Prefeito Carlos Amastha avança para o território do ataque pessoal e atinge em cheio o Tribunal de Contas do Estado e sua reputação

 

Por Edson Rodrigues

 

Tratando as instituições do Estado do Tocantins como se este fosse uma simples “republiqueta”, o prefeito da Capital, o colombiano Carlos Amastha atacou pessoal e abertamente o Tribunal de Contas do Estado – TCE – e seus membros em uma publicação feita no Diário Oficial do Município, que usou de plataforma de divulgação de fake neuws - notícias falsas – afirmando que o conselheiro do TCE, Dr. Alberto Sevilha havia renunciado à relatoria de Palmas e que havia se declarado como um “imbecil”.

 

Este ato confirma que, realmente, Carlos Amastha não tem nem preparo para ser um chefe de Poder Executivo, muito menos para o diálogo em alto nível, democrático e sensato.

Enfurecido pelas constantes inquirições feitas pelo conselheiro em relação às contas da prefeitura de Palmas, a irritação de Amastha com Sevilha vem desde o ano passado. No segundo semestre, o prefeito chegou a ingressa com três pedidos de suspeição do conselheiro nos processos de Palmas, todos rejeitados pelo pleno do TCE. A renúncia de Sevilha foi veementemente negada pelo Tribunal de Contas do Estado.

 

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO

Talvez tentando se imiscuir das consequência jurídicas de mais uma bravata de Carlos Amastha, o Procurador Geral do Municícpio, Públio Borges, que, normalmente assinaria a publicação do ato, junto com o prefeito, não assina a publicação que, como está no papel, dispondo sobre a “renúncia” do conselheiro Dr. Alberto Sevilha diz: “considerando que em sessão plenária do dia 07 de fevereiro de 2018, o Excelentíssimo Conselheiro da 6ª Relatoria, Dr. Alberto Sevilha, espontaneamente se DECLAROU SUSPEITO PARA JULGAR OS PROCESSOS REFERENTES AO MUNICÍPIO DE PALMAS.

 

Considerando que na mesma sessão plenária do dia 07 de fevereiro de 2018, o Excelentíssimo Conselheiro da 6ª Relatoria, Dr. Alberto Sevilha espontaneamente AFIRMOU QUE ESTAVA CAUSANDO CONSTRANGIMENTO PARA OS DEMAIS CONSELHEIROS QUE COMPOE O PLENO DO TCE/TO.

 

Considerando que na mesma sessão plenária do dia 07 de fevereiro de 2018, o Excelentíssimo Conselheiro da 6ª Relatoria, Dr. Alberto Sevilha espontaneamente AFIRMOU QUE ABRIA MÃO DA PREFEITURA DE PALMAS POR SE AUTO CONSIDERAR IMBECIL”

 

AS REAÇÕES

Antes mesmo dessa publicação, nada menos que 21 entidades entraram com ação contra o aumento do IPTU na Capital, após inúmeras tentativas de diálogo com o Paço Municipal.

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Tocantins (OAB-TO) decidiu protocolar nesta segunda-feira, 19, no Tribunal de Justiça do Estado (TJTO), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Palmas. Apoiam a petição 21 entidades da sociedade civil que querem que o valor do tributo volte ao patamar de 2017.

 

O presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB, Thiago Perez, explicou que na ação as entidades atacam a desproporcionalidade, a falta de razoabilidade (motivo) do aumento, violação ao princípio da capacidade contributiva, além da violação ao princípio da vedação ao confisco.

 

“Existe um princípio constitucional que diz que o Estado não pode acabar com toda riqueza do contribuinte, que isso seria confisco. Nós temos aí um aumento tão elevado de imposto, que as pessoas estão deixando de optar por outros direitos, como saúde, educação e lazer, para pagar IPTU”, detalhou.

 

FAKE NEWS

Outro que não pensou duas vezes antes de defender a dignidade das instituições e do povo de Palmas foi o vereador Mílton Néris, do PP, que questionou o anúncio da Prefeitura de Palmas de que não cobrará mais a taxa de R$ 83,20 para revisão de cálculo do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).”Trata-se de mais um fake news“, afirmou, lembrando da divulgação pelo PSB de uma decisão do Tribunal de Justiça sobre o IPTU que era falsa. O partido pediu desculpas no final do dia e disse que houve “um equívoco de interpretação”. Segundo o oposicionista, a cobrança sequer está prevista no Código Tributário da Capital. Na sua avaliação, o prefeito Carlos Amastha (PSB) tenta “esconder o que de fato o que devia fazer”: revogar o aumento do tributo.

De acordo com o pepista, o Código Tributário de Palmas não prevê uma taxa de revisão, mas de vistoria. Segundo Néris, este mecanismo permite que o proprietário de uma área contrate um profissional habilitado pelo Conselhos de Engenharia e Agronomia (Crea) ou de Corretores de Imóveis (Creci) para um novo parecer do lote. “Eles fazem um laudo de avaliação novo, levo na prefeitura, e fica estabelecido o valor venal do imóvel comprovadamente inferior”, afirmou o vereador, destacando que a norma está prevista no artigo 3º da Planta Genérica de Valores.

 

“EQUÍVOVO DE INTERPRETAÇÃO”

O Partido Socialista Brasileiro (PSB), ao qual Carlos Amastha é filiado e presidente estadual, divulgou no início da tarde desta segunda-feira, 19, que o desembargador João Rigo Guimarães, do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), teria negado liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada na quinta-feira, 15, pelo vereador Lúcio Campelo (PR) para suspender o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da Capital. Contudo, o CT teve acesso ao processo, que corre em sigilo, e a única movimentação do magistrado é um despacho para que o município seja citado. A informação também foi confirmada pelo advogado Juvenal Klayber e por Campelo, e também pela assessoria de comunicação do TJTO.

