Um grupo de pré-candidatos a prefeito está planejando, após a Semana Santa, realizar uma reunião para discutir as regras da definição de quem será o candidato do Palácio Araguaia em Palmas. Segundo o apurado pelo Observatório Político de O Paralelo 13, os componentes desse grupo só esqueceram de “convidar” o próprio governador Wanderlei Barbosa, que é quem, na verdade, vai tomar a decisão, baseado nas conversações que manterá com todos os componentes do seu vasto grupo político.
Por Edson Rodrigues
Quando um assunto é discutido sem o embasamento e a certeza das questões que serão levantadas, tudo o que se “decidir” ou “combinar”, perde toda a credibilidade, vira um “frankenstein”, cheio de remendos e gambiarras, que sempre morre no fim do filme.
OS CANDIDATOS A CANDIDATOS
A maioria dos possíveis participantes dessa reunião são pré-candidatos de si mesmos, a começar pelos que não detém o controle do partido ao qual pertencem, como é o caso da deputada estadual Vanda Monteiro, do União Brasil, legenda presidida no Estado pela senadora Dorinha Seabra e, em Palmas, pelo deputado federal Carlos Gaguim, um apoiador declarado da candidatura da também deputada estadual Janad Valcari, filiada ao PL do senador Eduardo Gomes.
O ex-deputado estadual, Eduardo Siqueira Campos, em pré-campanha declarada, é outro que, dificilmente terá as bênçãos de Carlos Gaguim, muito menos do governador Wanderlei Barbosa.
Deputado federal Carlos Gaguim
O deputado estadual Cleiton Cardoso depende do aval do seu partido (Republicanos) e do Palácio Araguaia para começar a construir a candidatura que só ele acha possível, agregando todas as correntes partidárias que compõem o grupo palaciano.
Já a deputada estadual Claudia Lelis, uma política séria e atuante, e o seu partido, o PV, não possuem musculatura política para vencer uma disputa com tantos pretendentes dentro da base de apoio ao governador Wanderlei Barbosa, algumas delas muito mais encorpadas e embasadas que a da própria Claudia.
Outro que se apresenta é o deputado estadual Júnior Geo que, apesar de ter o "cheiro do povo”, o apoio da juventude palmense e ser um político diferenciado, sem os vícios da carreira pública, é carente de um grupo político só seu e, de acordo com sua atuação política, até agora, será muito difícil que se curve a outra ideologia política, diferente da sua, para que possa levar sua candidatura adiante.
Por outro lado temos o secretário de Governo do Estado, Jairo Mariano, que possui todas as prerrogativas de um ótimo gestor - fato já comprovado em sua administração em Pedro Afonso - mas que é um “zap” do grupo palaciano em relação à corrida sucessória.
Governador Wanderlei Barbosa " Sucessão municipal de palmas só em 2024 e no momento oportuno "
Quando o governador Wanderlei Barbosa realmente abrir as conversações para a sucessão municipal de Palmas e for, ele mesmo, o mais forte “cabo eleitoral” do processo, é Jairo Mariano que ele terá “na manga” para elevar o nível dos postulantes do seu grupo político.
Secretário Jairo Mariano, pode ser um zap do Palácio Araguaia na corrida rumo a prefeitura da capital
Jairo Mariano já demonstrou lealdade e capacidade tanto administrativa quanto política. Já foi secretário da Fazenda, da Infraestrutura e, agora, responde pela pasta que faz as articulações do governo do Estado e, obviamente, toda essa experiência que vem acumulando, vai fazer a diferença. Ou seja, a candidatura do Palácio Araguaia para a prefeitura de Palmas, terá como ponto de partida o conjunto de habilidades que Jairo Mariano oferece.
RICARDO AYRES
Deputado Federal Ricardo Ayres
Por fim, temos o deputado federal Ricardo Ayres, causador de toda essa antecipação da corrida sucessória na Capital ao assumir o comando metropolitano do Republicanos e anunciar sua própria candidatura a prefeito de Palmas.
Eleito pelo mesmo partido que reelegeu Wanderlei barbosa governador, Ayres cometeu, no mínimo, um deslize ao anunciar sua nomeação para presidir o Republicanos em Palmas e, ao mesmo tempo, sua pré-candidatura à prefeito, deixando transparecer que tudo estaria devidamente combinado com o grupo político do Palácio Araguaia, na pessoa do próprio Wanderlei Barbosa, o “curraleiro”.
O ato pessoal de Ricardo Ayres se transformou em um fiasco público, pois, até hoje, nenhum deputado do seu partido ou de qualquer outra legenda que faz parte do grupo palaciano, líder ou detentor de mandato em Palmas fez qualquer declaração de apoio à sua pretensão e, até hoje, Ayres segue falando sozinho, principalmente depois que o próprio Wanderlei Barbosa enfatizou, em discurso, que só fala em sucessão municipal a partir de 2024.
EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS
Eduardo Siqueira Campos dispensa apresentações. É um político sábio e experiente, com passagens pela Câmara Federal, pelo Senado e pela Assembleia Legislativa, foi o primeiro prefeito eleito da Capital e, recentemente, divulgou um manifesto em que se declara candidato a prefeito de Palmas.
Está empolgado com a forma com que seu nome vem sendo lembrado e comentado nos bastidores políticos, sempre o colocando como uma das principais peças do tabuleiro sucessório, mas carece, muito, de estrutura partidária e política.
Seu partido, o União Brasil, é o mesmo de Dorinha Seabra e Carlos Gaguim - que tem Janad Valcari como preferida - e, por essa legenda, suas chances de candidatura são perto de zero. Mas, ainda faltam 20 meses para a eleição, lembrando que, para ser candidato basta estar filiado há seis meses antes do pleito a qualquer partido, tudo ainda é possível para Eduardo Siqueira Campos.
Deputado estadual Eduardo Mantoan, PSDB
Amigo pessoal do deputado estadual Eduardo Mantoan, esposo da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, Eduardo Siqueira Campos é fundador nacional e estadual do PSDB, partido da prefeita, e ainda tem, na manga, a força de seu pai, ex-governador José Wilson Siqueira Campos, que ainda está na mente de todos os tocantinenses por sua luta pela criação do Tocantins e pela criação de Palmas e que ainda é alvo de respeito, admiração e reconhecimento da maioria dos tocantinenses.
Como já demonstrou nas redes sociais e pode fazer reverberar no meio político, Siqueira Campos encampou a candidatura de Eduardo e já declarou que seu filho reúne todas as condições para fazer por Palmas o que Palmas precisa.
JANAD VALCARI SURGE FORTE
Deputada estadual Janad Valcari é pre-candidata apoiada incondicionalmente pelo deputado federal Carlos Gaguim
Candidatíssima à prefeita pelo PL do senador Eduardo Gomes, a deputada estadual Janad Valcari é a única pré-candidata que surge com um diferencial positivo, que é a concordância, aceitação e validação do seu partido, o PL, quanto à sua pretensão de ser prefeita da Capital.
Senador Eduardo Gomes presidente do PL
Presidido no Tocantins pelo senador Eduardo Gomes, campeão no envio de recursos federais ao Tocantins e para Palmas, nos últimos quatro anos, e com uma história política inquestionável, Janad já começa sua caminhada rumo à prefeitura de Palmas com todo esse diferencial, de apoio real do seu partido, de suas lideranças e da sua própria atuação, primeiro como vereadora, depois como deputada estadual, articulada, séria, planejada, feita pelo contato direto com o povo, em todos os setores de Palmas e em todas as ocasiões em que o trabalho de um representante político do povo deve atuar.
Janad vem trabalhando sua pré-candidatura sem baixar o nível das discussões, sem agredir, apenas mostrando propostas e planejamento, trabalhando bem próximo da população, agindo de forma pessoal, sem terceirizar sua candidatura, o que a faz ainda mais simpática e ainda mais empática com os eleitores.
Janad faz questão de afirmar que ainda não é candidata a nada, mas sua pretensão é ser a próxima prefeita de Palmas, mas que o fará dentro da legislação eleitoral, no momento oportuno com as bênçãos do presidente do PL do Tocantins, senador Eduardo Gomes, que vai dar o seu aval para que ela seja a candidata do PL à prefeitura de Palmas.
Mesmo votando de acordo com a maioria, sempre prestigiando as ações do governo de Wanderlei Barbosa, Janad teve o seu nome, junto com o do ex-prefeito Carlos Amastha, descartado da participação da reunião dos pré-candidatos a prefeito, apoiadores de Wanderlei Barbosa no segundo turno, lembrando que Amastha preside, ele próprio, o seu partido, o PSB.
Amastha já é pré-candidato desde o resultado da eleição estadual de 2022. Já Janad, deve ter o seu nome confirmado em momento oportuno, com toda pompa e circunstância, pelo seu partido e pelos seus apoiadores.
A única chance de isso não acontecer é se acontecer, até 2024, um novo fenômeno político, nas fileiras do PL.
CONCLUSÃO
A eleição de outubro de 2024, quase que certamente, terá segundo turno. Logo, esse clima de “samba do crioulo doido” que alguns pré-candidatos tentam instaurar nessa corrida sucessória antecipada, pode ser fatal para eles próprio, pois ninguém vai poder sair ‘batendo” em ninguém, pois não se conhecem, ainda, os dois que irão disputar o segundo turno e, nessa hora, ter apoio de adversários de primeiro turno será fundamental.
Logo, essa “reunião” entre os auto-intitulados pré-candidatos a prefeito de Palmas, após a Páscoa, tem jeito, cor, tamanho, cabelo e caminhado da mais pura Fake News, pois por mais que se converse e se combine, tudo depende da palavra final do governador Wanderlei Barbosa que já foi enfático em afirmar que só discutirá a sucessão municipal a partir de 2024, sem impedir, no entanto, que cada um procure construir seus grupos, seus meios e seus caminhos.
