xambioá.
Link Pesquisa: http://fieto.com.br/Publicacao.aspx?c=9b25d31a-dd70-43e6-b3a9-148ae9a77214
O equilíbrio administrativo, com respeito ao cidadão tocantinense, voltou a fazer parte da gestão estadual. Independentemente de cores partidárias ou ideologia política, o governador Mauro Carlesse e sua equipe vêm, de forma elogiável, cumprindo com o dever de governante e mantendo as obrigações inerentes a saúde pública, a segurança e ao pagamento do funcionalismo público
Por: Edson Rodrigues
Também está rigorosamente em dia, o repasse constitucional aos demais poderes, o que possibilita uma convivência harmônica e respeitosa, alem de aumentar a sensação de estabilidade e de governabilidade com apoio da maioria absoluta do poder legislativo tocantinense.
Cumprido compromissos e incomodando adversários
O governador Mauro Carlesse vem, de forma humilde, administrando o estado com respeito ao povo tocantinense e, juntamente com sua equipe de governo, buscando as melhores alternativas para melhoria do atendimento na área da saúde pública, onde, inclusive, pôs fim à situação desumana de pacientes alojados nos corredores dos hospitais públicos, sobretudo no HGP.
E mesmo com equipe de governo travada, em decorrência do período eleitoral, o governo de Mauro Carlesse tem mantido as farmácias dos hospitais bem abastecidas e os centros cirúrgicos em pleno funcionamento, sendo feitas dezenas de cirurgias.
Também navega em águas tranquilas o transporte e a merenda escolar, dentro da normalidade administrativa, além de estradas vicinais, todas pavimentadas e em boas condições de trafegabilidade.
Apesar de estar de ‘mãos atadas’ em respeito às normas legais do período, a determinação do governo é atender e tentar resolver, dentro da legalidade, todas as demandas apresentadas. Porém, para evitar cometer qualquer irregularidade, Mauro Carlesse tem pedido aos companheiros que tenham paciência naquilo que a lei o impede de resolver. Nesse sentido, sua equipe tem sido muito bem orientada, juridicamente pelo gabinete civil.
Pelo menos foi este o esclarecimento que nos foi dado por um membro do governo, ao mencionar que isso tem deixado alguns companheiros contrariados. Vale ressaltar aqui que o período é, de fato, delicado e propenso a desconfortos políticos junto aos aliados e questionamentos por parte dos adversários, que em tudo vê motivos para questionamentos e qualquer Ato administrativo pode ser alegado o uso da máquina administrativa em benefício da candidatura de Mauro Carlesse.
A reeleição de Carlesse garante a governabilidade com uma plataforma de governo alicerçada na família tocantinense e no respeito aos servidores públicos, proporcionando confiabilidade no cronograma de pagamento da folha e uma convivência harmônica e respeitosa com os demais poderes, sem perseguição política ou qualquer ato que dificulte seu bom transito junto ao eleitor.
Está mais do que provado que o governador Mauro Carlesse é o que mais assegura esta estabilidade. Motivo pelo qual sua reeleição é tida como certa, haja vista que a própria população, o funcionalismo público, os empresários e a maioria dos prefeitos tocantinenses estão apoiando a continuidade deste governo, que tem ainda a parceria da maior parte dos deputados estaduais e federais, por mais quatro anos.