 

No documento, João Rigo Guimarães não faz qualquer referência ao pedido de tutela de urgência feito na ADI. O despacho publicado na quinta-feira, 15, apenas notifica o prefeito Carlos Amastha (PSB) e o presidente da Câmara de Palmas, José do Lago Folha Filho (PSD), para que “prestem as informações que entenderem necessárias” no prazo de cinco dias. Eles foram citados nesta segunda-feira.

 

Em reação ao material divulgado pelo PSB de Palmas, Lúcio Campelo soltou uma nota na qual acusa Tiago Andrino de utilizar das fake news – como são chamadas as notícias falsas – para defender o aumento “abusivo” de IPTU. O republicano destaca que o Judiciário solicitou que a Prefeitura de Palmas apresente as justificativas no processo para, assim, poder julgar o pedido de liminar.

 

O oposicionista destaca que o rito processual da ADI determina consulta ao Paço e à Câmara antes de apreciar a solicitação de uma tutela antecipada. “A esperança é que a justiça irá decidir a favor da população, e derrubar esse aumento criminoso”, acrescenta.

 

Lúcio Campelo criticou o colega de Parlamento e indicou que não é a primeira que o pessebista recorre à estratégia do fake news. “Andrino mais uma vez faltou com a verdade, em total desrespeito ao povo de Palmas, e está querendo, de novo, garantir os interesses do prefeito Amastha contra a sociedade, tentando fazer com que o cidadão desacredite e tenha esperança de que ainda é possível reverter esse aumento abusivo do IPTU”, criticou o vereador Campelo.

 

Para o oposicionista, o material divulgado pelo PSB de Palmas “só mostra o desespero do prefeito Carlos Amastha”. Lúcio Campelo lembra que nesta segunda-feira, 19, a Ordem dos Advogados e outras 16 entidades também vão apresentar uma ADI para buscar a suspensão do aumento do IPTU. O vereador ainda alega que o ato de espalhar uma falsa informação a respeito de uma ação judicial é grave crime contra o cidadão e o Poder Judiciário.

 

No fim da tarde desta segunda-feira, 19, o PSB do Tocantins emitiu comunicado para reconhecer que divulgou erroneamente que o Tribunal de Justiça havia negado liminar na ADI. O partido admite “equívocos de interpretação”, mas reforça ter “total confiança” que a propositura do vereador Lúcio Campelo será negada pelo Judiciário.

 

TUDO TEM LIMITE

Carlos Amastha, enquanto empresário, é de um talento incontestável.  Mas, enquanto político, usa das prerrogativas agressivas do mercado empresarial em busca do lucro, esquecendo-se de que política, no seu cerne, significa “a arte do diálogo” e se esquece que não se governa com egocentrismo, megalomania, e, muito menos, com fúria.

 

Ao se apresentar como político, em seu marketing pessoal, Amasyha se disse o “novo”, o “honesto”, o “salvador”, e jogou toda a classe política em um balaio, chamando-a de “corrupta, vagabunda, incompetente e sem vergonha”.

 

Mas, aí, vieram os seus revezes, com as irregularidades na sua prestação de contas, apontadas pelo TCE e a suspeita de crime em relação à instalação do BRT em Palmas, apontada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, que resultaram em uma humilhante condução coercitiva e em mandados de busca e apreensão em seus escritórios e em suas residências.

 

Esse “desmascaramento” do “político honesto”, como se autodeclarava Amastha, culminou por desencadear sua fúria e soltar sua língua, chegando a exigir que a Polícia Federal e o Ministério Público lhe “pedissem desculpas” por, supostamente, estarem forjando provas contra ele.

 

A resposta foi imediata e fulminante:  de suspeito, Amastha passou a indiciado pela Polícia Federal, numa clara indicação de que havia provas de suas ações antes suspeitas.

 

Não satisfeito com sua nova “condição”, Amastha voltou sua artilharia contra o Tribunal de Contas do Estado e, de uma canetada só, aplicou um aumento tão estapafúrdio no IPTU de Palmas, que causou revolta nas principais instituições defensoras da democracia, no Brasil e no Tocantins, e  na população, comerciantes e empresários.

 

CHAMAMENTO

Nós, de O Paralelo 13, com mais de 30 anos de circulação no mercado de comunicação e marketing, não seremos omissos, muito menos coniventes e, por meio deste humilde editorial, gostaríamos de chamara a atenção não só dos membros e dirigentes dos demais poderes a se solidarizarem com as entidades que repudiam os atos de Amastha, encabeçadas pela OAB, no sentido de exigir do cidadão ora investido no cargo de prefeito de nossa Capital, um mínimo de respeito e de limites para com o povo e as instituições tocantinenses, em relação às suas atitudes e declarações.

 

Fazemos esse chamamento como alerta para que os que ainda não se manifestaram não sejam contabilizados no time dos coniventes em relação às agressões verbais proferidas pelo prefeito colombiano da nossa Capital.

 

Se como prefeito, na condição de indiciado pela Polícia Federal por crime de corrupção, esse cidadão tem a petulância de sambar na imagem do povo tocantinense, imagina investido em cargos de maior monta, como é sua pretensão...

 

É preciso que todos façamos um reflexão sobre a conduta desse colombiano a quem o Brasil acolheu e deu direitos civis iguais aos de cidadão natos, mas que age com total desrespeito às instituições e aos Poderes constituídos, mas, principalmente, ao povo tocantinense, colocando-o na mais baixa conta em relação ás suas escolhas, tradições e discernimento.