Até lá, apenas “boa Páscoa” para todos!
Em uma primeira análise, o Observatório Político de O Paralelo 13 fez uma explanação dos direitos de todos os cidadãos que estejam em dia com a Justiça Eleitoral – e com os eleitores – em serem candidatos ao que quiserem, inclusive candidatos a candidatos em um grupo político de enormes tamanho e força, como é o caso do deputado federal Ricardo Ayres e o grupo de apoio ao governador Wanderlei Barbosa, do qual faz parte.
Por Por Edson Rodrigues
Agora, nosso Observatório Político traz uma espécie de “extrato de urna” a respeito dos detentores de votos, eleitos ou não, que fazem parte do grupo palaciano, que estão sendo, simplesmente, descartados pelo anúncio feito pelo deputado federal Ricardo Aires de sua candidatura à prefeitura e Palmas, pelo Republicanos, partido presidido no Tocantins pelo próprio governador Wanderlei Barbosa e, em Palmas, por Ricardo Aires.
Primeiro devemos explicar que Wanderlei Barbosa não declarou apoio à nenhuma candidatura à prefeito de Palmas pelo seu partido ou grupo político, chegando a firmar, como o fez em Axixá, na última sexta-feira, que só tratará de sucessão municipal, de Palmas ou de qualquer um dos demais 138 municípios, a partir de 2024, ano em que o pleito se realizará.
O Governador Wanderlei Barbosa ao lado de su vice-governador, Laurez Moreira, em Axixá destacou a importância da parceria entre Governo do Tocantins e prefeituras
Agora, é hora de falar sobre o grupo palaciano, uma união de forças políticas dos quatro cantos do Tocantins que embarcou na ideia da reeleição de Wanderlei Barbosa, após um primeiro mandato-tampão, com o afastamento e renúncia de Mauro Carlesse, de quem era vice-governador, e que encantou a maioria dos tocantinenses com seu jeito matuto, simplório e humilde de fazer política, a ponto de ser apelidado de “governador curraleiro”. Se Carlesse tinha apoio da maioria dos deputados estaduais em seu governo, Wanderlei conseguiu reunir quase todos os parlamentares estaduais, que trouxeram junto seus prefeitos e vereadores.
Ao fim da eleição, uma vitória esmagadora e eloquente desse grupo político evidenciou que quem dele participava estaria muito bem-posicionado assim que a próxima eleição se apresentasse, ao mesmo tempo em que quem estivesse fora dele, ou teria que se tornar aliado ou formar uma oposição tão bem estruturada quanto o grupo palaciano.
Por enquanto, a primeira opção é estrondosamente mais fácil e inteligente.
DEMARCAÇÃO DE TERRITÓRIO
E foi Ricardo Aires(foto). quem tomou a primeira atitude como membro do grupo palaciano em relação á sucessão municipal 2024, ao lançar sua pré-candidatura à prefeitura de Palmas, como presidente metropolitano do partido do qual o governador é presidente estadual e demarcar seu território eleitoral. Aires só esqueceu o quanto o grupo palaciano é grande e cheio de qualidades e que, até agora, nada aconteceu entre seus membros que indique uma imposição ou condicionante, seja de quem for. Muito menos dos seus líderes naturais.
O comportamento do presidente da Comissão Provisória Metropolitana de Palmas do partido Republicanos simplesmente ignorou não só as lideranças naturais do seu grupo político, como também a liderança daqueles que receberam mais votos do povo palmense nas eleições estaduais, como a deputada estadual Janad Valcari, e os deputados federais Filipe Martins, e Eli Borges e os senadores Dorinha Seabra e Eduardo Gomes.
OS IGNORADOS
Podemos enumerar, de diversas formas, os nomes e os motivos pelos quais Ricardo Aires não deveria ter excluído nem ignorado em seus cálculos eleitorais, políticos com maior patrimônio eleitoral, e com serviços prestados ao povo de Palmas de forma comprovada e evidente.
Eduardo Gomes, além de ter sido o mais votado em Palmas para o Senado na eleição anterior, também foi o mais votado para deputado federal, antes do seu atual cargo e, hoje, é presidente estadual do PL, partido que detém a maior fatia do Fundo Partidário e o maior percentual de tempo no Horário Eleitoral Obrigatório de Rádio e TV. Dorinha Seabra foi a senadora mais votada na última eleição. Marcelo Miranda, ex-governador, presidente do MDB estadual. Dulce Miranda, esposa de Marcelo e ex-deputada federal.
Todos os citados acima têm, além de patrimônio eleitoral, seus próprios grupos políticos e estão em maior ou menor grau, em conversações ou em relações amistosas com o grupo palaciano. mas Ricardo Aires ignorou, também, outro grupo político: a oposição.
OS ADVERSÁRIOS
Ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha
Os possíveis pré-candidatos que, hoje, estão na oposição, provavelmente chegarão em outubro de 2024 ainda na oposição ao Palácio Araguaia, grupo político ao qual o deputado federal Ricardo Aires faz parte.