 

Precisamos dar um basta à essa humilhações. Faz-se necessário que o povo tocantinense analise bem quem são os que estão ao lado desse cidadão que faz questão de jogar com a credibilidade das autoridades constituídas e menospreza nosso povo.

Basta!

Posted On Terça, 20 Fevereiro 2018 14:07 Escrito por O Paralelo 13

Enfim, caros eleitores, é chegada a hora de dar início aos trabalhos que transformam o ano de 2018 em um ano oficial. Passado o período de festas, torcemos para que os políticos envolvidos ou em fase de suspeição de envolvimento com qualquer ilícito tenham aproveitado bem esse período festivo, pois, dificilmente terão outra chance de confraternizar com seus amigos, cupinchas e familiares com tanta liberdade, se é que vocês me entendem.

 

Ás “zero hora” de amanhã, dia 15, essas pessoas começarão a ter seus destinos selados pela Justiça Federal e seus organismos que tão competentemente vêm fazendo um “limpa” nos corruptos e corruptores que dilapidaram por anos o erário público.

Quando os ponteiros marcarem exatas seis horas da manhã de amanhã, não serão mais “conduções coercitivas”, mas mandados de prisão, busca e apreensão e seqüestro e bloqueio de bens que estarão sendo cumpridos em todo o Brasil, inclusive no Tocantins.

Isso significa que a população e os eleitores poderão se surpreender com o que vem pela frente. “Lobos em pele de cordeiro” estarão sendo desnudados com ampla cobertura da mídia. Carreiras públicas estarão sendo abreviadas ou, ao menos, maculadas com a divulgação dos indícios, com a divulgação de provas e com a ação efetiva da Polícia Federal.

 

NOSOTROS

A operação Nosotros, em especial, é a que vai ser mais percebida pelos cidadãos palmenses e tocantinenses.  Ela envolve o prefeito da Capital, Carlos Amastha, colombiano naturalizado brasileiro, que após ser alvo de uma condução coercitiva e de mandados de busca e apreensão em suas residências e escritórios, esbravejou aos quatro cantos, acusou membros do Ministério Público Federal e Estadual de estar forjando provas contra para induzir a Polícia Federal ao erro.  Por isso, ele e exigiu um pedido de desculpas por parte da PF e do MPF.

A resposta ás bravatas de Amastha por parte da Justiça, foi bem diferente da dos políticos tocantinenses, chamados por ele de “corruptos, vagabundos e preguiçosos”.  A Polícia Federal não demorou muito para transformar o prefeito falastrão de suspeito em indiciado, ou seja, mostrou que há provas cabais contra o chefe do Executivo palmense (assim como de assessores e secretários municipais, além de empresários), no caso da construção do BRT.

Quem fala que “não existe nada pior que ressaca de carnaval”, pode se surpreender com a “ressaca” que alguns vão enfrentar em Palmas...

 

CORRIDA SUCESSÓRIA

Além do já citado prefeito de Palmas, a corrida sucessória no Tocantins tem outros personagens, que correm em outra direção,na direção da busca pelo voto.

O governador, Marcelo Miranda comemora o aval do Banco Central para o empréstimo que vai permitir a construção da nova Ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional.

Após uma articulação ostensiva e incansável em Brasília, finalmente veio o sinal verde e, dentro de poucos dias o governador estará assinando o contrato com a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

Ressaltamos que esse recurso é fruto de um trabalho árduo e incansável do próprio governador e de sua equipe em Brasília, comandada pelo chefe do Escritório de Representação, Renato de Assunção, um articulador competente e com bom trânsito nos corredores de Brasília.  O resultado desse trabalho redundou na viabilidade técnica para que o empréstimo recebesse o aval do Banco Central.

A partir de agora, é mão na massa.  Nos próximos dias o governador estará anunciando uma agenda positiva para o Tocantins, com ordens de serviço em todos os 139 municípios, dando início á obras importantes para o povo tocantinense, que vão desde recuperação e construção de pontes e estradas até a construção de hospitais, aquisição de maquinário civil, equipamentos e insumos hospitalares, armamento e viaturas para a s Polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros, maquinário agrícola para pequenos produtores e diversas outras ações que vão transformar o Tocantine em um verdadeiro canteiro de obras.

Não se pode negar que essa agenda positiva representará muito na pretensão de Marcelo Miranda em se reeleger governador e trará muita satisfação para a população.

 

TITANIC OPOSICIONISTA

Não é mais segredo para ninguém o buchicho (é com “ch”, mesmo) que corre nos bastidores da corrida sucessória, a respeito de uma possível união de forças entre Kátia Abreu, Vicentinho Alves, Raul Filho, Carlos Gaguim, Mauro Carlesse, Ataídes Oliveira e Siqueira Campos em uma mesma chapa majoritária.

A pergunta que não cala é: como acomodar tanta gente, tantos egos em tão poucos cargos, num verdadeiro “Titanic” em águas turbulentas?

Outra questão gira em torno da situação da senadora Kátia Abreu que, mesmo após reuniões e conversação, não teve, por parte dos interlocutores uma resposta assertiva. As reuniões eram seguidas de muito silêncio e as consultas posteriores a dirigentes não garantiram que a hipótese de filiação da senadora ao PDT seja viável, pois há grande resistência na bancada do partido no senado.

Mas, deixando de lado as inquirições, caso o boato seja verdade, duas situações serão iminentes: Carlos Amastha ficaria isolado, sem força ou representatividade para concorrer ao governo e a eleição seria plebiscitária, com apenas dois candidatos com chances reais de chegar o governo, Marcelo e Kátia Abreu, numa espécie de “contra ou a favor”.

As probabilidades deste quadro vir a se confirmar são uma questão de tempo, haja vista que vários fatos novos entrarão nessa composição até o mês de março.

Segundo apuramos, o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, não voltou nada animado do giro que fez pelo Estado para avaliar sua popularidade e suas chances de eleição.  Inclusive, deixou de visitar cidades importantes, como Porto Nacional.

Uma outra evidência do esvaziamento da candidatura de Dimas é o fato de o presidente do PR no Tocantins, senador Vicentinho Alves, que lançou a candidatura do prefeito de Araguaína, ter percorrido mais de 30 municípios, durante este período carnavalesco, sem a companhia de Dimas.

Para bom entendedor, meia palavra basta....

 

 

ENTIDADES CLASSISTAS DIVULGAM NOTA PÚBLICA QUESTIONANDO AUMENTO NO IPTU DE PALMAS E SECRETÁRIO DE

AMASTHA É CONDENADO PELA JUSTIÇA

Ação de entidades municipais e estaduais ,e condenação podem enfraquecer ainda mais candidatura de Amastha ao governo

 

Da Redação

 

Uma nota divulgada por 17 entidades classistas, encabeçada pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – questionando não apenas o aumento no IPTU da Capital, mas as explicações sobre o fato, coloca o prefeito da Capital, Carlos Amastha, contra a parede: ou uma explicação plausível aparece, ou a Justiça será acionada.

 

Os questionamentos feitos na nota são os seguintes:

 

1 – Considerando que a Prefeitura de Palmas insiste em alegar que não houve aumento do IPTU na Capital, as entidades indicam que todos aqueles que tiveram o seu imposto elevado em 2018 em relação a 2017 devem procurar o município, através do Resolve Palmas, para solicitar a reimpressão do carnê do tributo para correção dos valores que têm que ser iguais aos do ano passado. Esta orientação se dá em virtude das reiteradas manifestações da Prefeitura de Palmas de que não houve aumento do imposto;

 

2 – Caso a Prefeitura de Palmas continue afirmando que não houve aumento de IPTU, porém não promova o retorno dos valores aos patamares de 2017, será movida ação judicial comprovando o desrespeito praticado contra a Constituição Federal e os cidadãos palmenses;

3 – As entidades continuam abertas para o diálogo com a Prefeitura de Palmas, pois entendem que este é o melhor caminho e confiam no bom senso dos gestores que estão à frente da nossa Capital;

4 – Em relação a acusação sem cabimento sobre suposta ausência de algumas entidades nos debates que discutiram a Planta de Valores, as instituições que subscrevem esta nota esclarecem que:

A – A Prefeitura tenta mudar o foco do debate, desviando a sua culpa por aumentar impostos e a atribuindo para as classes que mais serão prejudicadas pelo aumento inconstitucional e estratosférico;

B – Diversas entidades indicadas jamais receberam o suposto convite da forma que a prefeitura alega ter realizado;

C – Além disso, é bom deixar claro que outras instituições perceberam a manobra praticada pela prefeitura e se recusaram a participar. Isto porque a comissão era composta por maioria de membros do município, sempre com as mesmas posições e em apoio da intenção da prefeitura, no intuito de que todos os seus interesses fossem aprovados. Para completar, abriria a possibilidade de a prefeitura alegar que tiveram as mudanças aprovadas com a presença das instituições minoritárias agora atacadas pelo município.

5 – As instituições que assinam esta nota convocam todos os contribuintes palmenses para se insurgirem contra o indevido e super elevado aumento de IPTU que prejudica a economia de toda a Capital.

 

Assinam a nota seguintes instituições:

- OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins);

- Acipa (Associação Comercial e Industrial de Palmas);

- CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo);

- CRCTO (Conselho Regional de Contabilidade do Tocantins);

- Sescap-TO (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Tocantins);

- Acomaq-TO (Associação dos Comerciantes de Material de Construção do Tocantins);

- Creci (Conselho Regional de Imóveis), Sincodiv (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículo);

- CREA-TO (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura …

- Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano);

- Fecomércio-TO (Federação do Comércio do Tocantins);

- CDL (Câmara de Dirigentes Lojista);

- IAB-TO (Instituto de Arquitetos do Brasil no Tocantins);

- ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Tocantins);

- Sincodiv-TO (Sindicato das Concessionárias e Distribuidora de Veículos do Tocantins);

- AJEE-TO (Associação dos Jovens Empresários e Empreendedores do Tocantins);

- Fieto (Federação das Indústrias do Estado do Tocantins)

 

CONDENAÇÃO DE SECRETÁRIO

 

O Juiz da 2ª Vara da Justiça Federal do Tocantins condenou o ex-Prefeito de Miracema e Deputado estadual licenciado, Jr. Evangelista, nos autos do Processo nº  0006492-87.2013.4.01.4300, que trata de irregularidades na execução do projeto de construção da Creche do Setor Mustafá Bucar.

 

A sentença, datada de 14/12/2017, no seu dispositivo, aplica a condenação nos seguintes termos:

(I) acolho o pedido do autor para condenar ANTÔNIO EVANGELISTA PEREIRA JÚNIOR, em razão da prática dolosa das condutas previstas no artigo 10, I e VI, da Lei 8.429/92, às seguintes sanções:

(a) ressarcimento integral do dano e perda dos valores correspondentes, solidariamente com os demais réus, no importe de R$ 449.639,52 (diferença entre o valor pago e o valor acumulado na 6ª medição da obra, fl. 80), atualizados através da aplicação da taxa SELIC a partir de setembro/2013 (época em que foi feita a 6ª medição e constatado o pagamento em excesso – fl. 80) até a data do efetivo adimplemento (art. 12, II, LIA);

(b) perda da função pública que o requerido estiver ocupando à época da execução (art. 12, II, LIA);

(d) multa civil no valor de R$ 100.000,00 (art. 12, II, LIA);

(e) proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos (art. 12, II, LIA).