Deputada estadual Janad Valcari
E fazer parte do grupo palaciano é, acima de tudo, saber que há uma oposição que foi esmagada em todo o Estado e que espera a primeira oportunidade de recobrar suas forças e sua influência, e essa oportunidade acontecerá em outubro de 2024. por isso, todo cuidado e cautela são poucos.
O ex-deputado e ex-prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos
Os grupos não governistas têm patrimônio político e infraestrutura partidária capazes de dificultar a vida dos palacianos. O ex-deputado e ex-prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, a deputada estadual Janad Valcari, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha, Valdemar Jr., sempre bem votado na Capital e com muita representatividade política na Capital, possivelmente Marcelo e Dulce Miranda, além de outros nomes que podem surgir até as convenções partidárias, podem se unir e formar uma grande frente partidária, uma federação, por que não, e aumentar seu poder de disputa por conta de um elemento, até agora, inédito nas eleições municipais de Palmas: o segundo turno.
QUEM TEM VOTO EM PALMAS
Carlos Amastha (PSB): 31.052 votos (21,74%) (Governo)
Filipe Martins (PL): 13.051 votos (8,84%) (Deputado Federal)
Eli Borges (PL): 10.304 votos (6,98%) (Deputado Federal)
Professora Janad Valcari (PL) - 13.444 votos (8,77%) (deputada Estadual)
Eduardo Mantoan (PSDB): 9.135 votos (5,96%) (Deputado Estadual)
Professor Junior Geo (PSC): 7.601 votos (4,96%) (Deputado Estadual)
Vanda Monteiro (UNIÃO BRASIL): 7.325 votos (4,78%) (Deputado Estadual)
Ricardo Ayres (Republicanos): 6.124 votos (4,15%)
SEEGUNDO TUNRO É A “CHAVE”
A manobra de demarcação de território antecipada de Ricardo Aires se mostra, agora, ainda mais controversa e precipitada. A possibilidade de segundo turno em 2024 é muito mais perigosa para o grupo palaciano que para a oposição, ao se levar em conta que, nos últimos 22 anos, o Palácio Araguaia jamais conseguiu eleger um aliado para a prefeitura da Capital.
Olhando no retrovisor da história, o governador Wanderlei Barbosa, que exerceu vários mandatos de vereador, deputado estadual e hoje é governador, tem seu pai, o primeiro prefeito de Palmas, Fenelon Barbosa, seu irmão, Marilon Barbosa, acumulando vários mandatos de vereador, e seu filho, Leo Barbosa, reeleito deputado estadual. Ou seja, é parte de uma família que conhece e tem a aprovação do povo de Palmas.
Perder uma eleição para prefeito seria um grande baque para a vida política da família Barbosa e, definitivamente, não está nos planos do governador nem de seu grupo, pois pensando em seu futuro, nas eleições de 2026, quando a primeira opção é se eleger para o Senado, ter um aliado na prefeitura de Palmas é fundamental, senão, primordial.
É por isso que a candidatura que terá o crivo do Palácio Araguaia para a prefeitura de Palmas deve ser cuidadosa e meticulosamente calculada, para lhe garantir, senão uma vitória direta, uma das vagas no segundo turno.
Qualquer candidatura à prefeitura de Palmas, seja do grupo palaciano, seja de uma frente oposicionista, imposta goela abaixo, terá como única certeza uma derrota fragorosa, e, no caso de Wanderlei Barbosa, podendo contaminar sua vida política que, hoje, tem grandes possibilidades de ter uma longa linha do tempo.
E, certamente, da forma com que vem agindo, o deputado federal Ricardo Aires conseguirá fazer sua pretensão de ser prefeito de Palmas se realizar, pois, até agora, nem no deu próprio grupo político sua estratégia está sendo bem recebida.
Quem dirá na oposição.
Esperemos pelo tempo, então!
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Ampliação do HGP foi retomada na gestão do governador Wanderlei Barbosa e agora conta com mais 50 unidades de terapia intensiva (UTI), 30 leitos de pronto socorro e outros 30 de oncologia
Por Adenauer Cunha
O governador Wanderlei Barbosa entregou nesta terça-feira, 14, o total de 110 novos leitos no Hospital Geral de Palmas (HGP). São 50 unidades de terapia intensiva (UTI), 30 leitos de pronto socorro e outros 30 para quimioterapia no novo ambulatório da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), que conta ainda com 20 consultórios médicos para atendimento a pacientes em tratamento contra o câncer.
Governador esteve no HGP em solenidade para entrega leitos de UTI, pronto-socorro e espaço ambulatorial de atendimento especializado em oncologia
Assim que chegou na unidade, o chefe do Executivo conheceu as novas alas e equipamentos instalados e prontos para atender à população. Também vistoriou partes das novas edificações, ainda em andamento, e garantiu que a ampliação completa do HGP será entregue até o fim deste ano. “As obras avançam com rapidez para que sejam entregues no fim do ano, daqui 9 meses, como nos garantiu a empresa. O Governo do Tocantins tem aportado recursos para que o projeto final do hospital ande com celeridade”, garantiu Wanderlei Barbosa.