 

Além de Jr. Evangelista, foram condenados também: RUBENS PEREIRA ARMONDES, NATHALIA FONSECA RODRIGUES, COMERCIAL KOISA BOA LTDA. - ME (CONSTRUTORA IMPERIAL)

EXONERAÇÃO

O prefeito Carlos Amastha pode exonerar o secretário de Habitação Jr. Evangelista a qualquer momento, visando a não fragilizar ainda mais suas pretensões de se candidatar ao governo do Estado.

Afinal, Amastha tinha como “mantra” afirmar que representava “o novo”, que era um administrador exemplar e que não compactuava com corrupção e, venhamos e convenhamos, um indiciamento pessoal pela Polícia Federal por corrupção e um secretário condenado pelo mesmo crime, derrubam de vez essa postura do prefeito.

mas ainda há outros percalços no caminho de Amastha.  Outro membro do seu governo está com bens bloqueados e com parecer contrário à sua prestação de contas durante um cargo eletivo.  Uma situação que pode contaminar até os apoiadores do prefeito no Poder Legislativo da Capital.

Falta saber, agora, qual será o novo slogan de Amastha.

Mas, como manda a sabedoria popular, ainda não é hora de fazer apostas.  Por enquanto, tudo não passa de especulações.  Especulações que podem começar a se confirmar ou não a partir de abril, quando tanto Amastha quanto Dimas terão que renunciar aos seus cargos.

Logo, a espera é breve!

Aguardemos os lances dos próximos capítulos!

Posted On Quarta, 14 Fevereiro 2018 04:26 Escrito por O Paralelo 13

Não é surpresa para nenhum tocantinense o abandono que se encontra o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Mauro Carlesse. Ainda assim Carlesse, filiado ao PHS, lançou o seu nome para disputar a candidatura ao governo do Estado

 

Por Edson Rodrigues

 

 

No evento, que aconteceu no último final de semana, em um clima de velório de agiota, sem ninguém exatamente, o candidato não contou com a presença de nenhum dos seus “amigos e colegas” da Casa de Leis. Era visível o quanto o candidato estava sozinho e desfigurado.

 

Foi um anúncio humilhante, um constrangimento, um candidato ao governo em seu lançamento passar por uma situação de dor, pena, sem ninguém, nenhum deputado que tivesse a hombridade de pelo menos ser solidário com Mauro Carlesse. O que pelo visto, o candidato está muito mal assessorado.  E por pior que seja um assessor, deveria que ter evitado tamanho constrangimento e desgaste ao presidente do Poder Legislativo, que passou por uma situação degradante, catastrófica.

 

Onde estavam os supostos aliados e companheiros, era um dos questionamentos. Os supostos parceiros do presidente da Assembleia não expuseram o seu apoio ao companheiro do grupo, mas dos bastidores da política até o caminho ao palco, muitos são os ruídos de comunicação, e alguns atores se perdem no caminho, encenam outros papéis, ou simplesmente, saem da cena sem explicação alguma.

 

Logo, durante a oficialização da pré-candidatura todos se perguntavam onde estariam os demais aliados para a composição de uma chapa majoritária? Os nobres colegas usaram o presidente da Assembleia e o traíram? Qual será o futuro do então político? Muitas destas e outras perguntas caberá que tempo nos dê respostas, sejam elas pertinentes ou não.

 

As bravatas de Carlesse

Em escala menor, a cena se repete. O deputado Mauro Carlesse se comportou da mesma forma política e estratégica ouso dizer, que o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que formou um grupo de legisladores para afrontar o Poder Executivo. No caso do Tocantins, o governador Marcelo Miranda foi ameaçado com um processo de impeachment, além de outras ações que dificultou em suma, a vida de uma população.

O processo para a autorização de financiamento de mais de R$ 900 milhões oriundos de um acordo entre o governo e o presidente Michel Temer via Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil foi engavetado pela assembleia, o que ocasionou em um retrocesso e mais tempo de estagnação econômica para o Tocantins.

 

O comportamento do representante da Casa de Leis, por meio de um distanciamento com o Executivo tem gerado inúmeros prejuízos e atrasos a inícios de obras importantes para o nosso desenvolvimento. Tudo isso se deu por causa de uma barreira construída por Mauro Carlesse e subsidiada por seus apoiadores, nobres colegas.

 

Todas as ações, ao que tudo indica premeditadas, com um único objetivo, atingir um governo, e quem quer que necessite dele para subexistência, neste caso, um lamento a nós tocantinenses que dependemos destes nobres deputados para representar os nossos interesses, mas eles se esqueceram o motivo no qual ocupam as cadeiras da Assembleia.

 

A exemplo desta situação é a obra da construção da ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, que já poderia estar com no mínimo 40% do seu total adiantado, o que estaria gerando emprego e renda a centenas de tocantinenses que tem buscado alternativas de sobrevivência diante da crise econômica nacional, aquecendo a economia e melhorando a qualidade de vida.

 

As provocações que respingam na população não param por aí, Carlesse tem realizado diversas declarações no qual usa termos provocativos ao chefe do Executivo. Assim como ele, vários dos seus apoiadores tem utilizado os mesmos critérios para se referir a autoridade máxima do Estado.

 

Lembrem-se: Não se administra apontando os erros alheios, ou atrapalhando o desenvolvimento de uma nação, mas a gestão, deve estar além de interesses pessoais, em que ressaltam-se as qualidades e as propostas que venham a somar. “Quando você tenta denegrir a imagem do outro, sua atitude mais fala sobre você do que a quem se refere”.

 

Um arsenal de provocações desnecessárias

Hoje Carlesse deve já está provando do banquete preparado por seus “amigos do parlamento”. Um prato idêntico ao que foi servido ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, o prisioneiro, Eduardo Cunha. No cardápio traição, abandono e de sobremesa um futuro político incerto tendo em vista que seu partido é expressivamente pequeno, não tendo prefeitos, vereadores, nem horário político para ser negociado em uma coligação. Isto nada mais é do que um trem, sem passageiros. Uma viagem rumo a sucessão eleitoral exige um agrupamento, e uma boa base é um ingrediente que não está no bagageiro, tampouco no porta luvas! Atualmente os marcelistas e demais opositores em tom de chacota, desejam a Carlesse uma excelente viagem neste percurso.

 

De acordo com os analistas políticos no qual conversamos a respeito da corrida eleitoral sobre um prognóstico do futuro do deputado Mauro Carlesse, houve unanimidade nos pontos de vista.

 

O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) não possui no Tocantins uma base política de líderes políticos e empresariais, não tem diretórios, tampouco comissões provisórias em pelo menos 10% dos 139 municípios tocantinense, o que inviabiliza a formação de uma chapa majoritária sem o apoio de partidos maiores, que certamente buscarão ocupar estas vagas disponíveis para as funções de governo e senado na disputa eleitoral do Tocantins.

 

Independente dos pontos de vista, ainda é cedo para qualquer previsão de um resultado que só acontecerá em outubro e até lá muita coisa pode acontecer, mas é possível afirmar que o futuro político do deputado está a caminho da UTI.

Posted On Sexta, 09 Fevereiro 2018 07:07 Escrito por O Paralelo 13

Resolução da Corte disciplina registro e divulgação de pesquisas eleitorais, com definição de punições a partidos e à imprensa

 

Por Edson Rodrigues

 

Como acontece em todo ano eleitoral as famosas pesquisas eleitorais pré-fabricadas já começam a circular no Tocantins, com dados falsos e cenários absurdos, contrariando a legislação eleitoral e colocando em risco a credibilidade dos veículos de comunicação que as publicam de forma intencional ou desavisada.

 

Fazemos este alerta para que nossos colegas, proprietários de veículos de comunicação tenham muito cuidado para não incorrerem em crime eleitoral, pois as multas estão bem mais pesadas este ano.

 

Este artigo tem como intuito alertar não só a imprensa em geral, mas os pré-candidatos a cargos eletivos e os senhores dirigentes partidários, contratantes de tais pesquisas, mas, principalmente, os dirigentes de entidades classistas para não serem usados como mulas ou laranjas, “bancando” esses levantamentos e, ao fim, arcando com o ônus da punição.

 

Estamos no início de um processo eleitoral que vai eleger de deputado estadual à presidente da República, o que coloca as autoridades da Justiça Eleitoral estadual e federal em alerta para indicar à Polícia Federal e ao Ministério Público Eleitoral, qualquer indício de fraude, e já avisaram que serão rígidos no cumprimento da Lei.

 

TOCANTINS

O Tocantins já foi palco de muitos e muitos casos de pesquisas com suspeitas de serem fraudulentas em eleições passadas, tendo suas autorias ligadas a empresas de renome nacional, que, após consultadas, negaram veementemente terem realizado tais trabalhos.

 

Uma dessas pesquisas, no ano passado, trazia um candidato insignificante, de um partido nanico, sem representatividade nos municípios, com apenas 10% de indecisos, num cenário totalmente anômalo, e “assinada” por um instituto de renome.

 

Pois bem.  A regra é clara.  Após o carnaval a coisa vai esquentar.  Quem estiver envolvido em qualquer tipo de crime eleitoral pode pagar caro, sob pena de prisão, multa e, se comprovada a participação do candidato favorecido, nem o registro da candidatura será autorizado.

 

O recurso utilizado para a realização da pesquisa deve ter origem legal, saído das contas do partido ou entidade contratante, com total limpidez no processo.  Caso contrário, a mão pesada da Justiça Eleitoral será sentida em toda a sua potência.

 

O QUE DIZ O TSE

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou a resolução que dispõe sobre pesquisas eleitorais para as eleições. O documento disciplina os procedimentos relativos ao registro e à posterior divulgação, por qualquer meio de comunicação, de pesquisas de opinião pública para as eleições aos cargos de presidente da República, governador, senador e deputados federal, estadual e distrital.

 

Entre outras determinações, a resolução dispõe que, a partir de 1º de janeiro de 2018, as entidades e as empresas que realizarem pesquisas de opinião pública sobre as eleições ou candidatos, para conhecimento público, serão obrigadas a registrar cada pesquisa no Juízo Eleitoral ao qual compete fazer o registro dos candidatos. O registro da pesquisa deve ocorrer com antecedência mínima de cinco dias de sua divulgação.

De acordo com o documento, na contagem do prazo, deve ser excluído o dia do início e incluído o do vencimento. O Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle), disponível nas páginas dos Tribunais Eleitorais, na internet, deve informar o dia a partir do qual a pesquisa poderá ser divulgada.

 

Além disso, o registro de pesquisa será realizado via internet, e todas as informações deverão ser inseridas no PesqEle, devendo os arquivos estar no formato PDF.  É importante destacar que a Justiça Eleitoral não se responsabiliza por erros de digitação, de geração, de conteúdo ou de leitura dos arquivos anexados ao PesqEle.