Novo espaço ambulatorial da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) amplia a infraestrutura do HGP em 30 leitos de quimioterapia e 20 consultórios médicos
As obras de ampliação do HGP tiveram início em 2013 e passaram por diversas interrupções nesses quase dez anos de execução, até ser retomado efetivamente em 2022, já sob a atual gestão. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva de Santana, 89% das obras já estão concluídas e já foram investidos R$ 95 milhões. “Estamos dobrando a capacidade de atendimento do HGP com quase 28 mil m² de área construída. Isso tem sido possível graças ao comprometimento da atual gestão e à recuperação fiscal do Estado”, destacou o secretário.
Unacon
O novo ambulatório da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) vai ofertar 30 leitos de quimioterapia, sendo 20 unidades para adultos e 10 infantis. O centro oncológico é responsável por prestar atendimentos especializados nas áreas de Oncologia Clínica, Oncologia Pediátrica, Onco-Hematologia, Oncologia Cirúrgica, Ginecologia, Mastologia, Urologia, Dermatologia, Clínica da Dor e Cuidados Paliativos.
O novo ambulatório da Unacon contará com 20 consultórios médicos, atendendo oncopediatria, urologia, hematologia, ginecologia, odontologia, oncologia clínica, ortopedia, psicologia, assistência social e outros. O espaço também terá brinquedoteca, visando garantir humanização e tornar o ambiente receptivo e acolhedor às crianças em tratamento, além de laboratório, farmácia e sala de procedimentos.
Obras
As obras de ampliação do HGP tiveram início em 2013 e passaram por diversas interrupções nesses quase dez anos de execução, até ser retomado efetivamente em 2022, já sob a atual gestão
Além das alas entregues nesta terça-feira, seguem em execução as obras para acomodação de mais 24 leitos de pronto socorro, que passará a ter um novo serviço, com ala específica, 16 leitos para inalação, 50 leitos de UTI, ampliação da cozinha e refeitório e execução dos eixos públicos, de modo a garantir acessos externos e internos a toda unidade.
O governador Wanderlei Barbosa também destacou a execução das obras do Hospital Geral de Araguaína. “Lá em Araguaína havia ordem de serviço para 24 meses, mas sem pagamento as obras não andavam. Nós fizemos um aporte de R$ 70 milhões e a obra andou. Por lá, o nosso compromisso é entregar a unidade em 16 meses”, afirmou.
Hospital de Amor
O governador Wanderlei Barbosa destacou ainda a parceria entre o Governo do Tocantins e o Hospital de Amor de Palmas. A unidade terá dez leitos à disposição no HGP para dar continuidade ao tratamento de seus pacientes com câncer. “Nós estamos trazendo o Hospital de Amor aqui para dentro. Dessa forma, vamos melhorar o atendimento às pessoas com câncer, porque muitos precisavam ir até Barretos para se tratarem, mas grande parte deles terá atendimento aqui mesmo em Palmas de agora em diante”, encerrou.
Por Edson Rodrigues
A sucessão municipal de Palmas já é fato nos bastidores políticos e envolve o Palácio Araguaia e os partidos. Independente das peças a serem colocadas no tabuleiro sucessório, aqueles que pretendem se apresentar como candidatos precisam ser gestores de ação ao mesmo tempo em que agrega forças políticas, pois o eleitorado de Palmas já se mostrou rigidamente exigente, sem brechas para “gambiarras” ou amadorismo.
QUEM É QUEM NO PROCESSO SUCESSÓRIO
As forças políticas enfrentarão, pela primeira vez, um muito provável segundo turno eleitoral, caso nenhum dos candidatos consiga 50% mais um voto válido. pelo andar da carruagem, o número de pré-candidatos não vai permitir tal façanha, fazendo com que a divisão dos votos entre quatro ou cinco candidatos impeça tal vantagem mínima.
Esta primeira análise do Observatório Político de O Paralelo 13, obviamente, é, por enquanto, superficial, sobre as forças políticas e as possíveis pré-candidaturas que comporão o tabuleiro sucessório.
O governador Wanderlei Barbosa terá a grande chance de sacramentar seu projeto político, enraizando por, pelo menos 12 anos, o desenvolvimento da sua vida pública, bastando dar continuidade à forma com que vem desenvolvendo seu governo, sempre ligado às demandas populares e às suas raízes tocantinenses, que o diferem de muitas das administrações passadas.
E é isso, inclusive, que o transforma em fator fundamental na sucessão municipal de Palmas, onde tem suas raízes políticas e de onde vem sua grande força eleitoral, agora turbinada pelos seus feitos como governador curraleiro, em todas as regiões do Tocantins.
JANAD VALCARI
Com outro viés, aparece a deputada estadual Janad Valcari, ex-vereadora e presidente da Câmara Municipal de Palmas. Filiada ao PL do senador Eduardo Gomes, ela se mostra uma líder preparada para cuidar bem da gestão municipal de Palmas, pois sempre pensa no futuro, cumpre com seus compromissos e, dentro do PL é a candidata mais forte, tem independência financeira e trabalha diuturnamente para agregara o máximo de lideranças políticas e empresariais, além de entidades classistas da Capital e está 100% focada na formação de um grupo político capaz de lhe assegurar uma vaga no segundo turno, caso não vença já no primeiro embate eleitoral.
CARLOS AMASTHA
O ex-prefeito Carlos Amastha é um nome que, definitivamente, não pode ser subestimado, pois tem serviços prestados ao município de Palmas e já provou que marketing político é com ele mesmo, pois foi calcado nessa estratégia que conseguiu se reeleger prefeito da Capital com muita tranquilidade. até agora, Amastha está focado em construir seu próprio grupo político, pois é o presidente estadual do PSB, faz parte da executiva nacional da legenda e tem todo o ano de 2023 para construir as bases da legenda visando as eleições de 2024.
JÚNIOR GEO
Um daqueles fenômenos políticos que surgem de tempos em tempos, Jr. Geo conseguiu, em pouco tempo, criar lastros em todas as camadas da sociedade, principalmente na Capital, por conta de seu carisma como educador e formador de opinião. apesar de ter toda a sua área de influência dentro dos domínios de Palmas, pode, facilmente, por meio da rápida divulgação dos jovens, alcançar outros colégios eleitorais, sempre baseado em sua boa reputação acadêmica e, agora, política, o que cria um excelente ambiente político para o crescimento de seu nome e de fatores que o tornem um candidato plausível e forte o suficiente para participar do segundo turno.
JAIRO MARIANO
Secretário político do governo de Wanderlei Barbosa, Jairo Mariano é um secretário de conceito em seu desempenho, tendo conseguido criar uma liderança de respeito frente à presidência da Associação Tocantinense dos Municípios, de forma discreta, sempre tendo o diálogo como palavra de ordem e respeitador da coisa pública. Seu nome tem sido lembrado positivamente pelo Palácio Araguaia como um dos possíveis candidatos, mas, como reza a cartilha, nem Mariano nem o grupo palaciano confirmam a possibilidade de candidatura.
O “X” DA QUAESTÃO
Como as eleições municipais só estarão com suas principais pedras colocadas no tabuleiro sucessório de 2024 a partir do fim deste ano, é preciso deixar bem claro que quem tiver o apoio político ou da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (foto) ou do governador Wanderlei Barbosa - ou dos dois juntos - terá o melhor dos cenários possíveis.
O grande “X” dessa questão é que Cinthia Ribeiro passa pelo maior e mais complicado problema de sua gestão desde que resolveu assumir para a própria prefeitura de Palmas a resolução dos problemas com o transporte coletivo da Capital. Quando resolveu assumir essa questão, ela sabia que tomava em mãos um problema que foi “empurrado cm a barriga” por todas as gestões anteriores e sabia o tamanho do “abacaxi” que tinha que descascar e resolveu tornar esse o grande desafio de sua administração. Vencendo este desafio, ela estará apta a assumir qualquer outro entrevero e sair vitoriosa em qualquer dos cenários.
Somando-se essa situação a um governo de conceito por parte de Wanderlei Barbosa, chegamos a um cenário que coloco o dois, Cinthia e Wanderlei como os dois principais “cabos eleitorais” para 2024, o que coloca, automaticamente os candidatos apoiados por eles como os principais concorrentes em qualquer cenário municipal, com o “agravante” de que um candidato, porventura, apoiado pelos dois, praticamente imbatível em uma candidatura a prefeito, caso o céu continue “de brigadeiro” como se encontra hoje.
OPOSITORES
Mas, é sempre bom lembrar que há candidaturas opositoras, que não estarão nem no palanque defendido por Cinthia nem por Wanderlei Barbosa que, caso decidam vir unidas, podem causar sérios percalços às postulações ditas favoritas.
Qualquer desavença entre os grupos de Cinthia e de Wanderlei podem significar 12 anos de muitos problemas, principalmente se as decisões de ambos vierem impostas “goela abaixo”, com nome sem consenso e sem representatividade na maioria dos seus seguidores.
Logo, como o Observatório Político de O Paralelo 13 faz questão de lembrar, esta é apenas uma fotografia do momento, que pode ser modificada com um ou dois lances bem articulados pela oposição.
ARQUIBANCADAS
Há bons “técnicos”, bons “padrinhos” e bons “jogadores” que podem, a qualquer momento, fazer parte da composição do tabuleiro da sucessão municipal de Palmas, cada um na posição em que rende mais, podendo transformar o céu de brigadeiro vivido pelo Palácio Araguaia em um voo turbulento.