 

O registro poderá ser realizado a qualquer tempo, independentemente do horário de funcionamento da Justiça Eleitoral.  Até o sétimo dia seguinte ao registro da pesquisa, será ele complementado com os dados relativos aos municípios e bairros abrangidos. Na ausência de delimitação do bairro, será identificada a área em que foi realizada.

 

As empresas ou entidades também poderão utilizar dispositivos eletrônicos portáteis, tais como tablets e similares, para a realização da pesquisa, os quais poderão ser auditados, a qualquer tempo, pela Justiça Eleitoral.

 

REGISTROS

O registro de pesquisa será obrigatoriamente realizado por meio do PesqEle. Com isso, é de inteira responsabilidade da empresa ou da entidade o cadastro para a utilização do sistema e a manutenção de dados atualizados na Justiça Eleitoral, inclusive quanto à legibilidade e à integridade do arquivo.

 

Ele poderá ser alterado desde que não decorrido o prazo de cinco dias contados do seu registro. Dessa forma, serão mantidos no sistema a data do registro e o histórico das alterações realizadas e do cancelamento, se for o caso.

 

Não será permitida a alteração no campo correspondente à Unidade da Federação (UF), devendo, em caso de erro em relação a esse campo, a pesquisa ser cancelada pelo próprio usuário, sem prejuízo da apresentação de um novo registro.  Será livre o acesso, para consulta, aos dados do registro da pesquisa, nas páginas dos tribunais eleitorais, na internet.

 

RESULTADOS

Na divulgação dos resultados de pesquisas, atuais ou não, serão obrigatoriamente informados:  o período de realização da coleta de dados: a margem de erro; o nível de confiança; o número de entrevistas; o nome da entidade ou da empresa que a realizou e, se for o caso, de quem a contratou e o número de registro da pesquisa.

 

A divulgação de levantamento de intenção de voto efetivado no dia das eleições somente poderá ocorrer nas eleições relativas à escolha de governador, senador e deputados federal, estadual e distrital, a partir das 17h do horário local. Já na eleição para a Presidência da República, a divulgação do levantamento somente poderá ocorrer após o horário previsto para o encerramento da votação em todo o território nacional.

 

Mediante requerimento à Justiça Eleitoral, o Ministério Público Eleitoral, os candidatos, os partidos políticos e as coligações poderão ter acesso ao sistema interno de controle, à verificação e à fiscalização de coleta de dados das entidades e das empresas que divulgarem pesquisas de opinião relativas aos candidatos e às eleições.

 

IMPUGNAÇÕES

O Ministério Público Eleitoral, os candidatos, os partidos políticos e as coligações são partes legítimas para impugnar o registro ou a divulgação de pesquisas eleitorais perante o Tribunal competente.

O pedido de impugnação do registro de pesquisa deve ser autuado no Processo Judicial Eletrônico (PJE), na classe Representação (Rp), devendo a Secretaria Judiciária providenciar a citação imediata do representado, para, querendo, apresentar defesa em dois dias.

 

Considerando a relevância do direito invocado e a possibilidade de prejuízo de difícil reparação, o relator poderá determinar a suspensão da divulgação dos resultados da pesquisa impugnada ou a inclusão de esclarecimento na divulgação de seus resultados.

 

 

No período compreendido entre 15 de agosto e 19 de dezembro, as intimações serão realizadas preferencialmente pelo Mural Eletrônico ou por qualquer outro meio que garanta a entrega ao destinatário.

 

PENALIDADES

A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00.

 

O não cumprimento do disposto no artigo 34 da Lei nº 9.504/1997 ou a prática de qualquer ato que vise retardar, impedir ou dificultar a ação fiscalizadora dos partidos políticos constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo prazo, e multa no valor de R$ 10.641,00 a R$ 21.282,00.

Posted On Quinta, 08 Fevereiro 2018 06:35 Escrito por O Paralelo 13

001/2018

Tocantins, 05 de fevereiro de 2018

 

Está chegando o momento em que muitos castelos vão ruir, com indiciados sendo presos e provas vindo à tona. A Justiça vai agir

 

 

Por Edson Rodrigues

 

É comum se afirmar no Brasil que “apenas pobre vai preso”, uma constatação a que se chega quando vemos os presídios lotados, com pessoas presas por pequenos furtos, como o caso de uma desempregada presa por roubar um pacote de biscoito para alimentar seu filho, enquanto os milionários e políticos corruptos ficam em suas casas luxuosas, comendo e bebendo do bom e do melhor, recebendo amigos ilustres, ostentando as tornozeleiras eletrônicas sem a menor vergonha.

 

É diante dessa situação que chega a hora da Justiça Brasileira modificar essa imagem a partir do fim das férias forenses, mostrando que o movimento em direção ao fim da impunidade, que se iniciou em Curitiba e vem tomando estados e municípios como uma onda de moralidade, veio para ficar e transformar o Brasil em um país sério e orgulhoso da sua Justiça.

 

Juntos, a Polícia Federal e o Ministério Público são as instituições mais respeitadas pelos cidadãos brasileiros e são essas duas forças que, unidas, poderão tirar a política brasileira do atoleiro de lama podre que é a corrupção.

 

NOSOTROS

No Tocantins, mais precisamente em Palmas, a população aguarda ansiosamente pelo desenrolar da Operação Nosotros, na qual o prefeito da Capital, Carlos Amastha e empresários foram indiciados por corrupção ativa, passiva e associação criminosa. 