Dependendo de como entrarem, do tamanho de duas forças e, principalmente, se entrarem unidos, seja ao palácio Araguaia, seja a uma candidatura própria farão toda a diferença no andamento da partida. estamos falando dos senadores Eduardo Gomes, que tem ao seu lado o maior partido do momento, o PL, do qual é presidente, com a maior fatia do Fundo eleitoral e do Horário Eleitoral Obrigatório de Rádio e TV, além de ter estado sempre entre os mais votados em todas as eleições que disputou na Capital, seja para vereador, deputado federal ou senador – com o adendo de ser, atualmente, o maior carreador de recursos federais para o Tocantins nos últimos quatro anos -, e de Dorinha Seabra, presidente estadual do União Brasil, também com excelentes fundo partidário e horário eleitoral, e que sempre teve seu principal nicho político em Palmas, de onde foi secretária da Educação - assim como do Estado – e sagrou-se, na eleição do ano passado, a senadora mais bem votada da história política da Capital.
Junto a esses “capitães”, podem se alinhar outros bons “jogadores”, como os deputados federais Eli Borges e Ricardo Ayres, além do deputado estadual Valdemar Jr., todos com lugares cativo à mesa de discussão sobre a eleição de Palmas.
Deputados federais Eli Borges e Ricardo Ayres, e o do deputado estadual Valdemar Jr.,
Cada peça colocada no tabuleiro sucessório pode representar uma nova peça acrescentada em sentido contrário, assim como cada peça removida pode representar uma total reformulação.
Não podemos esquecer que apenas ter o apoio do Palácio Araguaia não basta para se eleger o prefeito da Capital, principalmente se levarmos em conta o histórico de nenhum grupo palaciano jamais conseguiu ganhar a eleição para o Paço Municipal de Palmas.
Se a oposição vier unida em torno do nome certo, poderá, sim, criar problemas para as pretensões do grupo político da situação e ficar com uma das vagas no segundo turno.
O certo é que a composição do tabuleiro sucessório ainda está em andamento e, apesar das peças já conhecidas, novidades podem ser acrescentadas, de acordo com o andamento político. Esta é apenas uma fotografia do momento, mas várias outras devem – e podem – ser acrescentadas até a definição final.
Até lá, estaremos com vocês.
Contem conosco!
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Por Edson Rodrigues
Eis que o maior colégio eleitoral do Tocantins terá seu maior e mais disputado pleito eleitoral em 2024. Não só pela importância de ter a maioria dos votos em um universo de mais de 200 mil eleitores – que pode decidir a eleição para o governo do Estado em 2026 – mas pelo momento histórico de estabilidade política e econômica pelo qual o Estado do Tocantins está passando, com a possibilidade de, finalmente, se estabelecer como uma unidade federativa importante e influente, com sua economia deslanchando, capitaneada pelo agronegócio, deixando de ser uma eterna “promessa”, e assumindo seu lugar de “celeiro” do Brasil.
Por isso, Palmas precisa de um gestor agregador, com visão de futuro, que cuide do povo, mas que, principalmente, seja um excelente administrador, capacitado, inteligente e honesto, sem ódio no coração e sem perseguição política como premissa.
Candidatos à Prefeitura de Palmas nas eleições de 2020
A “temporada de caça” a um nome que reúna essas características está aberta, não só entre a população, mas entre os partidos e grupos políticos, que sabem que, com a inevitável realização de um segundo turno, caso não haja um vencedor com 50% mais um dos votos do primeiro turno, todos os que colocarem seu nome para a avaliação do voto popular terão que encantar os eleitores com projetos, propostas ideias e, principalmente, caráter.
Por isso, o Observatório Político de O Paralelo 13 trabalhou durante todo o Carnaval, com inúmeros contatos pessoais e remotos com líderes dos partidos mais importantes, para trazer uma radiografia do atual cenário político da nossa Capital, Palmas.
Nossa primeira constatação é de que ainda faltam algumas peças para compor o tabuleiro sucessório da Capital e, independente de alguns nomes já trabalhados nos bastidores, ainda não há uma candidatura com cacife suficiente para colocar o pé na estrada em busca de apoio político e popular.
PECULIARIDADES
Palmas tem peculiaridades que a diferem dos demais municípios do Tocantins. Nossa Capital abriga 90% das emissoras de rádio e TV, que serão “cabeças de rede” na exibição do Horário Político Obrigatório, o que faz com que todos os concorrentes tenham, pelo menos, a chance de ir para o segundo turno contra o candidato mais votado e tentar reunir em torno de si os votos das demais candidaturas derrotadas sendo que, em Palmas, estão quase 50% dos votos de todo o Tocantins, o que torna essa possibilidade de reunião de votos um verdadeiro “laboratório” para uma candidatura majoritária em nível de Estado, e os resultados e divulgações de pesquisas eleitorais referentes ao pleito de Palmas refletem – e muito – positiva ou negativamente nos demais municípios, principalmente nos maiores colégios eleitorais.