 

O indiciamento do prefeito foi a resposta dada pela Polícia Federal ao arroubo teatral de Amastha que foi aos veículos de comunicação acusar a PF e o Ministério Público de forjar provas contra ele e dizer que as instituições deveriam “pedir desculpas” à sua pessoa.

 

Prefeito de Plamas Carlos Amastha, indiciados Pelo Polícia Federal

 

Segundo a polícia, com ajuda de servidores, pessoas ligadas ao setor imobiliário, atuaram dentro e fora da Prefeitura de Palmas, para lucrar com a implantação do BRT. A denúncia partiu de Egon Just, um dos donos das áreas que teria sofrido com o suposto esquema.

 

De acordo com a PF, os terrenos dele e de outras pessoas estariam avaliados em R$ 457 milhões. Mas, segundo o relatório, como a prefeitura não tinha esse valor disponível, o prefeito Amastha, em vez de desapropriar e indenizar, decretou os terrenos como sendo de utilidade pública. Conforme o relatório, a intenção era chantagear os donos do imóveis, cobrando pela área dívidas de IPTU.

 

No relatório, os policiais anexaram transcrições das conversas entre os investigados. Um dos trechos destaca uma conversa entre Egon Just e Amastha. Segundo o documento, o prefeito diz que o decreto de desapropriação "é apenas um instrumento de pressão". E Amastha continua: "Você me acerta a vida e a gente levanta imediatamente".

 

Para a polícia, o prefeito fazia uma referência ao IPTU que Egon Just devia ao município. Para os investigadores, a forma como essa cobrança foi feita, configura crime.

 

 “Os agentes públicos não podem procurar empresários e propor a eles que vão suspender um decreto em prol de interesse particular, a gente entende que isso é errado, isso aí beira corrupção”, explicou o delegado da PF, Rodrigo Borges, em novembro de 2016, época em que a operação Nosotros foi deflagrada.

 

RESPOSTA

Esse mesmo Amastha, hoje, é pré-candidato ao governo do Estado e, justamente por isso, os cidadãos, as pessoas achacadas pela prefeitura e a imprensa, querem respostas sobre essas denúncias que, se comprovadas, provocarão um verdadeiro terremoto no cenário político.

Amastha não se contenta em atacar as duas mais importantes instituições do País. Ele também ajustou a mira da sua língua ferina contra o Tribunal de Contas do Estado, em especial contra o conselheiro Alberto Sevilha, contra quem fez três pedidos de suspeição, todos rejeitados pelo Pleno do TCE.

 

Amastha, ao que parece, desconhece as palavras respeito e honra, pois ataca a credibilidade de instituições que trabalham para o benefício do povo e são dirigidas por cidadãos de bem, como o presidente do TCE, Manoel Pires, um tocantinense legítimo, com uma vasta folha de serviços prestados ao Estado.

 

Colocar um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado em suspeição, como fez Amastha, é atacar toda a instituição, sua história e seus membros.

 

Os trabalhos do Tribunal de Contas do Estado volta nesta segunda-feira e a sociedade aguarda, ansiosa, pela votação das contas da Prefeitura de Palmas e a apuração das possíveis irregularidades já apontadas.

Será Amastha um grande injustiçado ou não passará, o prefeito de Palmas, de um grande falastrão?

 

Com a palavra, a Justiça....

 

Edson Rodrigues é Diretor presidente do O paralelo 13 

 

 

 

 

 

 

'Exemplar punição' para Lula será 'golpe mortal na corrupção', diz general: 'O contrário seria nossa maior tragédia'

 

O General Gilberto Pimentel,presidente do Clube Militar do Rio de Janeiro, em artigo intitulado "Ponto de Inflexão", defende punição exemplar para o ex-presidente Lula, que ele chama de "principal figura dessa funesta geração de políticos, independente de coloração partidária". Para o General, a punição exemplar de Lula "abrirá caminho, e até certa jurisprudência, para um acerto de contas com todos os demais que não honraram seus cargos eletivos. Um golpe mortal na corrupção. O contrário seria nossa maior tragédia".

 

Será que raciocinam com as consequências para nosso país, aqueles que ainda avaliam pública e insistentemente hipóteses que tornem viável o exercício da Presidência da República do Brasil por um condenado? E me refiro, em especial, a instituições como a mídia, políticos e setores do próprio judiciário. Será que isso é bom para uma democracia sempre em busca de se consolidar? Não seria muito mais racional abrir espaço para discutir os danos decorrentes de tal situação?

 

Será que por um momento imaginam as dificuldades de relacionamento de toda a ordem com as demais nações? E o constrangimento e grau de confiança de um chefe de estado ao negociar com seu colega condenado pela prática de crimes tão graves? E como exerceria sua liderança, tal governante, sobre instituições como as Forças Armadas, só por exemplo, basicamente calcadas na disciplina e no cumprimento das leis?'

 

Pelos podres poderes remanescentes, ainda consideráveis, acumulados graças ao uso criminoso do governo, pelo seu perfil populista, que ainda lhe garante significativo índice de aceitação, sobretudo nas camadas menos esclarecidas e, também, pela extensão incomparável dos crimes cometidos – “principal articulador do esquema de corrupção do seu governo”- é, de longe, o ex-presidente, a principal figura dessa funesta geração de políticos, independente de coloração partidária.

 

Sua exemplar punição, sobretudo, abrirá caminho, e até certa jurisprudência, para um acerto de contas com todos os demais que não honraram seus cargos eletivos. Um golpe mortal na corrupção. O contrário seria nossa maior tragédia.

Posted On Domingo, 04 Fevereiro 2018 19:51 Escrito por O Paralelo 13
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