Logo, uma candidatura própria de qualquer partido precisa ser extremamente bem planejada e estruturada, com fundo eleitora polpudo e tempo de sobra no horário eleitoral obrigatório de rádio e TV, além de ser encabeçada por um nome forte, que tenha infraestrutura pessoal e seja realmente bem quisto pela população, em especial, pelos eleitores.
Ou seja, uma candidatura em Palmas não é para amadores e não deve, jamais, ser uma aventura, uma experiência com os nomes, pois a abrangência de uma derrota extrapola os limites da Capital e pode inviabilizar voos maiores em um futuro próximo.
O EXEMPLO DIMAS
Um exemplo claro e próximo dessa necessidade de infraestrutura pessoal e partidária é a derrota de Ronaldo Dimas para o governo do Tocantins. calcado na imagem de excelente administrador, capaz de dar uma nova cara para a segunda maior cidade e colégio eleitoral do Tocantins, Araguaína, sua candidatura ao governo do Estado naufragou por falta de unidade em seu grupo político, por decisões impostas “goela abaixo” e por ausência de infraestrutura partidária.
Ao concorrer com Wanderlei Barbosa, um candidato que tinha uma situação extremamente oposta, com um grupo político consolidado e uma frente partidária que lhe garantiu o maior tempo de rádio e TV, Dimas acabou relegado a uma votação pífia, enquanto o governador conseguiu sua reeleição com a maior votação proporcional da história do Tocantins.
OS CONCORRENTES
O cenário atual da corrida sucessória na Capital reúne nomes de peso na política local e estadual, mas que ainda precisam reunir as características citadas acima, tendo como único e exclusivo foco a eleição para a prefeitura de Palmas.
Dentre esses nomes estão o da ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas e atual deputada estadual, Janad Valcari, uma política jovem, destemida, firme, corajosa e preparada, que está construindo os alicerces de sua candidatura à prefeitura, baseada em seu discurso de credibilidade para debater o futuro da Capital para os próximos anos. Outro que figura entre os candidatos é o deputado estadual Júnior Geo, também um político de carreira recente, mas que goza de credibilidade junto à população, com ênfase nos estudantes e professores, por conta da coerência de sua bandeira e de suas propostas, mas que ainda carece de um grupo político mais numeroso, caso queira chegar a um segundo turno.
Carlos Amastha é outro nome que surge com naturalidade entre os candidatos possíveis à prefeitura da Capita. Ex-prefeito, Amastha é considerado um bom gestor e muito bom de marketing político, mas sem a formação de uma federação partidária dificilmente poderá chegar ao segundo turno. Para isso, já busca a formação de seu grupo político, desde que foi derrotado na eleição para o governo do Estado, assim como Ronaldo Dimas, em meio à turbulência durante sua campanha.
Há, ainda, nos bastidores políticos, articulações por parte do presidente do MDB estadual, Marcelo Miranda, visando a filiação do ex-senador Ataídes Oliveira à legenda. Caso a filiação se concretize, não está descartada a possibilidade de o MDB indicar Ataídes como seu candidato à prefeitura de Palmas, levando em consideração o fato do ex-senador sem um empresário bem-sucedido, com diversos negócios na área da construção civil da Capital, onde gera muitos empregos, além de ser um pioneiro e um político ficha limpa, tendo desenvolvido um trabalho respeitado no Senado Federal.
OS “CABOS ELEITORAIS”
Prefeita Cinthia Ribeiro e o governador Wanderlei Barbosa
Outro componente que vai influir decisivamente na eleição do próximo prefeito de Palmas são os “cabos eleitorais”, que respondem pelos nomes de Wanderlei Barbosa e Cintia Ribeiro, governador do Tocantins e atual prefeita da Capital, respectivamente.
Ser candidato à prefeitura de Palmas com as bênçãos de qualquer um dos dois já garante meio caminho andado rumo ao segundo turno. Se tiver o apoio dos dois, o meio caminho percorrido será rumo à vitória, em primeiro ou segundo turnos. E isso vale para os candidatos que já estão com seus nomes no páreo ou para novos nomes que venham a surgir.
Ou seja, a participação de Wanderlei e de Cinthia na sucessão da Capital será decisivamente primordial.
Caso seus candidatos – ou candidato único - não seja uma imposição, vinda de cima para baixo, mas um nome trabalhado, avaliado e aceito pelas bases, a chance de vitória é real e concreta.
É óbvio que tanto Wanderlei Barbosa quanto Cinthia Ribeiro querem estar juntos ao próximo prefeito de Palmas, de olho nas eleições de 2026, já que nenhum dos dois pode ser candidato à reeleição em seus mandatos atuais, pois, como já adiantamos, o maior colégio eleitoral do Tocantins é decisivo para as pretensões de qualquer político ou grupo político que queira se manter em evidência e ser lembrado pelos eleitores.
Assim como é importante para o povo, Palmas é importante para os políticos. que tal cada um tratar a nossa Capital de acordo com essa importância?
É o primeiro passo.... fica a dica!
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